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    Engenharia

    “A Ordem dos Engenheiros não é um sindicato”

    Para Carlos Mineiro Aires, o critério de adjudicação ao preço mais baixo, patente no Código da Contratação Pública conduz a uma depreciação dos salários dos engenheiros e a situações de “dumping”

    Pedro Cristino
    Engenharia

    “A Ordem dos Engenheiros não é um sindicato”

    Para Carlos Mineiro Aires, o critério de adjudicação ao preço mais baixo, patente no Código da Contratação Pública conduz a uma depreciação dos salários dos engenheiros e a situações de “dumping”

    Pedro Cristino
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    Para Carlos Mineiro Aires, o critério de adjudicação ao preço mais baixo, patente no Código da Contratação Pública conduz a uma depreciação dos salários dos engenheiros e a situações de “dumping”. Em entrevista ao Construir, o recém-eleito bastonário da Ordem dos Engenheiros deixa a previsão de que um novo ciclo económico chegará eventualmente ao país e, nessa altura, Portugal poderá ter de importar serviços de engenharia, e revela também a sua ambição de rejuvenescer a associação profissional que lidera.

    Como analisa o actual paradigma da engenharia no país?

    O paradigma do ensino da engenharia e da profissão dos engenheiros alterou-se significativamente. Vamos primeiro ao ensino, desde logo com Bolonha, que colocou dois níveis de ensino, com graus de três e de cinco anos. Para o exercício de determinadas áreas de engenharia, três anos é suficiente mas, para outros, não são qualificações suficientes. Não podemos pensar que um engenheiro, com três anos de formação, tem capacidade para calcular um grande edifício, uma ponte ou uma estrutura mais complexa, porque não tem. A Ordem soube responder a este novo paradigma e hoje admite licenciados que, nos estatutos, estão com o nível E1, e admite os mestrados, com nível E2 – as pessoas com cinco anos de formação. Diga-se que, nos acordos internacionais que temos firmados, só são admitidos engenheiros com cinco anos de formação. Acomodámos na Ordem, os engenheiros com a licenciatura pós-Bolonha e temos pensada a forma para que estes possam depois passar de nível E1 para nível E2 através de experiência profissional e formação contínua. Mas, se for através de evolução académica, essa passagem é mais directa e mais racional. Entretanto foi criada uma ordem paralela, a Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) que, com o estatuto novo, pode admitir os mesmos profissionais. Isto é uma situação absolutamente inacreditável, bizarra, inqualificável, porque não faz sentido haver, numa mesma área, duas ordens profissionais, que admitem pessoas com as mesmas qualificações académicas e profissionais. Isto não faz sentido nenhum, portanto, nós somos muito claros em relação a isto: desde o momento em que passámos a admitir todos, não há razão nenhuma para que não se inscrevam aqui. Temos as quotas mais baratas, uma história e imagem de referência – é um facto que a sociedade olha para a Ordem dos Engenheiros como a referência da engenharia. Portanto, é natural que, com este entendimento, haja um natural fluxo dos membros para a Ordem dos Engenheiros e é isso que pretendemos. É um problema que o tempo se encarregará de resolver por si próprio. A seguir, tivemos a questão da crise económica, não portuguesa mas europeia e mundial, que nos levou a depararmos com um problema que é a falta de emprego, um problema novo porque estávamos habituados ao total emprego na designada “zona de conforto”. Há aqui uma altura muito conturbada onde os salários subitamente baixam e isso tem uma consequência. Quando há concursos públicos, nomeadamente para projectos, prestação de serviços e etc, aparecem dezenas de empresas e, quando o critério é o preço, mergulham de cabeça e é óbvio que isso tem um reflexo nos salários. É uma situação de “dumping” e deve ser combatida. A própria lei devia prever isso e, mais ainda, é até imoral e injusto que a lei permita que os salários de técnicos qualificados estejam abaixo de determinados níveis. Com isto tudo houve outra alteração, porque as pessoas habituaram-se a criar a ideia de que teriam de sair para o estrangeiro para arranjar emprego. Há uma mudança de mentalidades, entretanto. Desde logo, os jovens procuram avidamente fazer Erasmus, que é a primeira abertura que têm para contactarem com realidades novas, com outros países e outras pessoas. Hoje, o espírito desses jovens também já não está tão fechado como estava antigamente, no sentido de permanecerem nos seus países. Obviamente que a última coisa que desejo é que alguém tenha de sair do país, mas se alguém tiver de sair do país, que volte. Por outro lado, há uma nova realidade: efectivamente, o mercado não acomoda a produção de licenciados e mestrados que actualmente decorre. Mas não acomoda hoje e corremos o risco muito grande de termos que importar engenheiros no futuro próximo. Se a economia voltar a alavancar, haverá empregos. Aliás, segundo vários indicadores e observatórios, como o do Instituto Superior Técnico, apontam para uma empregabilidade quase a 100% na área da engenharia. No campo da engenharia civil, que será aquela área que, se calhar, no futuro próxima, fará mais falta, a empregabilidade média está nos seis meses.

    À imagem do Técnico, as outras universidades de referência têm registado procura pelos seus cursos de engenharia?

    Na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) está a acontecer o mesmo [que no Técnico]. Em Coimbra, como é do conhecimento público, a procura dos cursos de engenharia civil baixou brutalmente por parte de nacionais, pois continua a ter uma procura muito grande por parte de estrangeiros. É curioso que, correndo um pouco pelas escolas, se assiste a uma grande procura pelos estudantes estrangeiros para estas escolas, que é o que lhes permite sobreviver. Não há mal que sempre dure, nem bem que se não acabe e, um dia destes, teremos, com certeza, as coisas a tenderem para um novo equilíbrio. Agora, é importante salientar que, por estarmos a passar por problemas na empregabilidade dos nossos engenheiros, a última coisa que o país deve permitir é que se deixe de apostar na educação, na formação de engenheiros e que se crie a falsa ideia de que é mau ser engenheiro. A profissão de engenheiro é crucial para o desenvolvimento, crescimento e economia de qualquer país, portanto, isso seria um caminho perfeitamente suicida. Há que continuar a cativar os jovens, a mostrar a engenharia como uma profissão da maior imprescindibilidade para qualquer país e – mais ainda – uma profissão que, em muitos aspectos, tem uma responsabilidade social inerente muito elevada. Portanto, não podemos, de forma alguma pensar que, com um país que quer crescer e desenvolver-se pode abdicar do ensino da engenharia.

    Acha que a engenharia está mal vista, actualmente?

    Não é isso. Tenho assistido, nas redes sociais, que são, hoje, a ferramenta que os jovens têm para comunicarem entre si, a trocas de mensagens onde se refere que há engenheiros desempregados ou que têm de ir para o estrangeiro trabalhar. Aliás, é preciso vincar que os principais importadores de engenheiros portugueses não são os países da América do Sul ou de África. É a Europa – Reino Unido, em primeiro lugar, depois Dinamarca, Noruega, Holanda e Alemanha. O principal destino dos engenheiros portugueses é a Europa e, com as transportadoras aéreas “low cost”, estão a 50 euros de casa. Criou-se a ideia de que, por um lado, ir para engenharia envolve dificuldade em encontrar emprego. É falsa. Por outro lado, não se diz o mesmo da arquitectura, que tem um nível de desemprego muito maior, ou dos licenciados em Direito, que tem um nível de desemprego também muito maior. A engenharia tem uma visibilidade, enquanto profissão essencial no país, muito maior. A OE faz uma grande aposta em divulgar a importância da engenharia e dos cursos de engenharia. Temos jovens de excelência, muito cobiçados, temos pessoas muito bem qualificadas, pois os cursos têm, na generalidade, qualidade, e, por isso, é que os engenheiros portugueses são procurados e cobiçados. Qualquer engenheiro que se dê ao trabalho de fazer uma formação complementar na área da gestão fica com ferramentas que mais nenhum outro profissional consegue igualar.

    Como caracteriza as bases proporcionadas pelo ensino da engenharia no país?

    A preparação de base da matemática e da física proporciona uma ginástica mental e uma visão dos problemas de que só mais tarde nos apercebemos.

    Os jovens que vão para as universidades poderão não ter noção dessa preparação, que lhes poderá abrir outros caminhos além da profissão de engenheiro?

    A questão é bem colocada e estamos a fazer uma aposta junto do secundário para mostrar exactamente aos estudantes o que é ser engenheiro. Há uma transversalidade nesta profissão que permite que qualquer engenheiro que se evidencie acabe, inevitavelmente, em lugares de chefia, a fazer gestão. Mas ele tem um “background” e a visão do que é a produção e, depois, a visão do que é a gestão e isso dá uma capacidade única de gerir unidades produtivas. Há de reparar que, à frente de uma grande indústria, de um grande centro de produção, é muito raro não estar um engenheiro com formação complementar em gestão, porque um gestor, um economista, sozinho, tem dificuldades em ter essa visão transversal dos problemas que é inerente aos engenheiros.

    Foi-lhe deixado um legado pesado?

    Um legado pesado não é. Cada pessoa tem o seu estilo, a sua maneira de ser. O meu antecessor, o engenheiro Matias Ramos, tal como o seu antecessor, o engenheiro Fernando Santo, têm o seu estilo, e eu tenho o meu. A nível da Ordem, sou uma pessoa com uma estrutura mental muito virada para um princípio que é o de que as coisas devem funcionar sozinhas e devem ter organizações autocomandadas. Eu gosto muito de arrumar as casas e uma das coisas que tenho em mente, agora no início, é arrumar a casa à minha maneira. A Ordem tem dois objectivos muito simples que são servir os membros e regular a profissão e tem de estar preparada para isso, com eficiência e com capacidade para o fazer. Evidentemente que há uma série de procedimentos e de obrigações que hoje temos e não podem ser descuradas. Recordo que a OE tem hoje uma tutela política e administrativa, que é o senhor ministro das Infra-estruturas, que está sujeita a auditorias do Tribunal de Contas e que, hoje, tem de cumprir regulamentos que antigamente não eram habituais aqui, como a questão do Código de Contratação Pública, o célebre CCP. Quando nos deparamos com um cenário novo destes, é óbvio que o comportamento e a forma de organizar e ter a Ordem controlada e monitorizada têm que ser outros. O legado, em si, é bom. Cada um teve a sua época. Tenho outras ambições e visões, que nunca escondi. Obviamente que isto não são críticas ao passado, são apenas melhorias e retoques em relação ao caminho que a OE tem vindo a percorrer. A OE tem uma boa imagem, a sociedade respeita-a e aos engenheiros e é nesse caminho que temos de continuar. Não podemos pensar que a Ordem é algo que subitamente poderá cair nas mãos de alguém que, de um dia para o outro, destrói os 80 anos de história que completamos este ano. Quando se tem 80 anos e se assiste à evolução que têm tido a investigação, a ciência, a engenharia e as tecnologias, é óbvio que a Ordem tem também de fazer esse percurso e adaptar-se paulatinamente. Uma das minhas grandes ambições é encher a Ordem de jovens. Quero-a rejuvenescida, interventiva, quero que os jovens comecem a participar na sua vida desde estudantes, que percebam porque a OE existe e como se podem servir dela e servi-la. Quero criar uma cadeia de pessoas de excelência que serão quem tomará conta disto amanhã. Temos o dever de entregar a Ordem a quem vem a seguir cada vez melhor do que a encontrámos. É o que me compete a mim fazer, e que os meus antecessores também fizeram. Em cada época há um passo e em cada pessoa uma maneira de estar e uma direcção. Admito que sou ambicioso em relação a determinados aspectos, mas não aponto nada a quem me antecedeu porque, com certeza, fizeram o melhor, e também lhe digo que, de qualquer forma, nos últimos seis anos, também estive envolvido na construção da Ordem.

    Relativamente à tutela política, vê isto como um passo em frente?

    Sinceramente, não é um passo em frente, nem um passo atrás. Segundo consta, era uma imposição da “troika”. Em termos de inconvenientes, só vejo um: há regulamentos da Ordem que antigamente eram automaticamente aprovados pela Assembleia de Representantes da OE e entravam em vigor e que, agora, depois de ir à Assembleia de Representantes, terão de ser homologados pela tutela. Se o acto de homologar consistir em estar de acordo com aquilo que a Assembleia, que é soberana e livremente eleita pelos engenheiros, é para nós indiferente desde que sejam rápidos e céleres a fazê-lo. Se o que se pretende é comentar e criticar os regulamentos que o Conselho Directivo propôs e que a Assembleia – o órgão máximo da Ordem – aprovou, aí já me questiono porque, na verdade, a regulação compete à Ordem, está-lhe delegada pelo próprio Estado e seria muito mau que os órgãos de Estado, neste caso o Governo, agarrasse no lápis azul ou encarnado e começasse a riscar aquilo que entendemos ser essencial para fazermos a regulação. Não temos atitudes corporativas, elitistas, pró-políticas ou contra governos. Queremos apenas ter as casas arrumadas e fazer, em condições, o que o Estado nos delegou sem pagar, que é a regulação da profissão. É preciso que os cidadãos saibam que a Ordem nunca recebeu um cêntimo do orçamento geral do Estado. A única coisa que queremos é que respeitem as decisões que os nossos melhores – os membros da Assembleia de Representantes – tomam. Quando se fala em homologar, para mim, é colocar uma assinatura, e não um contraditório ou uma discussão do que está já aprovado.

    E relativamente a vantagens?

    Ao termos uma tutela, isso devia implicar uma proximidade no relacionamento [com o Governo]. Já tive ocasião de falar por duas vezes com o senhor ministro das Infra-estruturas e tudo indica que poderemos ter um diálogo perfeitamente assíduo e aberto, porque estamos cá é para ajudar e não para complicar.

     

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

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    Lisboa recebe primeiro congresso internacional da Exp Realty

    Com o objectivo de “debater o futuro e as tendências” do sector imobiliário internacional, o eXpcon International decorre de 4 a 6 de Junho no Hotel InterContinental Lisbon, em Lisboa, e é destinado a todos os agentes imobiliários em Portugal

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    A eXp Realty, empresa norte-americana de mediação imobiliária, escolheu a cidade de Lisboa para ser a anfitriã do primeiro congresso internacional de mediação imobiliária. A eXpcon International, que tem como objectivo “debater o futuro e as tendências” do sector imobiliário internacional, decorre de 4 a 6 de Junho no Hotel InterContinental Lisbon, em Lisboa, e é destinado a todos os agentes imobiliários em Portugal.

    O congresso vai contar com diversas talks e painéis de discussão para abordar várias temáticas relevantes para profissionais do sector, desde as mais recentes tecnologias de inteligência artificial até às tendências de mercado nacional e internacional e melhores práticas em mediação imobiliária.

    Além da presença de especialistas nacionais e internacionais para os momentos de painel de debate, a eXpcon International vai contar com a presença dos líderes internacionais da eXp Realty, incluindo o seu fundador, Chairman e CEO da eXp World Holdings, “empresa mãe” da empresa global de mediação imobiliária da qual faz parte a eXpRealty, Glenn Sanford, Leo Pareja, actual CEO da eXp Realty e Michael Valdes, chief growth officer.

    “Este será um evento transformador para agentes imobiliários de todo o mundo, que vão ter a oportunidade de se conectar com profissionais com mentalidades semelhantes, obter insights valiosos e adquirir ferramentas necessárias para se destacar na indústria dinâmica do mercado imobiliário”, diz Michael Valdes, chief growth officer da eXp Realty.

    Já Guilherme Grossman, managing broker da eXp Realty em Portugal, revela-se “entusiasmado” por Portugal vir a receber agentes imobiliários de várias partes do mundo num ambiente de “colaboração, aprendizagem e networking”.

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    Savills coloca CTT no Benavente Logistic Park

    A ocupar uma área de aproximadamente 29.500 m2, esta é a primeira operação no complexo logístico, que se pretende afirmar como um “novo destino prime” para operações logísticas de dimensão

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    A Savills, através do seu departamento de Industrial & Logística, colocou os CTT no Benavente Logistic Park, concretizando assim a primeira operação de ocupação do mais recente complexo logístico localizado na zona da Grande Lisboa.

    A empresa portuguesa distribuição de correio, serviços postais e logística, irá ocupar uma área de aproximadamente 29.500 metros quadrados (m2) deste parque logístico promovido pela Invesco Real Estate e pela Magna General Contractors, que dispõe de um total de 90.717 m2.

    Construído para responder às necessidades dos operadores, o Benavente Logistic Park apresenta as mais “modernas” especificações logísticas ao mesmo tempo que beneficia de uma “acessibilidade ímpar”, próximo da A10 e com ligações às principais autoestradas do País, e pretende afirmar-se como um “novo destino prime” para operações logísticas de dimensão.

    O Benavente Logistic Park posiciona-se na vanguarda em matéria de ESG, ao apresentar a certificação BREEAM, target “Excellent”, o que lhe garantirá a máxima performance ao nível ambiental. 

    “Colocar uma empresa de grande prestígio num activo de referência do mercado nacional como o Benavente Logistic Park, é assessorar o match perfeito. Os CTT, com um crescimento contínuo das suas necessidades operacionais e novas áreas de negócio, necessitavam de um espaço que permitisse levar a cabo a sua actividade de cariz nacional, com uma localização estratégica”, afirma Luís Rocha, I&L senior consultant da Savills.

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    Élou com mais 130 apartamentos em comercialização

    Os apartamentos deste condomínio fechado estão distribuídos por 17 edifícios, oferecem tipologias T1 a T5, áreas de construção privativa (incluindo áreas exteriores) entre os 85 e os 238 metros quadrados (m2), e varandas e terraços até 137 m2

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    A promotora imobiliária Solyd Property Developers iniciou a comercialização dos últimos 130 novos apartamentos, de um total de 266 do projecto Élou, localizado em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures. A comercialização está a cargo da ERA, Castelhana e Porta da Frente.

    Uma aposta que vem “reforçar” a contribuição da Solyd para “uma maior oferta de habitação nova para as famílias portuguesas” a poucos minutos da capital, destaca a empresa.

    Os restantes apartamentos, agora em comercialização, deste condomínio fechado estão distribuídos por 17 edifícios, oferecem tipologias T1 a T5, áreas de construção privativa (incluindo áreas exteriores) entre os 85 e os 238 metros quadrados (m2), e varandas e terraços até 137 m2.

    Desenvolvido e desenhado pela equipa de arquitectura e projecto da Solyd, liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, o Élou conta com apartamentos dotados de “áreas amplas, excelentes acabamentos, generosas janelas e varandas”. O empreendimento inclui, ainda, um amplo jardim privativo com cerca de quatro mil m2, piscina exterior, ginásios, kids club, salas multiusos, átrios decorados e estacionamentos privativos.

    À semelhança de todos os projectos desenvolvidos pela SOLYD, o Élou tem na diminuição do impacto ambiental uma prioridade. Neste sentido, “cada escolha respeita o equilíbrio do planeta, promovendo a eficiência energética e optando por materiais sustentáveis e recicláveis”, reforçam.

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    Empresas portuguesas participam na Maderália

    No dia 16 de maio, acontece o “Portuguese Day” que resultará numa mesa-redonda, com a apresentação por representantes das associações AIMMP e TEAM e no qual será firmado um acordo de cooperação entre os dois países através das duas instituições

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    De 14 a 17 de Maio, um conjunto de treze empresas portuguesas – Berneck by B2Y, Delivering Nature by Granorte, Douro Deck, EPW, JMR, Madeiras Afonso, MUVV, Revesperfil, Ribadao Wood Boutique, Simply Ceram, Thunder Target, Toronobre e X8 Solutions Group – vão participar na Maderalia 2024. Esta feira é organizada em simultâneo com a Fimma.

    A Fimma e a Maderalia pode ser visitadas na Feria Valencia, em Espanha, sendo um importante evento dedicado a tecnologia, materiais e componentes para mobiliário e design de interiores.

    A presença de Portugal é organizada pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), no contexto do projecto Inter Wood & Furniture 2022-2024, que apoia a promoção internacional do sector da madeira e mobiliário, nomeadamente para alargamento dos mercados e aumento das exportações das suas empresas.

    “Na Maderalia, as empresas portuguesas vão construir o caminho para o reforço das exportações do sector num mercado de enorme relevância para Portugal. Ao apresentarem a excelência do portfólio português estão a abrir portas para novos mercados e oportunidades de crescimento internacional. Através do plano de internacionalização, Inter Wood & Furniture, a AIMMP está a moldar o futuro da indústria, expandindo horizontes e levando a excelência portuguesa além-fronteiras”, destaca Vítor Poças, presidente da AIMMP.

    Em paralelo, com a participação nesta feira, a AIMMP organiza uma Missão de Negócios com a Malásia, através da The Timber Exporters Association of Malaysia (TEAM), cujo encontro resultará num acordo de colaboração entre os dois países e uma visita dos empresários de origem malaia a Portugal.

    No dia 16 de maio, e no contexto da Maderalia, acontece o “Portuguese Day” que resultará numa mesa-redonda, com a apresentação por representantes das duas associações – AIMMP e TEAM – e no qual será firmado um acordo de cooperação entre os dois países através das duas instituições bem como será organizado um jantar de networking entre os empresários das duas nacionalidades.

    Já entre 20 e 21 de maio, acontecem as visitas do grupo malaio a fábricas em Portugal, num programa realiNo dia 16 de maio, e no contexto da Maderalia, acontece o “Portuguese Day” que resultará numa mesa-redonda, com a apresentação por representantes das duas associações – AIMMP e TEAM – e no qual será firmado um acordo de cooperação entre os dois países através das duas instituições bem como será organizado um jantar de networking entre os empresários das duas nacionalidades.m o apoio da AIMMP.

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    Município do Entroncamento investe 4,9M€ na nova biblioteca

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano

    Ricardo Batista

    A Câmara do Entroncamento vai investir 4,9 milhões de euros no projecto da Nova Centralidade Zona Norte, proposta que tem na nova biblioteca municipal o seu ponto alto, naquele que é um processo que, ao longo dos últimos anos, tem registados avanços e recuos. Chumbado em finais de 2023 em reunião de Câmara, o projecto do Atelier de Arquitectura mereceu, em meados de Fevereiro, os votos favoráveis de socialistas e sociais democratas, decisão que permite assim a implementação do conceito desenvolvido pelo atelier do Entroncamento.
    Jorge Faria, presidente da Câmara, citado pelo MedioTejo.net, entende que estamos perante “um projecto estruturante para a cidade e para aquela zona em concreto”. Com uma nova previsão em termos de execução financeira, as expectativas para a nova centralidade e a nova biblioteca são de uma concretização de 10% em 2024, 75% em 2025 e 15% em 2026.

    Para além da construção da nova Biblioteca Municipal do Entroncamento, num edifício que seja moderno e funcional, com diversas salas e equipamentos multiusos, o projecto acompanha a requalificação urbana da Rua Ferreira Mesquita, do Bairro Camões, das habitações do Bairro Vila Verde (em curso) e do Bairro do Boneco (em curso) para implementação do centro de documentação Nacional Ferroviário, do núcleo Museológico e do Centro de Ciência Viva (em curso). O projecto da Nova Centralidade Zona Norte (ARU 1) inclui ainda requalificação urbana com a ligação pedonal entre a Rua Elias Garcia com áreas verdes de lazer, a criação de uma praça digna em frente ao Museu Nacional Ferroviário e um parque de estacionamento subterrâneo livre, libertando outros estacionamentos da cidade.

    Na descrição dos trabalhos, a equipa liderada por André David explica que a Nova Centralidade – Biblioteca insere-se no tecido urbano da cidade. O local é marcante, dada a sua singularidade, posição e dimensão dentro do tecido urbano.
    Dada a dimensão do programa, o projecto procurou responder com uma construção que gerasse, consolidasse e articulasse os espaços e vias públicas na estrutura urbana. Não é um programa e a busca de uma dada forma para o edifício, mas a forma dos espaços são resultantes das acções tomadas em projecto de modo resolver questões formais e funcionais do território.

    Consolidação do espaço
    A implantação da Biblioteca tem como princípio consolidar a frente de rua Elias Garcia, onde foram criados 12 lugares de estacionamento de viaturas e ocultar as traseiras do edificado existente. Por consequência é gerada uma praça que medeia e relaciona equipamentos culturais como o Museu Nacional Ferroviário e o Bairro do Boneco (novo Centro de Documentação Nacional Ferroviário, Núcleo Museológico e Centro de Ciência Viva).

    Abaixo do solo são comportados 74 lugares de estacionamento acedidos pela Rua detrás dos Quarteis que sofreu ligeira dilatação e pela Rua Ferreira Mesquita. Alguns estacionamentos estão dotados para pessoas de mobilidade reduzida e outros com carregadores para viaturas eléctricas. “Da praça, espaço público útil, com elementos de sombra que qualificam o espaço e estadia dos seus utilizadores, criando princípios como sombra e frescura na cidade acede-se à Biblioteca do tipo BM1 que respeita a proposta e as recomendações definidas pela Direcção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), e ainda algumas directivas de melhoria da relação intersticial entre espaço público e equipamento cultural”, explica a equipa projectista.
    Segundo a descrição da proposta, “a expressão arquitectónica resulta essencialmente de uma acção muito sóbria e modesta da biblioteca, tirando partido da visibilidade sobre a praça proposta”. “A predominância de extensas aberturas e diálogo com a praça transmitem as vivências do seu interior, a altimetria proposta não excede as da envolvente. A superfície exterior de revestimento em betão de pigmento escuro e revestimento parcial em cerâmico na Rua Elias Garcia de modo a criar dinâmica e vibração de luz na rua e evitando futuras manutenções ao edificado”, lê-se na descrição da obra.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Projecto Boavista 5205

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    RAR Imobiliária com dois novos empreendimentos no Porto

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 M€

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    A RAR Imobiliária esteve presente no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL), com dois novos projectos no Porto, assinados por dois premiados gabinetes de arquitectura, o A43 e Nuno Valentim Arquitectura.

    Localizados em zonas privilegiadas da cidade, Foz Velha e Boavista, os dois empreendimentos representam um investimento global de 40 milhões de euros e procuram dar resposta a “uma procura crescente de habitação de qualidade com preocupações de sustentabilidade e design biofílico”.

    Localizados nas zonas da Foz Velha e Boavista, na cidade do Porto, junto ao Parque da Cidade, os novos empreendimentos contam com um investimento de mais de 40 milhões, e que correspondem a cerca 11 mil metros quadrados (m2) de construção.

    Nesse caso, o projecto Boavista 5205, do atelier A43, é um condomínio privado composto por oito apartamentos, com jardins, pátios e destaca-se pela sua fusão “harmoniosa” da volumetria com a natureza e com conclusão prevista para meados do próximo ano.

    O outro empreendimento, localizado na Foz Velha, é o Montebelo Villas, um conjunto de moradias que se destaca pela sua “autenticidade” e que conta com assinatura do gabinete do arquitecto Nuno Valentim, com lançamento oficial previsto para Junho de 2024.

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    PARES Advogados reforça equipa de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território

    Andreia Soares Ferreira reforça área prática de Direito Público, Urbanismo e Ordenamento do Território, da PARES Advogados

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    A advogada, que integra a sociedade na qualidade de Associada, transita da Andersen Tax & Legal Iberia SLP, sucursal em Portugal, onde trabalhou no último ano e meio.

    Nos últimos cinco anos, Andreia Soares Ferreira desenvolveu e consolidou conhecimentos e competências na área do Direito Administrativo, em especial no domínio da Contratação Pública, prestando apoio jurídico a operadores económicos, bem como a diversas entidades adjudicantes (incluindo assessoria in-house), no âmbito pré-contratual, contratual e contencioso.

    De igual forma, assessorou juridicamente diversos programas operacionais no âmbito da verificação da conformidade legal de procedimentos de contratação pública submetidos a cofinanciamento europeu.

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    Sectores industrial e logístico influenciam resultados da Garcia Garcia

    A construtora regista uma facturação de 104,4M€ em 2023. 75% projectos executados foram no sector industrial e logístico e 10% em escritórios. residencial e hospitality, assim como o retalho, que representaram 7,5%, cada, dos projectos realizados no ano passado

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    A construtora Garcia Garcia, fechou as contas de 2023 com uma facturação de 104,4 milhões de euros (M€), o segundo melhor ano de sempre da empresa. O ano passado, a construtora assumiu obras para empresas como Mercadona, Logicor, Kantar, BorgWarner, WEG, projectos liderados por investidores internacionais que representam cerca de 50% do volume de negócios da construtora

    Não obstante um ligeiro decréscimo face a igual período homólogo, e que se justifica pela actual conjuntura económica nacional e internacional, a construtora manteve em 2023, pelo segundo ano consecutivo, um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros.
    Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e de hospitality, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2023, representando 75%. O sector escritórios representou 10% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 15% estiveram ligados aos sectores da construção residencial e hospitality e ao retalho (7,5% cada).

    Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; o novo centro logístico da Mercadona em Almeirim; o centro logístico da Logicor em Santo Tirso; a nova unidade industrial da WEG; o novo retail center em Santo Tirso ou o novo centro tecnológico da Kantar em Matosinhos, entre outros.

    Apesar do core business da empresa ser o design and build na área industrial e logística, temos continuado a investir no mercado com promoção de alguns projectos residenciais, assim como, com projectos de escritórios, indústria e logística, aproveitando oportunidades ao nível do build to rent. Paralelamente, temos investido no desenvolvimento de parques industriais, direccionados para acolher projectos de grande dimensão. Para além da expansão do Parque da Ermida, em Santo Tirso, para 110 hectares, estamos a trabalhar num novo parque que acreditamos virá a ser a referência na zona norte na próxima década. Será um futuro EcoParque Industrial que, para além da capacidade instalada e dimensão, subscreverá os mais exigentes normativos de sustentabilidade e ambientais“, afirma Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia“.

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    Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia regressa em Novembro

    A Concreta regressa à Exponor em Novembro sob o lema ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ e um formato que pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura

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    O evento nacional dedicado às áreas da construção, arquitectura, design e engenharia volta a abrir as suas portas em Novembro, desafiando as empresas e profissionais a implementar a descarbonização destes sectores. O regresso da Concreta, que tem regularidade bienal, ficará marcado pela celebração da sua 31ª edição e vai decorrer entre 20 e 23 de Novembro, na Exponor.

    O formato que apresentam pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando ainda a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura. “Na Concreta, estamos comprometidos em liderar a transformação da indústria da construção em direcção a um futuro mais sustentável. O mote ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ reflecte o nosso compromisso em promover práticas responsáveis e estamos entusiasmados por proporcionar um ambiente de partilha e reflexão, onde as empresas e profissionais podem colaborar, como um todo, em direcção a um futuro mais verde”, explica Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

    A curadoria do evento cabe, uma vez mais, ao arquitecto Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e ainda professor na faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). Ao assumir este papel, tem como missão dar destaque à temática da responsabilidade ambiental à escala de todos os sectores da construção.

    A Feira vai reunir arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, numa exposição também com um leque alargado de empresas – desde revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando ainda pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção. A procura pela Concreta ultrapassa as barreiras geográficas, sendo a internacionalização um dos objectivos da Exponor. Na edição de 2022, concretizou-se a presença de comitivas de compradores internacionais de Cabo Verde, Itália, República Checa, Alemanha, Países Baixos, Espanha e Polónia, entre outros países. Este ano, pretendem alargar o interesse no mapa através de uma programação paralela, com conferências, palestras e outras dinâmicas.

    Em simultâneo com a Concreta, entre os dias 20 e 23 de Novembro, vai realizar-se a Eléctrica. Este é outro projecto de referência no sector da construção em Portugal, que apresenta novidades e reforça negócios nos sectores de Energia, Mobilidade Electrónica e Material Eléctrico.

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    APDL lança concurso público para modernização da Ponte Móvel de Leixões

    APDL lança concurso público para a modernização da Ponte Móvel de Leixões no valor de 4,5 milhões de euros. A apresentação de propostas para a modernização daquela que é uma das maiores pontes basculantes do mundo decorre até 30 de Maio

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    A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), anuncia o lançamento do concurso público para a ‘Empreitada de Modernização da Ponte Móvel de Leixões’. A apresentação de propostas encerra a 30 de Maio de 2024. Inaugurada a 30 de Julho de 2007, possui um vão de 92 metros, o que a torna uma das maiores pontes basculantes do mundo.

    O concurso para a modernização da Ponte Móvel, no valor de 4,5 milhões de euros, abrange a renovação do sistema de protecção anticorrosiva e pintura de toda a estrutura, bem como a substituição das coberturas pedonais, guarda-corpos e pavimento, juntamente com a repavimentação da faixa de rodagem. No âmbito desta empreitada, está ainda prevista a substituição das rótulas deste equipamento, o que irá exigir a sua imobilização por um período máximo de 90 dias.

    A Ponte Móvel de Leixões desempenha um papel vital no tráfego marítimo, rodoviário e pedonal, conectando as comunidades de Matosinhos a Leça da Palmeira. Reconhecendo a importância desta infraestrutura, a APDL está empenhada em garantir a operacionalidade da ponte durante todo o processo de modernização, permitindo a passagem contínua de navios, veículos e população.

    Por esse motivo, durante o período de interrupção, a APDL procurará minimizar os impactos que esta empreitada possa vir a gerar. Assim, haverá períodos em que o tráfego automóvel será desviado para a A28, enquanto o acesso pedestre será assegurado, em contínuo, por autocarros disponibilizados pela APDL. Sempre que possível, as interrupções de tráfego automóvel serão restringidas ao período nocturno, permitindo a circulação pedestre e o normal funcionamento no período diurno.

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