Investimento estrangeiro em imóveis nacionais ultrapassa os 2MM€
O dirigente refere que, “ao superar os dois mil milhões de euros captados para este mercado, estamos a afirmar, à escala global, que atingimos uma maturidade e, sobretudo, uma dimensão que é, de per si, um factor de atracção de melhor investimento
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O programa associado aos “vistos gold” alcançou um volume de investimento total na ordem dos 2.264 milhões de euros, sendo que 90%, ou seja, 2.046 dizem respeito a aquisições de imobiliário. Com um investimento total captado neste mês de 62 milhões de euros, desde o início do ano totalizaram-se 571 milhões de euros de novo investimento, ou seja, mais 324 milhões de euros que o apurado em igual período do ano anterior.
Os números são revelados pela Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) que acredita que os dados mostram que Portugal conseguiu, em matéria de captação de investimento externo em imobiliário português, atingir dois marcos históricos muito importantes, ao superar os dois mil milhões de euros aplicados neste domínio e, simultaneamente, ao registar o primeiro “Visto Gold” em resultado do investimento em reabilitação urbana.
Para Reis Campos, presidente da CPCI, “estes valores, que representam mais do dobro que o verificado no ano passado, são positivos, e os sinais que estamos a receber, no mercado imobiliário, são bastante animadores”.
O dirigente refere que, “ao superar os dois mil milhões de euros captados para este mercado, estamos a afirmar, à escala global, que atingimos uma maturidade e, sobretudo, uma dimensão que é, de per si, um factor de atracção de mais e melhor investimento”. Mas, acrescenta, “temos que destacar o primeiro investimento em resultado do alargamento do Programa à Reabilitação Urbana, o que é muito positivo”.
Reis Campos afirma ainda que “estes dados vão de encontro ao objectivo de potenciar este regime e alargar o seu âmbito a todo o território nacional, aspecto essencial para o crescimento económico e para a criação de emprego, com especial enfoque em regiões com elevado potencial, como é o caso do interior do País e em domínios estratégicos prioritários, como a reabilitação urbana”.