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    Engenharia

    “O grande desafio da investigação é o financiamento”

    João Ramôa Correia, docente do DECivil do Técnico, foi galardoado pelo International Institute for FRP in Construction (IIFC), com o Distinguished Young Researcher Award 2016

    Pedro Cristino
    Engenharia

    “O grande desafio da investigação é o financiamento”

    João Ramôa Correia, docente do DECivil do Técnico, foi galardoado pelo International Institute for FRP in Construction (IIFC), com o Distinguished Young Researcher Award 2016

    Pedro Cristino
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    João Ramôa Correia, docente do Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil), do Instituto Superior Técnico, foi galardoado pelo International Institute for FRP in Construction (IIFC), com o Distinguished Young Researcher Award 2016. Em entrevista ao Construir, Ramôa Correia revela que vê este prémio como o reconhecimento do trabalho de toda uma equipa e também como a prova de que Portugal tem cartas para dar na área da investigação, apesar dos parcos recursos e da quebra do financiamento

     

    O que significa para si receber o prémio da IIFC?

    É, obviamente, um grande orgulho, que representa o reconhecimento não só do meu trabalho, mas, sobretudo, do trabalho de uma equipa. Quando o recebi, partilhei-o imediatamente com a minha equipa, com os meus alunos de doutoramento, com os investigadores de pós-doutoramento. Este trabalho deve-se, em grande medida, a eles. Este prémio foi uma boa prova de que, num país com poucos recursos, é, por vezes, possível fazer um bom trabalho.

    Que trabalho tem vindo a desenvolver no âmbito da conquista deste galardão?

    O prémio não distingue um trabalho em particular. Foi uma distinção do currículo e do conjunto de trabalhos feitos na área. O prémio é atribuído pelo IIFC e esta organização tem dois prémios: um que é uma medalha para séniores, pelos contributos de vida que deram à área e, depois, tem este prémio, destinado a “jovens”, até 40 anos e que, basicamente, o que tem em conta é a investigação – os projectos de investigação e o contributo para o avanço do conhecimento na área, aplicações práticas, valorizando muito o contributo para realizações, obras. Aqui no Técnico, felizmente, depois de alguns anos a fazer investigações de base, tivemos oportunidade de estarmos envolvidos em projectos de construções, em compósitos. Um terceiro aspecto considerado pelo IIFC relaciona-se com o contributo para ensino na área. Aqui, começámos a dar formação nesta área dos compósitos em engenharia civil. O último aspecto é a formação de jovens investigadores, com teses de mestrado e doutoramento.

    É o premiar de um longo currículo não só em investigação, mas ensino e também prática de engenharia…

    No meu caso, não será assim tão longo. Trabalho neste campo há 15 anos. Diria que é intermédio.

    Quais as vantagens dos compósitos reforçados com fibra?

    Estes materiais são encarados, na engenharia civil, como novos, mas já têm umas décadas noutras indústrias. Começaram por ser utilizados na indústria naval, também na aeronáutica, na indústria automóvel e, depois, noutras aplicações como raquetes de ténis, tacos de golfe, pranchas de surf, etc. É um material que é muito resistente, mecanicamente, mas claro que há diferenças em função dos “ingredientes” que lá colocamos e essa é outra das vantagens do material: nós podemos “engenheirar”, combinar diferentes resinas, diferentes fibras, que poderão ser orientadas em diferentes direcções, colocadas onde as queremos, o que o torna um material manipulável. Mas além da elevada resistência mecânica, como vantagens temos a leveza – são materiais muitíssimo mais leves do que aqueles com que costumamos trabalhar – e a vantagem que acho que tem sido crítica, determinante, na engenharia civil é a durabilidade. O grande impulso para a sua utilização na engenharia civil ocorreu quando começámos a ter grandes problemas de durabilidade, sobretudo em países que começaram a construir antes de nós, como os do Centro e Norte da Europa – na altura do grande “boom” da construção, a seguir à Segunda Guerra -, Estados Unidos e Canadá. Esses países, para além de terem uma construção em betão armado mais antiga do que a nossa, têm outro problema que são os sais anticongelantes, por causa da neve. Começou a aparecer uma quantidade significativa de pontes com problemas de corrosão e estes materiais passaram a ser vistos como uma alternativa muito importante para essa aplicação, pelo facto de ser mais durável.

    Tem uma aplicabilidade que cobre todo o espectro da construção?

    Estes materiais existem em várias tipologias. Temos uma primeira, que já é uma solução comercial standard, que consiste nos sistemas de reforço em CFRP – de carbono – e que já conhecida pela maior parte dos nossos projectistas. Não sei se todos se sentem confortáveis para utilizar esta solução, mas diria que muitos a utilizam com uma base regular. São laminados – ou em mantas – que barramos com uma camada de adesivo e colamos ao elemento que queremos reforçar. É uma solução que vem substituir uma outra solução alternativa de reforço com chapas metálicas por ser muito mais leve.

    É um material dispendioso?

    Nesta solução de CFRP já é mais barato. Há vários estudos que mostram que esta solução, mesmo em termos de custo directo, inicial, já é mais económica do que a solução alternativa em chapas metálicas. Neste campo, é um sucesso comercial, é uma solução que já é utilizada em larga escala. A segunda aplicação, que é aquela em que mais temos trabalhado no Técnico, são os perfis pultrudidos. São uns perfis que têm a forma das secções do aço, que têm sido utilizados para substituir o aço, tanto em construção nova como na reabilitação, em substituição de elementos degradados. Uma terceira solução que em Portugal é ainda pouco utilizada, mas que tem bastante potencial sobretudo para zonas corrosivas, são os varões para substituir varões metálicos dentro do betão armado. Tem a vantagem de não corroer. Aqui tentamos sempre distinguir duas coisas: uma delas é o custo inicial e a outra é o custo de ciclo de vida. É algo que nem todos os decisores têm em conta como deviam.

    É mais durável do que o aço?

    Sim. Contudo, pensava-se que estes materiais tinham uma durabilidade ilimitada, um pouco à imagem do aço dentro do betão armado – há um estudo interessante do início do século XX que diz que se encontrou finalmente uma forma de evitar a corrosão do aço: basta colocá-lo dentro do betão. Descobrimos agora que isso não é verdade, depois de termos gasto muito dinheiro em obras de betão armado. A última aplicação, em que também temos trabalhado bastante, são os painéis sanduiche, que já são utilizados na aeronáutica. São duas lâminas de FRP e, no meio, há um núcleo de um material isolante, ainda mais leve, como espumas poliméricas, por exemplo.

    Em que áreas tem sido aplicada essa solução?

    Esta solução tem sido usada em painéis de fachada de edifícios – menos estrutural – e também em tabuleiros de pontes e painéis para cobertura. Estamos a estudar uma solução destas para reabilitação de pisos de edifícios.

    Quais são os desafios que a investigação enfrenta, actualmente, no campo da engenharia?

    O grande desafio que temos neste momento, transversal a todo o país, é a questão do financiamento. É cada vez mais difícil obtê-lo. Há cerca de 10, 15 anos atrás, uma boa ideia e uma boa equipa teriam, com uma probabilidade de sucesso muito elevada, financiamento, fosse através dos projectos que a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) abria todos os anos, fosse através de projectos em colaboração com a indústria, financiados pela Agência da Inovação. O sistema universitário em Portugal cresceu muito, e na área da Engenharia Civil cresceu imenso, para dar resposta a necessitadas sentidas, na altura, pelo “boom” da construção e o financiamento foi diminuindo. Temos cada vez mais pessoas que fazem óptimos trabalhos a concorrer e temos cada vez menos dinheiro. Inevitavelmente, as taxas de sucesso são muitíssimo baixas. Estamos a falar de valores na ordem dos 5% a 10%, o que é muito reduzido. Acresce na zona de Lisboa uma outra dificuldade que é a impossibilidade de concorrermos a projectos da Agência da Inovação em igualdade de circunstâncias com as instituições das outras zonas do país, porque somos uma zona considerada rica. Só temos uma taxa de financiamento a 40% e é impossível para a universidade suportar os restantes 60%. Para além disso se formos ver as linhas temáticas do financiamento comunitário, o RIS3, na zona de Lisboa não há praticamente nada relacionado com a indústria, em geral, e com a indústria da construção, em particular. Por outro lado está-se a privar as indústrias de outras zonas do país da colaboração e “know-how” que existe nas universidades da zona de Lisboa. Antevejo uma terceira dificuldade, que penso que será igualmente grave, que é a diminuição do número de alunos. Isso vai ligar com a investigação porque nós, nos últimos anos, com os projectos que ganhamos, temos de contratar alunos de doutoramento e temos tido alunos excepcionais. Temos alunos óptimos a concorrer às bolsas que abrimos, e a investigação resulta disso – dos bolseiros e dos alunos de doutoramento que fazem os trabalhos e são responsáveis por levar esta área adiante. Com a redução do número e da qualidade dos alunos, a massa crítica vai diminuir.

    A diminuição de alunos tem afectado o Técnico?

    Antes da crise, estávamos numn regime relativamente estacionário. Entravam à volta de 1.500 alunos no sistema público, em Engenharia Civil. Com a crise, em dois ou três anos, o número de candidatos diminuiu para 250/300, portanto, mais de cinco vezes. Como é que essa redução se reflectiu? Em primeiro lugar, nos politécnicos. Secaram. Temos muito poucos politécnicos com alguma procura. Por sua vez, as universidades foram afectadas em Coimbra, no Minho, bem como a Nova de Lisboa. As escolas que mantiveram ainda um número considerável de candidatos foram o Técnico e a Universidade do Porto. Tivemos de reduzir ligeiramente o número de candidatos. Penso que, para o ano, o Técnico terá pouco menos 150, quando tínhamos 185. Agora, para mim, o que é dramático é a qualidade. Quando entrei aqui, a nota mínima era quase 16. Entravam 185 pessoas com média superior a 15 e, agora, a média é 12. E há ainda outra questão importante que é a vocação. Antigamente, os alunos que entravam tinham Engenharia Civil como primeira opção. Agora temos mais de metade dos alunos que não entraram na primeira opção. Vêm para Engenharia Civil, porque não conseguiram entrar para outros cursos.

    Por outro lado, é uma formação que permite aos licenciados trabalharem além da área da engenharia civil…

    É daqueles cursos de largo espectro que permite trabalhar não só na engenharia civil – que é, por si, uma área muito larga – mas em áreas como gestão, na banca, em consultoria, em seguros, na indústria. Isso vem, naturalmente, da organização do curso, da capacidade de formação de problemas – “problem setting” – e de resolução dos mesmos que os alunos acabam por adquirir e da capacidade de trabalho associada a bases muito fortes de física e matemática, útil em muitas áreas.

    Acha que falta aos estudantes conhecerem essa vertente do curso para concorrerem mais a Engenharia Civil?

    Sim. Falta muito. A Engenharia Civil sempre foi uma área apelativa, que não precisou de fazer publicidade e de mostrar as coisas boas que existem e que se fazem. Nós estamos a despertar para essa necessidade e isso tem de ser reforçado, e tem de ser uma aposta, talvez da Ordem dos Engenheiros, que já tem feito esforços nesse sentido. As universidades estão também a despertar para essa necessidade.

    Preocupa-o a redução da procura nesta área?

    Preocupa-me até certo ponto. Não era sustentável termos 1.500 candidatos para Engenharia Civil todos os anos. Tivemos um volume muito grande de obra que era necessária para desenvolver o país, mas não podíamos continuar a alimentar a economia de uma forma artificial, com mais obras públicas que não eram necessárias. Mesmo na área privada, as necessidades de habitação estão, em grande medida, satisfeitas. Agora é cuidar do que existe. Em termos de racionalidade da economia, não fazia sentido estar a gerar todos os anos 1.500 engenheiros civis para depois irem para o desemprego. A procura dos alunos ajustou-se à necessidade do mercado. Não sei é se essa redução não terá sido demasiado elevada face àquilo que talvez venha a ser necessário daqui a uns anos, em termos de engenharia civil. Há quem diga que, daqui a uns anos, teremos falta de engenheiros civis. Possivelmente teremos, a muito curto prazo, uma quantidade maior de engenheiros civis a reformarem-se do que novos engenheiros civis a entrarem no mercado.

    Com os desafios que referiu, a investigação na área da Engenharia Civil permanece dinâmica?

    Sim, muito dinâmica. Surpreendentemente, em face das condições económicas do país e da redução do financiamento, temos tido resultados absolutamente extraordinários. Não só o Técnico, mas a Engenharia Civil, em geral, em Portugal. Temos áreas de excelência, em que somos muito bons a nível internacional. Num dos rankings mais importantes a nível internacional – o de Taiwan – classificámo-nos como a oitava melhor escola europeia, 36.ª no mundo. Se dividíssemos o financiamento per capita desse ranking, não tenho dúvidas que estaríamos muito próximos dos três primeiros lugares. De facto, com Minho, Porto e Coimbra, temos investigação de excelência por todo o país.

    Existe uma rede nacional de colaboração entre as universidades para a investigação?

    As colaborações são feitas, sobretudo, a nível individual. São investigadores em diferentes escolas, com interesses comuns. Houve uma iniciativa de sucesso que promovemos no Técnico, em colaboração com outras escolas, que foram os programas doutorais. Conseguimos financiamento através da FCT para um programa doutoral em construção eco-eficiente, que junta Técnico, Minho, Coimbra, Porto, Universidade Nova de Lisboa e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil que conseguiu 36 bolsas de doutoramento em quatro anos. É um bom exemplo de como se pode fazer colaboração entre diferentes universidades.

    Como se poderá cativar mais alunos para esta área?

    Há dois aspectos diferentes. Um deles é a necessidade que o país tem da profissão de engenheiros civis e aí penso que não vamos precisar da quantidade de engenheiros civis que precisávamos antigamente. O segundo ponto é a qualidade do curso. Sendo um curso que permite formar não só pessoas para trabalhar em engenharia civil, mas também pessoas para trabalharem noutras áreas, devemos ter a preocupação de torná-lo tão cativante quanto possível e melhorar a sua qualidade. Aqui sou um pouco conservador porque acho que já oferecemos um produto com muita qualidade. Temos de ter alguma reserva em introduzir mudanças drásticas no curso mas isso não quer dizer que não haja melhorias que possam ser feitas. Há claramente campo para melhorar, quer em termos de conteúdos, quer em termos de forma. Em relação aos conteúdos, acho que há áreas que têm de ser reforçadas. São necessidades actuais, como a questão da reabilitação. Houve uma melhoria, mas ainda deve ser reforçada a formação nessa área, como na área da sustentabilidade e da energia, e ainda a componente de gestão e de empreendedorismo. Depois há outros aspectos mais formais, como a ligação à indústria, ou a formação prática dos alunos durante o curso. É incipiente na generalidade dos cursos. Quando fiz Erasmus, era uma prática, em Paris, os alunos fazerem todos os verões, sem excepção, um estágio. Era obrigatório, fazia parte do currículo. Aliás, a redução de alunos, aqui, também facilita a introdução dessa componente na formação. É uma forma de promover a aproximação das universidades às empresas. Há escolas que têm feito isso, com bons resultados, o que mostra que, se as escolas derem o primeiro passo e convidarem as empresas para receberem os nossos alunos, a resposta será positiva. Outro aspecto que também acho que deve ser melhorado é o reforço da formação científica dos alunos. Para, durante o curso, permitir a integração de alunos nas equipas que fazem investigação nas universidades. Há alunos que têm, de certeza, todo o interesse em passar aqui um mês integrados numa equipa de investigadores e de alunos de doutoramento, a colaborar nas actividades em curso. Há ainda outro aspecto muito importante: flexibilizar o curso. Se olhar para os currículos da generalidade dos cursos de Engenharia Civil, verá que são muito rígidos. Os alunos têm muito poucas opções livres durante o curso. São encaminhados para um currículo com um conjunto de cadeiras até ao fim do terceiro ano. Escolhem um perfil, com opções muito limitadas, e só no quinto ano conseguem ter ali duas escolhas de cadeiras que podem fazer. Por exemplo, a Universidade de Eindhoven, nos Países Baixos, foi confrontada com uma redução drástica da procura nas engenharias em geral e teve de fazer um esforço enorme para repensar a oferta aos alunos e uma das conclusões a que chegou foi precisamente de que os cursos eram demasiado rígidos. Os alunos que tivessem interesse por fazer cadeiras de outras áreas diferentes não tinham essa possibilidade. Neste momento, no currículo da generalidade dos cursos de engenharia da Universidade de Eindhoven, apenas um terço é obrigatório. Os alunos têm a possibilidade de escolher dois terços das cadeiras – naturalmente com balizas, com alguma orientação.

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    Andreia Teixeira, head of Project Management do Grupo Openbook

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    Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook

    Esta contratação visa “reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos” dentro da empresa

    Andreia Teixeira é a mais recente contratação do Grupo Openbook para o cargo de head of Project Management. Com uma formação sólida em arquitectura e uma vasta experiência na gestão e coordenação de projectos, planeamento e desenvolvimento urbanístico, vem fortalecer a capacidade interna de gestão de projectos, em resposta ao crescimento contínuo do Grupo e à expansão do seu portfólio de projectos em curso, de grande dimensão.

    Esta contratação visa reforçar a coordenação, gestão de recursos e riscos, bem como a monitorização e controlo de projectos dentro da empresa. Além disso, alinha-se com a estratégia definida pela Openbook, que visa a melhoria contínua da eficiência, qualidade e produtividade.

    “A contratação de Andreia Teixeira é um passo significativo para fortalecer a nossa capacidade de gestão de projectos. A sua experiência e expertise serão inestimáveis para aprimorar as nossas operações e alcançar os nossos objetivos estratégicos”, justifica Rodrigo Sampayo, partner do Grupo Openbook.

    Além da contratação de Andreia Teixeira, o Grupo Openbook também anunciou a chegada de outros profissionais para reforçar e expandir a sua equipa em diferentes áreas de actuação. Nesse sentido, Margarida Fonseca e Gonçalo Reis juntam-se à Openbook Architecture como arquitectos seniores, trazendo consigo um vasto conhecimento e experiência no campo da arquitectura. Edgar Franco vai integrar a equipa de 3D ArchViz do Grupo e Fátima Filipe, arquitecta de interiores, faz agora parte da Openbook Studio. Por fim, Joana Pimentel, designer, foi contratada para se juntar à equipa de Marketing e Comunicação.

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    CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines

    A Comissão Europeia anunciou os vencedores de um leilão altamente competitivo do Banco Europeu de Hidrogénio, tendo sido atribuídos ao projecto MadoquaPower2X (MP2X), em Sines, 245 milhões de euros em subvenções operacionais

    O MP2X, localizado em Sines, Portugal, é uma instalação Power-to-X que produzirá hidrogénio verde e amoníaco, principalmente para o transporte marítimo. O projecto está dividido em duas fases, com uma capacidade inicial de electrolisador de 500 MW, seguida da Fase 2, que procurará implantar mais 700 MW de capacidade de electrolisador, elevando a capacidade total para 1,2 GW.

    Este projecto emblemático é uma pedra angular para o futuro da descarbonização dos sectores energéticos europeus de difícil acesso, como o transporte marítimo e as indústrias pesadas.

    A MP2X foi agora convidada a preparar um acordo de subvenção com a Comissão Europeia. A MP2X receberá um prémio fixo de 0,48 EUR/kgH2 por ~51.000 tH2 por ano durante um período de 10 anos, num total previsto de 245 milhões de euros.

    “Estamos muito orgulhosos por o nosso projecto ter recebido esta subvenção e aplaudimos os decisores políticos por reconhecerem a importância da economia do hidrogénio em Portugal e na Europa. O anúncio de hoje reafirma a capacidade da CIP para realizar projectos de hidrogénio verde para construir uma futura economia do hidrogénio na Europa. Gostaríamos de agradecer aos nossos parceiros em Portugal, bem como ao Governo português, às instituições públicas e às comunidades locais por trabalharem connosco na criação de um futuro mais verde para as gerações vindouras”, refere Philip  Christiani, partner da Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

    Por sua vez Marloes Ras, directora Não-Executiva da MadoquaPower2X, afirmou que “a nossa equipa trabalhou incansavelmente para fazer da MP2X um sucesso. O anúncio de hoje da Comissão Europeia é um reconhecimento dos esforços incansáveis da equipa em Portugal e na Dinamarca. Com este reconhecimento vem a responsabilidade, a viagem apenas começou, estamos agora prontos para entregar o projecto e esperamos continuar a colaborar com as instituições públicas e as comunidades locais para fazer do MP2X um sucesso pioneiro para Portugal”.

    Subsídio até ao final do período de subvenção

    O projecto receberá o financiamento concedido a partir da data de exploração comercial até ao final do período de subvenção de 10 anos. A subvenção aproxima a MP2X da decisão de investimento financeiro, reduzindo a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, e constitui um importante factor de sucesso do projecto. A subvenção depende do facto de a MP2X estar operacional no prazo de cinco anos após a assinatura do acordo respectivo. A MP2X  estima que o projecto deverá ficar operacional, o mais tardar, em 2028.

    O projecto inicial utilizará uma ligação à rede de 560 MVA para produzir anualmente 51.000 toneladas de hidrogénio e 300.000 toneladas de amoníaco verdes utilizando electricidade renovável. Incluindo a segunda fase, o projecto utilizará uma ligação à rede de 1400 MVA para produzir um total de 150.000 toneladas de hidrogénio verde e mais de 1 milhão de toneladas de amoníaco verde por ano.

    A MP2X é e continuará a ser um impulsionador directo de outros investimentos nacionais na cadeia de valor da produção de hidrogénio em Sines, com parcerias técnicas e comerciais para a compra de hidrogénio produzido por terceiros.

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    Fonte: site da Câmara Municipal de Paredes

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    Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”

    O Município de Paredes entregou um conjunto de candidaturas a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de habitações sociais e habitações a rendas acessíveis para “mitigar as necessidades habitacionais no concelho”.

    Alexandre Almeida, presidente da Câmara, destaca a importância “de aumentar a oferta de arrendamento acessível no concelho especialmente para a população mais jovem e privilegiar a qualidade de vida e a promoção da fixação da população em Paredes”.

    A construção de imóveis destinados à promoção de arrendamento a custos acessíveis, a disponibilizar às famílias da classe média e a jovens que não encontram respostas no mercado, serão 182, no valor de 27,1 milhões de euros, nas freguesias de Baltar, Gandra, Mouriz, Rebordosa, Sobreira e Paredes.

    O programa prevê, ainda, um total de 223 habitações sociais, destinadas a agregados familiares com rendimentos mais baixos. O investimento que ascende a 28,8 milhões de euros, serão edificadas nas freguesias de Paredes, Lordelo, Rebordosa, Vandoma, Gondalães, Cete, Vilela e Duas Igrejas.

    Já as reabilitações de habitações sociais incidirão em 122 fogos já existentes, cujas empreitadas estão estimadas em 8,4 milhões de euros em Cristelo e em Paredes, no edifício O Sonho e no Bairro O Sonho.

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    IP lança concurso de 77M€

    Um total de 378 milhões de euros de investimento IP no PRR estão já concluídos, em fase de execução ou em fase de contratação, na componente rodoviária, ao que se irá somar agora o concurso para a substituição do actual sistema de sinalização nas estações de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja

    A Infraestruturas de Portugal lançou no início da semana o concurso público para empreitada “Linha de Cintura e Linha Norte – Estações de Concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja – Sinalização” (Digitalização do Transporte Ferroviário).

    Com um preço base de 77 milhões de euros, esta empreitada em regime de concepção-construção, prevê a substituição do actual sistema de sinalização (tipo ESTW L90P) nas estações de concentração de Campolide (Linha de Cintura), Oriente, Alverca e Azambuja (Linha do Norte), tendo como objectivo compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte, da Rede Ferroviária Nacional (RFN), com a futura Linha de Alta Velocidade (LAV), permitindo uma utilização combinada, relevante para o objectivo de coesão territorial da LAV.

    A extensão total a intervencionar será de aproximadamente 55 km de vias dupla e quádrupla.
    O procedimento inclui o investimento destinada ao sistema de sinalização, financiado, num total de 49 milhões de euros no âmbito da “Digitalização do Transporte Ferroviário”, na Componente “Mobilidade Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e inclui também a manutenção subsequente à recepção provisória da componente de investimento.

    A concretização deste projecto irá contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis, bem como incrementar a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária, em segurança, e ainda promover a interoperabilidade e a interligação internacional de e para Portugal.

    Dos 27 projectos rodoviários PRR, a IP tem já 23 obras lançadas, corresponde a um total de cerca de 378 milhões de euros de investimento. Dessas, duas empreitadas estão concluídas, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) e a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, 11 estão em fase de contratação e 10 em execução.

    O concurso agora lançado no âmbito do investimento “Digitalização do Transporte Ferroviário” vem materializar a responsabilidade atribuída à IP através da assinatura, em 2023, de um novo contrato de financiamento com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

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    Knauf apresenta nova identidade corporativa

    A reformulação da marca Knauf, que tem como slogan “Build on us”, responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo onde o grupo opera

    A Knauf, fabricante de placas de gesso laminado e materiais de construção secos, em conjunto com a Knauf Insulation, fabricante de isolamentos térmicos e acústicos, apresentam a sua nova identidade corporativa, protagonizando o rebranding de toda a sua identidade a nível e alinhamento global com a sua estratégia K100, que homenageia o centenário que a empresa celebrará em 2032.

    Esta nova identidade de marca estreia-se com o slogan “Build on us.”, um conceito que reúne uma promessa da marca definida e unida por valores que reflectem o compromisso da Knauf com os clientes através da qualidade, confiança, inovação e sustentabilidade em tudo o que faz.

    A reformulação da marca Knauf responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo. Todas as divisões do Grupo Knauf estão unidas sob um único conceito de marca, apoiado por uma promessa clara: “Build on us”. Esta mudança sublinha o compromisso da Knauf de estar sempre ao lado dos seus clientes, pronta para colaborar estreitamente para construir um futuro conjunto. Além disso, a mudança de marca alinha-se com as exigências emergentes dos ambientes digitais e de um ecossistema em constante evolução, reconhecendo a importância de manter uma presença forte e coerente no mundo digital.

    A nova identidade da marca Knauf abre as portas para um novo tipo de diálogo, tanto com os clientes como entre os membros da organização. A clareza sobre o que representa, o que o torna único e por que os clientes devem escolher a Knauf é crucial para estabelecer relacionamentos sólidos e uma posição robusta no mercado.

    Esta imagem renovada torna transparente o que a empresa representa, aumentando a consciência da sua identidade, da sua singularidade e da razão pela qual os clientes devem considerar a Knauf como a sua escolha preferida.

    Cria assim uma nova base de sinergia e colaboração dentro da Knauf, permitindo partilhar, trabalhar e obter melhores resultados em toda a organização. Também facilita a cada colaborador e parceiro do Grupo Knauf actuar como embaixador da marca, representando a empresa e estabelecendo os diálogos com os clientes ou parceiros que desejam ter.

    A Knauf desenvolveu uma identidade visual mais limpa, moderna e atractiva, que se adapta às plataformas actuais, garantindo óptima visualização em diversos dispositivos e canais online. Esta actualização do logótipo reflecte a evolução da marca, mas também a sua aposta na inovação e adaptação às tendências tecnológicas.

     

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    Luís Augusto, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

    Imobiliário

    Financiamento especializado atinge máximo histórico

    Desempenho em 2023 dos três sectores representados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi o mais alto de sempre, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária

    A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de divulgar as estatísticas de 2023 dos três sectores em que representa mais de 90% do mercado português, revelando um crescimento homólogo de 5,9% no apoio dado à economia nacional. O somatório de 47,8 mil milhões de euros é equivalente a cerca de 20% do PIB português em 2023.

    Num movimento uniforme, os três sectores representados pela ALF fecharam o ano de 2023 com ganhos, desde os 5% do valor de créditos tomados do Factoring aos expressivos 53% do valor das viaturas novas contratadas em Renting, passando ainda pelos 8,5% do reforço do valor dos investimentos em Leasing. Os 47,8 mil milhões de euros resultantes da soma dos contratos de Leasing e Renting, juntamente com as facturas adquiridas pelas Factors em 2023, representa um aumento de quase 2,7 mil milhões de euros, face a 2022. Este aumento é composto por um crescimento de 350 milhões de euros na produção de Renting, 200 milhões no Leasing e uns expressivos 2,1 mil milhões de euros no Factoring.

    “O ano 2023 desafiou todas as previsões, conjugando um segundo conflito com impacto na Europa, a incerteza na política monetária do BCE, e, em Portugal, a queda de um Governo com maioria e convocação de eleições antecipadas. Apesar de tudo, o financiamento especializado revelou um crescimento robusto, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, destaca Luís Augusto, presidente da ALF, concluindo: “Os dados de 2023 contrariam eventuais visões pessimistas e as projeções da ALF para 2024, o ano do nosso 40.º aniversário, reforçam o papel do financiamento especializado no apoio à formação do PIB”.

    Em claro crescimento estão o Factoring e o Renting. O Factoring, que em 2021 valia 34,5 mil milhões de euros e no ano seguinte atingiu os 42 mil milhões de euros, encerrou o ano de 2023 com um total de 44,2 mil milhões de euros em facturas tomadas. Em apenas dois anos, o desempenho do factoring aumentou em 18%, equivalente a cerca de 10 mil milhões de euros. Destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos seus fornecedores), que registou um crescimento de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior, e para o factoring internacional. O factoring à importação, que consiste no apoio ao pagamento de facturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro, assume o maior protagonismo, superando o valor de 2022 em 51%, num salto de 360 milhões de euros para os 544,6 milhões de euros. Quanto ao factoring à exportação, que proporciona apoio no recebimento de facturas de clientes localizados no estrangeiro, registou um crescimento de apenas 2,4%, em torno dos 121 milhões de euros a mais que no ano anterior, totalizando 5,15 mil milhões de euros, muito relevante no apoio às exportações nacionais. No factoring doméstico, a modalidade com recurso manteve-se estável, face a um crescimento de 4,3% da modalidade sem recurso.
    Por sua vez, o Renting prossegue o seu caminho de consolidação enquanto solução para gestão de frotas de empresas e também de particulares. Durante 2023, o renting colocou 36 mil viaturas novas em circulação nas estradas portuguesas, num valor que superou os mil milhões de euros, uma expressiva evolução de 53% face aos 667 milhões de euros de contratos novos em 2022. Esta subida resulta também do crescimento do valor médio por viatura, impulsionado pela crescente contratação de veículos electrificados, e pela inflacção verificada no sector automóvel. Tal como acontece no leasing verde – em que se beneficia a aquisição de equipamentos com menor pegada carbónica – o renting de viaturas híbridas plug-in e eléctricas reforça o papel deste sector na descarbonização nacional da mobilidade.

    Leasing mobiliário cresce e compensa imobiliário
    Durante 2023, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária, embora o crescimento de 20,5% no leasing mobiliário mais que tenha compensado esse decréscimo. Face a 2022, a locação financeira imobiliária teve uma quebra de 14,7%, totalizando 686 milhões de euros. A perturbar o desempenho deste produto estão constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu.
    Já o leasing mobiliário, ao registar um crescimento de 20,5%, alcança uma produção de 1,87 mil milhões de euros. As viaturas contribuem com a maior parte deste valor, com 24 533 viaturas ligeiras, para um valor de 777 milhões de euros, e 5 520 pesadas, no valor de 491 milhões de euros. As viaturas têm um peso de 68% do volume do leasing mobiliário, enquanto os equipamentos atingiram os 602 milhões de euros.

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    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado

    O projecto, que compreende a construção de perto de 90 apartamentos, já atingiu 70% de comercialização, estando prevista a conclusão das vendas até ao final da construção, no primeiro semestre de 2025

    O Greens Vilamoura celebra a cerimónia de Pau de Fileira, antiga tradição que assinala a conclusão da estrutura da empreitada, dando agora início à terceira fase de comercialização, numa altura em que 70% já está comercializado. A comercialização do projecto está a cargo das consultoras Portugal Sotheby’s Realty e Garvertur International.

    O Greens Vilamoura deverá estar concluído no primeiro semestre de 2025, com o integral cumprimento dos prazos previstos. Localizado no Algarve, em Vilamoura, o condomínio situa-se entre o Pinhal Velho Vilamoura Condominium e o Anantara Vilamoura Algarve Resort, estando rodeado pelo parque ambiental, uma área protegida de 170 hectares, pelo Vitoria Golfe Course, o campo de golf flagship da Dom Pedro Golf e o Vilamoura Equestrian Centre.

    Este projecto tem aspectos únicos que o diferenciam, com características de sustentabilidade e excelência de construção que são fundamentais para quem procura um projecto diferenciador e uma experiência mais enriquecedora e envolvente. A localização conjuga o cosmopolitismo da proximidade ao centro de Vilamoura com um enquadramento natural único que tem levado a uma forte procura por parte de potenciais clientes. A nossa expectativa, face aos contactos que temos recebido, é que também esta terceira fase venha a ter uma forte adesão por parte dos interessados em usufruir da experiência de viver num local único”, afirma em comunicado o promotor.

    O projecto, da autoria do atelier Ventura + Partners, conjuga “as mais avançadas técnicas de arquitectura e engenharia sustentável, com uma criteriosa selecção dos materiais utilizados, para proporcionar uma experiência residencial de proximidade a todos os serviços essenciais, mas também com a natureza, que faz parte integrante de Vilamoura”. Nesse sentido, escolha dos materiais obedeceu aos mais exigentes critérios de sustentabilidade, por forma a optimizar a eficiência e minimizar a sua pegada de carbono.

    Entre as características de sustentabilidade deste empreendimento contam-se a utilização de painéis fotovoltaicos para iluminação das zonas comuns, alimentar o sistema de rega e a estação de tratamento de águas existente, a disponibilidade alargada de carregamento eléctrico para cada uma das fracções, a criação de jardins verticais que reflectem a ligação com a natureza que o rodeia e permitem uma melhor eficiência térmica.

     

     

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    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2024 o consumo de cimento cresceu 13,4%, o número de fogos licenciados totalizou 4,811 alojamentos e o novo crédito à habitação cresceu 26,1%. A mais recente “Síntese estatística”, da AICCOPN, selecciona a região do Oeste e Vale do Tejo para destaque 

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    Nos primeiros dois meses de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 646 milhares de toneladas, o que traduz um aumento homólogo de 13,4%. Tendo-se registado, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Fevereiro, uma diminuição de 0,9%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. Relativamente, ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se um decréscimo de 12,4%, em termos homólogos, para um total de 4.811 alojamentos.

    No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1%, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2.321 milhões de euros. Em Fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64%, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a Fevereiro de 2023. Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de Fevereiro, observou-se uma valorização de 5,5%, em termos homólogos, em face de variações de 2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.
    A mais recente “Síntese Estatística” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) destaca a região do Oeste e Vale do Tejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Fevereiro de 2024, foi de 2.315, o que traduz um aumento de 3,3%, face aos 2.241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 21% são de tipologia T2, 54% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8% no mês de Fevereiro.

     

     

     

     

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    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre do ano, face ao período homólogo. Sinal de uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado

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    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Um valor que representa uma aceleração face aos 1,6% registados no 4º trimestre de 2023. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário.

    Sem prejuízo de se tratar de uma variação trimestral bastante inferior à exibida um ano antes, no 1º trimestre de 2023 (+4,3%), o indicador agora atingido sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado.

    De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em Março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado.

    “Nos últimos três meses, o índice inverteu a trajectória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em Dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, reflectindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expectativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    De acordo com as projecções realizadas a partir das vendas reportadas ao Sistema de Informação Residencial, SIR, no 1º trimestre deste ano terão sido transaccionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajectória de recuperação, lenta, mas consistente, da actividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado.

    Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447euros/m2 no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413euros/m2 na habitação nova e em 2.326euros/m2 na habitação usada.

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    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama

    Projeto River Deck conta com um investimento de 9 milhões de euros e terá a assinatura da Reify

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    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anuncia a implementação de um “novo e inovador” projecto de restauração no Centro Vasco da Gama. O River Deck, nome dado ao projecto, terá como inspiração as mais recentes tendências europeias ao nível de zonas de restauração e contará com 15 novos espaços que darão resposta a um vasto conjunto de opções gastronómicas nacionais e internacionais.

    Com um investimento que rondará os 9 milhões de euros, as primeiras intervenções tiveram início em Setembro de 2023, com a instalação das escadas de emergência no exterior do edifício e neste momento já são visíveis as primeiras alterações no espaço.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia expressa o seu entusiasmo quanto ao futuro do River Deck: “Estamos confiantes de que o River Deck será um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Procurámos dotar este activo de referência com um espaço moderno, com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade, em linha com o que podemos encontrar nas principais capitais europeias, e à semelhança do que temos vindo a fazer noutros centros do nosso portfólio. Temos a certeza de que, uma vez aberto, este novo espaço irá elevar a experiência de visitantes e de lojistas”.

    Com o River Deck, a Sierra mantém a sua aposta ao nível da sustentabilidade, garantindo que as intervenções vão de encontro das directivas impostas pela certificação BREEAM. O novo espaço alia, assim, um design “moderno”, gastronomia diversificada e preocupação ambiental com o objectivo de “dotar o Centro Vasco da Gama com um projecto de referência ao nível da restauração”.

    Todo o conceito de arquitectura, planeamento e obra está a cargo da Reify. que se destaca pela utilização de elementos “distintivos” e que respondem aos mais elevados padrões internacionais, através de um desempenho ambiental e energético de “excelência”. A conclusão da obra está prevista para o último trimestre de 2024.

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