FEPICOP estima crescimento de 2,6% da produção na construção em 2017
Na base do crescimento da produção está também a “expetativa de uma sensível recuperação do investimento público”, nomeadamente ao nível da construção, impulsionado pela realização de eleições autárquicas
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A produção do sector da construção em Portugal deverá registar este ano um crescimento de 2,6%, depois de em 2016 ter recuado 3,3%. Os indicadores foram apresentados esta terça-feira pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas que estima para este ano um crescimento de 3% no segmento da construção residencial, com a construção nova a crescer 1,4% em 2017 e os trabalhos de reabilitação a aumentarem 5,8%.
De acordo com a organização liderada por Ricardo Pedrosa Gomes, os dados agora apresentados assentam em grande medida nas perspectivas já manifestadas pelo Banco de Portugal que antevê um crescimento de 1,4% do PIB em 2017, a par de um desempenho positivo do mercado de trabalho, factores que resultam da recuperação do investimento público.
Já a produção do segmento da construção não residencial deverá crescer 3,1%, uma recuperação que se baseia na expectativa de “desempenho favorável” da sua componente pública (5% em termos reais), uma vez que a evolução da produção de edifícios não residenciais privados deverá ser mais moderada, com um crescimento da ordem dos 2%.
A FEPICOP defende que a componente pública da construção de edifícios não residenciais “deverá beneficiar do acréscimo previsto no montante de investimento público, impulsionado pela realização de eleições autárquicas e pelo reforço da utilização de algumas das verbas inscritas no Portugal 2020”.
Acresce que o Governo tem anunciado alguns programas com influência directa na recuperação do sector da construção, caso das 200 intervenções previstas para as escolas do 2.º e 3.º ciclos e secundário, num valor de 320 milhões de euros, a realizar até 2020. Já a evolução prevista para a engenharia civil aponta para um crescimento de 2% na sua produção, mantendo-se como o segmento menos dinâmico do sector da construção em Portugal, tal como ocorreu nos dois anos imediatamente anteriores.
A contribuir para uma evolução positiva da produção deste segmento estão os valores relativos ao investimento público na área das obras de engenharia civil traduzidos em adjudicações de empreitadas de obras públicas apurados ao longo de 2016, os quais reflectem um crescimento de 16% face a 2015, assinala o comunicado.