Subida do preço das casas em 2017 deverá ser mais acentuada no Algarve e em Lisboa
Aumento do preço da habitação nestas duas regiões deverá ser de cerca de 4%, enquanto que, na região do Porto se antevê um crescimento mais lento”
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O mais recente Portuguese Housing Market Survey (PHMS) conclui que, este ano, a subida do preço das casas deverá ser mais acentuada em Lisboa e no Algarve.
Segundo as estimativas dos mediadores e promotores imobiliários que respondem a este inquérito mensal da Confidencial Imobiliário (Ci) e do Royal Institute of Chartered Surveyors (RICS), o aumento do preço da habitação nestas duas regiões deverá ser de cerca de 4%, enquanto que, na região do Porto se antevê um crescimento mais lento”.
“Os preços estão a subir em todos os mercados cobertos pelo inquérito”, frisa Ricardo Guimarães, explicando que, nas regiões de Lisboa e do Algarve, esta subida é “mais intensa”, contudo, a Área Metropolitana do Porto “segue um caminho semelhante”.
De acordo com o director da Ci,”a principal dificuldade mencionada pelos inquiridos actualmente é a escassez de casas, tanto para vender como para arrendar”, mas “principalmente para vender, observando-se um abrandamento na procura para arrendar”. “As condições de mercado encontram-se claramente favoráveis à dinâmica imobiliária e as expectativas apontam para que os preços e a procura continuem a crescer em 2017”, conclui Guimarães.
Os resultados do PHMS de Janeiro demonstram uma nova aceleração no aumento dos preços das casa a nível nacional, “evidenciando ainda que a procura no mercado de compra e venda continua a superar a oferta”. Não obstante, a oferta recuperou ligeiramente em Janeiro, “com as novas angariações de fogos para venda a aumentarem marginalmente pela primeira vez em seis meses”. As vendas acordadas registaram, neste mês, um “forte aumento em todas as regiões cobertas pelo PHMS”, com a procura a manter-se superior à oferta e com os preços das casas a manterem o ritmo ascendente.
No mercado do arrendamento, a oferta mantém-se também pouco dinâmica, “em contraste com a procura por parte de arrendatários, que continua a subir de forma robusta”. Segundo a Ci e o RICS, esta tendência tem-se verificado, “em grande parte nos últimos anos”, levando as rendas a manterem-se em “trajectória ascendente”.
“Confirmou-se que o crescmento do PIB em Portugal ultrapassou a média da zona europ pelo segundo trimestre consecutivo no quarto trimestre de 2016”, sublinha Simon Rubinsohn, referindo que a segunda metade de 2016 “registou o maior crescimento económicol semestral desde 2010”.
Contudo, o economista sénior do RICS refere que, “como um todo, a economia permanece 4% abaixo de 2008 e será necessária uma melhoria sustentada para continuar a apoiar o mercado imobiliário”.