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    DGTF realiza leilão de imóveis na Semana da Reabilitação Urbana

    iniciativa decorrerá no dia 31 de Março no Cineteatro Capitólio e abrange um lote de 13 prédios detidos pelo Centro Hospitalar de Lisboa Central, com um valor base de licitação agregado de 7,6 milhões de euros

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    lisboaA Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) anunciou a realização de um leilão de imóveis, no âmbito da Semana da Reabilitação Urbana.

    Esta iniciativa decorrerá no dia 31 de Março no Cineteatro Capitólio e abrange um lote de 13 prédios detidos pelo Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC), com um valor base de licitação agregado de 7,6 milhões de euros. De acordo com a nota de imprensa da DGTF, o retorno dessa iniciativa “será integralmente aplicado em investimentos de substituição de equipamentos médicos”.

    Os imóveis a leiloar foram construídos datam da primeira metade do século XX e localizam-se nas freguesias da Misericórdia, São Vicente e Santa Maria Maior, na zona histórica da capital. De acordo com a DGTF, as áreas brutas dos imóveis variam entre 99 e 1.612 metros quadrados. O valor de licitação mais elevado cifra-se nos 2,1 milhões de euros. Além deste, apenas outros dois edifícios apresentam valores base de licitação superiores a 1 milhão de euros. Dos restantes 10, um encontra-se acima do patamar dos 500 mil euros. Neste lote, o valor de licitação mais baixo corresponde a 115 mil euros.

    No ano transacto, a DGTF promoveu uma acção pública de alienação de imóveis do Estado, também durante a Semana da Reabilitação Urbana, encaixando, com esta iniciativa, 23 milhões de euros, valor que inclui a venda do antigo Hospital da Marinha por 17 milhões de euros.

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    ‘Fileira Casa Portuguesa’ marca presença na Espritmeuble em França

    Um dos principais certames europeus na área realiza-se entre os dias 18 e 21 de Novembro. França mantém-se como o principal mercado de exportação do cluster, com uma quota de 32% e um crescimento homólogo, nos oito primeiros meses do ano, de 11%

    Entre os dias 18 e 21 de Novembro, a Fileira Casa Portuguesa estará novamente representada num dos principais certames europeus na área, a Espritmeuble, em França, com um total de 13 marcas.

    “Portugal tem uma longa tradição na Espritmeuble. Fruto da importância do mercado francês para as nossas empresas, este certame posicionou-se sempre como um ponto incontornável no calendário de feiras anual, e é com grande expectativa que antecipamos esta edição. Face a todas as alterações registadas no panorama internacional, acreditamos que é fundamental estarmos presencialmente com os nossos clientes, aprofundarmos relações e sinergias”, afirma Joaquim Carneiro, presidente da Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA).

    França mantém-se como o principal mercado de exportação do cluster, com uma quota de 32% e um crescimento homólogo, nos oito primeiros meses do ano, de 11%.

    De uma forma geral, a “dinâmica exportadora” têm-se mantido “intensa”. Depois do “melhor ano de sempre” em 2022, até Agosto de 2023 empresas nacionais deste cluster aumentaram em 14% as exportações.

    No total, foram já gerados 1,4 mil milhões de euros, resultado para o qual muito contribuiu o mercado francês, com mais de 472 milhões. Seguem-se Espanha, com uma quota de 26%, Alemanha, Estados Unidos da América e Reino Unido, com valores a rondar os 5%.

    É neste quadro que as empresas nacionais se apresentam na Espritmeuble, certame que registou o melhor resultado da década em termos de visitantes na edição passada, com um total de 12 mil participantes.

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    Elisabete Alves (COO da MCA), Pedro Afonso (PCA da PRODEL) e Manuel Couto Alves (PCA da MCA)

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    MCA inicia projecto de electrificação em Angola avaliado em 1,2 MM€

    O projecto de electrificação abrange um milhão de pessoas em cinco províncias angolanas e electrifica mais de 200 mil casas com energia limpa. A empresa pública de produção de electricidade (PRODEL EP) é a promotora do projecto. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade 

    Na imagem: Elisabete Alves (COO da MCA), Pedro Afonso (PCA da PRODEL) e Manuel Couto Alves (PCA da MCA)

    O Grupo português MCA é o responsável pelo desenvolvimento do Projecto de Electrificação Rural de 60 comunidades remotas angolanas que, através da construção de uma rede de produção de electricidade proveniente de fontes 100% renováveis, irá beneficiar mais de um milhão de pessoas em cinco províncias de Angola e potenciará, em duas décadas, a redução de emissões de dióxido de carbono de cerca de 7,7 milhões de toneladas.

    A assinatura do acto de consignação e o lançamento da primeira pedra deste projecto de construção de infraestruturas de distribuição de electricidade fotovoltaica, foi realizada na cidade de Cafunfo, no nordeste de Angola e foi presidida pelo ministro do Ambiente e das Energias de Angola.

    “A electrificação destas regiões potência, grandemente, o seu desenvolvimento económico e social. Nós, na MCA, acreditamos que este também é o nosso papel, por isso, com estes projectos, promovemos a vida das comunidades hoje, construindo um mundo melhor para as gerações futuras. Aplicamos a melhor tecnologia, com soluções de energia limpa para, por um lado, promover a qualidade de vida destas pessoas e, por outro, contribuir para a sua capacitação, não só através da construção dos parques solares, mas também com diversas iniciativas de impacto social que desenvolvemos junto das comunidades e dos nossos colaboradores”, afirma Manuel Couto Alves, chairman do Grupo MCA.

    O projecto de electrificação de zonas rurais, inserido no Plano Angola 2025 do governo local, envolve a construção por parte da MCA de 46 mini-redes solares, que atingirá uma capacidade voltaica de 265 megawats. Além dos ganhos na descarbonização, esta solução equivale ainda a uma poupança entre os 3,1 e os 5,9 milhões de euros face a outras formas de produção. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e a Allianz Trade concedeu um apoio de 1,2 mil milhões de euros. A empresa pública de produção de electricidade (PRODEL EP) é a promotora do projecto.

    Governadora da Lunda Norte, Deolinda Satula

    A electrificação destas comunidades vai ligar 203 mil casas e fornecer energia a actividades económicas e produtivas, garantindo acesso a 250MWp de potência fotovoltaica e 595MWh de armazenamento de baterias. A electrificação será de alta, média e baixa tensão, com 46 sistemas isolados, 12 sistemas conectados à rede e três subestações e dois sistemas conectados à rede.

    As soluções disponibilizadas pela empresa portuguesa, nos quatro verticais de negócio – Energias, Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Saúde – têm como objectivo promover comunidades prósperas e saudáveis, preparadas para um futuro mais sustentável e equilibrado.

    Em 2022 o Grupo MCA deu início à construção, para o governo angolano, dos dois primeiros parques solares fotovoltaicos que fazem parte de um projecto que abrange sete parques, que permitirão beneficiar mais de dois milhões de pessoas.

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    Investidora ECS adquire B&B Montijo

    Operação foi assessorada pela consultora CBRE que actuou em nome do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais

    A consultora CBRE assessorou a venda do hotel B&B Montijo à sociedade gestora de investimentos, ECS. Nesta operação, a consultora actuou em nome do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais.

    O hotel, que abriu ao público em 2021, é composto por 112 quartos, uma área de pequenos-almoços e uma sala de reuniões. Tem cerca de 4.200 metros quadrados (m2) de área bruta construída, distribuídos por quatro pisos acima do solo, e dispõe, ainda, de um piso em cave com 15 lugares de estacionamento.

    “O B&B relevou ser uma oportunidade de negócio interessante pela sua localização no centro do Montijo, uma zona que é reconhecida não só pela sua área residencial, mas também pela presença de várias empresas e indústrias de diversos sectores”, afirma Duarte Morais Santos, head of Hotels da CBRE.

    O responsável considera,ainda, que esta transacção irá “reforçar a dinamização da zona e o contínuo interesse por parte de investidores em realizar negócios em áreas próximas das grandes cidades e que têm grande potencial de desenvolvimento”.

    O edifício encontra-se arrendado ao grupo B&B Hotels, um player no sector hoteleiro com sede em França, sendo a cadeia hoteleira europeia de maior crescimento no segmento económico, operando mais de 720 hotéis em 15 países, incluindo 12 propriedades em Portugal.

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    Projecto The Coral entra em fase de conclusão totalmente comercializado

    O projecto, iniciado em 2018, representa um investimento superior a 15 M€ e atraiu na sua maioria compradores oriundos da Dinamarca, Brasil e México

    O projecto residencial, The Coral, localizado na zona da Gandarinha, em Cascais, está em fase de conclusão, estando os seus 15 apartamentos já totalmente comercializados. O imóvel despertou o interesse internacional, sendo os estrangeiros, maioritariamente, dinamarqueses, brasileiros e mexicanos, os principais compradores.

    O projecto, iniciado em 2018, representa um investimento superior a 15 milhões de euros da Bondstone e trouxe uma oferta “diferenciadora” para o mercado.

    Com uma arquitectura “distintiva”, materializada numa “matriz geométrica de volumes, ângulos e sombras”, em que a integração com a envolvente foi primordial, destaca-se a fachada em betão pigmentado, que assume o tom terracota “num gesto de relaçao urbana e paisagística com o lugar”, indica o arquitecto Miguel Passos de Almeida, do atelier AAVV, responsável pelo projecto. A construção esteve a cargo da Tecniarte.

    O ‘The Coral’ conta com 15 apartamentos, entre o T1 a T4, que dispõe de áreas amplas, varandas com vista privilegiada para a baía de Cascais e o Oceano Atlântico, bem como interiores confortáveis, com janelas amplas e espaços comuns que exploram a luz natural e a paisagem circundante. As cinco casas dos pisos térreos contam, ainda, com jardins e piscinas privativas

    Atractivo pela sua localização e projecto de arquitectura e de interiores, o ‘The Coral’ é uma “posta ganha e um dos projectos de referência que trouxemos para o mercado”, afirma Frederico Pedro Nunes, chief operating officer da Bonstone.

    Presente em Portugal desde 2016, a Bondstone estruturou uma carteira de activos imobiliários que representam um investimento de 315 milhões de euros e um valor de activos sobre gestão de 380 milhões de euros.

    Além do ‘The Coral’, a promotora tem em fase final de comercialização o Greenstone, na Foz do Douro, que se encontra com 80% da oferta vendida. A par disso, a empresa está a preparar- se para revelar dois novos projectos, nos próximos meses, em Vilamoura e no Belas Clube de Campo.

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    Schindler regressa com segunda edição “Women Back to Business”

    Pelo segundo ano, a Schindler promove o “Woman Back to Business”, programa direcionado a mulheres residentes em Portugal e Espanha que decidiram interromper a sua carreira profissional devido a motivos pessoais, por um período de tempo entre 3 a 10 anos. Os postos de trabalho que a Schindler oferece estão relacionados com as áreas comercial, de atendimento ao cliente e de operações.

    Após uma pausa de sete anos na carreira, Catarina Sêrro não poderia estar mais feliz quando em 2021 regressou ao mundo empresarial como chefe comercial da Schindler, em Lisboa. Para tal acontecer, bastou candidatar-se a uma das vagas do “Women Back to Business” da Schindler, tendo sido uma das escolhidas.

    “Durante os primeiros seis meses, estive em formação num horário de trabalho flexível, de modo a conseguir conciliar com a minha vida familiar. Após este período, integrei a empresa e, neste momento, tenho um plano de carreira adaptado aos meus interesses e capacidades pessoais, com acesso às mesmas vantagens que os restantes colaboradores”, destacou a candidata Catarina Sêrro.

    Nadia Peiro voltou ao mercado de trabalho, como chefe técnica de zona da Schindler, em Valência. Graças à iniciativa da Schindler Iberia, foi possível realizar uma formação específica de acordo com o seu perfil, e entrar numa empresa multinacional que aposta no desenvolvimento das suas competências profissionais, depois de 12 anos dedicados à família.

    Face ao sucesso da primeira edição, em que contaram com 617 candidaturas, a Schindler Iberia relança este programa destinado às mulheres residentes em Portugal e Espanha. O objetivo do “Women Back to Business” visa dar uma nova oportunidade a todas as profissionais que, por motivos pessoais, decidiram interromper as suas carreiras e que agora pretendem voltar a trabalhar. A iniciativa oferece admissão na empresa através de postos de trabalho relacionados com as áreas comercial, de atendimento ao cliente e de operações.

    “Como parte do nosso compromisso com a inclusão e a igualdade, a Schindler concebeu o Programa Schindler Women Back to Business para dar uma nova oportunidade às mulheres que, por motivos pessoais, interromperam a sua carreira profissional há alguns anos e gostariam de regressar ao mercado de trabalho. Pretendemos oferecer um emprego sólido e estável, numa empresa multinacional especializada no transporte vertical, com mais de 140 anos de história, presente em mais de uma centena de países e que conta com mais de 66.000 colaboradores em todo o mundo”, reforçou Gemma Baz, Diretora de Recursos Humanos da Schindler Iberia.

    Ainda que o programa valorize de forma individual todas as solicitações, “Women Back to Business” está especificamente direcionado para as mulheres que abandonaram os seus empregos por questões de índole pessoal, por um período entre três e dez anos, que contem com uma experiência mínima de cinco anos em grandes empresas nacionais ou internacionais e que possuam um bom nível de inglês, B2, requisito obrigatório.

    Além disso, valorizam-se as candidatas que residam ou tenham acessibilidade facilitada às grandes cidades de Portugal e Espanha, como Lisboa ou Porto e, no caso de Espanha, Madrid e Barcelona.

    Fases do programa

    Após o recrutamento, as mulheres selecionadas começarão um período de formação de seis meses com flexibilidade, de forma a que lhes seja possível conciliar a sua vida pessoal com o regresso à atividade laboral. Nesta fase conhecerão o modelo de negócio da Schindler, terão contacto com as ferramentas tecnológicas com que irão trabalhar e formar-se-ão, tanto na área, como no posto de trabalho que venham a incorporar. Quando estiver finalizado o período de formação inicial, as participantes passarão a fazer parte da estrutura da empresa, desempenhando funções específicas nos departamentos em que sejam colocadas. Todas terão acesso às mesmas vantagens que os restantes colaboradores, da mesma forma que terão possibilidade de disfrutar do prémio anual de acordo com a concretização de objetivos e de contar com um plano de carreira adaptado aos seus interesses e às suas capacidades pessoais.

    O lançamento do programa “Women Back to Business” responde ao compromisso que a Schindler Ibéria tem com a inclusão e a diversidade e na aposta, a todos os níveis, pela igualdade da mulher.

    https://schindlerwomenbacktobusiness.es/pt-pt/  

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    A Mapei marca presença no Architect@work

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    A famosa exposição internacional Architect at Work está finalmente em Lisboa e a Mapei vai marcar a sua presença. Venha visitar o nosso Stand no Pavilhão 1-83.

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    Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor

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    “Futuro é Ecológico” desafia empresas e arquitectura

    É já esta quinta-feira, dia 16 de Novembro, que arranca a primeira a edição da “MaisConcreta23”, o evento especializado é palco para as mais recentes tendências de produtos e materiais portugueses para o mundo da arquitectura e design de interiores. Sob o lema “O Futuro é Ecológico”, a MaisConcreta23 irá reunir fabricantes, marcas, arquitectos e designers numa reflexão sobre os desafios que o sector enfrenta

    Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor, tem a seu cargo a gestão de mais uma feira: a MaisConcreta23. O certame tem um formato diferente do habitual, com menos expositores e num lugar diferente, trocando as instalações do parque de feira da Exponor em Matosinhos, pela Alfândega do Porto. Durante dois dias o certame irá mostrar e debater o contributo da fileira da Construção num “Futuro” que terá que ser, seguramente “Ecológico”.

    Há um ano que esta edição está a ser preparada, inaugurando um novo formato. Todos os objectivos inicialmente traçados foram cumpridos?
    Estamos a preparar este evento há mais de um ano, num esforço colectivo para apresentarmos uma oferta premium. Todo o processo acabou por seguir um rumo bastante natural, até porque já trabalhávamos com o arquitecto e professor Diogo Aguiar enquanto curador da Concreta, por isso a escolha para conceber este formato recaiu, uma vez mais, no seu nome.

    A ideia inicial surgiu com a necessidade de desenvolvermos um formato em que a arquitectura e o design português tivessem o papel principal. Quanto ao tema “Futuro é Ecológico”, foi pensado como resposta aos desafios que a arquitectura, o próprio sector da construção e a sociedade estão a viver.

    Destaco ainda que não trabalhámos este mote apenas na sua conceptualização, mas também na sua estrutura. Temos consciência de que a organização de um evento tem um impacto na pegada ecológica, por isso este evento teve como premissa a diminuição desse impacto, desde logo com a abolição da alcatifa, na utilização de andaimes como estrutura de stands, facilmente reutilizáveis, e ainda na redução do papel em toda a comunicação.

    A escolha foi criteriosa, desde o início, queríamos ter “Crème de la Crème” das empresas portuguesas que estão na vanguarda da arquitectura e design, com propostas de valor acrescentado nos mais variados segmentos, que vai da domótica, dos pavimentos, dos revestimentos, do banho, das cozinhas, às janelas e portas”

    Quantas empresas estarão presentes e como foram seleccionadas? Houve quem ficasse de fora?
    A escolha foi criteriosa, desde o início, queríamos ter “Crème de la Crème” das empresas portuguesas que estão na vanguarda da arquitectura e design, com propostas de valor acrescentado nos mais variados segmentos, que vai da domótica, dos pavimentos, dos revestimentos, do banho, das cozinhas, às janelas e portas.

    Tendo em conta que a MaisConcreta23 foi desenhada para receber apenas fabricantes e marcas portuguesas, tivemos necessidade de recusar algumas, nomeadamente, marcas e empresas internacionais.

    O que podemos esperar desses dois dias de feira? Ela será aberta ao público?
    O evento é dirigido a profissionais e, mais do que uma exposição de arquitectura e design, será um ponto de encontro do sector reforçando relações de confiança e proporcionando momentos de networking. Na Alfândega do Porto, apresentaremos uma área expositiva muito diversificada e com novidades nas áreas da sustentabilidade, dando conta do esforço e caminho que as empresas estão a fazer nesse sentido.

    Paralelamente, estão a ser desenvolvidas, em parceria com a Ordem dos Arquitectos da Região Norte e os DepA Architets, um ciclo de conferências que apresentarão novas abordagens da arquitectura. Nesta edição, lançámos um desafio “Movimento +Concreta” como uma reflexão sobre aquilo que queremos agregar ao sector com este Mais/+: mais sustentabilidade; mais circularidade; mais produtos autóctones, mais criatividade; mais contactos; mais cor; mais trabalho em equipa. Entre os dias 16 e 17, o programa completa-se com diversos momentos de partilha, visitando diversos temas da actualidade da arquitectura e do design.

    A Concreta 2024 vai para a sua 31ª edição e o tema vai na continuidade da MaisConcreta23: ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’”

    Uma feira intimista e objectiva

    Qual a receptividade das empresas e do sector a este novo formato mais intimista?
    A receptividade tem sido muito interessante, porque permite reunir o perfil de visitantes que os expositores procuram, sobretudo, os gabinetes de arquitectura e os designers.
    Um evento mais pequeno concentra-se em nichos específicos e em temas especializados, práticas mais conscientes e ecológicas, atraindo um público profissional mais segmentado e interessado, garantindo que as informações compartilhadas sejam altamente relevantes para os participantes.

    O tema “O Futuro é Ecológico” é uma antevisão do que podemos esperar da edição de 2024 da Concreta?
    A Concreta 2024 é uma feira de construção, engenharia e arquitectura já consolidada, que vai para a sua 31ª edição. O tema da Concreta vai na continuidade do tema da MaisConcreta23: “Descarbonização da Arquitectura e Engenharia”.

    Alinhado com o panorama internacional, Portugal assumiu o compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050. Os vários sectores da sociedade terão de demostrar resiliência e inovação na eminente resposta a novos desafios. Uma vez que o sector da construção, de grande importância na economia nacional, é um dos principais emissores de CO2, a CONCRETA 2024 desafia as empresas e os profissionais a implementar a “Descarbonização da Arquitectura e Engenharia”

    Do ponto de vista da organização Exponor, qual a vantagem e o que retiram de eventos de menor dimensão e que não são de massas?
    Com base na nossa experiência, eventos de menor dimensão permitem interacções mais próximas entre expositores e visitantes, estimulando relações e negócios.

    De modo a tirarmos proveito desta característica, organizaremos também um jantar, a 16 de Novembro, para networking. Este momento poderá proporcionar a parceiros, expositores e visitantes oportunidades de negócios valiosas. Além disso, os participantes têm mais possibilidades de se envolver activamente nas actividades, nomeadamente nas conferências. Podem participar em reflexões, discussões e interagir directamente com os oradores, tornando a experiência com mais significado.

    A afirmação da descarbonização da Construção

    Diogo Aguiar (Atelier Diogo Aguiar Studio)

    “O Futuro é Ecológico”! É a partir desta afirmação que se desenvolve a MaisConcreta23. Um mote para abordar a problemática da pegada de carbono de que o sector da construção é responsável ao mesmo tempo que pretende dar a conhecer empresas que estão a desenvolver soluções que contribuem para a descarbonização da fileira. “Perante cenários mais ou menos catastróficos, a construção ecológica já está hoje a ser impulsionada por financiamentos e pela própria legislação. Temos, de facto, que repensar a forma como temos construído e passar a fazê-lo de um modo muito mais consciente”, justifica Diogo Aguiar. O arquitecto, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio, e professor na faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, foi o curador do certame, da mesma forma que anteriormente esteve ligado à edição de 2022 da Concreta e à Bienal de Veneza 2023, que tiveram em evidência a problemática e o desafio que se colocam aos profissionais do sector. A consciência leva à acção e ao “Futuro” que já está em marcha. “Vivemos um tempo muito acelerado e em que o que fazemos hoje tem impacto directo na definição do amanhã. As novas gerações de arquitectos e de profissionais da área estão, de facto, muito preocupadas com o impacto das suas práticas na transformação/destruição dos ecossistemas do planeta e precisam da colaboração de todo o sector da construção na persecução de práticas mais conscientes e ecológicas”, sublinha Diogo Aguiar.
    Nesse sentido, as marcas e empresas, nacionais, que marcam presentes irão responder ao desafio lançado. “Esta feira procura perceber de que forma os produtos, as marcas e as empresas portuguesas se posicionam perante a inviabilidade de sermos necessariamente mais ecológicos. Consciente da pegada de carbono do sector da construção (um dos principais emissores de CO2), o evento MaisConcreta23 quer dar a conhecer as estratégias e os produtos que fabricantes e marcas portuguesas estão a desenvolver hoje para contribuírem para a descarbonização da arquitectura num futuro próximo”, avança Diogo Aguiar.
    A MaisConcreta2023 foca-se em produtos, marcas e empresas portuguesas, na área dos acabamentos e design de interiores. Está confirmada a presença de cerca de quatro dezenas de empresas uma dimensão reduzida face a feiras como a Concreta, “que se foca na construção num sentido mais generalizado e que acontece, a cada dois anos, na Exponor e, nesse sentido este evento, tem necessariamente uma dimensão mais reduzida do que a Concreta”, refere Diogo Aguiar.
    A proposta temática estende-se à forma como a feira será equipada, procurando dar “o bom exemplo” o certame será montado “a partir da reutilização de estruturas de andaimes que, após evento, reintegrarão o seu normal ciclo de vida”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    CBRE assegura gestão do projecto de escritórios Oriente Green Campus

    Para a gestão do edifício a CBRE prevê dois perfis, um General Manager e um Community Manager, 100% dedicados ao activo e a trabalhar in site, cujas responsabilidades passam por apoiar os ocupantes, garantir a implementação de serviços personalizados aos utilizadores e fazer o roll-out de toda a estratégia de marketing e eventos

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    O espaço, localizado no Parque das Nações, encontra-se acualmente em construção, com inauguração prevista no final do primeiro trimestre de 2024 e espera acolher cerca de 3.500 pessoas.
    Com 41 mil metros quadrados (m2) de escritórios e cerca de 18.500 m2 de áreas exteriores, o edifício oferece uma localização privilegiada junto ao Parque das Nações, com excelentes acessos rodoviários e transportes públicos, assim como uma ampla oferta de retalho e serviços.

    É o primeiro edifício da Grande Lisboa a conseguir, em simultâneo, uma certificação LEED Platinum, com uma construção sustentável e foco na redução da pegada carbónica, e o selo WELL Platinum, orientado para a Saúde, Segurança e Bem-Estar dos seus utilizadores.

    O projecto Oriente Green Campus é da autoria da Saraiva+Associados, em parceria com o atelier internacional Kohn Pedersen Fox, posicionando-se como um projecto único, por responder aos mais elevados standards de sustentabilidade, mas também pelo conjunto “inigualável” de amenities, nomeadamente: mais de 18 mil m2 de espaços verdes, rooftop utilizável pela comunidade do edifício, restaurante e cafeteria do edifício, auditório com capacidade para 175 pessoas, ginásio totalmente equipado, postos de carregamento de carros eléctricos, 200 lugares interiores para bicicletas, balneários e cacifos para entregas.

    Para a gestão do Oriente Green Campus a CBRE prevê dois perfis, um General Manager e um Community Manager, 100% dedicados ao activo e a trabalhar in site, cujas responsabilidades passam por apoiar os ocupantes, garantir a implementação de serviços personalizados aos utilizadores e fazer o roll-out de toda a estratégia de marketing e eventos.

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    NOS entra no negócio das casas inteligentes

    Com a solução NOS Smart Home, a empresa pretende desenvolver “uma proposta de valor conjunta que possibilite aos promotores ir ao encontro das crescentes preocupações dos seus clientes de maior conforto, eficiência energética e conectividade”

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    A NOS acaba de lançar uma nova solução de casa inteligente e conectada, especificamente direccionada para promotores imobiliários. A NOS Smart Home visa adicionar valor aos seus empreendimentos premium, tornando-os mais sustentáveis e mais inteligentes. Desta forma, a empresa pretende, desenvolver uma proposta de valor conjunta que possibilite aos promotores ir ao encontro das crescentes preocupações dos seus clientes de maior conforto, eficiência energética e conectividade”.

    Em Portugal, “a smart home apresenta um enorme potencial de crescimento, à medida que mais portugueses procuram soluções para melhorar o conforto, a eficiência energética e a segurança das suas casas”, considera Daniel Beato, administrador da NOS.

    Para melhor apresentar a experiência, a NOS criou de raiz uma ‘demo house’, nas suas instalações no Campo Grande, para visita pelos promotores, onde estes poderão visualizar os equipamentos, a experiência e arquitectura da NOS Smart Home.

    A NOS Smart Home integra, na mesma solução de domótica, funcionalidades nas áreas de Segurança, Proteção, Automação de Casa, Eficiência Energética e Controlo. Esta plataforma permite, assim, criar regras e automatizar iluminação, estores, ar condicionado, fechadura inteligente, de acordo com as rotinas diárias. É possível, por exemplo, programar o sistema para que, automaticamente, a temperatura da casa suba antes mesmo de as pessoas acordarem ou, para um melhor despertar, fazer subir os estores à hora marcada. Este é apenas um cenário possível de uma série de automatismos para um maior conforto.

    Este ecossistema inteligente tem uma gestão integrada a partir de um painel de controlo, fácil de usar, instalado na própria casa ou de assistente de voz, mas também pode ser controlado à distância, através da APP NOS Alarme Securitas.

    Para a sua implementação, a NOS pretende associar-se aos promotores imobiliários, ainda na fase de projecto do imóvel, tornando-se parceira na concepção e desenho do projecto, incluindo instalação e garantindo posterior apoio na activação da solução aos futuros proprietários, garantindo suporte de serviço à mesma.

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