Universidade de Queensland desenvolve metodologias para tornar aço mais resistente
Trabalho poderá ultrapassar o problema da fragilização da liga de aço, que tem levado a “falhanços catastróficos em grandes projectos de engenharia e construção”
Pedro Cristino
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Um investigador da Universidade de Queensland está a desenvolver um projecto para tornar a “próxima geração” do aço numa realidade.
Segundo um comunicado desta universidade australiana, este trabalho poderá ultrapassar o problema da fragilização da liga de aço, que tem levado a “falhanços catastróficos em grandes projectos de engenharia e construção”.
Segundo Roger Wepf, o investigador, este problema é conhecido há quase 140 anos. “A geração actual destes metais pode sofrer fragilização por hidrogénio, tornando-se frágil e fracturando-se devido à introdução acidental de hidrogénio durante o fabrico e processamento”, explicou.
Segundo este professor, um grande exemplo da fragilização das ligas ocorreu em 2013, “quando os parafusos no tabuleiro da ponte San Francisco-Oakland falharam os testes durante a construção”.
Segundo Wepf, o hidrogénio é extremamente volátil e difunde-se rapidamente. “A nossa pesquisa tem, pela primeira vez, hidrogénio localizado e visualizado em aço e em ligas”, salientou, explicando que isso é “essencial para o desenvolvimento de novas ligas com maior resistência”.
“Mostrámos que é possível localizar o hidrogénio a uma resolução atómica – à escala de um átomo – ou a uma escala nanométrica, ao combinar diferentes tecnologias num fluxo de trabalho fechado e protegido”, afirmou o investigador, explicando que isto inclui técnicas de congelamento microscópicas de electrões, amostras de preparação a baixa temperatura num feixe de ião focalizado e permutação criogénica inerte.