Sociedade VianaPolis lança concurso para demolição do prédio Coutinho
A obra da sociedade VianaPolis tem um prazo de execução de 180 dias, sendo que as propostas deverão ser apresentadas no prazo de 30 dias
CONSTRUIR
JLL renova estrutura directiva de Capital Markets na Ibéria
Braga licencia totalidade da oferta projectada
Investidores habituais de residencial apostam cada vez mais no comercial
Volume de negócios e exportações do sector da construção metálica crescem 20% em 2023
Geberit equipa cinco estrelas Hotel Áurea Palacio de Correos de Logroño
Remax Portugal reforça volume de transacções de escritórios
Produção na construção sobe 3,9% em Outubro
Savills coloca “The Pilates Studio Portugal” em novo espaço nas Avenidas Novas
Luximo Christie’s destaca a crescente procura por imóveis com fins turísticos
OASRN acolhe o 7º ‘International Formal Methods in Architecture’
A empreitada de demolição do prédio Coutinho, em Viana do Castelo, foi esta sexta-feira colocada em concurso público por 1,7 milhões de euros, através de anúncio publicado em Diário da República. A obra da sociedade VianaPolis tem um prazo de execução de 180 dias, sendo que as propostas deverão ser apresentadas no prazo de 30 dias.
Com 13 andares, o edifício Jardim, localmente conhecido como “Prédio Coutinho”, está situado em pleno centro histórico da cidade e tem demolição prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis, para ali ser construído o novo mercado municipal. Em Janeiro, o ministro do Ambiente afirmou que estava garantido o “apoio político e financeiro para concretizar o projecto”, após a conclusão do processo judicial.
Desde 2005 que a expropriação do edifício está suspensa pelo tribunal devido às cinco acções interpostas pelos moradores a exigir a nulidade do despacho que declarou a urgência daquela expropriação. A actividade desta sociedade Polis tem sido consecutivamente prolongada face ao impasse no processo judicial que aguarda decisão do Tribunal Constitucional (TC) para onde recorreram os moradores no edifício após decisão desfavorável do Supremo Tribunal Administrativo (STA).
Actualmente a VianaPolis, detida a 60 por cento pelo Estado e a 40 por cento pela Câmara local, já é detentora de 70 das 105 fracções do prédio, sendo que a aquisição de 54 fracções resultou de acordos amigáveis, e 16 de processos litigiosos. O prédio já chegou a ser habitado por 300 pessoas, restando cerca de 20 moradores.