“A intervenção procurou matizar o seccionamento criando um espaço fluído”
Segundo Miguel Marcelino, a obra procurou dar ao apartamento um novo ambiente, “reacendendo as qualidades e prazer de viver num apartamento”
Ana Rita Sevilha
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Construído nos anos 80, o apartamento apresentava “problemas que são exemplares da debilidade arquitectónica da maioria da habitação portuguesa corrente da segunda metade do século XX”. Com a intervenção, Miguel Marcelino procuro não só resolver os problemas como “matizar” o seccionamento espacial existente. Segundo o autor, a obra, terminada recentemente, procurou dar espaço de habitação um novo ambiente, “reacendendo as qualidades e prazer de viver num apartamento, numa cidade”.
Notas do autor:
Este apartamento, construído nos anos 80, apresentava problemas que são exemplares da debilidade arquitectónica da maioria da habitação portuguesa corrente da segunda metade do século XX: pé-direito reduzido em toda a casa, espaços subdivididos, cozinhas estreitas e compridas, corredores sinuosos e inúmeras saliências de pilares e vigas que denunciam um conflito não resolvido entre estrutura e arquitectura.
A intervenção procura matizar o habitual seccionamento entre cozinha, hall, corredores e sala de estar, criando um espaço fluído com grandes campos, visuais e uma maior riqueza nas possibilidades de apropriação dos espaços. Os quartos mantém um carácter privado e as instalações sanitárias são redesenhadas de modo a quebrar o sentimento de claustrofobia que apresentavam. Os elementos estruturais salientes de vigas e pilares veem o seu betão re-exposto, sem vergonha, onde juntamente com os novos elementos de madeira, dão um decisivo contributo para o novo ambiente que o apartamento ganha, reacendendo as qualidades e prazer de viver num apartamento, numa cidade.
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