Ordem defende implementação “urgente” de uma Política Nacional de Arquitectura e Paisagem
“É altura de reconhecer como necessária e imperiosa uma profunda alteração na gestão do território, ao nível da legislação que a enquadra, bem como na promoção da cultura territorial e das práticas de ordenamento”, garante a Ordem dos Arquitectos em comunicado
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A Ordem dos Arquitectos defende a implementação “urgente” de uma Política Nacional de Arquitectura e Paisagem e um conjunto de medidas com vista ao reordenamento do território como resposta à catástrofe que voltou a afectar boa parte do território nacional e que dizimou mais de 350 mil hectares de terreno desde o início do ano.
Num comunicado assinado pelo Conselho Directivo Nacional, a Ordem mostra-se disponível para “apoiar os afectados por estas catástrofes, sintoma de uma ausência de resposta aos desafios territoriais que juntos enfrentamos e a todos acaba por condicionar”.
“A arquitectura é hoje, como sempre, um recurso estratégico para o desenvolvimento do país”, dizem, acrescentando que “uma resposta eficaz terá sempre de resultar do conjunto de saberes e de vontades, de um debate ao qual nunca nos furtamos e que sempre entendemos necessário. Agora mais do que nunca”.
“Todos reconhecemos que a diversidade territorial do nosso país deve ser considerada nos instrumentos de gestão, mas estes continuam a revelar-se inoperantes para conservar a paisagem, o ambiente e a qualidade de vida dos portugueses, que todos temos o dever de proteger”, consideram os arquitectos, sublinhando que “é altura de reconhecer como necessária e imperiosa uma profunda alteração na gestão do território, ao nível da legislação que a enquadra, bem como na promoção da cultura territorial e das práticas de ordenamento”.