Escritórios: Parque das Nações é a zona com menor taxa de disponibilidade
De acordo com a consultora Worx, a zona do Parque das Nações lidera a tabela das zonas com menos oferta disponível (2,47%), seguida pelas zona Prime CBD (4,37%) e pela zona Histórica (5,12%)
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“Nunca antes a taxa de disponibilidade do mercado de escritórios de Lisboa atingiu valores tão baixos”. Quem o diz é a consultora Worx que indica que no final do primeiro trimestre de 2018, “a trajectória descendente que o mercado, de forma transversal, tem vindo a verificar colocou a taxa de disponibilidade nos 8,31%, com a zona do Parque das Nações a atingir o valor muito residual de 2,47%”.
Desde 2013 que este indicador de performance tem vindo a decrescer numa média anual de 1.1 p.p, com o ano 2017 a registar maior descida (8,31%) face ao período homólogo do ano 2016 (10,21%).
A zona do Parque das Nações lidera a tabela das zonas com menos oferta disponível (2,47%), seguida pelas zona Prime CBD (4,37%) e pela zona Histórica (5,12%).
A actividade de promoção de novos edifícios de escritórios tem sido mais tímida comparativamente a outros segmentos imobiliários, tendo sofrido os efeitos da reabilitação urbana que tem beneficiado o segmento residencial.
Longe dos metros quadrados desenvolvidos no período pré-crise, nos últimos cinco anos foi colocado no mercado um total aproximado de 137 mil m2, numa média anual de 27.400 m2 de novos edifícios.
Uma procura que deverá continuar activa e a um ritmo constante, de acordo com Pedro Salema Garção, Head of Agency da Worx. “Com pouco mais de 50 mil m2 de novos espaços de escritórios previstos em 2018, este é um período em que deve existir continuidade de investimento neste segmento. Esta continuidade já está assegurada pela pipeline esperada para os anos de 2020-2021, que irão trazer nova oferta, com qualidade, ao mercado”.
Com o aumento das rendas prime, que fecharam no valor de 20,50€/m2/mês, no primeiro trimestre, a Worx, tem acompanhado este crescimento e tem vindo a cimentar a sua posição em Lisboa e no Porto, como foi caso com o projecto URBO, cujo negócio de arrendamento foi protagonizado pela consultora, em representação do BNP Paribas. Esta foi a maior operação de arrendamento na cidade do Porto, onde foram comercializados cerca de 15 mil m2.