Renováveis atingiram 61% da produção eléctrica no 1º semestre de 2018
O valor alcançado neste período é muito superior ao acordado pela Comissão Europeia (CE) no âmbito da Directiva das Renováveis que fixou o objectivo de 32% até 2030, tendo sido ultrapassado esse em 27%
CONSTRUIR
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
No primeiro semestre de 2018 as energias renováveis representaram 61 % do total da produção eléctrica de Portugal Continental, um resultado bastante impulsionado pela maior disponibilidade de recursos, em especial, hídricos e eólicos, de acordo com a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN).
No período em análise é ainda de destacar positivamente um conjunto de 623 horas, não consecutivas, o que equivale a 26 dias, em que a electricidade renovável foi suficiente para, só por si, abastecer o consumo eléctrico nacional.
A APREN destaca, durante o primeiro semestre de 2018, a aprovação pelas instituições europeias da meta de contribuição de energias renováveis para 2030, no âmbito da Directiva das Renováveis. O valor acordado cifrou-se em 32 %, o que representa um aumento significativo face ao valor inicialmente proposto pela Comissão Europeia de 27%.
Para que seja possível atingir os objectivos propostos pela CE, a directiva europeia aprovou diversas medidas, nomeadamente a “aposta no auto-consumo, que vê reconhecido o direito de não ser penalizado por custos de acesso à rede na componente da energia auto-consumida” e a definição de “uma trajectória linear de penetração de energia renovável no seu mix para atingir a meta estabelecida até 2030”. Além disso, as metas a atingir ao nível da eficiência energética são igualmente transversais a outras áreas como os transportes e no aquecimento e arrefecimento.