Angola ainda é prioritária no contexto da internacionalização da Construção
Angola foi também o país com valor mais elevado de novos contratos assinados pelas construtoras nacionais: 1.574 milhões de euros, equivalentes a 29% do total
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Angola continuou a ser o principal mercado externo do sector português da construção, responsável por 28% da facturação no estrangeiro no ano passado, o equivalente a 1.415 milhões de euros, segundo dados da AICCOPN.
De acordo com mais recentes dados da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), estes 28% representam um aumento de 22% face a 2016. No ano passado, Angola foi também o país com valor mais elevado de novos contratos assinados pelas construtoras nacionais: 1.574 milhões de euros, equivalentes a 29% do total e a uma subida de 12% face ao ano anterior. No total, o volume de negócios da construção e imobiliário nacionais nos mercados externos ascendeu a 10,8 mil milhões de euros (contra 10,01 milhões de euros em 2016), o que representa 15,9% das exportações portuguesas nesse ano.
E se, na sua actividade internacional, as construtoras portuguesas estão distribuídas por cerca de 40 países, o continente africano é a zona geográfica onde têm maior presença, sendo aliás Portugal o quarto país europeu com maior facturação no mercado africano da construção, cifrado em 2,4 mil milhões de euros, depois da Turquia, França e Itália. Considerando apenas os novos contratos detidos, Portugal sobe mesmo ao segundo lugar do ranking de países europeus com maior volume de obras em carteira em África.
Contudo, são várias as construtoras portuguesas que reclamam dívidas ao Estado angolano, entre as quais a Mota-Engil, a Teixeira Duarte e a Soares da Costa, esta última actualmente em Processo Especial de Revitalização (PER) e sem capacidade para pagar aos trabalhadores porque, segundo a administração, não consegue transferir para Portugal 15 milhões de euros que tem retidos em bancos angolanos.