Dora Miller
Empresas valorizam a tecnologia, flexibilidade e bem-estar nos novos escritórios
De acordo com o CBRE EMEA Occupier Survey, 62% das empresas, quase dois terços, tencionam investir em tecnologia nos próximos três anos
CONSTRUIR
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
As empresas pretendem investir mais em novas tecnologias imobiliárias a curto e médio prazo, de modo a melhorar a experiência do utilizador e aumentar a produtividade dos colaboradores.
De acordo com o CBRE EMEA Occupier Survey, 62% das empresas, quase dois terços, tencionam investir em tecnologia nos próximos três anos. Este facto demonstra um claro afastamento da tradicional utilização da tecnologia imobiliária para objectivos puramente operacionais, como a gestão de energia.
As tecnologias que estão a ser adoptadas incluem aplicações de localização, sensores conectados e sistemas de controlo de temperatura. Sistemas e sensores de reserva de salas ou lugares também são cada vez mais populares e ajudam a melhorar substancialmente a eficiência dos espaços.
Para André Almada, director sénior, da Agência de Escritórios da CBRE, “o escritório tal como o conhecemos está a desaparecer e a dar lugar a espaços customizados onde a tecnologia tem um papel central. Estas mudanças vão obrigar a uma mudança de estratégia na forma como as empresas utilizam o espaço.”
Em relação aos novos tipos de escritórios, André Almada reforça que “o mundo do trabalho é cada vez mais colaborativo e por isso é natural que os espaços de co-working passem a ser cada vez mais comuns nos grandes centros urbanos.”
Também o bem-estar passou a ser um pilar central da estratégia imobiliária. Quatro em cada cinco ocupantes já têm, ou pretendem introduzir, programas de bem-estar e uma proporção ainda maior tem algum grau de preferência por edifícios com capacidade de bem-estar.