Porto: Pólos tecnológicos atraem investimento estrangeiro
“59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto,, que XXIV Executive Breakfast Session da APPII
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O talento «é central a tudo o que se está a passar a nível de investimento no Porto, é o nosso activo mais relevante do ponto de vista económico e de desenvolvimento imobiliário». As palavras são de Ricardo Valente, vereador do pelouro da Economia, Turismo e Comércio da Câmara Municipal do Porto e Presidente da InvestPorto, que falava durante um encontro com profissionais do sector imobiliário sobre o investimento imobiliário na Invicta.
Ricardo Valente foi o orador convidado da XXIV Executive Breakfast Session da APPII, organizada sob o mote “Porto, a magnet to invest”.
Na ocasião, o responsável destacou que “Portugal está muito bem posicionado do ponto de vista da qualificação de recursos humanos”, nomeadamente ao nível do domínio de várias línguas estrangeiras. “Cerca de 30% da população tem formação superior no Porto, onde são graduadas 36.000 pessoas a cada ano. Além disso, as digital skills «são das melhores”, referiu.
Estes são alguns dos principais factores que continuam a colocar Portugal e o Porto no mapa do investimento internacional, captando a atenção de cada vez mais empresas que ponderam instalar-se no Norte do país, de que já são exemplo a Natixis, o BNP Paribas, a Sodexo, Euronext, a Adiddas ou a Applied Blockchain.
A InvestPorto “vende o Porto como o centro de uma macro região com muito peso na economia e nas exportações, numa localização estratégica no mundo”.
E prova disso é que a entidade já apoiou perto de 270 projectos de investimento nos últimos anos, mais que duplicando o número de projectos nos últimos dois anos. “59% do investimento é internacional, maioritariamente francês, do Reino Unido, alemão ou americano”, avança Ricardo Valente.
Durante os últimos anos, as empresas escolhiam o Porto para instalar os seus centros tecnológicos, até porque o Porto é das cidades mais bem colocadas a nível de talento nas áreas da tecnologia, matemática ou ciências e engenharia. No entanto, “agora vamos tendo cada vez mais centros corporate na cidade”, o que mostra que as empresas estão para ficar e querem densificar a sua presença. É o caso da John Hopper, que vai criar um centro de biotecnologia em parceria com a Universidade Católica do Porto, num investimento de 12 milhões de euros, notou Ricardo Valente.