Edição digital
Assine já
    PUB

    DR

    Construção

    Renda Acessível: Município quer lançar concursos para quatro edifícios da Segurança Social

    Com um investimento total de 23 M€, dos 11 edifícios previstos no PRESS – Programa de Reconversão de Edifícios da Segurança Social quatro vão ter concurso de empreitada para arrancar ainda este ano, prevê a autarquia de Lisboa

    CONSTRUIR

    DR

    Construção

    Renda Acessível: Município quer lançar concursos para quatro edifícios da Segurança Social

    Com um investimento total de 23 M€, dos 11 edifícios previstos no PRESS – Programa de Reconversão de Edifícios da Segurança Social quatro vão ter concurso de empreitada para arrancar ainda este ano, prevê a autarquia de Lisboa

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    AICCOPN: Indicadores da reabilitação urbana recuperam
    Construção
    TAP e portagens no Conselho de Ministros
    Empresas
    AIMMP vê aprovado roteiro para descarbonização das indústrias da madeira
    Empresas
    Remax Collection assina parceria com a Vision Supra Partners
    Imobiliário
    Vanguard Properties inaugura edifício INFINTIY
    Imobiliário
    Prémios “Portugal Smart Cities” com meia centena de candidaturas
    Construção
    Cushman & Wakefield anuncia a venda do edifício de escritórios Almirante Reis 65
    Construção
    Revigrés com “Utopia” na Cersaie
    Empresas
    ERA prossegue com plano de expansão
    Imobiliário
    IFRRU 2020 supera 1,5 MM€ de investimento em reabilitação urbana
    Construção
    DR

    A Câmara Municipal de Lisboa discute esta quarta-feira uma proposta para quatro concursos de empreitadas para reconverter edifícios da Segurança Social em 119 fogos de renda acessível.

    PUB

    Em reunião pública, esta quarta-feira, o executivo municipal discutiu as propostas conjuntas dos vereadores do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), e da Habitação, Paula Marques (Cidadãos por Lisboa eleita pelo PS), para os primeiros quatros concursos de empreitadas para edifícios ao abrigo do PRESS – Programa de Reconversão de Edifícios da Segurança Social que resulta de um acordo entre a Segurança Social e a Câmara Municipal de Lisboa com vista a colocar, no total, 250 fogos para Renda Acessível e 224 para estudantes universitários.

    As propostas incidem no número 4 da Avenida da República, tendo o concurso para a empreitada fixado um preço base de 3,7 milhões de euros, no número 48 da Avenida Visconde de Valmor, com um preço base de 2 milhões e 396 mil euros, no número 102 da Avenida da República, por 2 milhões e 196 mil euros e no número 6 do Campo, por 2 milhões e 758 mil euros.

    Com um total de 11 edifícios, a ser desenvolvidos em 9 operações, o PRESS prevê um investimento na ordem dos 23 milhões de euros.

    Além dos quatro primeiros concursos, fazem também parte do Programa o número 57 da Rua de Entrecampos, os números 37 e 39/39ª da Avenida Estados Unidos da América (EUA), os números 100 e 102 da Avenida da Republica, o número 82/82ª da Alameda D. Afonso Henriques e o 40/40D da Avenida Manuel Maia.

    Por seu lado, a Segurança Social vai concentrar todos os serviços prestados na cidade de Lisboa num único edifício, localizado na Avenida 5 de Outubro.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    AICCOPN: Indicadores da reabilitação urbana recuperam
    Construção
    TAP e portagens no Conselho de Ministros
    Empresas
    AIMMP vê aprovado roteiro para descarbonização das indústrias da madeira
    Empresas
    Remax Collection assina parceria com a Vision Supra Partners
    Imobiliário
    Vanguard Properties inaugura edifício INFINTIY
    Imobiliário
    Prémios “Portugal Smart Cities” com meia centena de candidaturas
    Construção
    Cushman & Wakefield anuncia a venda do edifício de escritórios Almirante Reis 65
    Construção
    Revigrés com “Utopia” na Cersaie
    Empresas
    ERA prossegue com plano de expansão
    Imobiliário
    IFRRU 2020 supera 1,5 MM€ de investimento em reabilitação urbana
    Construção
    PUB
    Construção

    AICCOPN: Indicadores da reabilitação urbana recuperam

    De acordo com o Inquérito da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector revelou uma melhoria dos indicadores referentes à reabilitação urbana, onde o nível de actividade registou um crescimento de 2,8% em Agosto, face ao período homólogo

    CONSTRUIR

    O inquérito relativo ao mês de Agosto de 2023, realizado pela AICCOPN junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana, apresenta uma recuperação dos principais indicadores, com destaque para o índice relativo ao nível de actividade, que regista um aumento de 2,8%, em termos homólogos.

    No que concerne ao índice carteira de encomendas, verifica-se uma redução de 7,8% em Agosto, o que traduz uma melhoria face à variação de -12,5%, apurada no mês anterior.
    Relativamente ao tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, ou seja, a produção contratada, fixou-se em 8,9 meses, este mês, o que revela uma estabilização face ao mês anterior e uma contracção face aos 9,9 meses apurados em Agosto de 2022.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Prémios “Portugal Smart Cities” com meia centena de candidaturas

    São sete as categorias a concurso, nomeadamente, Neutralidade Carbónica, Mobilidade, Espaço Público, Turismo Inteligente, Saúde e Bem-Estar, Transformação Digital e Reabilitação Urbana Sustentável e Inteligente, cujos vencedores serão conhecidos a 10 de Outubro

    CONSTRUIR

    Integrado no evento ‘Portugal Smart Cities’, a Fundação AIP criou, este ano, os Prémios ‘Portugal Smart Cities – António Almeida Henriques’, que visa prestar uma “justa homenagem e reconhecimento” a uma personalidade que desempenhou um papel “fundamental” no debate e desenvolvimento das políticas de Smart Cities em Portugal.

    O objectivo passa por distinguir as propostas e projectos de ecossistemas de inovação e implementação de práticas inteligentes em Comunidades Intermunicipais, municípios nacionais e juntas de freguesias, orientados pela implementação com sucesso de projectos sustentáveis, eficientes e pela criação de soluções de inteligência urbana.

    Com 50 candidaturas recebidas nas diversas categorias, com projectos apresentados por 39 entidades, os vencedores serão conhecidos a 10 de Outubro. São sete as categorias a concurso, nomeadamente, Neutralidade Carbónica, Mobilidade, Espaço Público, Turismo Inteligente, Saúde e Bem-Estar, Transformação Digital e Reabilitação Urbana Sustentável e Inteligente

    O júri, composto por diversas entidades e personalidades ligadas à temática das ‘Smart Cities’, é presididio por Miguel de Castro Neto, professor e director da NOVA Information Management School (NOVA IMS), da Universidade Nova de Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Cushman & Wakefield anuncia a venda do edifício de escritórios Almirante Reis 65

    O edifício localizado no nº65 da avenida Almirante Reis foi vendido por um fundo gerido pela Tristan Capital Partners, ao Fundo VIP, gerido pela Silvip. A transacção anunciada hoje ficou concretizada em Julho

    CONSTRUIR

    A Cushman & Wakefield (C&W) anuncia a venda do edifício de escritórios localizado na Avenida Almirante Reis 65. O activo foi vendido pelo CCP 5 LL, um fundo gerido pela Tristan Capital Partners. O edifício, gerido pela Norfin, tem aproximadamente 5.500m2 e está totalmente ocupado por 4 inquilinos.

    A C&W actuou em nome do vendedor e apresentou esta oportunidade off-market ao Fundo VIP, um fundo de investimento imobiliário aberto, gerido pela Silvip, que adquiriu o activo em Julho de 2023. “Gostaríamos de felicitar a relação muito profissional mantida pela Tristan Capital Partners e pela Cushman & Wakefield durante o processo de transacção. Este activo central, totalmente arrendado a 4 inquilinos estabilizados, e em conformidade com as práticas ESG, a serem brevemente certificadas, reúne todos os requisitos definidos na nossa estratégia de investimento”, adianta com Francisco Marques, gestor de fundos da Silvip SGOIC

    “Foi com grande satisfação que assessorámos o fundo CCP 5 LL da Tristan na venda do Almirante Reis 65, gerido pela Norfin. Esta transacção reflecte a confiança contínua dos investidores institucionais no mercado de escritórios de Lisboa. Estamos muito orgulhosos do nosso envolvimento nesta transacção, bem como do nosso contínuo contributo e reforço da confiança transmitida ao mercado de escritórios”, sublinha Diogo Lopo Diogo Lopo, consultor sénior do departamento de investimento da Cushman & Wakefield.

    “As fortes credenciais ESG do activo, juntamente com o programa de arrendamento bem-sucedido, fizeram deste edifício uma proposta ideal para os investidores que procuram adquirir instalações de escritórios sustentáveis e de elevada qualidade.”, justifica Yassine Berkane, director-geral da gestão de carteiras e ativos da Tristan Capital Partners

    O vendedor foi também assessorado pela Uría Menéndez Proença de Carvalho, enquanto a Cuatrecasas e a Ficope trabalharam em representação do comprador.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    IFRRU 2020 supera 1,5 MM€ de investimento em reabilitação urbana

    Com um total acumulado de 464 contratos assinados, 226 terão uso habitacional, sendo os restantes 220 destinados a actividades económicas e 18 a equipamentos de utilização colectiva

    CONSTRUIR

    O Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU 2020) voltou, em Agosto deste ano, a atingir um número “recorde” de investimento contratado em reabilitação urbana.

    Com um total acumulado de 464 contratos assinados, o montante de investimento já atingiu os 1.511 milhões de euros para a reabilitação integral de edifícios e melhoria do seu desempenho energético, indica aquela entidade.

    Após a reabilitação, dos total de edifícios, 226 terão uso habitacional, sendo os restantes 220 destinados a actividades económicas e 18 a equipamentos de utilização colectiva abrangendo equipamentos culturais, públicos e de apoio social, bem como as residências para estudantes. Na sua maioria, 374, os projectos são promovidos por empresas e os restantes por particulares, IPSS e Câmaras Municipais.

    Já com 209 edifícios reabilitados, os projectos em execução localizam-se nas Áreas de Reabilitação Urbana, delineadas pelos respectivos municípios, garantindo-se, assim, o seu “alinhamento com a política urbana local”. Ao todo são 91 os municípios com financiamentos do IFRRU 2020.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Mota-Engil em consórcio para barragem no Quénia; PPP ascende a 2,7MM€

    Esta infraestrutura faz parte do plano do presidente William Ruto, no cargo desde Setembro de 2022, de construir uma centena de barragens com recurso a PPP com o objetivo de melhorar a segurança hídrica e estimular a produtividade agrícola

    CONSTRUIR

    A Mota-Engil integra um consórcio que está em negociações com as autoridades do Quénia para a construção de um dos maiores reservatórios de água do País, num modelo de Parceria Público-Privada.

    O agrupamento, que é liderado pela GBM Minerals Engineering Consultants, está assim a discutir com as autoridades quenianas a construção da barragem de High Grand Falls, num negócio avaliado em 2,7 mil milhões de euros. O consórcio, que inclui ainda a também britânica PJA e a empresa turca Kolin, pode assim ser responsável pela construção da barragem que terá um volume estimado de 5,6 mil milhões de metros cúbicos, suficiente para irrigar quase 162 mil hectares. Do acordo faz igualmente parte a instalação de uma central hidroelétrica com capacidade para gerar perto de 1.000 megawatts.

    A barragem de High Grand Falls vai atravessar o rio mais extenso do país (Tana) e começar a ser construída no final de 2025, com o Ministério do Ambiente a referir, num comunicado oficial citado pela agência Bloomberg, que as autoridades quenianas vão atribuir uma concessão de 30 anos para que este grupo de empresas possa “recuperar o investimento”.

    Esta infraestrutura faz parte do plano do presidente William Ruto, no cargo desde Setembro de 2022, de construir uma centena de barragens com recurso a PPP com o objetivo de melhorar a segurança hídrica e estimular a produtividade agrícola.

    Esta não seria a primeira obra da Mota-Engil no país. Em curso tem contratos na área das infra-estruturas rodoviárias, também segundo modelos de Parceria Publico-Privados, para a construção e manutenção de redes de estrada do País.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Perfisa lança biblioteca BIM para elementos de Light Steel Framing

    Naquela que é a “primeira Biblioteca BIM especialmente concebida para elementos de Light Steel Framing”, a empresa considera ser um passo “importante” no processo de transição digital para a fileira da construção com Aço Leve

    CONSTRUIR

    A Perfisa, uma “referência nacional” no fabrico e comercialização de perfis metálicos e acessórios para sistemas de construção a seco, lançou a sua Biblioteca BIM, naquela que é a “primeira Biblioteca BIM especialmente concebida para elementos de Light Steel Framing”.

    Para a empresa este é um passo “importante” no processo de transição digital para a fileira da construção com Aço Leve.

    Numa primeira fase, esta Biblioteca contempla 12 tipologias referentes a diferentes soluções produzidas pela Perfisa, sendo que oito delas são relativas a perfis de gama estrutural, duas relativas a perfis de gama não estrutural e outras duas referentes a soluções de paredes exteriores na metodologia de construção em Aço Leve.

    Os recursos-chave da Biblioteca BIM da PERFISA® incluem uma ampla biblioteca de componentes, informações detalhadas, colaboração e interoperabilidade.

    Com esta nova ferramenta, a Perfisa espera um “maior impulso” na inovação no sector da construção a seco em Portugal, permitindo, assim, que os projectos sejam concluídos de maneira mais eficiente e sustentável.

    A Perfisa nasceu em 1992 e nessa altura foi a primeira empresa portuguesa a fabricar perfis enformados a frio para o sector das divisórias e tectos falsos em placas de gesso. Em 2003, passou a ser o primeiro fabricante português de perfis estruturais enformados a frio para o sistema Light Steel Framing (LSF). Sediada em São Pedro do Sul, em Viseu, a empresa dispõe, ainda, de mais duas unidades localizadas em Albergaria-a-Velha e Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Soluções Volcalis e Gyptec para o “Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023”

    Está na hora de apostar no isolamento térmico e acústico que a sua casa precisa, e no conforto que você merece.

    Brand SHARE

    Já está disponível o novo programa de financiamento de medidas de eficiência energética em edifícios, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), direcionado para a habitação própria permanente.

    Este Programa faz parte de um conjunto de incentivos operacionalizados pelo Fundo Ambiental, e tem o objetivo de melhorar o edificado residencial e o seu desempenho energético, tornando os edifícios mais sustentáveis e gerando múltiplos benefícios (ambientais, sociais e económicos) para o cidadão.

    Apesar de a maioria das notícias referir apenas a colocação de janelas e painéis solares, os apoios vão mais além e reembolsam também investimentos em isolamento da envolvente opaca (coberturas, paredes e pavimentos), por onde se perde grande parte da energia num edifício.

    Sendo um programa de apoio com preocupações de sustentabilidade, existe uma discriminação positiva dos materiais de base natural ou que incorporem reciclados, podendo a taxa de comparticipação atingir neste caso os 85%.

    2  Aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, recorrendo a materiais de base natural (ecomateriais), que incorporem materiais reciclados ou recorrendo a outros materiais:

    Existe ainda uma majoração de 10% para edifícios fora dos distritos de Lisboa e Porto.

    Link para o aviso aqui

    É aqui que entram as Soluções do Grupo Preceram, nomeadamente com a lã mineral Volcalis e as placas de gesso Gyptec, produtos portugueses e ecológicos, ideais para implementar estas melhorias térmicas.

    Um dos documentos que justifica a elegibilidade destes produtos é o Selo de Sustentabilidade, Sustainable Value, do Portal da Construção Sustentável, rotulagem ecológica do tipo I, definida com base na norma ISO 14024, como descrito no regulamento do programa.

    Produzido à base de areia e um ligante de origem biológica, a lã mineral Volcalis é um isolamento térmico e acústico, ecológico e incombustível. Disponível em diversas gamas, é o produto ideal para as várias tipologias de aplicação, como sejam o isolamento térmico de paredes, tetos e coberturas em contato com o exterior ou com espaços não úteis.

    A placa de gesso Gyptec, produzida com mais de 50% de materiais reciclados, é utilizada em soluções construtivas com lã mineral, contribuindo para o conforto higrotérmico, acústico e de resistência ao fogo dos espaços interiores.

    Outra solução Gyptec, adequada para o reforço do isolamento térmico das paredes e coberturas, é a placa GYPCORK que incorpora uma camada de isolamento em cortiça da Amorim Cork Insulation.

    Também relevante são as certificações dos sistemas de gestão da qualidade e ambiental das várias empresas, segundo as normas ISO 9001 e ISO 14001, bem como as marcações CE dos seus produtos.

    A quem se destina?

    As pessoas singulares proprietárias que residam permanentemente em edifícios de habitação existentes, unifamiliares, ou em frações autónomas de edifícios multifamiliares licenciados para habitação até 31 de dezembro de 2006, inclusive.

    Como fazer?

    A intervenção deverá ser efetuada por empresas que devem possuir alvará, certificado, declaração ou outro documento aplicável que os habilite a proceder à intervenção em causa e estar inscritos nas plataformas existentes para as várias tipologias.

    No caso do isolamento térmico (tipologia 2): Portal “Casa Eficiente 2020” ou
    Portal casA+

    Caso o montante apoiado, seja igual ou superior a 5.000€ (cinco mil euros), o candidato tem obrigatoriamente de apresentar o certificado energético do imóvel intervencionado, antes e após execução. Existe uma comparticipação de 125 € para estes certificados

    Que soluções?

    Isolamento pelo interior das paredes com soluções de revestimento Gyptec+Volcalis,

    Isolamento da última laje com teto falso em placas de gesso Gyptec e isolamento Volcalis.

    Isolamento do pavimento de um rés do chão intervencionando o teto da garagem com uma solução de teto falso com lã mineral Volcalis.

    Saiba mais aqui.

    Isolamento da cobertura com desvão não habitável com lã mineral Volcalis. Saiba mais aqui.

    Quais são os documentos necessários?

    Relativamente ao isolamento térmico deverá cumprir as condições do Anexo I, alínea 2.

    Para além do já referido relativamente à empresa instaladora, chamamos a atenção para a importância do registo fotográfico antes e depois da intervenção.

    Os materiais deverão ter marcação CE e cumprir uma das condições que os defina como ecomaterial ou materiais reciclados para a taxa de comparticipação ser de 85%.

    Gyptec

    Fichas Técnicas e Declarações de Desempenho CE

    Certificado de Sustentabilidade PCS – ISO 14024 – Placas de Gesso

    Certificado de Sustentabilidade PCS – ISO 14024 – Placa Gypcork

    Volcalis

    Fichas Técnicas e Declarações de Desempenho CE

    Certificado de sustentabilidade PCS – ISO 14024

    Origem das matérias primas

    Como candidatar-se?

    As candidaturas são apresentadas através do preenchimento do formulário disponível nesta página, até 17:59 h do dia 31 de outubro de 2023, ou até à data em que seja previsível esgotar a dotação prevista, consoante o que ocorra primeiro.

    Sobre o autorBrand SHARE

    Brand SHARE

    Mais artigos
    Construção

    Câmara de Lisboa investe 6,3M€ no novo Centro de Saúde do Parque das Nações

    Em comunicado, Carlos Moedas indiciou ainda que o investimento que está a ser realizado na freguesia do Parque das Nações, presidida por Carlos Ardisson (CDS-PP), “vai suprir a lacuna que existe na prestação de cuidados de saúde primários à população, que não dispõe hoje de uma unidade de saúde familiar no seu território”

    CONSTRUIR

    A Câmara de Lisboa aprovou esta terça-feira a adjudicação da obra de construção da Unidade de Saúde Familiar do Parque das Nações, prevendo um investimento municipal de 6,3 milhões de euros, que deverá ser concretizado num prazo de 540 dias.

    “O novo equipamento, que ficará localizado na Alameda dos Oceanos, terá capacidade para servir mais de 30 mil utentes e estará dotado de meios complementares de diagnóstico e Unidade de Saúde Mental”, informou o município, em comunicado, na sequência da aprovação da proposta em reunião privada do executivo camarário.

    além da adjudicação da obra, a câmara aprovou a alteração da repartição de encargos, prevendo que a construção se inicie em 2024 e não este ano como estava inicialmente previsto.

    A vereadora com o pelouro das Obras Municipais, Filipa Roseta (PSD), explicou que o facto de a obra não começar este ano tem a ver “com motivos alheios à Câmara Municipal de Lisboa”, adiantando que aguarda o visto do Tribunal de Contas.

    Em 08 de novembro de 2022, a Assembleia Municipal de Lisboa viabilizou o investimento de 6,47 milhões de euros para a construção da Unidade de Saúde Familiar (USF) do Parque das Nações.
    Nessa altura, em representação da Câmara de Lisboa, o vereador Diogo Moura (CDS-PP) disse que o município teve de “incluir mais 30%” no orçamento previsto para a USF do Parque das Nações, assegurando que a obra vai ser feita, “após duas décadas” de promessas relativamente à construção deste equipamento de saúde.

    Em 31 de março de 2021, a Câmara Municipal de Lisboa, sob a presidência de Fernando Medina (PS), aprovou a construção da USF do Parque das Nações, no valor de 4,8 milhões de euros. No entanto, após o prazo para a apresentação de interessados na construção, o júri do procedimento da empreitada decidiu, em 30 de julho de 2021, excluir todas as propostas apresentadas, o que determinou a extinção deste processo de adjudicação.

    Em comunicado, Carlos Moedas indiciou ainda que o investimento que está a ser realizado na freguesia do Parque das Nações, presidida por Carlos Ardisson (CDS-PP), “vai suprir a lacuna que existe na prestação de cuidados de saúde primários à população, que não dispõe hoje de uma unidade de saúde familiar no seu território”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Grupo Casais traz evento CREE Partner Days ao Porto

    O CREE Partner Days é um evento de networking, que junta na cidade do Porto interessados em aprender mais sobre este sistema de construção. O Grupo Casais, accionista de referência na CREE, é coorganizador deste evento que, pela primeira vez, se realiza em Portugal

    CONSTRUIR

    O evento de três dias “CREE Partner Days 2023: Building Partnerships”, termina amanhã no Porto e conta com a co-organização do Grupo Casais, accionista da CREE Buildings. A empresa fundada em 2010, dedica-se à construção sustentável e saudável utilizando componentes de madeira pré-fabricados. A companhia desenvolveu o sistema CREE, que tem soluções para edifícios de madeira híbridos com vários andares. “Através do licenciamento deste sistema único, a sua rede global de parceiros constrói de forma inteligente e sustentável, partilhando conhecimentos e colaborando através da plataforma CREE”.

    O Grupo Casais tornou-se parceiro da CREE Buildings há mais de três anos e, em Fevereiro de 2023, anunciou a sua entrada na estrutura accionista, tornando-se assim accionista de referência. “Esta operação reflecte o posicionamento e ambição do Grupo em liderar a transição verde na construção”, sublinha nota de imprensa do grupo.
    O lema deste evento de três dias é construir parcerias e, por isso, é o espaço ideal para networking e troca de ideias, experiências e conhecimentos sobre este sistema de construção híbrido.

    “Apoiar a organização deste evento em Portugal é um ponto muito importante para o Grupo Casais, pois é um momento que reforça os laços e a importância de trocar ideias sobre este sistema de construção inovador, permitindo-nos mostrar porque é que a nossa aposta neste tipo de construção é tão valiosa para o sector e para a sustentabilidade do mesmo”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

    O primeiro dia é marcado por uma sessão de boas-vindas, sendo que, nos restantes dias do evento haverá muitos momentos de conversa, apresentações, trocas de experiências e ainda um momento de entrega de prémios. O “The First”, em Guimarães – o primeiro edifício de construção híbrida do Grupo Casais – é também uma visita obrigatória no decurso deste evento.
    O evento conta com mais de 100 participantes, de várias nacionalidades: Espanha; Japão; Alemanha; Dinamarca; Portugal; França; Suíça; Áustria; Canadá; Bélgica; Sérvia; Itália; Luxemburgo; Reino Unido; Austrália e República Checa.

    “Esta iniciativa consistirá em três dias de partilha, inovação, discussão de perspectivas e desafios, que nos permitirão conhecer mais acerca deste conceito. A tarefa de transformar a indústria não é fácil, mas estamos unidos com a CREE Buildings no sentido de caminhar na mesma direcção, que é a da transição verde na construção, um objectivo fulcral para o nosso negócio.”, acrescenta António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    “Não acredito tanto nessa falta de confiança por parte do mercado”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, a secretária de Estado da Habitação fala do percurso de décadas percorrido até chegarmos à crise na habitação como a conhecemos hoje mas aborda, essencialmente, o caminho que importa percorrer para inverter esse cenário

    Ricardo Batista

    Quando fala dos ajustamentos necessários nas políticas de habitação desenhadas pelos municípios, que ajustamentos são esses?
    O levantamento foi feito pelos municípios em 2018. Nessa altura, identificaram um conjunto de necessidades que apontavam para um volume de 26 mil fogos, que são os que estão previstos no 1º Direito e para cumprir até 2026. A partir daí, as autarquias perceberam que, efectivamente, aquelas necessidades, em muitas situações, não eram realistas. Os seus territórios necessitam de uma maior resposta. Fizeram essa identificação e propuseram ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) a revisão das suas estratégias sugerindo alterações no sentido de cobrirem um maior número de necessidades. É neste sentido que estamos a trabalhar. Basta perceber que esta necessidade de 26 mil fogos, identificados em 2018, quase que triplicou neste momento. Estamos a falar de 77 mil fogos. Daí lhe dizer que o prazo temporal para a concretização destas políticas não pode ser 2026, tem de ir muito além desse prazo. Temos de pensar em políticas estruturais de médio e longo prazo. Mas temos, igualmente, de traçar medidas conjunturais que respondam de imediato às necessidades que as famílias estão a enfrentar. Isso foi o que foi feito no ‘Mais Habitação’, programa que tem já várias medidas implementadas e que estão já a chegar às famílias.

    Considerando que é necessário construir mais, reabilitar mais e conservar mais, o que tem sido feito para que, na prática, isso se veja no terreno?

    Há imensa obra no terreno. Construção nova, reabilitação. Imensa. Praticamente todos os municípios têm o seu parque municipal a ser reabilitado. Isso, em termos de volume de reabilitação, tem uma dimensão imensa. Há, por exemplo, o parque habitacional do IHRU, que ronda os 14 mil fogos, 12 mil em habitação social e perto de dois mil fogos em arrendamento acessível que está a ser reabilitado. Desde 2020, temos 24 milhões de euros de obra no terreno promovida pelo IHRU, 20 milhões já executados e estamos a trabalhar para lançar novos objectivos até final do ano. Isto espalhado por todo o território. Enquanto que uma cidade tem o seu parque municipal concentrado no seu território, o IHRU tem um parque habitacional disperso por todo o País. Claro que em determinadas zonas há uma maior concentração, noutras há uma maior dispersão. A juntar a isso, temos também os imóveis devolutos do Estado, dos quais já conseguimos identificar 1500 edifícios que são colocados numa bolsa, é avaliada a sua viabilidade e as condições de recuperação e são colocados à disposição ou das autarquias ou do próprio IHRU para que sejam realizadas as intervenções necessárias. É um trabalho longo, demorado, que envolve a Defesa, as Infraestruturas de Portugal…Por exemplo, no Entroncamento, 32 habitações que eram património da IP e que faziam parte de bairros dos ferroviários, vão dar lugar a 42 fogos. Há, por todo o País, imóveis e terrenos que vão dar lugar a centenas de habitações e que estão a ser objecto de obras. Temos, depois, o envolvimento dos privados e estamos a aguardar o enquadramento legal para podermos igualmente contar com as cooperativas. O terceiro sector está também já envolvido e os privados estão igualmente interessados em desenvolver projectos de habitação a custos controlados para colocarem no mercado. O Estado não faz nada sozinho. Não temos empresas de construção. Precisamos, sim, do envolvimento de todas as empresas da fileira da Construção, desde quem fornece os produtos e sistemas construtivos, de quem constrói, dos investidores privados que tenham interessem em vir para este ramo. Envolve toda a gente. Não pode ser só o Estado. O Estado tem o compromisso de investir em habitação pública, criar um parque habitacional que chegue, pelo menos, aos 5%. Actualmente, o panorama é muito baixo, anda nos 2%. Podemos sempre achar que não é necessariamente ambicioso. A verdade é que tivemos décadas em que pouco ou nada se fez. Precisamos de todos, do público, do privado, do cooperativo, do social. Todos.

    As metas da Nova Geração de Políticas de Habitação previam, efectivamente, atingirmos os 5% até 2024. Essa meta, ao dia de hoje, é exequível? Para atingirmos os 5% estamos a falar de qualquer coisa como 170 mil fogos…
    Em termos públicos, construir e reabilitar 170 mil fogos é, de facto, difícil. Mas também lhe digo que, neste momento, o número de famílias apoiadas pelo Estado no conjunto de programas de apoio à habitação, anda na ordem das 300 mil pessoas. Entre o apoio à renda, os jovens apoiados pelo Porta 65, o programa 65+, que vai apoiar famílias monoparentais ou famílias que perderam 20% do seu rendimento, o programa do arrendamento para subarrendamento – em que temos em bolsa perto de 400 fogos -…entre todos estes apoios ultrapassamos seguramente os 5%. Agora: termos, em 2024, 5% de parque público construído, reabilitado e habitável, é difícil. Há, no entanto, uma nota que me parece importante sublinhar a este respeito. A própria capacidade de produção do sector da Construção está condicionada. O sector da Construção foi um dos mais afectados pela crise financeira em que estivemos. Muitas empresas desapareceram, perdemos mais de 500 postos de trabalho. Não podemos negar esta evidência. O Sector sofreu muito com esta crise. As próprias escolas de engenharia civil sofreram com isso e enfrentaram uma quebra significativa de novos alunos nos cursos de Engenharia Civil. Hoje, há uma necessidade enorme de engenheiros civis que não existem no mercado. Tudo isto se reflecte na capacidade de produção do sector. Dito isto, temos de pensar em mudar os nossos modos de construção. Com certeza que teremos de passar dos métodos tradicionais, dos processos tradicionais para outro tipo de processo, muito mais offsite e que tem já expressão na Europa. Em Portugal, estamos ainda muito ligados à construção tradicional. A possibilidade de atingirmos os objectivos que traçámos passa, também, por alterações a este nível.

    O próprio contexto concursal tem, também, de ajudar a esse passo?
    Isso já está previsto. O Código da Contratação já prevê concursos de concepção-construção. Em termos concursais não há grande problema. Lançar um concurso para que uma obra seja executada através de processos construtivos ditos tradicionais ou processos construtivos diferentes não tem qualquer problema. Basta que os cadernos de encargos já estejam adaptados a essas metodologias.

    Mas nesse contexto continua a haver um peso significativo do critério preço. Isso não é, logo à cabeça, um factor dissuasor para que, de raiz, uma obra contemple estes novos processos?
    O Código o que diz é que deve ser atendida a proposta mais vantajosa. Claro que o critério do preço mais baixo é o mais transparente, é o que dá maior segurança a quem está a avaliar as propostas, mas podem ser desenhados critérios de avaliação das propostas, de majoração da avaliação das propostas que incidam sobre determinados aspectos e que favoreçam não o preço mais baixo mas outro tipo de parâmetros que caracterizem a proposta e a tornem mais vantajosa. E tudo isto tem de ser feito de forma transparente e objectiva. Nem sempre é fácil mas tem de ser feito e temos de estar munidos de todos os instrumentos para o fazer.

    O problema não está, também, na própria capacidade de quem avalia as propostas e os projectos? As autarquias, por exemplo, têm competências para isso, mas terão capacidade de resposta?
    Quando comecei a trabalhar, as autarquias, sobretudo as mais pequenas, não tinham quadros técnicos suficientes. Actualmente, os municípios já estão bem equipados em termos de técnicos e têm desenvolvido uma grande experiência ao nível da contratação publica. Além disso, podem sempre recorrer a suporte externo, com consultadoria externa que os apoiem. Não vejo que seja por aí.

    “Não havia população para tanta construção”
    Entre 2011 e 2021, foram construídos pouco mais de 110 mil edifícios para habitação enquanto na década anterior se tinha construído cinco vezes mais. Uma quebra significativa explicada, entre outros factores, pela crise…

    E não só. Pela diminuição demográfica, também. Construiu-se em exagero nessas décadas. Todos temos noção disso. Não tínhamos população para encher os edifícios. Se bem se recorda, na época da crise, havia muitos edifícios que não eram vendidos porque simplesmente não havia quem os comprasse. Não tínhamos população para tanta construção. O que provocou grande parte da pressão na habitação não foram propriamente as necessidades demográficas do País mas sim a pressão turística, a pressão da compra de imóveis por estrangeiros e os milhares que temos de população imigrante e a quem temos de dar condições de vida. Se necessitamos deles para trabalhar, temos de lhes dar condições de habitação. Temos de perceber bem as coisas e a estatística ajuda. Construía-se muito, sim, mas chegámos a uma situação complicada de falência de empresas em que os edifícios ficavam sem ninguém que os comprasse. Depois, tivemos uma inversão da população, não pelo facto de termos crescido demograficamente, mas por sermos atractivos em diversos domínios. Isso levou-nos a estas necessidades que temos hoje, a preços especulativos. O mercado de luxo não tem nem nunca teve crise e a classe média não tem capacidade para comprar imóveis de luxo a preços exorbitantes. Todas estas componentes levaram-nos a esta situação. Não nos iludamos. Esta não é uma realidade só nossa. A Europa continua a ser bastante atractiva para se trabalhar, para migrantes, para refugiados e também para outras populações, de outros Continentes. Somos um Continente com boas condições de vida, com grande atractividade para estes fluxos. Todos os Governos estão a trabalhar em medidas e estratégias para fazerem face à crise de habitação.

    Mas considerando que precisamos, de facto, de mais construção, que resposta pode ser dada e que, de certo modo, possa ser também atractiva para os privados?
    Precisamos de respostas para habitação que sejam compatíveis com as nossas famílias. Além do sector cooperativo, o sector privado é essencial e está, igualmente, interessado em construir habitação a custos controlados. Há benefícios para dar às empresas, incentivos fiscais para que as empresas venham para este mercado. E há inúmeras empresas interessadas. Todos podem fazer parte da solução e pode propor-se a fazer construção a custos controlados, certificar essa habitação no IHRU e ter os benefícios que o Estado dá – e que são bastante atractivos – para construírem. É este movimento que tem de se concretizar e que tem de chegar ao mercado. O mercado privado existirá sempre. O arrendamento acessivel é igualmente muito atractivo para os senhorios. Tem de haver por parte do Estado incentivos fiscais para que os senhorios entrem no ‘sistema’. E é fácil fazer as contas. Se eu fosse proprietária, teria todo o interesse em participar em programas como o Arrendar para Subarrendar, uma solução manifestamente segura.

    A Associação dos Promotores Imobiliários tem-se manifestado inúmeras vezes contra as soluções apresentadas e tem sido a voz dessa desconfiança, sublinhando até que os proprietários, que no seu conjunto são responsáveis por 350 mil imóveis em condições para habitar, preferem não os colocar no mercado do arrendamento…
    Confesso que não acredito tanto nessa falta de confiança por parte do mercado. Acho que as pessoas, muitas vezes, não conhecem bem as medidas que foram publicadas e os incentivos que existem. E já falámos de vários, desde o ‘Arrendar para Subarrendar’ ao ‘Arrendamento Acessível’ ou o ‘Porta 65’. Quando as pessoas se informarem bem dos benefícios que vão ter ao aderirem as estes programas, essa desconfiança vai desaparecer. Esses 350 mil fogos devolutos, temos de ver onde é que estão. Uma pessoa que esteja em Lisboa não tem grande interesse em ir para Trás-os-Montes viver. As pessoas querem viver nos sítios onde haja oportunidade de trabalhar. Estamos a tentar responder a essa retórica e acho que tem de haver uma forte comunicação, também da nossa parte, deste tipo de apoios, para que o mercado perca essa insegurança. Estes programas garantem estabilidade. São medidas que vão criar mudança nos comportamentos.

    Discussão enviesada
    Olhando para o histórico desde que foi apresentado o Mais Habitação, não há de facto muitas correntes favoráveis ao que foi apresentado. Têm sido inúmeras as críticas. Estamos a falar de uma insistência ideológica ou um problema de comunicação na forma como foram apresentadas as medidas?

    Essas são as vozes que aparecem na televisão, ou em outros fóruns, mas haverá, com certeza, pessoas que já colocaram o imóvel no mercado de arrendamento. E esses não aparecem a dizer que não são ouvidos. Há que ser ponderado no que dizemos. Relativamente à estratégia ‘Mais Habitação’, comunicada no dia 16 de Fevereiro deste ano, foi objecto de uma consulta pública, de alterações, com uma participação nunca antes vista. Mais de duas mil propostas que chegaram ao Ministério e que nós analisámos e que levou a uma redacção muito diferente da que foi apresentada em Fevereiro. A partir dessa data, enviesou-se muito a discussão, que se focou essencialmente em três pontos: no Alojamento Local, no arrendamento coercivo e nos vistos Gold. A partir daí, ninguém mais se preocupou em evidenciar os aspectos positivos desta política. O diploma, além da consulta pública e das milhares de propostas recebidas, que evidenciam uma participação massiva de todos os sectores, ainda esteve no Parlamento e foi discutida por todos os grupos parlamentares. Há, evidentemente, propostas que agradam mais a uns que a outros. Muito do que foi apresentado inicialmente acabou por sofrer alterações, mas continua-se a querer destruir ou, pelo menos, a não deixar implementar as medidas que foram traçadas e isso parece-me muito pouco positivo. Precisamos de implementar medidas estratégicas que garantam que as pessoas conseguem aceder a habitação de acordo com as suas possibilidades. A casa é a base da nossa vida, é a base para uma criança crescer, estar em pé de igualdade na escola, é ter uma habitação que tenha as condições mínimas de conforto e habitabilidade. O que estamos a construir e reabilitar são habitações de muita qualidade.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.