Souto de Moura distinguido pela Academia das Artes norte-americana
Seleccionado de um grupo de 33 individualidades, o vencedor do Prémio Pritzker de 2011 foi reconhecido pela sua arquitectura que é descrita pela presidente do júri, Annabelle Selldorf, como “[sentimento] inevitável” e tendo uma “qualidade intemporal e profundamente humanista”
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O arquitecto Eduardo Souto de Moura foi designado pela Academia norte-americana de Artes e Letras como vencedor da edição deste ano do Arnold W. Brunner Memorial Prize, prémio que distingue um arquitecto pelo seu contributo significativo para fazer da arquitectura uma forma de arte.
Seleccionado de um grupo de 33 individualidades, o vencedor do Prémio Pritzker de 2011 foi reconhecido pela sua arquitectura que é descrita pela presidente do júri, Annabelle Selldorf, como “[sentimento] inevitável” e tendo uma “qualidade intemporal e profundamente humanista”. Ele foi homenageado por um conjunto de trabalhos que inclui projectos notáveis como o Estádio Municipal de Braga (2003), a Torre Burgo (2007), e o Museu Paula Rego em Cascais, (2009).
A carreira de Eduardo Souto de Moura soma perto de 40 anos e mais de uma dezena de prémios, como o Leão de Ouro da Bienal de Veneza, atribuído no ano passado, e o Pritzker, o “Nobel da arquitectura”, em 2011, pelo conjunto da obra.
Entre outras distinções, recebeu o Prémio Piranesi da Academia Adrianea de Arquitectura e Arqueologia Onlus, de Roma, em 2017, o Prémio da X Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo, em 2016, “pelo importante contributo do seu ensino em universidades de diversos países”, o Prémio Wolf de Artes da Fundação Wolf, em Israel, em 2013, o Prémio Pessoa, em 1998, e o Prémio Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte, em 1996.
Além dos 20 mil dólares atribuídos pelos promotores desta iniciativa ao seu vencedor, o júri distinguiu igualmente, com um prémio de 10 mil dólares o director do Instituto de Arquitectura do Sul da Califórnia (Sci-Arc), Hernan Dias Alonzo, pela “sua influência no futuro” da profissão, os responsáveis pelo Laboratório Global Africa, do departamento de Arquitectura da Universidade de Columbia (GSAPP/Columbia), em Nova Iorque, Mario Gooden e Mabel O. Wilson, “por defenderem a existência de um mundo mais justo”, os arquitectos Eric Höweler e Meejin Yoon, de Boston, “pelas suas formas e estruturas inovadoras”, e a directora do programa Architectural League of New York, Anne Rieselbach, “pelo apoio ao desenvolvimento de novas ideias em design urbano e arquitectura”.