Quercus defende suspensão das obras nas barragens do Tâmega
Em Março de 2019 estavam concluídos 45% dos trabalhos e a Iberdrola aponta 2022 como o ano da conclusão do empreendimento
Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila
Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’
Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
A Quercus defendeu esta terça-feira que o Governo mande suspender as obras nas três barragens do rio Tâmega, para se proceder à avaliação das condições de segurança, informou a associação ambientalista.
Em comunicado, a associação defende a necessidade de suspensão dos trabalhos, até haver “uma correta avaliação das condições de segurança relacionadas com as falhas geológicas e outros problemas geotectónicos”. “Existindo fortes indícios de problemas geotectónicos que podem colocar em perigo a estabilidade das barragens e a segurança das pessoas e bens na bacia do Tâmega e Douro, a Quercus pede ao Governo que, seguindo o princípio da precaução, mande suspender as obras de todas as barragens do Tâmega até que estas questões sejam cabalmente esclarecidas”, acrescenta a Associação Nacional de Conservação da Natureza.
a organização ambientalista refere ter tomado conhecimento de que empresa espanhola Iberdrola, responsável pela exploração do Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), “viu-se confrontada com um problema geotécnico numa das três barragens que está a construir no rio Tâmega, que obrigou a suspender temporariamente alguns dos trabalhos”.
Assinala também, citando informação da população local, que “as obras estão completamente paradas na barragem do Alto Tâmega”. A Quercus recorda que, em Março de 2016, já tinha pedido a realização de um novo Estudo de Impacte Ambiental para as barragens da Iberdrola, no Alto Tâmega.
“O alinhamento quase rectilíneo do curso fluvial do rio Tâmega, correndo de NE para SO, segue o sulco de uma falha sismo-tectónica terciária que os responsáveis pelo Plano Nacional de Barragens e pelo Estudo de Impacte Ambiental quiseram ignorar, apesar de avisados em diversos momentos do processo”, lê-se no comunicado.
Para a Associação Nacional de Conservação da Natureza, “as falhas geológicas são um perigo real de segurança e a retenção de centenas de milhões de toneladas de água podem alavancar os riscos devido à deformação da crosta terrestre e pressão acrescida sobra a falha geológica”.