Câmara de Vagos investe 3,55M€ na recuperação do Palacete Valdemuro
“Se tudo correr dentro dos prazos, contamos dar por concluída a reabilitação ainda em 2022”, estima o presidente do município
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A Câmara Municipal de Vagos vai investir 3,55 milhões de euros na reabilitação do Palacete do Visconde de Valdemouro, antigo edifício dos Paços do Concelho, que actualmente alberga o Museu do Brinquedo. “Queremos transformar o Palacete do Visconde de Valdemouro no espaço cultural de referência do concelho de Vagos”, assegura o presidente deste município do distrito de Aveiro, Silvério Regalado.
A grande novidade da empreitada de reabilitação será a construção de um anfiteatro com capacidade para 360 pessoas e uma profundidade de palco capaz de receber os mais variados espectáculos. Actualmente, a oferta de espaços culturais em Vagos está limitada aos 170 lugares do Centro de Educação e Recreio, edifício inaugurado durante a passagem de Pedro Santana Lopes pela Secretaria de Estado da Cultura.
“O palco do Centro é muito pequeno, o que impede a apresentação de espectáculos de algum impacto”, refere Silvério Regalado. O autarca refere que o prazo de execução da obra será de 730 dias, de acordo com o caderno de encargos do concurso público da empreitada de reabilitação, aprovado por unanimidade pelo executivo municipal.
“Se tudo correr dentro dos prazos, contamos dar por concluída a reabilitação ainda em 2022”, vaticina Regalado. Mandado construir pelo Visconde de Valdemouro, um lisboeta que se instalou em Vagos no início do século XX, o palacete passou para as mãos do município em 1925, aí tendo funcionado ao longo dos tempos os Paços do Concelho, a escola de Vagos e diversos serviços municipais.
Em 2005, a Câmara transferiu-se para as instalações da antiga escola secundária local, ficando o palacete reservado para sessões protocolares e reuniões da Assembleia Municipal. No rés-do-chão do edifício funciona o Museu do Brincar, que verá as suas instalações prolongadas para os jardins, de frente para as praias de junco, que em tempos também foram propriedade do Visconde de Valdemouro.