Foto: Câmara Municipal do Barreiro
Quinta Braamcamp com propostas de Santiago Calatrava e Saint German
As propostas recebidas para a requalificação da Quinta Braamcamp, no Barreiro, apresentam valores acima dos 5 M€ e serão agora analisadas pelo júri.
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São já conhecidas as propostas para a requalificação da Quinta Braamcamp, no Barreiro. A Câmara Municipal recebeu dois projectos, no âmbito do concurso público referente à alienação dos terrenos, que visa devolver este espaço aos barreirenses, anunciou este Sábado a autarquia.
Uma das propostas é da Calatrava Grace LLC, que está presente em várias capitais mundiais, incluindo Lisboa. Santiago Calatrava, arquitecto e engenheiro espanhol, é conhecido em Portugal pelo projecto da Gare do Oriente, no âmbito da Expo 98.
O outro projecto é da Saint Germain – Empreendimentos Imobiliários, empresa com sede em Leiria e especializada na compra e venda de bens imobiliários.
Ambas as candidaturas apresentaram valores acima dos 5 milhões de euros, valor base do concurso, e que vão agora ser analisadas pelo júri do concurso.
De acordo com o caderno de encargos, os 21 hectares de terreno da Quinta Braamcamp deverão ser ocupados em 95% por zonas desportivas, espaços verdes e de lazer. Os restantes 5% serão para construção de habitação.
Rui Braga, vereador do Planeamento da Câmara Municipal do Barreiro, considera que “além de muito prestigiantes, estas propostas reforçam a nossa convicção de que é possível e desejável devolver a Quinta Braamcamp aos barreirenses. Estamos empenhados na construção de um Novo Barreiro: uma cidade de futuro, que responde às necessidades e ambições da nossa população, que oferece qualidade de vida e que tem em conta preocupações sociais e ambientais”.
Ainda assim, no início do mês de Abril, a Plataforma Cidadã Braamcamp é de Todos indicou que a venda da Quinta do Braamcamp estava suspensa devido a uma providência cautelar que foi aceite pelo Tribunal Administrativo de Almada (Setúbal).
No entanto, segundo o jornal Semmais, Rui Braga avançou que o processo já não se encontra interrompido porque o município entregou ao tribunal uma “declaração fundamentada onde alega a não-persecução com o ato de lesão de interesse público”.
O investimento “poderá ser um factor determinante para inverter o ciclo de perda de população que o Barreiro tem vindo a ter ao longo dos últimos anos”, defendeu o vereador.
A quinta foi fundada pela família holandesa Braamcamp, num terreno com grande diversidade de fauna e flora, onde actualmente ainda permanece o maior moinho de maré do concelho e vestígios de dois palacetes, assim como da antiga fábrica da Sociedade Nacional de Cortiça.