Plano Humano assegura projecto para a Quinta do Olho de Vidro de Almada
A equipa liderada por Pedro Ferreira e Helena Vieira destacou-se assim entre as 28 propostas apresentadas ao concurso que faz parte de um conjunto de intervenções, promovidas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) em parceria com a Câmara de Almada
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O atelier Plano Humano mereceu a melhor classificação por parte do juri que avaliou as propostas de concepção do projecto para a construção de um edifício habitacional na Quinta do Olho de Vidro, em Almada, um investimento estimado em 2,9 milhões de euros.
A equipa liderada por Pedro Ferreira e Helena Vieira destacou-se assim entre as 28 propostas apresentadas ao concurso que faz parte de um conjunto de intervenções, promovidas pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) em parceria com a Câmara de Almada.
O Edifício Habitacional na Quinta do Olho de Vidro localizar-se-à junto ao Hospital Garcia de Orta. O local a intervir tem uma dimensão de 3 560 m2 e uma área total de implantação de 2 140m2, onde serão construídos edifícios com uma área bruta de construção de 2.530 m2, num total de 28 fogos.
Segundo o júri, que contou com o apoio da Ordem dos Arquitectos, a proposta do Plano Humano distingue-se pela “solução urbanística, a capacidade demonstrada de se integrar e estabelecer um intercâmbio espacial, sem se tornar uma extensão forçada do «loteamento».” Acrescentou ainda que “a solução arquitetónica revela, positivamente, uma lógica organizacional dos espaços interiores, economizando áreas destinadas a circulação nos edifícios e nas habitações”.
O segundo prémio, atribuído à proposta de Lioz Arquitectura + Frederico dos Reis + Sara Jacinto, evidencia-se pela “solução de ocupação perimetral ao longo do muro do hospital que afirma o fecho da malha residencial”. O Júri aponta ainda “uma arquitetura robusta e interessante”.
A proposta coordenada pelo arquitecto Pedro Campos Costa ficou em terceiro lugar destaca-se pelo “modo como é feita a implantação dos dois pequenos edifícios proporciona, de forma positiva, a criação de corredores visuais, para além das físicas”. “O facto de ter optado, para os novos edifícios, uma imagem arquitetónica conotada com alguma habitação social permite a sua coexistência com os edifícios determinantes desse lugar, constituindo um ponto de partida para o sucesso no ponto de vista de integração.”