Câmara de Cantanhede investe 1,4M€ na reabilitação de casas no Bairro Vicentino
Adjudicada 1,4 milhões de euros, a empreitada diz respeito a um investimento em habitação social inserido Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Cantanhede, beneficiando de uma comparticipação financeira da União Europeia nos termos do regulamento desse programa
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O Município de Cantanhede acaba de formalizar a assinatura do auto de consignação relativo à requalificação de habitações no Bairro Vicentino, em Cantanhede. Adjudicada 1,4 milhões de euros, a empreitada diz respeito a um investimento em habitação social inserido Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Cantanhede, beneficiando de uma comparticipação financeira da União Europeia nos termos do regulamento desse programa, no que concerne à “concessão de apoio à regeneração física, económica e social das comunidades desfavorecidas em zonas urbanas e rurais”.
O documento foi assinado no decurso de uma visita ao local da presidente da câmara, Helena Teodósio, com o responsável da empresa “Nível 20”, e na qual participaram também Célia Simões, vereadora com o pelouro da Ação Social, Aidil Machado, presidente da União da Freguesias de Cantanhede e Pocariça, João Pedro Silva, pároco de Cantanhede, e outros técnicos da autarquia.
Helena Teodósio anunciou que “está para breve o início dos trabalhos, devendo a montagem dos estaleiros iniciar-se durante as próximas semanas e estando previstas a conclusão das obras durante o próximo ano”, afirmou a autarca.
Estão previstas intervenções nos 20 fogos existentes, todos ao nível do rés-do-chão e com tipologias diferenciadas, contemplando também a reabilitação urbana das ruas confinantes, que são a Rua da Alegria (poente), a Rua Dr. Silva Pereira (nascente), a Rua dos Malmequeres (sul) e a travessa da Rua Silva Pereira (norte). Por isso, o programa prevê 1.407.998 euros de investimento total, 1.094.899 euros dizem respeito à parte do edificado e 313.099 euros à valorização do espaço público.
Quanto à requalificação das habitações, trata-se de recuperar alojamentos de construção antiga e que se encontram em adiantado estado de degradação, de modo a dotá-las das condições de habitabilidade adequadas. Em alguns casos, haverá alteração da sua tipologia, em função das necessidades de cada um dos agregados familiares, de acordo com o levantamento efetuado pelos serviços técnicos camarários, sendo o resultado final da obra onze T2, sete T3 e dois T4. As intervenções serão profundas, prevendo-se que, na maioria das situações, apenas as paredes exteriores serão aproveitadas.