Consórcio brasileiro e português investe 14 M€ em habitação para o mercado nacional
O Vila Viva, em Vila Franca de Xira, conta com 85 apartamentos inseridos num condomínio privado, com promoção da Estrutural Group e da Rio Capital
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Aproveitar as potencialidades das riquezas culturais, patrimoniais, naturais de Vila Franca de Xira, e que beneficia de uma proximidade à Lisboa e com bons acessos, foram algumas das razões da aposta dos promotores imobiliários Estrutural Group e Rio Capital, quando decidiram desenvolver o projecto Vila Viva e transformá-lo no maior empreendimento residencial da região.
São 85 apartamentos de T1 a T4, todos com varandas e uma vista privilegiada para o Rio Tejo e para a Serra. O Vila Viva está inserido num condomínio privado, com portaria, estacionamento coberto, elevadores, arrecadação, espaços verdes, passeio pedonal, ginásio ao ar livre, salão de festas e jardim infantil. Em plena crise pandémica foram vendidos 40 apartamentos em menos de seis meses, e, restando apenas cinco unidades (T3 e T4) nesta primeira fase que tem previsão de entrega até o Verão de 2021. O investimento no empreendimento é de 14 milhões de euros.
Conscientes da escassez de oferta de habitação nova para os portugueses a preços acessíveis, os promotores Estrutural Group e Rio Capital uniram esforços e apostaram neste projecto como um novo conceito residencial para os portugueses. O objectivo dos promotores é o desenvolvimento de produtos para o mercado interno, proporcionando aos portugueses ou residentes que vivem e trabalham na região o acesso a um imóvel com qualidade e bem localizado.
O Vila Viva ocupa uma área de 15mil m2 numa das principais paisagens da cidade, com vista para o rio Tejo e junto à A1. A edificação imponente, que esteve com obras inacabadas pelo antigo promotor, foi adquirida junto à Bolsimo, e passou por modernizações na arquitectura, que enquadraram o projecto tendo em conta os actuais padrões de exigência. A Tecnovia foi a construtora escolhida pelos promotores para a realização da obra.
Para Júlio Luz, CEO da Rio Capital, o empreendimento trouxe uma “diversificação ao portefólio do Grupo já pretendida”, mas que precisou aguardar pelo projecto certo. “Identificar activos nessa gama, que conciliem prazo, resultado e limite de exposição é sempre um desafio. O Vila Viva conseguiu equalizar estas características de forma surpreendente”.
Para Hugo Mendes Pinto, managing partner da Estrutural Group, o posicionamento da empresa segue no sentido de projectos que respondam ao mercado interno. Com mais de 2.000 residências entregues em 16 anos de actividade, a Estrutural mantém o seu posicionamento que é desenvolver projetos que sejam dirigidos ao público local. “Tanto no Brasil quanto aqui em Portugal, sempre esteve muito bem definido no nosso posicionamento estratégico o foco no público interno. Desde o momento da internacionalização da nossa marca, procuramos activos nesse enquadramento nas regiões periféricas de Lisboa. Estamos confiantes de que este segmento será protagonista na retoma e estabilização da actividade imobiliária nos próximos anos”.
Os trabalhos de construção seguem desde Julho com as obras a avançar em dircção à entrega da primeira fase até o Verão do próximo ano. De acordo com João Guilherme Costa, administrador da Tecnovia, estima-se que, durante todo o período de construção, esse projeto atinja um total de 350 pessoas diretamente envolvidas no processo produtivo. “Até o final deste ano, a sobreposição das disciplinas de instalações, somada às intervenções de revestimentos nos alçados, deverá acumular o maior número previsto de trabalhadores em simultâneo, o que consequentemente irá libertar outras frentes de trabalho tais como pinturas e revestimentos internos para os primeiros meses de 2021”.