Bienal Art(e)facts vai premiar projectos criados por artistas e artesãos
Enquadrando a identidade da região e procurando instigar os seus símbolos, “este projecto será uma oportunidade de recriar uma leitura sensível e afectiva do lugar, reforçando a importância da memória e da sua apropriação no contexto contemporâneo”, evidencia Pedro Gadanho, director Executivo Guarda 2027

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Art(e)facts, a Bienal de Conhecimento que integra a área de Arquitectura e Território de Guarda 2027 – Região Candidata Capital Europeia da Cultura, convida artistas, arquitectos e designers a criarem projectos para serem produzidos em residências com artesãos do Fundão, Guarda e Manteigas.
Art(e)facts pretende motivar colaborações entre artistas e artesãos e constituir um património contemporâneo de obras artísticas, de carácter efémero e perene, que privilegiem a valorização do território e a reinterpretação dos saberes tradicionais.
Carlos Chaves Monteiro, presidente da Câmara Municipal da Guarda, município que lidera a candidatura que preside ao Conselho Geral da Guarda 2027, salienta que “o nosso desafio é gerar esta visão integrada em redor de projectos transformadores de uma região que se une em redor de uma causa maior que traga desenvolvimento a médio e longo prazo, a partir das nossas identidades e patrimónios, como território único e diferenciador para a Europa”.
Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão, município da rede Guarda 2027 que acolhe Art(e)facts, explica que “o programa parte do Fundão e pretende construir cenários intergeracionais que garantam a sobrevivência e a valorização do meio rural, beneficiando assim as relações de cooperação e de interdependência na Beira Interior”.
Enquadrando a identidade da região e procurando instigar os seus símbolos, “este projecto será uma oportunidade de recriar uma leitura sensível e afectiva do lugar, reforçando a importância da memória e da sua apropriação no contexto contemporâneo”, evidencia Pedro Gadanho, Diretor Executivo Guarda 2027.
Supernatural Togetherness é o tema da primeira edição da bienal e propõe alianças entre espécies e gerações para salvar o futuro. “Queremos convocar as gerações que guardam os saberes ancestrais e as gerações mais jovens, as que estão reféns de uma incerteza que não lhes permite imaginar o futuro – podem a arte e a arquitectura resgatar um legado em perigo e um futuro incerto para os reescrever de um ponto de vista pós-humano?”, interpela Andreia Garcia, curadora de Art(e)facts e programadora da área de Arquitectura e Território Guarda 2027.
O programa da bienal estará em curso até Setembro de 2021 e integra a realização de residências artísticas no Fundão, Guarda e Manteigas, uma exposição colectiva alargada a diferentes pontos do território e uma conferência internacional.
Até 19 de Março está aberta a convocatória internacional Art(e)facts 2021 que é dirigida a artistas, arquitectos e designers, e vai premiar dois projectos com até 6 mil euros para honorários e produção. A iniciativa é direccionada à prática artística contemporânea que apresente propostas de projectos inéditos ou em fase de investigação. As propostas, individuais ou em colectivo, devem valorizar o artesanato local, propor a aprendizagem de conhecimento com artesãos locais e criar trabalhos que resultem da intersecção artista-artesão e da inovação no campo da criação artística actual.