Cortiça da Amorim regressa ao Serpentine Summer Pavilion
A matéria-prima genuinamente portuguesa volta, assim, ao lugar de destaque numa das exposições de referência da arquitectura mundial depois do retumbante sucesso alcançado em 2012
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A cortiça é de novo o material de eleição do Serpentine Summer Pavilion. Fornecida pela Corticeira Amorim, o maior grupo de transformação de cortiça do mundo, a matéria-prima genuinamente portuguesa volta, assim, ao lugar de destaque numa das exposições de referência da arquitectura mundial. São 200 metros quadrados de cortiça que, neste caso, responderam ao desafio do estúdio sul-africano Counterspace de construir uma instalação com o foco na sustentabilidade.
Na verdade, a primeira vez da cortiça no Serpentine Summer Pavilion aconteceu em 2012, num projecto assinado pelos arquitectos suíços Herzog & de Meuron e pelo artista chinês Ai Weiwei. Uma estrutura circular integrando cerca de 100 peças de mobiliário de aglomerado de cortiça nacional. O resultado do impacto deixa pouca margem para dúvidas: o mais visitado de todos os pavilhões de Verão da famosa galeria de arte londrina.
Counterspace, o colectivo sul-africano de arquitectura fundado e dirigido por Summaya Vally, arquitecta muito recentemente reconhecida pela Times (2021 TIME100 Next List), é o 20º convidado a desenhar o Serpentine Summer Pavilion. Lançado em 2020, por altura do 50º aniversário da Serpentine Galleries, e devido às restrições impostas pela COVID-19, o projecto transformou-se num programa de dois anos (2020/21), facto que nunca havia acontecido até agora. Oportunidade para alavancar um conjunto de iniciativas de pesquisa, reflexão e debate que criarão significativas conexões entre a estrutura, as pessoas e as comunidades.