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CML inaugura BioLab Lisboa

Iniciativa insere-se na área da Biotecnologia para o desenvolvimento de cidades do futuro, resilientes e sustentáveis

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Iniciativa insere-se na área da Biotecnologia para o desenvolvimento de cidades do futuro, resilientes e sustentáveis

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A Câmara Municipal de Lisboa (CML), em conjunto com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa) e com a Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (FCiências.ID) inauguraram o BioLab Lisboa (BLL).

O BLL integra o espaço municipal Fab Lab Lisboa (FLL), laboratório municipal de fabricação digital, experimentação e prototipagem aberto a todos os cidadãos e que permite a sinergia das diferentes valências que estes equipamentos oferecem. O novo espaço promoverá a Rede Bio Lisboa, uma estrutura multistakeholder para agregar e alinhar as cadeias de conhecimento e valor na cidade de Lisboa, com o intuito de a tornar mais resiliente e um município contribuidor efectivo dos objectivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.

“O investimento em inovação é absolutamente fundamental para a competitividade da nossa Lisboa. Este Bio Lab que agora inauguramos, e que a todos deve orgulhar, permitirá dotar a cidade de maior capacidade de conhecimento científico e soluções inovadoras em áreas cruciais. Deve ser visto como mais um passo, numa estratégia global e consolidada, para criar em Lisboa um polo de inovação europeu, que permita atrair mais empreendedores, investimento e talento”, justificou Carlos Moedas, presidente da CML, que presidiu à cerimónia de inauguração do espaço.

O seu “conceito end-to-end irá permitir aos cidadãos, escolas secundárias, instituições de ensino superior e organizações públicas e privadas, a cocriação de novos conceitos para os cidadãos e para Lisboa através do conhecimento científico”, refere a CML. Esta parceria pretende promover a formação, capacitação, experimentação, prototipagem, prova de conceito, aceleração e criação de negócio na área da Biotecnologia, nomeadamente através da biofabricação, bioprodução e engenharia de sistemas biológicos. Exemplos concretos das acções previstas no plano do BLL para 2022/2024 incluem a realização de dias abertos, para que a comunidade possa activamente realizar os seus projectos e testar as suas próprias ideias; e a implementação de um programa ambicioso de workshops sobre as mais diversas temáticas, com o objectivo de capacitar os cidadãos para os conceitos emergentes da cidade do futuro. O primeiro destes encontros realiza-se já dia 18 e é dedicado aos bioplásticos.

“Esta iniciativa é crucial para a integração do cidadão no ecossistema de inovação, de modo a que todos juntos possamos produzir o conhecimento que nos ajudará a criar a cidade do amanhã. Uma cidade mais segura, resistente e resiliente aos futuros desafios societais”, afirmou ainda Luís Carriço, director da Ciências ULisboa.

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Casa Peixoto reforça soluções chave na mão

Apoiados por uma equipa “in house” de arquitectura e design, que trata da assistência técnica, consultoria e acompanhamento e aposta na personalização, o projecto chave na mão, apenas reservado à área das cozinhas, foi este ano expandido a todas as áreas da casa

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A Casa Peixoto reforçou a expansão das soluções chave na mão a todas as áreas da casa e om uma aposta em projectos maiores. Trata-se de um serviço exclusivo de aconselhamento e acompanhamento, desde a avaliação do espaço até à elaboração e execução e está disponível nas lojas de Braga, Porto e Viana do Castelo. com uma aposta em projectos maiores e na conjugação das várias equipas complementares para maximizar o potencial de cada projecto.

Apoiados por uma equipa “in house” de arquitectura e design, que trata da assistência técnica, consultoria e acompanhamento e aposta na personalização de cada projecto, seja em 2D ou em 3D, à medida das necessidades do cliente, conta com o apoio da equipa técnico-especializada para a definição dos materiais e das soluções mais indicadas, além de acompanhar a execução nas diferentes fases.

Segundo Luciano Peixoto, administrador da Casa Peixoto, “o nosso objectivo com o reforço do serviço Chave na Mão é integrar soluções, materiais e equipas que trabalham em sintonia, para que em cada cliente tenhamos uma solução que dê resposta às suas necessidades. Por outro lado, a ideia de remodelar pode ser bastante ecológica e consideravelmente verde, pois através da remodelação, conseguem atingir-se objectivos autossustentáveis”.

No início, apenas reservado à área das cozinhas, o projecto chave na mão, foi expandido a todas as áreas da casa em 2023 esperando que venha a ter um peso relevante na facturação da Casa Peixoto. Os projectos mais requisitados são de cozinhas, casas de banho e interiores de apartamentos.

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Sector da pedra natural premeia arquitectura

A primeira Gala StonebyPORTUGAL decorreu no dia 26 de Maio e contou com a presença de diversas empresas do sector da pedra natural português. O momento ficou marcado pela entrega dos primeiros prémios de arquitectura em pedra portuguesa

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“Desde a entrega de prémios arquitectura à celebração em conjunto do mérito da excelência dos profissionais do nosso sector, foi uma gala cujo principal objectivo foi homenagear e criar a possibilidade de partilha de muitos momentos de promoção da pedra portuguesa., sublinhou Célia Marques, vice-presidente da ASSIMAGRA

Os Prémios StonebyPORTUGAL estavam distribuídos em três categorias: Arquitectura, Espaço Público e Inovação. Na primeira categoria saiu vencedor o projecto IESE Business School, elaborado pelo gabinete de arquitectura Sancho Madridejos – Architecture Office. A pedra e produção ficou a cargo da da empresa Solancis.

O projecto Praia do Canal Nature Resort, do Atelier Bugio, de João Favila Menezes,e de Filipa Cardoso e Catarina Assis Pacheco – Arquitetura, foi o vencedor na categoria Espaço Público. A pedra e produção foram da responsabilidade do Grupo Galrão – Natural Stones.

Na categoria Inovação o projecto Casa Caldeira, do Filipe Pina Arquitetura, com a pedra e produção das empresas Ardósias Valério & Figueiredo e Solicel foram os vencedores

O Prémio Carreira foi entregue a João Américo Urmal, da empresa Joaquim Duarte Urmal & Filhos com sede em Pêro Pinheiro.

Simbólico, o troféu dos prémios StonebyPORTUGAL “O testemunho”, também conhecido como tarolo ou carote é o nome dado a uma amostra do solo da pedreira que se obtém através de perfuração com sonda rotativa, uma metodologia de prospecção que está na base económica de todo o sector. “Procurámos que este troféu nos remetesse para a essência do nosso sector, a nossa origem. Que representasse as cores, texturas e a qualidade das pedras de todo o país, onde cada camada encaixada meticulosamente representa não só um momento geológico, mas também um testemunho da nossa história”, justificou a vice-presidente da Assimagra.

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Teka lança nova série Brooklyn

A nova série Brooklyn, de lava-louças, com inspiração neste bairro de Nova-Iorque, traz com ele um estilo industrial de linhas simples e subtis, em aço inoxidável

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Inspirada nos lofts das antigas fábricas de Brooklyn, a Teka deu atenção a cada deta-lhe deste lava-louças. O objectivo é capturar a essência desta arquitectura, onde edifí-cios industriais são transformados em sítios vanguardistas e altamente funcionais. Este lava-louças transpõe para a cozinha a funcionalidade aliada à decoração, sendo con-cebidos por um aço inoxidável premium.
A sua grande cuba, que pode ter até 210mm de profundidade e até 500mm de largura, permite a lavagem de grandes recipientes.

Água e ruído sob controle

Este modelo conta com a inovadora tecnologia V-control: um sistema que, com o apertar de um botão, acciona a válvula de drenagem automática. Esta função, junta-mente com o novo cesto HelixPRO, mais ergonómico e eficiente, permite esvaziar a cuba de forma mais rápida e higiénica.

Os lava-louças da série Brooklyn vêm equipados com a tecnologia SilenceSmart, que os torna mais silenciosas que os modelos convencionais. Esta tecnologia permite redu-zir até 50% o ruído da queda de água.

Versatilidade de instalação e garantia vitalícia

Os lava-louças Brooklyn possuem o selo de qualidade LifeTime Warranty. Construídos com um aço inoxidável ultra-resistente, possuem garantia vitalícia contra defeitos de fabrico.
Estes lava-louças possuem também duas possibilidades de instalação, para maior ver-satilidade: à face ou encastrados na bancada.

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Brasil inspira Cimenteira do Louro na criação do Cobogó Urban

Mais do que um recurso arquitetónico, o Cobogó Urban é um elemento modular em betão – com uma dimensão de 306 mm X 306 mm X 80mm e um peso de cerca de 7 quilogramas – que combina “design, funcionalidade e novas formas de olhar para um espaço e para a sua decoração”

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A Cimenteira do Louro (ACL) acaba de lançar no mercado português e internacional o Cobogó Urban. Trata-se de um novo produto decorativo para o sector da construção cuja principal característica é a capacidade de dividir ambientes sem comprometer a ventilação e a iluminação naturais.

Mais do que um recurso arquitetónico, o Cobogó Urban é um elemento modular em betão – com uma dimensão de 306 mm X 306 mm X 80mm e um peso de cerca de 7 quilogramas – que combina “design, funcionalidade e novas formas de olhar para um espaço e para a sua decoração”, indica a empresa.

Além disso, apresenta “um forte apelo estético”, segundo Dinis da Silva, ceo da empresa de Vila Nova de Famalicão, dado poder ser desenvolvido em padrões diversos, acrescentando personalidade a um ambiente. “Além de ser adaptável a diferentes estilos arquitectónicos e decorativos”, acrescenta.

Os cobogós também representam uma opção ecologicamente correcta para o sector da construção, uma vez que ao possibilitarem a ventilação e a iluminação naturais, reduzem o consumo de energia em ar condicionado e iluminação artificial. Além disso, “o betão é um material durável e resistente, que pode ser reciclado e reutilizado em outras aplicações”, lembra o responsável.

A história do cobogó remonta à primeira metade do século XX, tendo sido desenvolvido no nordeste do Brasil na década de 1920, com tal sucesso, que passou a ser utilizado como elemento construtivo no resto do País a partir de 1950, sobretudo em projectos de arquitectos modernistas.

A designação “cobogó” resulta da junção da primeira sílaba dos apelidos dos três engenheiros que inventaram o elemento decorativo: o português Amadeu Oliveira Coimbra, o alemão Ernest Boeckmann e o brasileiro António de Góis.

Os cobogós podem ser produzidos em diversos materiais, sendo os mais comuns de betão (material em que foram criados inicialmente), vidro e cerâmica. A paleta de cores é cada vez mais diversificada e as opções de acabamentos são para todos os gostos.

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Brico Depôt Iberia aumenta vendas em 2,5% no primeiro trimestre

A empresa aumentou as suas vendas na Península Ibérica em 2,5%, para 94 milhões de libras, cerca de 108 milhões de euros, impulsionadas especialmente pela categoria de exterior. Número que ultrapassa os níveis pré-pandémicos

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A Brico Depôt Iberia aumentou as suas vendas LFL (Like-For-Like) em 2,5% para 94 milhões de libras, cerca de 108 milhões de euros, durante o primeiro trimestre do ano, impulsionadas pelo crescimento nas categorias de exterior, construção, carpintaria e cozinha, em parte devido às boas condições meteorológicas que se fizeram sentir nas últimas semanas, antecipando o Verão.

Apesar do aumento da inflação, a Brico Depôt Iberia procurou soluções para continuar a oferecer os melhores preços ao consumidor final. Assim, a empresa não só assumiu o aumento das matérias-primas sem afectar os clientes, como também implementou uma campanha de descontos e promoções em categorias-chave, o que permitiu o regresso dos clientes às lojas, ultrapassando os níveis pré-pandémicos.

Com estes bons resultados, a Brico Depôt Iberia inicia a celebração dos seus 20 anos em Espanha, duas décadas em que a empresa abriu quase 30 lojas, contando actualmente com mais de 2.000 colaboradores. Nas palavras de Mike Foulds, CEO da Brico Depôt Iberia, “este é um ano muito especial para nós, pois chegámos a Espanha há duas décadas e estamos muito satisfeitos com a nossa evolução”. E, acrescenta, “além disso, reforçámos as nossas vendas através de uma forte aposta no canal digital. Em apenas três anos, lançámos o e-commerce, a app Brico & Go e, mais recentemente, a nossa plataforma de marketplace, que abrimos simultaneamente em Espanha e Portugal no final de 2022. Esta plataforma, integrada no nosso e-commerce, permitiu-nos triplicar a oferta aos nossos clientes, chegando às 35.000 referências, o que acreditamos que é uma boa forma de reforçar as vendas e alargar a gama de produtos”.

Negócio actual e perspectivas
A Kingfisher começou o ano de forma positiva e continua bem posicionada para enfrentar o exercício financeiro de 23/24 no actual contexto de incerteza macroeconómica. O Grupo está confiante no seu modelo de negócio forte, diversificado e resiliente e em continuar a executar a sua estratégia para aumentar as receitas e a quota de mercado. A 23 de maio de 2023, 205 milhões de libras do actual programa de recompra de acções de 300 milhões de libras tinham sido concluídos.

As previsões para o resto do ano são reiteradas e o Grupo está confortável com as expectativas consensuais dos analistas de um lucro líquido ajustado para o exercício 23/24 de 634 milhões de libras, prevendo para o primeiro semestre, um lucro líquido ajustado de 350 milhões de libras.

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“Futuro é Ecológico” é tema da primeira + Concreta

O formato disruptivo prevê a participação por convite, direccionado a uma selecção restrita de 50 marcas e empresas nacionais, dos mais variados sectores que revestem a área da arquitectura. O evento terá lugar a 16 e 17 de Novembro na Alfândega do Porto

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Entre os dias 16 e 17 de Novembro deste ano, a Alfândega do Porto recebe o primeiro evento internacional que se dedica à apresentação de produtos e materiais para a arquitectura e design de interiores. Com o tema “Futuro é Ecológico”, a +Concreta 23 conta com a curadoria de Diogo Aguiar. O objectivo passa por “dar a  conhecer as estratégias e os produtos que os fabricantes e as marcas portugueses estão a desenvolver para contribuírem para a descarbonização da arquitectura num futuro próximo”.

“Com um tema muito actual e a ganhar relevância, o que se pretende é que as abordagens sustentáveis comecem a ser incorporadas em todas as etapas do processo, desde o projecto até a construção. As decisões conscientes de um determinado projecto são tomadas pelos arquitectos, engenheiros e construtores, num todo, de forma a intervir no espaço respeitando a história e a identidade das comunidades. Assim, ao desenvolver este evento exclusivo e inédito, não podíamos deixar de trazer este tema a debate e reflexão”, afirma Amélia Estevão, directora de Marketing da Exponor.

O formato disruptivo prevê a participação por convite, direccionado a uma selecção restrita de 50 marcas e empresas nacionais, dos mais variados sectores que revestem a área da arquitectura, nomeadamente das áreas de acabamentos, revestimentos, portas, janelas, equipamento elétrico, domótica, acessórios, pintura, cozinha e banho, entre outros. Além das empresas nacionais, a +Concreta 23 conta, igualmente, com uma selecção de compradores estrangeiros.

O evento vai contar, ainda com diversos momentos de partilha e reflexão, com destaque para as conferências temáticas e sessões técnicas, assim como um jantar de networking.

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Efacec conclui projecto de I&D DigiLightRail

A solução desenvolvida, no âmbito do Programa Portugal 2020, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), permite concentrar num único equipamento as várias funções que implicam a comunicação entre os veículos e os sistemas na via

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A Efacec concluiu o projecto de I&D DigiLightRail, que inclui uma solução Automatic Train Protection (ATP) com base num sistema unificado de comunicação sem fios, bem como uma ferramenta de engenharia que permite a simplificação, digitalização e automatização dos processos de desenho, engenharia, configuração e teste dos sistemas de comando e controlo, que visa eliminar a possibilidade de acidentes.

A solução desenvolvida, no âmbito do Programa Portugal 2020, em parceria com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), permite concentrar num único equipamento as várias funções que implicam a comunicação entre os veículos e os sistemas na via, sendo significativa a redução da complexidade e custos da instalação e manutenção.

A componente de ATP adiciona uma camada extra de segurança, ao garantir o cumprimento dos limites de velocidade e das indicações dos sinais, mesmo em caso de erro do condutor, reduzindo assim a possibilidade de acidentes.

Para José Mário Fonseca, gestor de tecnologia do projecto da Efacec, trata-se de mais um projecto “relevante” que a empresa desenvolve no sector ferroviário, evidenciando a “elevada sofisticação e competência da Efacec na área de sinalização de metros ligeiros, através do desenvolvimento de soluções de automação seguras, fiáveis e eficientes”.

“A parceria com o INESC TEC, com quem a Efacec tem mantido uma relação estreita de vários anos, foi desenvolvida com muito sucesso permitindo trazer para o mundo industrial conhecimento teórico sólido de forma a criar um grupo de trabalho com competências tecnológicas avançadas”, acrescenta José Mário Fonseca.

No que diz respeito à sinalização de metros ligeiros, esta solução possibilita a utilização de métodos e tecnologias avançadas para a simplificação e automatização do controlo dos veículos, tendo como base a combinação de sistemas modernos de sensorização e monitorização.

A estes projectos seguiram-se múltiplos trabalhos semelhantes em diversas geografias como: Messina (Itália), Tenerife e Cádiz (Espanha), Argel, Oran e Constantine (Argélia), Nottingham (Reino Unido), Rio de Janeiro (Brasil), Dublin (Irlanda), Bergen (Noruega), Odense (Dinamarca) e, actualmente, na extensão da Linha Amarela e nova Linha Rosa do Metro do Porto (Portugal).

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Encontro nacional da ALF revela sector atento ao investimento verde

Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting juntou instituições financeiras nacionais e europeias e entidades portuguesas ligadas ao investimento. Banca antevê o fim dos créditos a investimentos não sustentáveis e afirma-se tão verde quanto o investimento que apoia

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“Nós somos aquilo que financiamos”. A alocação de recursos da banca de acordo com os critérios ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla inglesa) foi assim resumida por João Nuno Palma, vice-presidente da Comissão Executiva do Millennium BCP e um dos cinco oradores do painel final do Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF). “Tem que haver redireccionamento dos recursos financeiros para atividades sustentáveis. Já estamos a introduzir na análise de risco fatores de ESG que limitam o financiamento de atividades não sustentáveis As instituições financeiras têm consciência de que se financiarem atividades não sustentáveis, elas próprias se tornarão não sustentáveis”, assume o administrador do banco português, o qual se compromete a reduzir financiamento a atividades ligadas ao carvão.

“Estamos num momento que me parece de viragem”, afirma por seu turno Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. Aludindo à proposta legislativa do Mercado Voluntário de Carbono (medida conducente à mitigação de emissões de gases com efeito de estufa) dada a conhecer pelo Governo em meados de março, refere que “coincidência, ou talvez não”, nos últimos dois meses se tem assistido a uma atividade em torno do financiamento sustentável.

Ao longo do Encontro Nacional da ALF ouviram-se apelos de entidades como o Banco de Portugal e o IAPMEI para que o sector financeiro e até os organismos públicos colaborem nesta transição dos clientes para estratégias concordantes com os critérios ESG. Andrés Baltar, administrador do Novo Banco, assume que “as PME ainda estão muito mais atrasadas que as grandes empresas”. Por isso, destaca, as instituições estão disponíveis a financiar as empresas empenhadas na transição para uma actividade sustentável.

A estratégia “verde” do financiamento especializado tem reflexos em vários cenários, destaca Luís Augusto, presidente da ALF. É disso exemplo a incorporação do leasing no ciclo de vida dos equipamentos, a favor da redução do nível de desperdício. O factoring e confirming, por seu lado, levam o seu apoio a investimentos concertados com as exigências ESG, enquanto o renting, aproveitando o crescimento da oferta de modelos electrificados das várias marcas, direcciona cada vez mais os clientes para veículos “amigos” do ambiente.

Apesar da energia depositada pelo financiamento especializado na transição para um mundo idealmente perene, não se pode exigir a todos os clientes o mesmo nível de cumprimento das regras mais restritas, alerta Ana Jantarada João, do BNP Paribas Portugal. No caso do factoring e renting, por exemplo, “os bancos têm de agir como advisors durante todo o processo” e “parar de ser simplesmente facilitadores de acesso a crédito. Têm que passar a ser também consultores, com equipas especializadas, de forma a acompanhar os clientes”, insta Ana João. Isto requer que as instituições invistam na formação das suas equipas, até porque “infelizmente as universidades não estão ainda a formar pessoal especializado suficiente nestes temas, pelo que temos de formar inhouse”, designadamente avaliação de risco. Na mesma lógica que determina que um grupo é tão forte quanto o seu elemento mais fraco, a representante do BNP Paribas diz que “somos tão verdes quão verdes são os nossos clientes”. Pela frente, os bancos têm um quadro de rating indexado ao nível das emissões dos negócios que financiam. Os próprios bancos tenderão a pressionar os clientes para a transição, de modo a assegurar do equilíbrio do “green asset ratio” e do rating.

A lógica será extensível ao financiamento da mobilidade, podendo levar à restrição de crédito aos veículos não electrificados, diz Pedro Barreto, administrador do BPI. Também aqui, cabe às instituições de financiamento especializado formar o cliente. O sector adiciona a vantagem de permitir triagem fina do investimento, sabendo a que produto específico se destina. Levar a formação até ao nível do cliente do cliente, e ao fornecedor do cliente, para afinar níveis de sustentabilidade, é um desafio para as instituições financeiras, que terão de juntar novos consultores às suas equipas, considera Pedro Barreto.

No BPI, por exemplo, criou-se há um ano um acelerador de sustentabilidade, ao qual se associou um roadshow pelo país com sessões de esclarecimento sobre reindustrialização, custo da energia, temas sociais e de governação, explica o administrador do banco. Sobre transição para a sustentabilidade, diz que “o processo é muito exigente e todos os dias surgem informações novas para as empresas”.

As grandes empresas já estão a trilhar este caminho, “super-atentas” a critérios de ESG, acrescenta Amílcar Lourenço, administrador do banco Santander. Contudo, as PME – que, como lembrou Luís Guerreiro, presidente do IAPMEI, representam 99% do tecido empresarial português – encontram-se ainda numa fase embrionária. “As PME estão ainda pouco sensíveis, porque não sabem como fazer, não têm apoios e incentivos”, alerta o administrador do Santander. Indústrias como as da agricultura e do plástico poderão não estar aptas no imediato para financiamento verde, mas sim para uma fase de apoio financeiro à transição. “O objectivo é não deixar clientes para trás e apoiá-los na transição. A nossa obrigação como bancos é apoiar os clientes em processos que os transformem mais verdes”.

Um esforço financeiro em direcção à meta de carbono zero da economia que, como referido neste encontro promovido pela ALF, se estima que venha a ascender a 20 mil milhões de euros anuais.

Primeiro trimestre reforça papel do financiamento especializado em Portugal

Consolidada em 2022 a recuperação generalizada dos sectores do leasing, factoring e renting, o, primeiro trimestre está a elevar ainda mais o peso do financiamento especializado na economia portuguesa, explica Luís Augusto, presidente da ALF. Nota especial para o factoring e confirming, que “em Portugal tem um peso muito relevante no PIB, apenas atrás da Bélgica e da Espanha”, explica Luís Augusto. O gestor assegura que os associados da ALF estão a acompanhar a transição, com produção de renting cada vez mais virada para viaturas electrificadas, e, no leasing, preparando-se para o potencial trazido pelas políticas de habitação expansivas – entre as quais os 2,7 mil milhões do PRR que serão alocados à construção de casas.

Já do lado das empresas, o caminho é ainda longo, mas o movimento já está em curso. Luís Guerreiro, presidente do IAPMEI, destaca a transição ocorrida nas últimas décadas, que levou a que a vertente ambiental, que antes constava do último capítulo dos planos de negócios, para primeiro passo e condição sine qua non para a aprovação dos projetos. Contudo, ainda há um longo caminho para as empresas portuguesas, salienta o presidente do IAPMEI, partindo dos dados de um inquérito no âmbito do primeiro relatório do Observatório das ODS (promovido pela Universidade Católica com participação do IAPMEI, Fundação Francisco Manuel dos Santos, BPI e Fundação La Caixa). Este documento dá conta de que entre as PME, 20% identificaram a sustentabilidade como elemento intrínseco do negócio, 40% assumem que as ODS não estão incorporadas na sua estratégia, apenas 14,6% das PME têm preocupação com critérios ESG, e só 11,7% assumem publicar relatórios não financeiros. Realidade que mostra um caminho longo até se cumprir a legislação europeia que vai ser transcrita para a lei portuguesa em 2024, e que determina a elaboração pelas PME de relatórios relacionados com sustentabilidade a partir de 2028.

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OLI inaugura investimento de 12M€

A OLI inaugura esta segunda-feira, dia 29, aquela que é a décima ampliação do seu complexo industrial, localizado em Aveiro. No total a empresa soma agora uma área total de 42 mil metros quadrados

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Esta ampliação envolveu a construção de um novo edifício, que integrará também um armazém inteligente, que dotará a OLI de uma capacidade de armazenamento de 10.100 paletes de produto acabado.

O novo edifício, construído ao longo de 606 dias, é uma aposta na sustentabilidade energética, incluindo fachadas e coberturas revestidas com painéis fotovoltaicos que asseguram a auto-suficiência energética do edifício

Com este novo investimento de 12 milhões de euros, a OLI aumenta a eficiência do processo de operacionalização da cadeia de distribuição e abastecimento e, consequentemente, a sua competitividade no mercado internacional.

A OLI é líder ibérica e uma das maiores produtoras europeia de autoclismos. Exporta 75 por cento da produção para mais de 90 países dos cinco continentes, competindo à escala global com a inovação. Há 27 anos massificou a produção da dupla-descarga de água do autoclismo, uma solução hoje presente em todo o mundo, responsável pela redução do consumo de água em 50 por cento.

Em defesa da preservação da água, uma equipa de Investigação e Desenvolvimento, em parceria com universidades e centros de investigação nacionais, desenvolve diariamente novas soluções sustentáveis e inclusivas, com o objectivo de criar um espaço de banho sem desperdício de água, seguro e autónomo para todos.

Em 2022, a OLI registou um volume de negócios de 75.6 milhões de euros. A empresa integra 473 colaboradores em Portugal. A fábrica trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos. É a única empresa portuguesa a produzir autoclismos interiores.

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Obo Bettermann distinguida como Fornecedor do Ano no Sector de Material Eléctrico

Atribuído pela AGEFE, este galardão visa “distinguir as empresas fornecedoras que, na perspectiva dos distribuidores, se revelaram mais qualificadas na sua relação com a distribuição, contribuindo ainda para enriquecer os meios de interacção e de diálogo entre parceiros da mesma cadeia”

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A empresa Obo Bettermann foi agraciada com o Prémio Fornecedor do Ano 2022, no âmbito do encontro de Material Eléctrico da Associação Empresarial dos Sectores Elétrico, Eletrodoméstico, Eletrónico e das Tecnologias da Informação e Comunicação (AGEFE), no decorrer do evento que teve lugar em Ílhavo.

Atribuído pela Secção de Distribuidores Grossistas de Material Eléctrico da AGEFE, este galardão visa “distinguir as empresas fornecedoras que, na perspectiva dos distribuidores, se revelaram mais qualificadas na sua relação com a distribuição, contribuindo ainda para enriquecer os meios de interacção e de diálogo entre parceiros da mesma cadeia”.

Além de ter vencido o Prémio Global Fornecedor do Ano 2022, a Obo Bettermann, destacou-se também na categoria de Material de Instalação.

No quadro da atribuição dos prémios fornecedores do ano 2022, foram galardoadas outras empresas que se destacaram nas várias categorias do sector. Finder conquistou o prémio destinado a empresas que actuam ao nível da Automação, Controle e Instrumentação. A General Cable Celcat venceu na categoria de Cabos. A Argon/Barpa em Comunicação, Redes e Segurança, a Legrand, em Distribuição de Energia, e a Ledvance, em Iluminação, foram outras empresas destacadas no decorrer do evento.

No âmbito do evento, a AGEFE distinguiu, ainda, Rui Carvalhal Pereira, ex-Diretor-Geral da Signify, com o prémio Vida Associativa.

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