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A Câmara Municipal de Lisboa (CML), em conjunto com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa) e com a Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (FCiências.ID) inauguraram o BioLab Lisboa (BLL).
O BLL integra o espaço municipal Fab Lab Lisboa (FLL), laboratório municipal de fabricação digital, experimentação e prototipagem aberto a todos os cidadãos e que permite a sinergia das diferentes valências que estes equipamentos oferecem. O novo espaço promoverá a Rede Bio Lisboa, uma estrutura multistakeholder para agregar e alinhar as cadeias de conhecimento e valor na cidade de Lisboa, com o intuito de a tornar mais resiliente e um município contribuidor efectivo dos objectivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.
“O investimento em inovação é absolutamente fundamental para a competitividade da nossa Lisboa. Este Bio Lab que agora inauguramos, e que a todos deve orgulhar, permitirá dotar a cidade de maior capacidade de conhecimento científico e soluções inovadoras em áreas cruciais. Deve ser visto como mais um passo, numa estratégia global e consolidada, para criar em Lisboa um polo de inovação europeu, que permita atrair mais empreendedores, investimento e talento”, justificou Carlos Moedas, presidente da CML, que presidiu à cerimónia de inauguração do espaço.
O seu “conceito end-to-end irá permitir aos cidadãos, escolas secundárias, instituições de ensino superior e organizações públicas e privadas, a cocriação de novos conceitos para os cidadãos e para Lisboa através do conhecimento científico”, refere a CML. Esta parceria pretende promover a formação, capacitação, experimentação, prototipagem, prova de conceito, aceleração e criação de negócio na área da Biotecnologia, nomeadamente através da biofabricação, bioprodução e engenharia de sistemas biológicos. Exemplos concretos das acções previstas no plano do BLL para 2022/2024 incluem a realização de dias abertos, para que a comunidade possa activamente realizar os seus projectos e testar as suas próprias ideias; e a implementação de um programa ambicioso de workshops sobre as mais diversas temáticas, com o objectivo de capacitar os cidadãos para os conceitos emergentes da cidade do futuro. O primeiro destes encontros realiza-se já dia 18 e é dedicado aos bioplásticos.
“Esta iniciativa é crucial para a integração do cidadão no ecossistema de inovação, de modo a que todos juntos possamos produzir o conhecimento que nos ajudará a criar a cidade do amanhã. Uma cidade mais segura, resistente e resiliente aos futuros desafios societais”, afirmou ainda Luís Carriço, director da Ciências ULisboa.