Edição digital
Assine já
Edição Digital

A estratégia da Vanguard para a Comporta, dst, Norman Foster e o suplemento ReCONSTRUIR na edição 457

O empreendimento Dunas, da Vanguard, entra numa nova fase e o CONSTRUIR conta-lhe a estratégia da promotora para a zona da Comporta. Nesta edição, que é acompanhada pelo suplemento dedicado à Reabilitação, contamos-lhe ainda as linhas da parceria da dst com o atelier de Norman Foster. Mas há muito mais para ler

CONSTRUIR
Edição Digital

A estratégia da Vanguard para a Comporta, dst, Norman Foster e o suplemento ReCONSTRUIR na edição 457

O empreendimento Dunas, da Vanguard, entra numa nova fase e o CONSTRUIR conta-lhe a estratégia da promotora para a zona da Comporta. Nesta edição, que é acompanhada pelo suplemento dedicado à Reabilitação, contamos-lhe ainda as linhas da parceria da dst com o atelier de Norman Foster. Mas há muito mais para ler

CONSTRUIR
Sobre o autor
CONSTRUIR
Artigos relacionados
Análise: Escritórios, hotéis e retalho serão as áreas com maior investimento em 2023
Imobiliário
Operadores do Mercado Residencial revelam confiança
Imobiliário
PRR reserva 40 M€ para Habitação das Forças de Segurança
Construção
Eurofred apresenta nova gama de máquinas de ligação a condutas a pensar “em projectos mais complexos”
Empresas
A APICER ruma aos EUA com Portugal Ceramics
Empresas
IHRU e DGAE assinam protocolo para garantir habitação a professores
Construção
Vilnius recebe arranque da Open House Europe
Arquitectura
UCI lança Livro Branco da Diversidade
Imobiliário
Primeiro hotel da cadeia Mercure na Galiza com soluções Vicaima
Empresas
Grupo Gresmanc distinguido pelas suas soluções para fachadas ventiladas
Empresas

Projecto da Vanguard na Comporta avança para nova fase
As vendas da componente residencial e hoteleira do condomínio Dunas deverão arrancar a partir de Julho e as primeiras moradias deverão estar concluídas em 2024. Ainda este ano, o campo de golfe pode começar a receber os primeiros jogadores

dst e Foster assinam parceria
O consórcio assinado entre o grupo de Braga e a equipa de Norman Foster tem a ambição de “transformar a construção modular em Portugal”. “O pensamento e investigação interdisciplinares”, fazem também parte do acordo

Novo Campus tecnológico no Algarve
A Universidade do Algarve inaugurou o novo Ualg TEC Campus. O edifício que alberga a incubadora de empresas integra o ecossistema tecnológico da região, do qual faz parte também o Ualg TEC Health

Cooperativas são solução?
A pergunta foi o ponto de partida para uma conferência do ciclo Campo Comum, da Trienal de Arquitectura de Lisboa. Fomos conhecer esta realidade através dos projectos dos arquitectos Cristina Gamboa e Andreas Hofer

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do CONSTRUIR. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura do CONSTRUIR aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Graça Dias | [email protected] | 215 825 436

Nota: Se já é subscritor do CONSTRUIR entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção PLUS – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler

ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DO CONSTRUIR 457

ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DO ReCONSTRUIR

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Artigos relacionados
Análise: Escritórios, hotéis e retalho serão as áreas com maior investimento em 2023
Imobiliário
Operadores do Mercado Residencial revelam confiança
Imobiliário
PRR reserva 40 M€ para Habitação das Forças de Segurança
Construção
Eurofred apresenta nova gama de máquinas de ligação a condutas a pensar “em projectos mais complexos”
Empresas
A APICER ruma aos EUA com Portugal Ceramics
Empresas
IHRU e DGAE assinam protocolo para garantir habitação a professores
Construção
Vilnius recebe arranque da Open House Europe
Arquitectura
UCI lança Livro Branco da Diversidade
Imobiliário
Primeiro hotel da cadeia Mercure na Galiza com soluções Vicaima
Empresas
Grupo Gresmanc distinguido pelas suas soluções para fachadas ventiladas
Empresas
Construção

PRR reserva 40 M€ para Habitação das Forças de Segurança

O Governo assinou o quinto protocolo este ano com autarquias para fomentar habitação destinada às Forças de Segurança. Depois da Amadora, Cascais, Vila Nova de Gaia e São João da Madeira, seguiu-se Loures na agenda do MAI

CONSTRUIR

O Ministério da Administração Interna (MAI) e a Câmara Municipal de Loures celebraram um memorando de entendimento para cedência de um imóvel municipal destinado ao alojamento de polícias. O imóvel, cujo contrato de cedência foi assinado depois entre o Município e os Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública (SSPSP), é um antigo colégio em Sacavém que será cedido por 50 anos e a título gratuito – cabendo aos SSPSP, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a recuperação e conservação dos apartamentos que poderão acolher duas a três dezenas de policias.

Este é o quinto protocolo assinado desde Janeiro de 2023 entre o MAI e Câmaras Municipais para fomentar a habitação destinada aos efectivos das Forças de Segurança. Na Amadora foi feita a cedência de três terrenos para a construção de novos prédios, com 962 m2 de área total de implantação. Em Cascais foi feito um acordo tendo em vista a cedência de imóveis para habitação a custos acessíveis. No município de Vila Nova de Gaia foi assinado um acordo no âmbito do projecto de criação de um complexo habitacional dos Serviços Sociais da GNR, com cerca de 80 habitações E em São João da Madeira, a parceria passa pela requalificação por parte da autarquia de um total de 22 habitações.

Em 2022, o Governo autorizou a utilização de cerca de 20 milhões de euros dos SSPSP para a compra de dois imóveis para habitação nos Olivais, em Lisboa, e de um imóvel na Amadora com o mesmo fim, permitindo criar 280 alojamentos.

No total a verba inscrita no PRR para habitação dos efectivos das forças de segurança é de 40 milhões de euros.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Metro de superfície vai ligar Loulé, Faro e Olhão num investimento de 300M€

António Costa afirmou que, ao financiar este projeto, o Governo ajuda “a potenciar a base económica de toda a região”, acrescentando que o investimento deverá de ser feito durante o período de programação de fundos estruturais que termina em 2030

CONSTRUIR

Está avaliado em 300 milhões de euros o investimento previsto na construção da linha de metro de superfície que ligará as cidades algarvias de Olhão, Faro e Loulé, numa extensão de 38 quilómetros.

A iniciativa foi apresentada pelo próprio primeiro-ministro, António Costa que, no Algarve e a propósito do Governo Mais Próximo que decorreu no distrito de Faro, revelou que “este é um projeto verdadeiramente estruturante da articulação entre três concelhos que, sendo vizinhos, estão na prática a uma enorme distância se não estiverem devidamente articulados”.

O metro de superfície entre as cidades algarvias beneficiará 185 mil pessoas, cerca de 40% da população do Algarve, segundo o estudo preliminar apresentado na presença do chefe de Governo. A linha terá 24 paragens e um traçado que fará com que 70 mil residentes (dos 185 mil que beneficiará) fiquem a menos a 600 metros de uma paragem, e poderá transportar cerca de 40 mil viajantes por dia. As tabelas preliminares de custo total do projeto aponta para 300 milhões de euros, quer a solução seja veículos elétricos, quer seja veículos a hidrogénio.

António Costa afirmou que, ao financiar este projeto, o Governo ajuda “a potenciar a base económica de toda a região”, acrescentando que o investimento deverá de ser feito durante o período de programação de fundos estruturais que termina em 2030. A futura linha irá passar por três estações ferroviárias (Parque das Cidades, Bom João e Olhão) para ligação à linha ferroviária do Algarve (Vila Real de Santo António-Lagos) e equipamentos como o Aeroporto Humberto Delgado (nove milhões de passageiros, cinco mil trabalhadores) e o polo de Gambelas da Universidade do Algarve (5,3 mil estudantes).

“Sei bem que nem sempre é fácil os concelhos entenderem-se para trabalhar em conjunto, sobretudo num projeto que não serve especificamente qualquer deles, mas que só faz total sentido servindo os três em conjunto”, sublinhou o primeiro-ministro. O estudo, feito pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve prevê ainda eventuais extensões da linha a Albufeira e à Fuzeta (Olhão).

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Imobiliário

Primeiro projecto da Mercan Properties no Litoral Alentejano com investimento de 18,2 M€

A construção do hotel de 4 estrelas, na praia da Costa de Santo André, em Santiago do Cacém, resulta da reabilitação de um edifício já existente. Com uma ABC de cerca de 2600 m2 e 44 quartos, a nova unidade tem data de abertura prevista para o Verão de 2024

CONSTRUIR

O Grupo Mercan Properties anuncia novo projecto para a construção de um hotel na praia da Costa de Santo André, em Santiago do Cacém, que deverá abrir portas no Verão de 2024. Localizado em plena Costa Vicentina, o novo hotel representa um investimento de 18,2 milhões de euros, o que permitirá a criação de cerca de 50 postos de trabalho, durante os 14 meses de construção, e cerca de 30 na fase de operação.

O hotel, agora anunciado, será o primeiro projecto do Grupo Mercan Properties no litoral alentejano e o terceiro em toda a região alentejana, a par dos dois projetos sitos em Évora, o Holiday Inn Express e Hilton Garden Inn. Este último deverá abrir portas ainda antes do início deste Verão.

O empreendimento hoteleiro de 4 estrelas, situado a 300 metros da praia, reabilitando um edifício existente, apresenta uma área bruta de construção de cerca de 2600 m2 e terá um total de 44 quartos e suites de elevado conforto, com vistas deslumbrantes para o Atlântico. Além de todas as comodidades próprias, terá ainda ao dispor dos seus hóspedes uma piscina no rooftop, ginásio, restaurante e bar.

Para Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties, o novo hotel “foi pensado ao mais ínfimo pormenor, integrando toda a essência do Alentejo nas suas instalações modernas e sofisticadas, quer pelo uso dos materiais da região, quer pela incorporação dos dourados das cearas na decoração dos espaços. Não poderia haver melhor forma de a Mercan Properties se estrear na Costa Vicentina”.

Da autoria da arquitecta Sofia Reis e o design de interiores pela Nanodesign, a nova unidade hotelaria foi idealizada para” proporcionar uma experiência de relaxamento total, num ambiente familiar e acolhedor, que respira a calma e a serenidade da paisagem única que influi da pitoresca vila de Santo André”.

O Grupo Mercan Properties conta atualmente com 22 projectos em localizações como Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Lisboa, Amarante, Évora, Beja, Vila Nova de Santo André e Algarve. Além de Portugal, está presente, também, na China, Índia, Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos da América.

A operação em Portugal teve início em 2015, tendo o País sido escolhido para o desenvolvimento das suas actividades na Europa “devido à segurança, estabilidade e hospitalidade que oferece, bem como às oportunidades de desenvolvimento na área da reabilitação urbana”.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Lucros da Mota-Engil crescem 69% para 41 milhões em 2022

Quer ao nível do Volume de Negócios quer na Carteira de Encomendas, a empresa registou resultados históricos. O EBITDA somou 541 milhões de euros, superando pela primeira vez o marco de 500 milhões, o que representa um crescimento de 31% face aos 412 milhões apurados em 2021

Ricardo Batista

A Mota-Engil apresentou lucros na ordem dos 41 milhões de euros, um crescimento de 69% face ao que havia sido apurado no exercício anterior, então cifrados em 24 milhões de euros.

Os valores constam no relatório dos resultados anuais da empresa agora liderada por Carlos Mota dos Santos, divulgados esta quarta-feira em comunicado à CMVM, onde se pode constatar igualmente uma variação de 47% no Volume de Negócios (3,8 mil milhões de euros no final de 2022) e uma melhoria de 66% ao nível da carteira de encomendas, avaliada agora em 12,6 mil milhões de euros (no
exercício anterior estava fixada em 7,6 mil milhões de euros). Quer ao nível do Volume de Negócios quer na Carteira de Encomendas, a empresa registou resultados históricos. O EBITDA somou 541 milhões de euros, superando pela primeira vez o marco de 500 milhões, o que representa um crescimento de 31% face aos 412 milhões apurados em 2021.

“A par do desempenho operacional e financeiro, o Grupo assegurou em 2022 o melhor desempenho comercial da sua história, ao atingir níveis recorde de angariação comercial, essencialmente nos designados Core Markets, onde se destacam México e Angola, e assim atingir 12,6 mil milhões na Carteira de Encomendas, mais do dobro face a 2020, mantendo critérios de rigor e seletividade que asseguram a mitigação de riscos relacionados com o período de volatilidade de preços que atravessamos”, pode ler-se no comunicado do Grupo.

A Mota-Engil destaca o crescimento anual de 57% no negócio de Engenharia e Construção (E&C), resultado do crescimento expressivo de 79% no segundo semestre (atingindo um valor superior a dois mil milhões de euros de produção), impactado pelo crescimento em África e América Latina.
Assim, e analisando o negócio de Engenharia e Construção, verifica-se que na Europa, a atividade reduziu 16%, para 510 milhões de euros, impactada pela alienação do negócio na Irlanda & UK no primeiro semestre e a estratégica de redução de exposição à Polónia (-30% YoY) em função do conflito na Ucrânia, que conjugadamente justificam a queda de atividade, apesar do crescimento de 5% no mercado português, que representou 72% da faturação no continente europeu. Ao nível do EBITDA, o Grupo obteve nesta área de negócio e região 40 milhões de euros (margem de 8%).

Sobre o autorRicardo Batista

Ricardo Batista

Director Editorial
Mais artigos
Construção

Metro de Lisboa: Concluída ligação entre Estrela e Santos

Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a execução da Linha Circular vai custar ao Estado mais 91.2 milhões de euros do que o previsto inicialmente. Concluída no último trimestre de 2024, ao plano de expansão vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos

CONSTRUIR

O Metropolitano de Lisboa acaba de atingir um novo marco na construção da nova linha Circular ao concretizar a união do novo túnel que vai ligar a futura estação Estrela à estação Santos. A obra, incluída no projecto da Linha Circular e expansão da rede das linhas Amarelas e Verde, integra o Lote 1 do Plano.

Localizada ao cimo da Calçada da Estrela, em frente à Basílica da Estrela, a estação Estrela terá acesso na extremidade sul do Jardim da Estrela, a partir do edifício da antiga farmácia do Hospital Militar. A acessibilidade será efectuada por seis ascensores de grande capacidade e duas escadas mecânicas.

Prevista inaugurar no último trimestre de 2024, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

“Reorganizar a mobilidade metropolitana” com um efectivo aumento do número de utilizadores do transporte público “e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos”, é um dos grandes objectivos do Plano de Expansão.

Com um impacto estimado da procura no primeiro ano de nove milhões de novos passageiros na linha Circular e de 5,3% em toda a rede, este novo anel no centro da cidade vai retirar da superfície 2,6 milhões de veículos de transporte individual por ano e reduzir 5.000 toneladas de CO2 no primeiro ano de exploração, indo ao encontro dos objectivos definidos pelas Metas de Descarbonização.

Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a execução da Linha Circular vai custar ao Estado mais 91.2 milhões de euros do que o previsto inicialmente, já que em 2022 as contas apontavam para um total de 240,2 milhões. O restante montante será assegurado pelo Fundo Ambiental, em cerca de 137,2 milhões de euros e pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos em 103,0 milhões de euros.

A execução do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa está dividida em quatro lotes. O Lote 1, que envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, a cargo da Zagope, o Lote 2, que engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré, por parte da Metro Santos Sodré ACE, constituída pela Mota Engil e a SPIE Batignolles International. A ampliação da estação do Campo Grande e construção de dois novos viadutos corresponde ao Lote 3, com execução da Teixeira Duarte – Somafel – Viadutos do Campo Grande, ACE, cuja obra teve início em Janeiro de 2022. A empreitada do Lote 4, que contempla o projecto e construção dos acabamentos e sistemas para a linha Circular, o concurso foi lançado em Agosto de 2021 e encontra-se, presentemente, em fase de audiência prévia de interessados.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Edição Digital

O que pensa o sector do Programa “Mais Habitação” num extenso dossier do CONSTRUIR 477

Na semana em que o Governo apresentou as linhas orientadoras do “Mais Habitação”, o CCONSTRUIR dedica um extenso trabalho sobre os contributos e reações do Sector ao programa através do qual o Estado espera mitigar os efeitos da crise na habitação. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 477

CONSTRUIR

“Mais Habitação”: Sector antecipa programa que começa ‘pelo telhado’
O Governo apresentou, em Conselho de Ministros, um conjunto de medidas através das quais espera combater a crise da habitação, nomeadamente uma melhoria da oferta de imóveis para arrendamento que potenciaria uma maior regulação dos preços praticados. Contudo, num movimento quase inédito, à excepção da agilização dos processos de licenciamento, entre promotores, investidores, projectistas, construtores, municípios, entre outras, o coro de críticas é expressivo

“Não há uma cultura de gestão de projecto, sobretudo no sector público”
O mais recente relatório de monitorização dos concursos públicos lançados em 2022, na área geográfica abrangida pelo Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos, revela algumas das fragilidades deste tipo de procedimentos. A falta de planeamento é apontada como a principal causa para as falhas dos procedimentos o que leva, muitas vezes, a prazos de apresentação de propostas “irrealistas” e cujos erros se irão reflectir “mais à frente”

Qantara inaugura era dos mega armazéns em Portugal
O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic, representa um investimento de 500 milhões de euros e será um dos maiores parques logísticos privados em Portugal. Em entrevista ao Construir Hadrien Fraissinet, CEO Qantara Capital, justifica o investimento e a aposta num projecto que o Governo classifica de PIN – Potencial Interesse Nacional

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do CONSTRUIR. Pode comprar apenas esta edição ou efectuar uma assinatura do CONSTRUIR aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Graça Dias | [email protected] | 215 825 436

Nota: Se já é subscritor do CONSTRUIR entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção PLUS – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler

ACEDA AQUI À VERSÃO DIGITAL DA EDIÇÃO IMPRESSA DO CONSTRUIR 477

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Câmara de Coimbra vai investir 45M€ em habitação social

Segundo se pode ler na página do município, a propriedade é do banco Montepio, estando o negócio da compra do terreno perto de estar ultimado

CONSTRUIR

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai investir cerca de 45 milhões de euros (ME) na construção de 268 fogos de habitação social num terreno em Taveiro, de acordo com a revisão da Estratégia Local de Habitação, aprovada na Assembleia Municipal.

O terreno, conhecido como Quinta das Bicas, situado na zona de Santa Eufémia, em Taveiro, tem “a capacidade potencial de construção de 268 fogos”, estando previsto um investimento global de 45 milhões de euros, refere o documento de Revisão da Estratégia Local de Habitação.

Segundo se pode ler na página do município, a propriedade é do banco Montepio, estando o negócio da compra do terreno perto de estar ultimado. A construção dos prédios em Taveiro (principal alteração na revisão da estratégia) deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2026, refere o documento. O presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, voltou a notar um “curto prazo” para aproveitar as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), realçando que teve o cuidado de pedir sugestões a todos os presidentes de junta de freguesia.

Durante a Assembleia Municipal, foi ainda aprovada a taxa turística de um euro. Apesar de o PS ter criticado a taxa por ser inoportuna, nem toda a bancada votou contra, tendo-se registado um total de 25 votos a favor, nove contra e 11 abstenções.

No período antes da ordem do dia, o presidente da CM de Coimbra abordou novamente o combate ao estacionamento irregular por parte do município, referindo que a taxa de incumprimento dos pagamentos nos parquímetros situa-se entre os 80% e os 100%. “Terminou o grave laxismo do passado, que conduziu a este incrível nível de abuso”, asseverou.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Socicorreia anuncia investimentos de 100M€

O grupo vai lançar quatro novos empreendimentos residenciais em Lisboa, Funchal, Ponta Delgada e Porto e um hotel de 5 estrelas em Braga

CONSTRUIR

A Socicorreia vai lançar quatro novos empreendimentos residenciais, entre Lisboa, Funchal, Ponta Delgada e o Porto, e a construção de um hotel de 5 estrelas em Braga, num total de 100M€ de investimento, valor ao qual se junta a venda de mais de 110M€ em frações habitacionais previstas para 2023.

Os quatro novos empreendimentos completam um total de 150 frações habitacionais e deverão ser lançados até ao final do primeiro semestre do ano.

No Porto, na Avenida de Montevidéu, Foz do Douro, a Socicorreia vai recuperar e adaptar um antigo palacete para lançar, até Junho, um empreendimento diferenciado de alto luxo, num valor correspondente a 25M€.

Já em Lisboa, o grupo vai arrancar com um novo projecto residencial e comercial com 22 frações na freguesia de Avenidas Novas, na Avenida Visconde de Valmor, com um valor de investimento de 12M€.

Na Madeira, serão lançados dois novos empreendimentos habitacionais, com um total de 108 frações e um investimento de 43M€.

No Funchal, na Estrada Monumental, através da participada VARINO, nascerá o novo Edifício VARINO 08, com autoria do arquitecto Vitor Vitorino, que contará com 48 frações habitacionais e comerciais. Este edifício insere-se no complexo Dubai Madeira, um dos maiores investimentos privados residencias em Portugal, que deverá, na conclusão, ultrapassar os 400M€.

Já na freguesia de São Pedro, também no Funchal, arranca, até ao final do semestre, um novo condomínio fechado com aproximadamente 60 frações.

Até ao fim de 2023 está previsto, para Ponta Delgada, nos Açores, o início do primeiro condomínio fechado da cidade, com 90 frações habitacionais e um investimento 22M€

Novo investimento na hotelaria

Da lista de investimentos fará também parte um novo investimento em hotelaria, na cidade de Braga, com a construção de um hotel de 5 estrelas, com 100 quartos, centro de congressos e eventos, piscina interior e exterior, ginásio e sauna. Este novo projecto será lançado até ao final de 2023 e representa um valor de investimento de cerca de 20M€.

Recorde-se que o grupo Socicorreia anunciou, recentemente, a venda de mais de 110M€ em frações habitacionais para 2023, um valor recorde correspondente à venda de 250 frações em empreendimentos distribuídos pelas 3 capitais nacionais: Lisboa, Funchal e Ponta Delgada.

São no total 12 empreendimentos em curso, sendo 4 em Lisboa – Século XXI 16, VARINO 03, 04 e 06, – mais 7 no Funchal – o Condomínio Século XXI (com 5 edifícios) e os edifícios VARINO 05 e 07 – e 1 em Ponta Delgada – Edifício Sea Lux 02.

Na Região Autónoma da Madeira arrancaram também três empreendimentos com um total de 125 novas frações a custos controlados no âmbito do PRR (Instituto de Habitação da Madeira) no valor total de 25M€, a construir no Funchal, Câmara de Lobos e Santa Cruz.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Obras de 86 M€ em reabilitação urbana em Viana do Castelo em consulta pública

A Operação de Reabilitação Urbana da Cidade Norte quer envolver não só a reabilitação do edificado, mas também a qualificação das infraestruturas, dos equipamentos, dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva

CONSTRUIR

O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, em reunião ordinária, a abertura do período de discussão pública para o Projeto de Operação de Reabilitação Urbana (ORU) sistemática da Área de Reabilitação Urbana (ARU) da Cidade Norte. O período de discussão pública terá início após o quinto dia útil a seguir à publicação do aviso em Diário da República e terá a duração de 20 dias úteis.

Para a ORU, o Município de Viana do Castelo prevê um investimento global de quase 86 milhões de euros, sendo 40,35 milhões de euros de investimento público e 45,56 milhões de euros de investimento privado.

A Operação de Reabilitação Urbana da Cidade Norte quer envolver não só a reabilitação do edificado, mas também a qualificação das infraestruturas, dos equipamentos, dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva.

A Área de Reabilitação Urbana da Cidade Norte tem vindo a ser alvo de intervenção pública municipal, em infraestruturação, arranjo de espaço público e infraestruturação, construção e reabilitação de equipamentos públicos. A partir de 2012, a execução destas ações de iniciativa pública proporcionou à cidade um período de investimento que suportou a construção de obras de requalificação do espaço público, a construção de novos equipamentos públicos e a reabilitação de existentes.

Quando vista na sua totalidade, a área abrangida por empreitadas nos últimos 10 anos verifica um padrão relativamente heterogéneo, com uma predominância nas obras de requalificação do espaço público. Pela importância urbana que assumiram, destacam-se: as obras de arranjo de espaço público e infraestruturas no eixo da Av. Capitão Gaspar de Castro, desde o viaduto de Santo António até à nova rotunda no termino da Rua da Bandeira, que permitiram a implementação de uma estratégia que privilegiou o conforto e segurança dos peões, face aos automóveis; as obras de arranjo de espaço público e infraestruturas no eixo da Avenida da Papanata, desde a Av. Capitão Gaspar de Castro até ao nó do Náutico e a Escola do Carmo; reabilitação de vários equipamentos de ensino e administrativos; a construção do equipamento público destinado a casa mortuária; a requalificação do equipamento de ensino da Escola EB2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires e respetivo parque de estacionamento; a construção do equipamento público do Centro de Proteção Civil.

Em termos de investimento, durante este período foram contabilizadas 23 empreitadas, cujo custo total totalizou cerca de 9,9 M€, quando considerados os valores das obras.

Em termos de evolução ao longo do tempo, o período entre 2016 e 2019 concentrou o valor total mais elevado (cerca de 6,6 M€), verificando-se, desde então, um retomar aos montantes verificados entre 2012 e 2015. Os valores apresentados, nomeadamente no período de maior investimento, estão relacionados com empreitadas de caráter excecional, nomeadamente a requalificação da Escola EB2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires, entre 2017 e 2019 (5,3 M€).

Entre 2011 e 2022, analisados os valores globais dos alvarás emitidos obtém-se um total estimado de 9.641.788,79 euros em processos com alvará de construção e de loteamentos, sendo que deste valor, 1.700.621,81 euros (cerca de 18%) reportam-se a processos (8) com autorização de utilização, verificando-se que estes alvarás foram emitidos entre 2017 e 2021.

O somatório do investimento estimado nas operações urbanísticas relativas às reconstruções/ampliações e operações sem relevância urbanística é de 4.361.347,73 euros, correspondendo a 87% do investimento em construção nova, percentagem que atesta a importância que a reabilitação e as obras sem relevância têm na área da ARU.

Relativamente ao número total de alvarás emitidos, em todas as suas tipologias, neste período de tempo, totalizou 205, sendo que somente 48 se reportam as operações urbanísticas com relevância, entre construção de edifícios unifamiliares (6), reconstrução e reabilitação com ou sem ampliação, de edifícios unifamiliares (26), construção de edifícios multifamiliares (2), reconstrução e reabilitação com ou sem ampliação, de edifícios multifamiliares (1), legalização de edifício multifamiliar (2), construção de edifícios mistos de habitação comércio e serviços (3), construção de edifício de comércio e serviços (3), construção de equipamentos sociais (2), juntando-se ainda três alvarás de loteamento com relevância urbanística.

No que toca ao número de fogos licenciados, considerando os edifícios novos e reabilitados/ampliados, tem-se a registar 74, distribuídos tipologicamente por 9 T1 (12%), 20 T2 (27%), 36 T3 (49%) e 9 T4 ou superior (12%).

A Operação de Reabilitação Urbana consiste no “conjunto articulado de intervenções visando, de uma forma integrada, a reabilitação urbana de uma determinada área”. A ORU a implementar na ARU da Cidade Norte deverá ser do tipo sistemática, uma vez que deverá consistir “numa intervenção integrada de reabilitação urbana desta área, dirigida à reabilitação do edificado e à qualificação das infraestruturas, dos equipamentos e dos espaços verdes e urbanos de utilização coletiva, visando a requalificação e revitalização do tecido urbano, associada a um programa de investimento público”.

As ORU sistemáticas são enquadradas por um Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU), podendo ser aprovadas através de plano de pormenor de reabilitação urbana ou através de instrumento próprio. No caso, dada a inexistência de Plano de Pormenor para a Área de Reabilitação Urbana da Cidade Norte, faz sentido que a ORU seja aprovada através de instrumento próprio.

O prazo de vigência previsto para a ORU é de 15 anos. A calendarização das medidas previstas pelo PERU para execução da ORU apresentada tem subjacente uma priorização das ações com o objetivo de dinamizar a atividade de reabilitação desta área nas suas diversas componentes, esperando que seja possível que as várias tipologias de projetos previstas apresentem execução simultânea e que as intervenções venham a acontecer em toda a área.

Relativamente à execução das ações previstas, considerou-se que deveria ser dada prioridade às intervenções de reabilitação do espaço público, através das obras de pavimentação, infraestruturação e reperfilamento de arruamentos e do tratamento e pedonalização de largos, na sua grande maioria previstas para os primeiros cinco anos, dado o seu caráter indutor de atividade económica, nomeadamente de investimento privado em reabilitação, de revitalização comercial e de atração turística.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos
Construção

Arrancou a construção do novo bloco logístico da Mercadona em Almeirim

Para o início da operação da nova infraestrutura, a empresa vai investir 225 milhões de euros. Até ao momento, a obra conta já com 25 fornecedores de obra portugueses envolvidos nesta fase de arranque e que empregam mais de 180 pessoas

CONSTRUIR

A cadeia de supermercados espanhola Mercadona vai investir 225 milhões de euros na construção do seu novo bloco logístico em Almeirim (Santarém). A empreitada arrancou no final da semana passada e deverá estar concluída em 2024.

Este bloco, que será construído num terreno com 440.000 m2 que a empresa adquiriu, terá uma área de construção total de cerca de 120.000 m2, contando com um armazém de frio de 47.000 m2, um armazém de secos com 50.000 m2 e edifícios destinados a serviços gerais e escritórios. Em comunicado a cadeia enfatiza a participam de mais de 25 fornecedores de obra portugueses e que empregam mais de 180 pessoas durante a fase de construção, muitos deles do distrito de Santarém. Este bloco logístico vai criar 500 novos postos de trabalho estáveis até ao final de 2024, havendo já oportunidades em aberto na página web da Mercadona.

A empresa continua a apostar na optimização do consumo de energia, o que implica implementar políticas de uso responsável dos recursos energéticos. Nos últimos anos, a Mercadona tem vindo a introduzir energias renováveis, através da montagem de painéis solares em lojas, blocos logísticos e Colmeias (armazéns exclusivos para vendas online em Espanha). O Bloco Logístico de Almeirim não será excepção e terá cerca de 15.000 painéis solares, o que representa 6,5 milhões de euros do investimento total. Com este movimento, a empresa garantirá que 25% das necessidades energéticas para o funcionamento deste bloco logístico será energia verde, um total de 9GWh por ano.

O arranque da empreitada contou com a presença do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, da Embaixadora de Espanha em Portugal, Marta Betanzos, e do presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro, que conheceram em primeira mão o projecto da Mercadona em Almeirim acompanhados por Inês Santos, directora de Relações Institucionais, e Carlos Lopes, director de Logística.

“É muito importante apostar no interior do país, e o Ribatejo, especialmente Almeirim, tem uma localização muito importante em termos logísticos e a logística é a espinha dorsal no funcionamento da economia. Os blocos logísticos têm um papel muito importante e a Mercadona faz aqui um investimento de 225 milhões de euros, expandiu-se de forma apreciável no nosso país e vai continuar”, sublinhou António Costa Silva, Ministro da Economia e do Mar.

Em 2019, a Mercadona inaugurou o seu primeiro bloco logístico na Póvoa de Varzim (Porto), num investimento de 60 milhões de euros. Em Janeiro de 2022, para responder à evolução do seu projecto de expansão no país, a empresa expandiu a capacidade logística deste bloco com um novo armazém de 12.000 m2 e um investimento adicional de 25,5 milhões de euros.

No total, a empresa já investiu 84,5 milhões de euros no Bloco Logístico da Póvoa de Varzim, que conta com três naves construídas numa área total de 100.000 m2, contabilizando mais de 350 colaboradores.
“Estamos a assinalar um dos maiores marcos do projecto Mercadona em Portugal, não só porque se trata do investimento mais relevante, mas também porque reafirma o compromisso da empresa com o país. Além do importante impacto económico que terá em Almeirim e em todo o Ribatejo, este bloco logístico tornará a cadeia de abastecimento da Mercadona mais eficiente e oferecerá um melhor serviço à nossa rede de lojas em Portugal”, referiu Carlos Lopes, director de Logística.

No total, a rede logística da Mercadona é formada por um total de 16 blocos logísticos operacionais, 2 armazéns satélites e 2 armazéns reguladores. Com esta rede, a Mercadona abastece os mais de 1.600 supermercados que tem, tanto em Portugal como em Espanha, liderada por uma equipa de 10.700 profissionais cujo esforço, envolvimento e adaptação constante permitem dar resposta às necessidades dos “Chefes” (clientes).
O novo centro logístico vem reforçar a expansão da cadeia no mercado português, estando prevista para este ano a abertura de mais dez novas lojas no país.

Sobre o autorCONSTRUIR

CONSTRUIR

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.