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A estratégia da Vanguard para a Comporta, dst, Norman Foster e o suplemento ReCONSTRUIR na edição 457

O empreendimento Dunas, da Vanguard, entra numa nova fase e o CONSTRUIR conta-lhe a estratégia da promotora para a zona da Comporta. Nesta edição, que é acompanhada pelo suplemento dedicado à Reabilitação, contamos-lhe ainda as linhas da parceria da dst com o atelier de Norman Foster. Mas há muito mais para ler

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Socicorreia com novo investimento de 32M€ nos Açores

O grupo empresarial lança SEA LUX 03, o seu novo projecto residencial em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que afirma ser “o maior investimento privado de sempre nos Açores”

O SEA LUX 03 representa um investimento de 32 milhões de euros, o novo projecto residencial da Socicorreia irá criar 73 novos apartamentos.

Este é o quinto projecto do grupo no arquipélago e o primeiro condomínio fechado da empresa na região, reforçando a sua presença no mercado açoriano e a sua aposta no desenvolvimento urbano sustentável, e que será construído a menos de 100 metros do mar, nas imediações do centro histórico da cidade.

O SEA LUX 03 incluirá 73 apartamentos (tipologias T1 a T3), dois espaços comerciais de grande dimensão e estacionamento privativo para todas as fracções. O condomínio disponibilizará ainda piscina, solário, ginásio e amplas zonas verdes para uso exclusivo dos residentes.

“Acreditamos que este projecto contribui decisivamente para a modernização urbana da ilha de São Miguel, elevando os padrões da construção e da habitação, pois este novo é mais do que um edifício: é um marco de confiança no potencial económico dos Açores”, afirma Custódio Correia, presidente do grupo Socicorreia.

Com valores de lançamento a partir de 295 mil euros, o empreendimento posiciona-se como uma proposta competitiva num mercado em expansão, respondendo à crescente procura por habitação própria e por investimento imobiliário na região.

A construção recorrerá a paredes exteriores em betão armado e revestimentos de alta durabilidade, com foco na baixa manutenção e longevidade estética. Os interiores distinguem-se por soluções de carpintaria de elevada qualidade, armários integrados e cozinhas com design funcional e contemporâneo.

No Continente, a Socicorreia continua igualmente a reforçar a sua presença. Ainda recentemente, no Porto, lançou o Trawler Residence 01, na Avenida da Boavista, num investimento superior a 10 milhões de euros. Este é o segundo projecto do grupo na cidade Invicta, elevando para 35 milhões o total investido, onde se inclui também o edifício Molhe da Montevideu, na Foz do Douro.

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Cooperativa de habitação Colmeia 6 (Parque das Nações) DR: Créditos
Imobiliário

França, Brasil e Suíça lideram procura estrangeira por imóveis no 1º trimestre de 2025

Sylvia Bozzo, marketing manager do Imovirtual, reforça que “a procura internacional não se limita apenas a reformados ou investidores. Uma parte significativa das visualizações vem de utilizadores em idade activa, o que indica um interesse crescente em residir ou trabalhar em Portugal”

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O mercado imobiliário português continua a atrair o interesse de utilizadores internacionais, sobretudo de países com forte ligação à diáspora portuguesa.

De acordo com dados do Imovirtual, no primeiro trimestre de 2025, em especial no segmento de arrendamento e nas faixas etárias mais jovens, os dados revelam que a procura imobiliária continua a ser fortemente impulsionada por países como França e Brasil, com uma média de procura de 16% e 15%, respectivamente. Também a Suíça (11%) e Espanha(10%)  mantêm um interesse significativo, reflectindo o papel ativo da comunidade portuguesa e de perfis de investimento nestes mercados.

“Os dados mostram que a procura internacional não se limita apenas a reformados ou investidores. Uma parte significativa das visualizações vem de utilizadores em idade activa, o que indica um interesse crescente em residir ou trabalhar em Portugal de forma estável, reforçando o país como destino de vida e não apenas de lazer ou investimento”, destaca Sylvia Bozzo, marketing manager do Imovirtual.

Relativamente à faixa etária mais activa na procura internacional foi a dos 25 aos 34 anos, representando cerca de 31% das pesquisas, seguida pelos utilizadores dos 35 aos 44 anos, com 23%.

Quanto à finalidade da pesquisa por utilizadores internacionais, a compra continua a representar a maioria das visualizações (67,83%), face aos 32,12% da procura para arrendamento. Entre estes utilizadores, este padrão repete-se, com a compra a registar um peso ligeiramente superior (+2%), demonstrando o contínuo interesse do público estrangeiro em investir no mercado português.

Em termos de tipologias mais procuradas pelos estrangeiros os T2 continuam a liderar com 32,38% das visualizações, seguidos dos T3 (22,56%) e T1 (19,08%), reforçando a preferência por casas com dimensões equilibradas. Esta distribuição mantém-se praticamente inalterada quando analisada a procura nacional.

Com base nestes indicadores, o Imovirtual destaca o crescente papel do público internacional no dinamismo do mercado nacional, tanto no segmento de compra como no de arrendamento. Esta tendência reflete não apenas o interesse em investir em Portugal, mas também pode indicar o regresso de portugueses emigrados que procuram habitação no seu país de origem.

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Unique Benfica
Imobiliário

Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€

O Unique Benfica fecha “com chave de ouro” a intervenção e urbanização que o Grupo tem vindo a fazer nesta zona da cidade desde 2007. Com conclusão prevista para o final do mês de Maio, já só restam seis unidades T3 para venda do total de 38 apartamentos

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A promotora imobiliária Libertas está prestes a ultimar o empreendimento Unique Benfica, em Lisboa, um projecto que fecha “com chave de ouro” a intervenção e urbanização que o Grupo tem vindo a fazer nesta zona da cidade.

O Unique Benfica é o último projecto da urbanização Benfica Stadium que teve início em 2007 e que inclui, também, o Lux Terrace, o Lux Garden, o Lux Prime e o Upon Lisbon são alguns dos outros empreendimentos desta zona residencial de Lisboa, também assinados pela Libertas, a par do Upon Lisbon, que comprovam o sucesso da aposta nesta localização privilegiada e central na cidade.

Com um investimento de cerca de 100 milhões de euros, a Libertas conclui, assim, em frente ao Estádio da Luz, em Benfica, 435 fracções habitacionais, 129 apartamentos turísticos e dois silos automóveis públicos com capacidade para 600 viaturas, com uma área de construção total de 65 mil metros quadrados (m2).

“O Unique Benfica é a última oportunidade para viver num espaço especial, moderno e com todas as comodidades, num bairro orgulhosamente consolidado com a nossa actuação, ao longo de quase duas décadas, desde o início das obras de urbanização. Queríamos mesmo fechar com chave de ouro e, para isso, tínhamos de apostar num projecto “Unique”, uma chancela de qualidade a que a Libertas já habituou os seus clientes, e o mercado em geral, nos projectos que detêm esta marca distintiva e de qualidade reconhecida”, afirma Pascal Gonçalves, administrador do Grupo Libertas. E acrescenta: “Dentro de portas, este projecto é mesmo muito especial para toda a nossa equipa, já qualquer outro player dificilmente o teria conseguido concluir, dado termos iniciado antes da crise financeira do subprime, que levou à falência da maioria das empresas promotoras portuguesas de grande dimensão”.

Com conclusão prevista para o final do mês de Maio, o Unique Benfica, assinado pelo atelier ARX Portugal, do arquitecto José Mateus, conta sete pisos e tipologias T1 a T4, com áreas que vão dos 70 aos 220 m2. Do total de 38 apartamentos, restam, neste momento, apenas seis unidades T3 para venda.

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Imobiliário

Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano

Número de vendas mantém-se acima das 40.000 casas no 1º trimestre de 2025, mas cai 5,4% face ao trimestre anterior. Mercado habitacional reage aos fortes níveis de procura registados no final do ano 2024, mostram os dados da Confidencial Imobiliário

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No 1º trimestre de 2025 estima-se que tenham sido vendidas 40.750 casas em Portugal Continental, um volume que mantém o mercado a transaccionar acima das 40.000 unidades. As projecções são realizadas pela Confidencial Imobiliário, a partir dos dados de transacção reportados ao Sistema de Informação Residencial (SIR).

O padrão de 40.000 casas vendidas por trimestre foi visível entre meados de 2021 e meados de 2022, na reactivação da procura pós-pandemia, tendo sido novamente atingido no 4º trimestre do ano passado, quando se transaccionaram 43.100 fogos. Este foi um pico de actividade que ficou a dever-se à concretização de vendas que tinham sido adiadas durante o decurso do ano, fruto da incerteza que se instalou no mercado até à entrada em vigor das diversas medidas direccionadas ao sector, especialmente as que contemplaram os jovens. Comparativamente ao 4º trimestre de 2024, em que a procura registou uma actividade excepcional, o 1º trimestre reduz a actividade em 5,4%, sinalizando uma tendência para a estabilização do mercado residencial após o pico de procura registado.

“Esta descida trimestral de 5% nas vendas é um movimento que deverá decorrer do volume anómalo de transacções realizadas no 4º trimestre de 2024, eventualmente fruto do adiamento de decisões de compra, quer em geral, quer do lado dos jovens por causa da garantia que entrou em vigor mais no final do ano. Ou seja, sem essa acumulação no final do ano, eventualmente, os números do 1º trimestre já não representariam uma descida”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Recorde-se que os preços de venda das casas não só mantêm a trajectória de crescimento, como estão a crescer mais rapidamente, registando uma variação trimestral de 6,6% e homóloga de 15,8% no 1º trimestre de 2025, de acordo com o Índice de Preços Residenciais. No 4º trimestre de 2024, estes indicadores eram de 4,1% e 11,0%, respectivamente.

No 1º trimestre de 2025, a habitação em Portugal Continental foi vendida por um preço médio de 2.701€/m2, de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.

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Construção

As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530

Em véspera do País ir a votos, o CONSTRUIR olhou para as linhas fortes dos programas eleitorais em matéria de investimento público. O renovado Pavilhão de Portugal, a edição deste ano da Open House Lisboa e o novo projecto da Krest em destaque nesta edição. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 530 e no Suplemento ReCONSTRUIR

CONSTRUIR

Muitos chavões, poucas medidas. Programas eleitorais para todos os gostos
Percorremos milhares de páginas em torno das medidas mais concretas que os partidos, pelo menos aqueles com assento parlamentar na última legislatura, defendem na área do investimento público. A habitação domina, como seria de esperar, mas estranhamente não há muitos números para apresentar, com metas e orçamentos estimados. A simplificação administrativa também domina os programas para as legislativas de 2025

Os cenários para a BRT da A5
As autarquias de Cascais e Oeiras querem criar um Bus Rapid Transit (BRT) que ligue ambas as autarquias ao centro de Lisboa. A ideia não é nova, mas o primeiro estudo está concluído


Espaços “visíveis e invisíveis” do Open House 2025

“A Invenção de Lisboa” convida a uma reflexão sobre a cidade que se habita e se vive, mas também sobre tudo o que está por trás desta. A 14ª edição terá lugar nos dias 10 e 11 de Maio

“Não temos de estar, podemos criar a localização”
Entre a Quinta da Fonte e Paço de Arcos vai nascer o mais recente projecto da Krest. O ‘Arcoverde’ deverá começar a ser construído ainda este ano e o CEO da promotora explica a estratégia do grupo

SUPLEMENTO ReCONSTRUIR
A vida regressa ao Pavilhão de Portugal

Concebido por Álvaro Siza Vieira para a Expo 98, o Pavilhão de Portugal é um marco da arquitectura portuguesa, prémio Valmor em 1998, cuja reabilitação, concluída em 2025, marca um novo capítulo na história deste ícone. Agora, sob a alçada da Universidade de Lisboa, irá celebrar-se a ciência e a inovação. A sua transformação em centro de congressos, exposições e espaço de divulgação científica foi liderada por Siza Vieira, cuja visão criativa preservou a essência do edifício enquanto o adaptou às exigências contemporâneas

M’AR De AR Auria a síntese entre hospitalidade e a Reabilitação Urbana de Lisboa
Inaugurado no final de 2024, este hotel boutique no coração de Arroios não é apenas um refúgio para viajantes, mas também um símbolo do poder transformador da reabilitação urbana, revitalizando um bairro e contribuindo para redefinir os padrões do turismo sustentável em Portugal

Rebuild 2025 posiciona-se como “capital europeia” da construção industrializada
A industrialização como forma de resolver os actuais desafios sociais, climáticos e sectoriais foi a “espinha dorsal” do Congresso de Arquitectura e Construção Avançada 4.0, um dos pontos altos da feira, do que resultou o “compromisso” de um sector “mais industrializado, circular, digitalizado, adaptado ao meio ambiente e às alterações climáticas”. Estas serão as ferramentas para dar resposta à falta de habitação acessível e concretizar a necessária reabilitação energética do edificado existente. A próxima edição decorre de 24 a 26 de Março de 2026

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Obra Sottomayor Residências
Construção

Lisboa cria hubs para comercialização e reutilização de materiais de construção

Para dar resposta ao desafio dos resíduos da construção, Lisboa integra o projecto europeu CirCoFin, que pretende desenvolver um mercado para componentes de construção reutilizados, através da implementação dos Circular Construction Hubs

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Em Portugal, o sector da construção representa uma parte significativa do consumo de recursos naturais e da produção de resíduos. Estima-se que os edifícios de habitação e serviços sejam responsáveis por 20% do consumo de energia e 6,7% do consumo de água no País. Além disso, o sector gera anualmente cerca de 7,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos, sendo que os resíduos minerais de construção e demolição correspondem a 17% do total de resíduos não urbanos. Estes números evidenciam a necessidade e o potencial das soluções de economia circular no sector da construção.

Para dar resposta a este desafio, Lisboa integra o projecto europeu CirCoFin, que pretende desenvolver um mercado para componentes de construção reutilizados, através da implementação dos Circular Construction Hubs. Financiado pela União Europeia, com um total de seis milhões de euros, o projecto será implementado entre 2025 e 2028. A iniciativa teve início oficial em Janeiro, com um encontro entre os parceiros em Munique.

“Este projecto representa uma oportunidade única para Lisboa dar os primeiros passos no sentido de gerar um impacto real no sector da construção”, afirmam Miguel de Castro Neto e Fernando Angleu, presidentes da Lisboa E-Nova e Gebalis, respectivamente. “Em estreita articulação com todos os actores relevantes da cidade, acreditamos que esta iniciativa contribuirá de forma concreta para reforçar a sustentabilidade urbana e acelerar a transição para uma economia mais circular.”

Além de Lisboa, participam no CirCoFin outras três cidades e países europeus, tais como, Alemanha, que lidera, Escócia e Dinamarca. Cada parceiro está a desenvolver soluções técnicas, legais e operacionais para promover a reutilização de materiais de construção, através de projectos-piloto com potencial de expansão a nível nacional, particularmente na Escócia e na Dinamarca.

Em Lisboa, o CirCoFin irá impulsionar a criação de um hub Físico e Digital, dedicado à reutilização de materiais provenientes de demolições e remodelações. A cidade já conta com iniciativas promissoras no campo da construção circular, como a reutilização de materiais em obras municipais e incentivos à construção sustentável. Com o apoio do projecto europeu, estas acções serão ampliadas e reforçadas, consolidando Lisboa como uma referência na transição para uma economia mais sustentável no sector da construção.

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Imobiliário

BPI Imofomento adquire primeira loja da Obramat em Portugal

O BPI Imofomento reforçou o seu portfólio com a aquisição da primeira loja da Obramat que é também a sede do grupo em Portugal. Com a nova aquisição, o portfolio de Retail do Fundo atingirá os 180 milhões de euros e quase 81.000 metros quadrados de superfícies comerciais

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O BPI Imofomento, Fundo de Investimento Imobiliário Aberto gerido pela BPI Gestão de Ativos, acordou a compra do espaço Obramat, do grupo Aldea, uma grande superfície comercial destinada aos profissionais da construção civil, que será também a sede da Obramat em Portugal.

Esta aquisição reforça a posição do Fundo no segmento comercial, através da aquisição de uma unidade cuja construção terminou em Março de 2025 e se localiza em Alfragide.

A localização privilegiada da Obramat, aliada às suas características únicas, sublinha o compromisso do BPI Imofomento em investir em activos que não só proporcionam rentabilidade, mas que também representam o futuro do mercado imobiliário comercial em Portugal.

O portfolio comercial destaca-se pela sua aposta em localizações de grande procura, em particular Lisboa, Alfragide e Porto. Actualmente, o Fundo detém três centros comerciais, uma grande unidade de retalho e duas grandes superfícies destinados a profissionais.

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Nolipa
Imobiliário

Avenue lança “maior investimento residencial” até ao momento de 275 M€

Com uma área total de 63.500 m2, o empreendimento reflecte o “compromisso” da promotora com a revitalização urbana. A comercialização já está em curso, em regime de co-exclusivo, pelas consultoras JLL, Dils e Remax Collection

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A Avenue lançou comercialmente o Nolipa, o “maior projecto residencial” do seu portfólio, localizado entre o Campo Grande e o Parque Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa. Com um investimento de 275 milhões de euros, o empreendimento reflecte o “compromisso” da promotora com a revitalização urbana. A comercialização já está em curso, em regime de co-exclusivo, pelas consultoras JLL, Dils e Remax Collection.

“O NoLiPa é um projecto estratégico tanto para a Avenue como para a cidade de Lisboa. Trata-se do nosso maior investimento residencial até hoje, reflectindo uma aposta clara na qualidade de vida e na integração harmoniosa entre espaços interiores e exteriores. Com este empreendimento vamos criar um novo ponto de referência na cidade, um bairro moderno e vibrante, pensado para responder às exigências da vida urbana contemporânea”, firma Aniceto Viegas, CEO da Avenue.

Com uma área total de 63.500 metros quadrados (m2), o Nolipa disponibiliza 50 mil m2 para habitação, 3.400 m2 para lojas, localizadas nos pisos térreos dos edifícios residenciais, e 10.100 m2 para outros usos.

Com projecto de arquitectura do gabinete Risco, o NoLiPa é composto por 466 apartamentos, distribuídos por sete edifícios, com tipologias de T0 a T4. Todos os apartamentos dispõem de um espaço exterior — varanda ou terraço — promovendo uma ligação directa aos espaços verdes e à envolvente natural.

As fachadas dos edifícios inspiram-se na paisagem urbana, enquanto os nomes — Acácia, Plátano, Freixo, Tília, Bétula, Olaia e Jacarandá — remetem para a vegetação presente na envolvente, conferindo ao projecto uma identidade “singular” e em “harmonia”.

O Nolipa aposta, igualmente, na componente de sustentabilidade, com a instalação de painéis fotovoltaicos, assim como no estacionamento privativo com pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos e parqueamento para bicicletas. Todos os apartamentos foram concebidos para atingir a certificação energética A, e o empreendimento conta com a certificação AQUA+, assegurando uma gestão eficiente do consumo de água.

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Imobiliário

BdP adquire nova sede por 191,99 M€

A concretização da transacção está prevista para o final de 2027, mas o contrato-promessa de compra e venda foi assinado esta sexta-feira pela Fidelidade e o Banco de Portugal. A nova sede, em Entrecampos, terá 32 mil m2 e um valor de venda de 191,99M€ 

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A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade – Property Europe, assinou hoje, 2 de Maio, com o Banco de Portugal o contrato-promessa de compra e venda de um dos edifícios nos terrenos da antiga Feira Popular em Entrecampos.

Esta aquisição, permitirá ao Banco de Portugal concentrar todos os seus serviços de escritórios, hoje dispersos por quatro localizações em Lisboa. O imóvel tem uma área bruta de construção de cerca de 32 mil metros quadrados e representará um investimento de 191,99 milhões de euros, que segundo a o BdP “corresponde ao limite inferior das avaliações independentes realizadas” e, assim, “protegendo da melhor forma o interesse público”. A concretização final da transacção prevista para o final de 2027. A nova sede “vai ao encontro das necessidades do Banco de Portugal nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com mais de quatro décadas de procura de uma localização única na cidade de Lisboa. A concentração de serviços permitirá reduzir os custos operacionais anuais em mais de cinco milhões de euros. A posterior alienação de património imobiliário do Banco de Portugal financiará uma parte substantiva do investimento”, afirma a instituição no seu site.

Para a Fidelidade, o projecto de EntreCampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa. EntreCampos foi distinguido como “Best New Mega Development” nos MIPIM Awards 2025, um prémio que reconhece a sua abordagem inovadora e sustentável ao desenvolvimento urbano.

Concebido para se fundir com a cidade, EntreCampos promove a integração da comunidade local através de zonas de passagem e espaços públicos inseridos na malha urbana. Com amplas áreas verdes que fomentam a biodiversidade, o projeto valoriza a qualidade de vida e cria uma nova centralidade que articula habitação, trabalho e lazer. Além disso, alia eficiência energética ao uso pioneiro da geotermia e beneficia de uma localização privilegiada, num dos pontos de Lisboa mais bem servidos em termos de mobilidade.

 

 

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Metropolitan Living
Imobiliário

Alcácer do Sal tem a vantagem de “conseguir disponibilizar oferta para diferentes segmentos”

Nos próximos anos, a Metropolitan Living prevê investir perto de 80 milhões de euros, repartidos pelo pipeline de 200 apartamentos para Lisboa e dois novos projectos de turismo residencial em Alcácer do Sal. Uma nova aposta da empresa e cuja localização, Ricardo Kendall, CEO Metropolitan Living, acredita ter “potencial” e com valores mais adequados ao perfil nacional

Cidália Lopes

Ricardo Kendall e Vera Kendall são o rosto da Metropolitan Living. Depois do sucesso das residências de estudantes Smart Studios e da alienação dos seus activos, estudos e análises de mercado levaram-nos para o mercado turístico. Alguns dos edifícios que já vinham da anterior empresa foram adaptados a este novo negócio.

Depois da venda da Smart Studios centraram a vossa actuação em apartamentos turísticos com a Metropolitan Living, inclusive mantendo alguns dos activos que já vinham da empresa anterior. Qual o motivo para esta mudança de estratégia?

Existe uma série de estudos, sobretudo da consultora McKinsey, altamente especializada em turismo, que mostram que nos próximos 10 a 15 anos vai existir um grande boom no turismo a nível mundial. Países como a India, a China, a Indonésia, que representam mais de 50% da população mundial, vão registar um amento significativo da sua classe média. Esta classe média vai viajar mais, e por isso acreditamos que Portugal estará no radar destas pessoas como um dos destinos turísticos mais procurados na Europa, prevendo-se que o sector do turismo ganhe assim ainda mais robustez do que a tem hoje, em Portugal.

O turismo tem vindo a ganhar grande destaque nas últimas décadas, impulsionado pela diversidade e a oferta de qualidade, faz, por isso, todo o sentido apostar no sector, e os apartamentos turísticos são uma parte importante da indústria de turismo e hospitalidade. A Metropoltan Living dispõe de vários apartamentos, para estadias temporárias ou de longa duração, e têm-se revelado a alternativa de excelência aos hotéis tradicionais. Os turistas procuram nesta solução ter mais conforto, privacidade e flexibilidade, muitas vezes esta é também a resposta mais adequada para turistas que viajem em grupos. Termos mais pessoas e por mais tempo em virtude da oferta e da experiência que conseguimos proporcionar será a tendência.

A Metropoltan Living dispõe de vários apartamentos, para estadias temporárias ou de longa duração e os turistas procuram nesta solução ter mais conforto, privacidade e flexibilidade ou é também a resposta mais adequada para turistas que viajem em grupos

Como olham para o sector e quais as principais tendências que antecipam?

A Metropolitan Living entrou num segmento muito específico com os apartamentos turísticos. A estratégia foi retirar da equação as três áreas onde, se perde mais dinheiro num formato de hotel e que são, tradicionalmente, o restaurante, o bar e a recepção. É tudo feito através das OTA’s, plataformas digitais que ligam os viajantes aos diversos serviços de viagem, como o booking ou o airbnb, e através do seu smartphone têm acesso ao edifício e ao seu apartamento. Outra mudança que adoptámos foi equipar todos os quartos com kitchenette, transformando todas as unidades em formato de apartamento, versátil e prático. Assim, também asseguramos, por exemplo, situações inesperadas, como uma eventual segunda pandemia, ou um downturn na economia em que o turismo estagna, e desta forma é possível alugar estes apartamentos a médio e longo prazo, e não ter um embate tão negativo, como teve a hotelaria tradicional durante o período da pandemia.

Esta tendência que estamos a criar, de apartamentos turísticos, com registo destes edifícios em modelo H1, modelo que não tem, por exemplo, obrigatoriedade de ter garagem ou elevador, e que são condições que a generalidade destes edifícios mais antigos da capital não tem, e que são o nosso mercado, para comprar e reformular na totalidade, e depois a superação de expectativas e o pricing são a nossa grande aposta.

Esta tendência que estamos a criar, de apartamentos turísticos, com registo destes edifícios em modelo H1, modelo que não tem, por exemplo, obrigatoriedade de ter garagem ou elevador, e que são condições que a generalidade destes edifícios mais antigos da capital não tem, e que são o nosso mercado, para comprar e reformular na totalidade, e depois a superação de expectativas e o pricing são a nossa grande aposta.

O “potencial” do Alentejo

O Olive Green é o vosso primeiro projecto fora de Lisboa. Apesar de ser também um produto turístico, este apresenta características distintas e um público-alvo diferenciado. Quais as principais diferenças?

O Olive Green é um projecto que se distingue desde logo pela sua essência, por ser uma oportunidade de escolher um estilo de vida equilibrado, consciente e cuidado, num local calmo e envolto na natureza, para tirar proveito das experiências e do momento, e também pela arquitectura, desenhada para se harmonizar e integrar com o ambiente.

Apresenta-se, por isso, como uma escolha ideal tanto para residência permanente como para segunda habitação. Os preços também se distinguem, começam nos 168 mil euros, sendo por isso uma oferta apelativa, acessível e direccionada para o público nacional. O metro quadrado aqui ronda os cerca de 4.700 euros, em contraponto com os cerca de 10 mil a 15 mil euros praticados na vizinha Comporta, preços incomportáveis para a generalidade dos portugueses.

Fruto desta diferenciação, preço, proximidade e qualidade, são já 24 os apartamentos vendidos em planta, ainda sem terem arrancado as obras de construção no terreno. É também um projecto diferenciador que redefine o conceito de habitação sustentável e moderna e se destaca da oferta imobiliária local, como um conceito apelativo para as famílias, com um conjunto de espaços comuns que permitem realizar diversas actividades.

Não sendo um formato turístico puro, a sua génese é residencial, haverá com certeza compradores investidores que poderão desejar rentabilizar o seu investimento, até porque Alcácer do Sal não tem, ainda, restrições para o alojamento local, e neste sentido, se assim houver interesse, a Metropolitan Living assegurará esse serviço aos seus clientes.

Porquê a escolha de Alcácer do Sal?

Alcácer do Sal é uma das cidades mais antigas da Europa, com mais de 3000 anos, uma cidade bonita, com rio, a 85 km de Lisboa, a pouca distância do futuro aeroporto e a cerca de 23 km das praias e da Comporta. A vantagem desta localização privilegiada são também as infraestruturas da cidade, nomeadamente acessos, centro de saúde, escolas, espaços de lazer e cultura e espaços comerciais, e com a chegada de novas famílias jovens haverá lugar para novos negócios e empreendedorismo na cidade, criando também novas oportunidades e um novo mercado, além das inúmeras actividades de lazer que se pode fazer desde canoagem, stand up paddle, golfe,  passeios de barco na Reserva Natural do Estuário do Sado, percorrer os trilhos de bicicleta ou pela ciclovia que liga a cidade às praias.

Por isso, Alcácer do Sal tem muito potencial, com a vantagem de conseguirmos disponibilizar oferta residencial e turística para diferentes segmentos o que, naturalmente, terá maior abrangência em termos de alcance e diversidade dos interessados, quer de nacionais quer de estrangeiros.

O próximo grande investimento será também em Alcácer do Sal, onde comprámos recentemente mais um terreno, e onde vai nascer um segundo projecto na região, o Salt Residences, com características mais exclusivas, mais direccionado para o segmento de luxo

Que outras localizações estão, também, no vosso radar? Que características procuram?

O próximo grande investimento será também em Alcácer do Sal, onde comprámos recentemente mais um terreno, e onde vai nascer um segundo projecto na região, o Salt Residences, com características mais exclusivas, mais direccionado para o segmento de luxo. Nós acreditamos e estamos a apostar muito nesta localização e nesta região porque reconhecemos o seu potencial.

Neste caso será um projecto diferente, composto por 25 moradias/vilas, com um pricing bem distinto, com valores acima de um milhão de euros. Localizado junto à estrada da Comporta, num terreno mais nobre em termos de privacidade e iniciámos agora o processo de licenciamento. Estes dois projectos em Alcácer do Sal, Olive Green Residences e Salt Residences, envolvem um investimento bastante avultado, na ordem dos 60 milhões de euros, por isso, sim, apostamos e acreditamos no potencial da região. Alcácer do Sal vai tornar-se num sítio com muita vida, aprazível e que os portugueses vão conseguir alcançar e onde vão querer estar.

Depois, estamos também a investir em Lisboa, através da Metropolitan Living, com características mais citadinas. Neste momento temos cerca de 80 apartamentos em Lisboa já em operação e mais três prédios, em obras e em licenciamento, o que perfaz um pipeline de 200 apartamentos. A ambição é chegar aos 500 apartamentos, mas há o obstáculo dos preços, que estão demasiado elevados, e por isso esta ambição poderá não ser alcançada já, mas acredito que chegaremos aos 300/350 apartamentos.

Qual a estratégia de crescimento da Metropolitan Living para os próximos anos? Que investimento está previsto?

A estratégia mantém-se no aumento do número de apartamentos turísticos em Lisboa, através da compra de edifícios mais antigos e com boa localização. Como já referi, estamos com um pipeline de 200 apartamentos na capital, há negociações a decorrer para outros prédios, e estamos com uma oferta recente para um prédio com 25 apartamentos no centro da cidade. Acreditamos que a ambição de alcançar as 500 unidades será num horizonte, talvez, a 10 anos, mas nesta fase estamos compradores de mais prédios em Lisboa, embora neste momento os valores estejam tão elevados que está a ser difícil comprar. O investimento envolvido nesta fase para a concluir o pipeline dos 200 apartamentos chega aos 20 milhões de euros.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

Jornalista
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