Open House Lisboa 2022 põe à vista a Rebeldia do Invisível
No fim-de-semana de 14 e 15 de Maio, o evento que anualmente promove o livre acesso à arquitectura, volta a abrir portas de espaços públicos e privados, entre Lisboa e Almada
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Em 2022, o Open House Lisboa regressa mais cedo do que o habitual. No fim-de-semana de 14 e 15 de Maio, o evento que anualmente promove o livre acesso à arquitectura da cidade, volta a abrir portas de espaços públicos e privados, contemporâneos ou históricos, através de visitas guiadas, percursos urbanos desvendados por especialistas e um passeio sonoro para se fazer em qualquer altura.
Na sua 11.ª edição, o Open House Lisboa apresenta 69 espaços em Lisboa e Almada, 40 dos quais em estreia absoluta. Comissariado pelos Aurora Arquitectos, tem como tema A Rebeldia do Invisível.
A proposta do atelier fundado por Sofia Couto e Sérgio Antunes passa por pensar a dualidade entre a intervenção interior e exterior. Numa cidade em permanente transformação, cada novo projecto contribui para um património colectivo. Os exteriores, mais limitados pelas normas urbanísticas que procuram preservar essa identidade colectiva, contrastam com espaços surpreendentes nos interiores, cuja transformação invisível no domínio do privado mostra novas formas de habitar.
Nesta 11.ª edição coube ao artista Daniel Blaufuks presentear-nos com o Passeio Sonoro de tom intimista Do Cais do Sodré ao Rossio, que nos acompanha por uma Lisboa feita arquivo de recordações cristalizadas com nitidez fotográfica. Este passeio – tal como os passeios sonoros das edições anteriores – estão disponíveis no SoundCloud e no Spotify do Open House Lisboa.
Destaque para as Visitas Acessíveis e actividades Júnior que este ano oferecem um conjunto de visitas sensoriais para pessoas cegas e com baixa visão, com deficiência cognitiva, crianças dos 6 aos 12 anos e famílias. O programa inclui uma visita em Língua Gestual Portuguesa à sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa, o Palácio Sinel de Cordes.
O Open House Lisboa propõe ainda cinco Percursos Urbanos acompanhados em Lisboa por Flávio Lopes, Joana Stichini Vilela, Lucinda Correia e Vítor Belanciano e em Almada por Paula Melâneo.
As colecções são roteiros temáticos com a sugestão de espaços com visitas livres ou para explorar bairros, de modo a simplificar a experiência neste evento e o programa Plus, que complementa e valoriza as visitas com performances, concertos, ensaios e exposições.
O Open House Lisboa é co-produzido pela Trienal de Lisboa e a EGEAC e conta uma vez mais com as parcerias estratégicas da Câmara Municipal de Lisboa e da Câmara Municipal de Almada