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Lisboa é uma “Rising Star” no segmento residencial europeu

São vários os factores de atração de Lisboa, uma cidade que entre 2019 e 2023, segundo estimativa da Savills, tem um pipeline 268 projectos imobiliários, os quais irão colocar no mercado 8 mil fogos. Um número ainda assim insuficiente face à procura crescente

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Lisboa é uma “Rising Star” no segmento residencial europeu

São vários os factores de atração de Lisboa, uma cidade que entre 2019 e 2023, segundo estimativa da Savills, tem um pipeline 268 projectos imobiliários, os quais irão colocar no mercado 8 mil fogos. Um número ainda assim insuficiente face à procura crescente

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Lisboa é, cada vez mais, um destino internacional residencial de peso. Uma cidade que se assume como um case study de sucesso e que a consultora Savills observou com “outras lentes” e que resultou no estudo “Lisbon Residential Market – A Rising Star”, apresentado, hoje, no segundo dia do Salão Imobiliário Internacional (SIL).

“Lisboa é um case study de sucesso, que se soube reinventar e manter o seu carácter e que tem ocupado uma posição cada vez mais preponderante no mercado residencial europeu”, sublinha Alexandra Portugal Gomes, head of research da Savills Portugal. De acordo com a responsável “muito mais do que analisarmos estatísticas neste estudo quisemos olhar para o Mercado Residencial de Lisboa como um todo e perceber que factores e racionais tornam Lisboa num caso de sucesso de transformação profunda e bem-sucedida. É muito interessante observar a extrema resiliência deste segmento, que chegou ao final de dois anos de pandemia, a atingir níveis recorde e com forecasts muitos animadores para 2022 que prometem dar continuidade à uma excelente performance”, afirma.

São múltiplos os factores que fazem da cidade da Lisboa um dos destinos residenciais mais apetecíveis e atrativos, competindo lado a lado com cidades de renome internacional. Desde logo a sua posição geográfica privilegiada, clima ameno, custo de vida acessível, segurança, estabilidade social, ecossistema empresarial internacional, história e cultura, destacam a cidade e contribuem para o título de cidade mais cool da Europa.

A cidade em números
A Área Metropolitana de Lisboa congrega 29% das famílias em Portugal sendo que, mais de 60% dos agregados familiares, são compostos por uma ou duas pessoas.

No que diz respeito ao parque habitacional, registou-se um ligeiro aumento de 1,7% nos últimos 10 anos, sendo que na Área Metropolitana de Lisboa, esse aumento situou-se abaixo do crescimento da população residente, colocando a oferta sob pressão. No último ano a pressão com os novos perfis de compradores internacionais que trouxeram um nono estilo de vida à cidade, uma nova forma de viver que já se traduz nos novos projectos que estão a nascer no parque habitacional de Lisboa. Entre 2019 e 2023 a Savills estima que o pipeline de novos projectos (incluindo aqui a construção nova e a reabilitação) ascenda a 268 projectos imobiliários, os quais irão colocar no mercado 8 mil fogos. Cerca de metade deste número, 4 mil, estão já à data de hoje escoado. Os projectos de reabilitação “localizados no coração de Lisboa” contribui para uma parte significativa destes números, tal como os projectos no anel exterior da cidade onde os projectos têm áreas mais generosas e preços mais competitivos. Entre os 268 projectos, 124, correspondente a 2300 fogos, são dirigidos ao segmento de luxo. Onde as freguesias da Estrela e de Santo António são as preferidas para a localização destes projectos.

Mercado em Lisboa e zonas periféricas
Em 2021, o preço médio de venda por metro quadrado em Lisboa era de 3,973€, o valor mais alto dos últimos cinco anos, o que representa um aumento de 4% em relação a 2020 e de 6% em relação a 2019. O número de vendas acompanhou também o aumento dos preços médios de venda, com mais de 11.000 habitações vendidas, o que teve em consideração um crescimento de 17% em relação a 2020 e uma diminuição muito residual de 1% em comparação com 2019.

De acordo com o estudo da Savills, Lisboa superou os preços médios do segmento Prime de cidades como Madrid e Barcelona, e é esperado que este segmento siga a tendência de crescimento mundial (4,3%), mas a um ritmo mais moderado (1,9%), em comparação com anos anteriores. No final de 2021, Lisboa tinha disponíveis perto de 6.000 novas casas, o que representa 35% da oferta disponível na capital. Em comparação com o ano 2020, este número diminuiu cerca de 25%.

No que respeita à média de preço por metro quadrado, a zona do Chiado é a que apresenta o intervalo de valores mais elevado – entre os 8.000€ e os 12.000€. De seguida, está o Príncipe Real cujo preço por metro quadrado se inicia nos 8.000€ e pode ir até aos 11.000€ e, em terceiro lugar, encontra-se a Avenida da Liberdade cujo valor máximo pode chegar aos 10.000€.
Os municípios de Cascais e Oeiras têm ganho preponderância, complementando o mercado da região de Lisboa, uma vez que apresentam soluções de habitação de qualidade para quem procura estar perto de Lisboa e, ao mesmo tempo, viver com qualidade de vida e desfrutar de espaços verdes e fácil acesso à linha costeira.

O que mudou desde a pandemia?
Com a pandemia, a procura de habitação permaneceu elevada, mas com motivações diferentes. Os confinamentos e a obrigação de trabalhar remotamente, levou as famílias a reavaliar as suas necessidades quanto à habitação. Foi rapidamente percetível que a maioria dos imóveis não estava preparado para a realidade do trabalho à distância, não existindo uma divisão clara entre a esfera familiar e o espaço de trabalho. Casas maiores, espaço exterior e áreas convertíveis em espaços de trabalho, tornaram-se os requisitos prioritários na procura de um novo lar.

Para além disto, a pandemia trouxe também uma nova consciência quanto à eficiência e ao nível de sustentabilidade dos edifícios. Esta já não é uma escolha de cada proprietário, mas sim uma obrigação da sociedade para prolongar a vida de edifícios, aumentar a sua resiliência e melhorar os seus níveis de conforto com benefícios para a saúde.

Golden Visa: quais os impactos das alterações do sistema?
Entre outubro de 2012 e março de 2022, foram concedidas 10.515 autorizações de residência (ARI), com um investimento total de 5.604 milhões de euros. Em janeiro de 2022, o regime de atribuição de residência sofreu alterações sendo que, as novas regras redirecionaram o investimento para outras zonas do país, com menor densidade populacional.

Tendo em conta que o volume total de vendas residenciais em Portugal no período em análise foi de sensivelmente 156.000 milhões de euros, observamos que o peso do Golden Visa é bastante residual, na ordem de 3.5%. Desta forma, com as alterações que entraram em vigor este ano, espera-se um impacto reduzido nos mercados de Lisboa e Porto.

Leasing e Built-to-rent
Segundo os dados do Eurostat divulgados em 2020, apenas 26% da população portuguesa vive em casas alugadas. A cultura do proprietário está muito enraizada em Portugal, apoiada por um conjunto de factores como taxas de juro historicamente baixas e spreads competitivos que fazem com que a compra seja a opção mais vantajosa. A este racional, junta-se também uma oferta para arrendamento que não se revela competitiva, nem em número, nem em qualidade. Contudo, esta realidade está agora sob ameaça.

O aumento gradual da procura no mercado de arrendamento é uma resposta ao aumento exponencial dos preços de venda, assim como a alterações nos perfis demográficos.
Nos últimos dois anos, cerca de 110.000 novos contratos de arrendamento foram assinados na Área Metropolitana de Lisboa, o que representa mais de 30% do total nacional. No final de 2021, o valor médio dos novos contratos de arrendamento situava-se nos 11,18 euros/m2, revelando um decréscimo em relação ao valor médio observado em 2020, situado nos 11,69 euros/m2 e um decréscimo em relação a 2019 com um valor de 11,83 euros/m2.

De acordo com a plataforma SIR, o número de habitações para arrendamento registou um aumento de mais de 40% entre 2019 e 2020, com a entrada de cerca de 1.900 habitações. Subjacente a este aumento está a crise vivida no setor do turismo, que levou cerca de 15% dos proprietários de alojamentos locais a migrar as suas propriedades para o mercado de arrendamento tradicional.

Já o modelo Built-to-Rent, uma realidade consolidada em muitos mercados europeus, começa agora a captar o interesse de promotores e investidores internacionais em Portugal. Os fundamentos económicos e demográficos jogam a favor do desenvolvimento deste produto. Para além dos elevados custos de aquisição de propriedades, verifica-se uma mudança de paradigma provocada pelas novas gerações que promovem e defendem novos valores, como a mobilidade, a flexibilidade, o sentido de partilha e a comunidade. Actualmente, a aposta neste segmento ainda se concentra nos investidores e promotores internacionais que já estão presentes no mercado imobiliário e que pretendem diversificar os seus produtos.

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Investimento superior a 35 M€ transforma antigo edifício da Ageas no Porto

Aquela que é a primeira aquisição do grupo internacional em Portugal e desenvolvido em parceria com a Adriparte, conta com projecto da Openbook e Project Management da Alphalink para transformar o edifício num “escritório do futuro”

O edifício Campo Alegre, antiga sede da Ageas, no Porto, foi vendido à Osborne +Co, promotora com uma vasta experiência no desenvolvimento de escritórios. Aquela que é a primeira aquisição do grupo internacional em Portugal, em parceria com a Adriparte, representa um investimento superior a 35 milhões de euros. Com assinatura do atelier Openbook, o projecto conta, ainda, com a equipa da Alphalink para Project Management. Ainda em fase de licenciamento, as obras de reabilitação do imóvel deverão estar concluídas no final de 2024.

“Estamos ansiosos para aproveitar o potencial do edifício existente de Campo Alegre e transformá-lo em um espaço de escritórios de primeira linha que exceda os padrões da indústria. A nossa equipa está muito satisfeita por estar envolvida na criação de uma localização privilegiada dinâmica e sustentável para atrair novos ocupantes internacionais para a Zona 1 CBD Boavista”, afirma Fernando Caldas, general manager da Osborne+Co em Portugal.

Com 15 mil metros quadrados (m2), este será “um dos melhores projectos de escritórios na cidade do Porto”, que poderá vir a receber mais de 600 colaboradores, distribuídos por sete pisos. A aquisição “deste edifício emblemático”, que conta com uma “localização privilegiada, acessibilidades e excelente visibilidade” vai, ainda, colmatar a “crescente procura no mercado de ocupação de escritórios”.

“Altamente sustentável e moderno”

Desenhado para promover um espaço “altamente sustentável e moderno” e com foco no bem-estar dos seus ocupantes, a intervenção no edifício prevê a substituição da fachada e M&A, criando um edifício de escritórios de classe A.

A zona central do edifício irá oferecer, ainda, uma área significativa para amenities e espaços de escritórios adequados para ocupantes de menor dimensão, criando neste espaço um ponto vibrante e de encontro.

Tendo em conta a grande procura por espaços de grande dimensão, este edifício de escritórios irá também colocar no mercado pisos com áreas entre os 800 m2 e os 2000 m2, o que o torna “altamente atraente para novas empresas que queiram entrar no Porto ou para aquelas que pretendam aumentar as suas operações”.

O ‘Campo Alegre’ conta, ainda, com mais de 2.500 m2 de terraços exteriores, que se encontram em diferentes pisos, e cuja utilização se tornou ainda mais importante e mais procurada pelos ocupantes dos edifícios de escritórios depois da pandemia de Covid. “Esta é uma característica única quando comparada com o stock existente de prédios de escritórios disponíveis no núcleo CBD”, refere.

O projecto de requalificação prevê, ainda, espaços de estacionamento ao nível da rua e subsolo (-1 e -2) e conta, também, com parque para bicicletas, carregamento de veículos eléctricos, fornecimento de energia através de fontes renováveis, sistema inteligente e centralizado de todo o edifício e IoT disponível através de app.

“O nosso vasto track-record global na promoção de edifícios de escritórios de vanguarda, contribui de uma forma decisiva para o desenvolvimento sustentável das cidades, cumprindo com os requisitos ESG. Esperamos que os futuros ocupantes deste edifício possam usufruir de um ambiente e serviços complementares com elevados padrões de qualidade”, adianta Fernando Caldas.

Concluída venda do portefólio Invictus

A operação foi assessorada pela CBRE, tendo, desta forma, concluído a venda do portefólio Invictus, que pertencia à seguradora. Para a AGEAS, esta transacção corresponde às suas reais expectativas na conclusão de um processo estruturado que incluía três importantes activos da cidade do Porto, e é com grande satisfação que reconhece a importância do projecto de transformação apresentado pela Osborne, o qual dará uma nova vida ao edifício no qual funcionou a sede daquela seguradora durante cerca de 10 anos e que, com a requalificação prevista, contribuirá para uma cidade cada vez mais regenerada.

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Cidália Lopes

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Prime Watch destaca aumento de renda de cerca de 20% em apenas um ano

Estudo anual sobre imobiliário comercial realizado pela consultora B. Prime, que destaca, ainda, a falta generalizada de oferta, em todos os segmentos, o que potencia uma pressão nas rendas com aumentos muito expressivos

O mercado de escritórios registou, em algumas zonas da cidade de Lisboa,  um aumento de 20% no valor das rendas. Esta é uma das conclusões do Prime Watch, um estudo anual sobre imobiliário comercial realizado pela consultora B. Prime, que destaca, ainda, a falta generalizada de oferta, em todos os segmentos, o que potencia uma pressão nas rendas com aumentos muito expressivos. Não obstante, e apesar do cenário de incerteza geopolítica e consequentes oscilações económicas, “o sector imobiliário continuou a demonstrar uma forte resiliência”, tendo o segmento de investimento registado uma variação de +55% para um valor próximo de 3.2 mil milhões de euros.

No segmento de investimento existe, ainda, uma expectativa no aumento de operações de sale & leaseback de modo a contornar eventuais dificuldades de tesouraria, devido ao aumento das taxas de juro.

Os critérios ESG são uma componente incontornável e são cada vez mais determinantes na valorização dos imóveis e na sua procura, tanto para compra, como para arrendamento.

O Prime Watch destaca, igualmente, o crescimento que deverá continuar a manter-se na criação de Sociedades de Investimentos Imobiliário de Capital Fixo (SICAFI’S) visando obter uma maior eficiência fiscal.

No mercado de arrendamento, a oferta continua a ser diminuta, principalmente no segmento dos escritórios e logística, o que faz com que o regime de pré-arrendamento continue a ter uma enorme preponderância na área disponível; ou seja, muitos edifícios ainda antes de estarem concluídos já estarão ocupados.

Segundo Jorge Bota, managing partner da B. Prime, “existem enormes expectativas para o ano de 2023, nomeadamente a partir do segundo semestre, altura em que se prevê uma retoma do mercado de investimento, após o abrandamento que estamos a viver nestes primeiros meses do ano”.

“Neste momento muitos investidores estão a aguardar pela estabilização das taxas de juro, que se espera venha a acontecer a partir do segundo semestre. No decorrer deste ano, a dinâmica nos segmentos da logística e de escritórios vai continuar a ser robusta e estes serão certamente os activos mais procurados pelos investidores”.

O Prime Watch faz um balanço anual dos diferentes segmentos do imobiliário comercial: escritórios, logístico, retalho e investimento; no que diz respeito a volume de negócios, operações efetuadas, caracterização da procura e da oferta. Este estudo revela igualmente valores de ocupação, rendas e yields, para além de apontar uma série de tendências e expectativas para este ano de 2023.

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APRUPP promove debate sobre Habitação e Alojamento Local

O debate “Habitação, Alojamento Local, Direito de Propriedade” acontece em formato online dia 21 de Março, no sentido de abordar as medidas governamentais no domínio das políticas públicas de habitação que se encontra sob consulta pública

No âmbito do processo de consulta pública do pacote de medidas governamentais no domínio das políticas públicas de habitação, designado “Mais Habitação” e que foi alargada até dia 24 de Março, a Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património (APRUPP) vai promover o debate sobre esta temática.

Deste modo, no próximo dia 21 de Março, pelas 18 horas, convidamos todos os interessados a juntarem-se a nós na Tertúlia “Habitação, Alojamento Local, Direito de Propriedade”, em formato online (através da plataforma Zoom), que contará com intervenções de alguns convidados especializados nestas matérias.

A participação é gratuita, mas com inscrição obrigatória junto da APRUPP.

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CBRE responsável pela colocação da John Paul no Tivoli Fórum

A empresa francesa de serviços de concierge vai ocupar uma área de 500 metros quadrados (m2) no 4.º piso do Tivoli Fórum

A CBRE  foi responsável pela colocação da John Paul, empresa francesa de serviços de concierge, no 4.º piso do Tivoli Fórum, na Avenida da Liberdade, tendo actuado em nome do proprietário.

O novo escritório da John Paul, com uma área de 500 metros quadrados (m2), localiza-se em plena Avenida da Liberdade, uma das zonas comerciais mais prestigiadas da cidade de Lisboa o que, segundo Tachfin Kheli, director da John Paul em Portugal, “satisfaz plenamente” as exigências da identidade da marca e necessidades operacionais, “com uma localização prestigiada, espaço generoso e serviços de qualidade”.

Por sua vez, o Tivoli Fórum dispõe de uma vasta diversidade de espaços, incluindo áreas de retalho, restauração, um hotel e um parque de estacionamento público e privado, beneficiando ainda da proximidade com o Parque Eduardo VII, uma das maiores zonas verdes da cidade.

“O Tivoli Fórum é um espaço  atractivo para a maioria das empresas devido às excelentes condições que apresenta e à sua localização de excelência, bem no centro de Lisboa. Neste caso, mostrou-se o espaço ideal para acomodar uma empresa como a John Paul, pois consegue responder às necessidades e exigências das suas equipas. Esta colocação demonstra, uma vez mais, o dinamismo do sector de escritórios que se tem mantido nos primeiros meses de 2023”, destaca André Almada, senior director Offices Advisory & Transaction da CBRE Portugal.

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Zome inaugura hub no metaverso

“Sabemos que o metaverso fará parte do futuro, e é lá que queremos estar, sempre em conjunto com todos os nossos parceiros, para proporcionarmos mais conveniência aos clientes e um serviço único a quem nos procura”, justifica Patrícia Santos, CEO da Zome

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A Zome, anunciou a abertura do primeiro hub no metaverso, tornando-se na primeira mediadora imobiliária portuguesa a ter uma unidade de negócio nesta plataforma de realidade virtual. Para visitar o novo hub, os clientes poderão utilizar um browser à disposição nas Experience Zone, zonas criadas para este efeito, e assim visitar um imóvel no mundo virtual sem precisarem de sair da loja.

O anúncio foi feito no primeiro dia do evento anual Zome Summit 2023, no Grande Real Santa Eulália Resort & Hotel Spa, em Albufeira, que todos os anos reúne os colaboradores da empresa para partilha de resultados, conquistas e objectivos.

“A chegada ao metaverso vem reforçar a nossa vontade de estar na vanguarda das tendências do sector, e como é sempre nossa prática, ter a honra de poder anunciá-lo a todos os colaboradores da Zome em Portugal e Espanha, pois são as nossas equipas que nos motivam a continuarmos a evoluir. Sabemos que o metaverso fará parte do futuro, e é lá que queremos estar, sempre em conjunto com todos os nossos parceiros, para proporcionarmos mais conveniência aos clientes e um serviço único a quem nos procura”, sublinha Patrícia Santos, CEO da Zome.

Desde a sua fundação em 2019, a Zome tem tirado partido da tecnologia para acompanhar as tendências do sector. Em Maio de 2022, lançou o Cryptohouses, o primeiro portal de uma rede imobiliária a listar imóveis integralmente em criptomoeda.

A construção do hub da Zome no metaverso arrancou em 2022 e contará com novas fases de aperfeiçoamento. Com o desenvolvimento desta funcionalidade, a Zome pretende que seja possível a entrada de multiutilizadores com recurso a avatares e, através de um novo site que será lançado ainda em 2023, os clientes poderão visitar o hub da Zome a partir de qualquer lugar, desde que disponham de uns óculos de Realidade Virtual (VR).

“Queremos estar na vanguarda e proporcionar novas experiências aos nossos clientes, dando-lhes a oportunidade de explorar este novo mundo de realidade virtual que é o metaverso, num formato altamente conveniente. No futuro, queremos conectar-nos com outros parceiros nesta plataforma, nomeadamente da área da banca, criando uma experiência que se possa assemelhar a uma ida ao shopping, onde os clientes poderão entrar e sair de umas lojas para as outras de forma ininterrupta e fluída”, detalha Carlos Santos, Chief Technology Officer da Zome.

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Cascais abre consulta pública para comprar imóveis no mercado imobiliário

A Câmara Municipal de Cascais aprovou na última reunião de Câmara a abertura de consulta pública ao mercado imobiliário para aquisição de imóveis para habitação no âmbito da Estratégia Local de Habitação do município de Cascais e do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do PRR

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Estas habitações já edificadas que a autarquia pretende adquirir devem reunir condições de habitabilidade adequadas independentemente de se encontrarem prontas a habitar ou careçam de realização prévia de obras de reabilitação.

Podem apresentar proposta qualquer pessoa singular ou colectiva de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras. Todos terão de ter a situação tributária regularizada. Incluem-se as heranças indivisas, desde que todos os herdeiros manifestem o seu acordo. Os imóveis terão de ter autorização de utilização para habitação.

O município procederá à análise dos imóveis apresentados, aferindo do cumprimento dos requisitos gerais, das normas construtivas, do estado de conservação e da análise de mercado do preço de venda proposto.

O prazo de apresentação de propostas está aberto até dia 30 de Abril de 2023, podendo ser prorrogado.

Uma vez adquiridos pela autarquia, os imóveis destinam-se a beneficiários que cumpram os requisitos definidos na Estratégia Local de Habitação de Cascais e no Programa “1º Direito” – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação do PRR.

O financiamento para esta medida está devidamente enquadrado no Acordo de Colaboração entre o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e o Município de Cascais.

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Jaime Navarro é o novo Manager Global de Comunicação & Marketing para Portugal e Espanha da Hipoges

É a mais recente contratação do servicer de Asset Management tem mais de 10 anos de experiência profissional, uma visão estratégica de negócio e é especializado em Marketing Automation

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É “com grande expectativa” que Jaime Navarro, o novo Manager Global de Communication & Marketing da Hipoges, abraça a sua entrada no Departamento de Marketing do servicer. O responsável, encarregue de tudo o que envolve comunicação da marca em Portugal e Espanha, interna e externa, employer branding e Marketing conta que se identificou, desde logo, com a sua actual equipa: “Tem sido uma alegria fazer parte de um conjunto de pessoas que está verdadeiramente comprometido com a empresa, que trabalha como um relógio suíço, e acima de tudo, acredita no que faz”.

O novo Manager Global de Communication & Marketing da Hipoges conta com mais de 10 anos de experiência e “inicia esta etapa com muita vontade de acrescentar valor com a sua visão estratégica e criativa de negócio”. Ao longo do seu percurso, Jaime Navarro marcou o caminho de diferentes empresas com o desenvolvimento e preparação de todas as ferramentas de marketing de raiz, tanto para captação de clientes como para investimento de capital, chegando mesmo a criar todo um Departamento de Marketing para dar apoio a todas as áreas dentro de uma empresa.

Entre outras formações, o novo Manager Global de Comunicação & Marketing é formado em business administration, marketing and public relations pela Universidade Camilo José Cela, tendo ainda uma licenciatura pela Staffordshire University, no Reino Unido. É também mestre em marketing digital pela EAE Business School. O seu interesse por marketing e a área de tecnologia levou a que se especializasse em Marketing Automation através de um programa avançado oferecido pela Universidade espanhola UNIR.

Actualmente, a Hipoges conta com mais de 47.000 milhões de euros de activos sob gestão e em tempo de pandemia conseguiu ganhar carteiras de peso em Portugal e Espanha e abrir novos escritórios. No caso particular de Portugal, o servicer soma 24 clientes, 32 portfólios e conta com mais de 300 colaboradores. “Não podemos esquecer o trabalho de um servicer para a sociedade: trata-se de uma apólice de seguro para que não ocorram situações como a crise de 2008”, termina Jaime Navarro.

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Crédito habitação concedido pela UCI a clientes não residentes duplicou em 2022

O aumento foi de 68% face a 2021 e traduziu-se num maior peso desses clientes face à totalidade da carteira de clientes da UCI, representando 21% das operações em 2022, valor que se ficava pelos 12% no ano transacto

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Em 2022, o número de clientes não residentes financiados pela Unión de Créditos Inmobiliarios (UCI) aumentou 68% face a 2021. Um crescimento que é, ainda, mais notório quando se analisa o valor do crédito à habitação concedido a esses clientes, que aumentou 102% no mesmo período.

Esse aumento traduziu-se num maior peso desses clientes face à totalidade da carteira de clientes da UCI, representando em 21% das operações em 2022, valor que se ficava pelos 12% em 2021.

“Temos apostado muito no segmento de mercado dos não residentes, que apresentam especificidades que sabemos trabalhar bem e rapidamente, o que explica o aumento considerável deste tipo de clientes”, afirma Pedro Megre, ceo da UCI Portugal.

A maioria dos novos proprietários não residentes em 2022 comprou casa em Lisboa (25,4%), que é também a localização que mais se destaca em termos de valor de crédito à habitação concedido (26,4%), seguida de Cascais (21.3%). Destaque, ainda, para outras localidades procuradas por não residentes, tais como Albufeira, Almada, Lagoa, Lagos, Loulé, Oeiras, Portimão, Sintra, Braga, Porto e Vila Nova de Gaia.

Analisando os clientes não residentes da UCI em 2022, a maioria é originária do Brasil, Reino Unido e Suíça. No que toca aos compradores brasileiros, o número de processos mais do que duplicou.

Os compradores não residentes são tendencialmente mais velhos, tendo 37.6% uma idade superior ou igual a 50 anos, valor que desce para os 24,5% quando se trata de residentes. Apenas 15.8% dos não residentes têm idade inferior a 35 anos, uma faixa etária que nos residentes representa 22.6%.

A UCI (Unión de Créditos Inmobiliarios) é uma instituição financeira com cerca de 30 anos, presente em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil e que resulta de uma joint-venture participada em 50% pelo grupo BNP Paribas e Banco Santander.

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Tarkett vai ocupar novo escritório de 490 m2 no Lagoas Park

A operação foi assessorada pela Cushman & Wakefield e CBRE, que actuaram em nome do proprietário, a Henderson Park

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A especialista em pavimentos e superfícies desportivas vai ocupar um novo escritório no Lagoas Park. A operação foi assessorada pela Cushman & Wakefield e CBRE, que actuaram em nome do proprietário do parque empresarial, a Henderson Park.

Com um espaço de 490 metros quadrados (m2), a Tarkett passará, assim, a ocupar parte do 3º piso do edifício 7 do Lagoas Park, edifício também ocupado pela empresa internacional de cuidados de saúde, Sanofi. Inserida no parque empresarial mais proeminente de Portugal, a Tarkett junta-se assim às 90 empresas residentes.

O proprietário, Henderson Park, o fundo pan-europeu de gestão de propriedade privada, iniciou um programa de investimento de capital de 25 milhões de euros, concebido para modernizar o Lagoas Park e reforçar as suas credenciais de sustentabilidade. Este investimento inclui a renovação de lobbies, áreas comuns e equipamentos externos, todos os quais estão a ser aprimorados para melhorar a experiência dos inquilinos e criar o melhor ambiente de trabalho e social aos seus utilizadores.

De acordo com Cristina Cadima, consultora do departamento de escritórios da Cushman & Wakefield Portugal “O Lagoas Park continua a ser uma referência enquanto Parque de escritórios em Portugal e a Tarkett, líder mundial em soluções sustentáveis e inovadoras para pavimentos e superfícies desportivas, com 140 anos de história, procurava naquela localização um produto com a qualidade que o Lagoas Park consegue oferecer.”

Para Luciano Teixeira, country manager da Tarkett em Portugal, “a sustentabilidade e o bem-estar dos colaboradores foram os dois principais pilares na procura pelo novo espaço e pelo qual escolhemos o Lagoas Park”.

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Subida dos preços das Casas volta a acelerar em Fevereiro

Em Fevereiro o preço de venda das casas em Portugal (Continental) aumentou 1,5% face ao mês anterior. Esta é a variação mensal mais robusta desde Agosto, invertendo a tendência de suavização das subidas em cadeia dos últimos meses

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Em Fevereiro o preço de venda das casas em Portugal (Continental) aumentou 1,5% face ao mês anterior, de acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário. Esta é a variação mensal mais robusta desde Agosto, invertendo a tendência de suavização das subidas em cadeia dos últimos meses.

Contudo, “é, para já, precoce afirmar que o mercado vai retomar o anterior ritmo de valorização, quando os aumentos em cadeia se fixaram quase sempre em torno dos 2,0%”, sublinha Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário. “É necessário vermos o comportamento dos preços nos próximos meses, até porque este resultado de Fevereiro provavelmente ainda não reflecte o impacto das medidas anunciadas pelo Governo para a habitação. Nesta altura, o que sabemos é que continua a haver uma falta estrutural de oferta e que a procura, mesmo que em possível abrandamento, se mantém superior à capacidade de reposição de produto, num desequilíbrio que sustenta a continuidade de subida dos preços”, sublinha.

Em termos homólogos, os preços das casas aumentaram 17,1% em Fevereiro, estabilizando o ritmo de valorização depois de cinco meses a perder fôlego. Recorde-se que a valorização homóloga atingiu um pico inédito de 21,1% em Agosto passado, perdendo, desde então, intensidade, em reflexo do abrandamento nas variações em cadeia.

De acordo com o SIR – Sistema de Informação Residencial, o preço médio de venda das casas no país em fevereiro (considerando um período acumulado de 3 meses), ficou em 2.106€/m2, apurando-se um valor médio por imóvel vendido de 222.704€.

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