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    Garcia Garcia com 75,5M€ de facturação em 2021 e perspectiva de crescimento para 2022

    Mais de metade dos clientes da construtora são multinacionais, com o investimento directo estrangeiro a representar uma parte muito significativa do volume de negócios da empresa. A maioria dos novos projectos estão associados ao sector industrial e logístico

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    A Garcia Garcia fechou 2021 a facturar 75,5 milhões de euros num ano que a construtora classifica de “bastante positivo”, após o impacto da crise pandémica. 2021 foi um ano influenciado pelo aumento investimento directo estrangeiro, de empresas como BorgWarner, FairJourney Biologics, B&B Hotels, Indasa, que constituem uma parte significativa do portfolio de projectos da construtora.

    Após o abrandamento registado em 2020, devido ao contexto pandémico, 2021 foi um ano de retoma, com a Garcia Garcia a registar um crescimento de 25% no volume de negócios. Cerca de metade dos seus clientes são empresas multinacionais.

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    Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e hoteleiros, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2021, representando 60%. A construção residencial e hospitality representou 30% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 10% estiveram ligados ao sector do retalho.

    Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; a edificação do novo hotel da cadeia hoteleira francesa B&B Hotels, em Vila Nova de Famalicão; a construção da nova unidade industrial da Indasa, em Aveiro; a nova residência universitária promovida pelo grupo belga Promiris, no Porto; o novo centro de investigação da FairJourney Biologics, no Porto; entre muitos outros.

    Perspectiva de crescimento para 2022

    2022 arrancou de forma positiva para a Garcia Garcia que, neste momento, em função da carteira de obras em curso, antecipa mais um ano de crescimento. “Em termos de volume de negócios, perspectivamos um aumento que deverá ser superior a 20%, fruto de vários projectos desafiantes que temos em curso, nas diferentes áreas da atividade”. realça Carlos Garcia, administrador da empresa.

    Todavia, 2022 reveste-se também de desafios, em função da actual conjuntura nacional e internacional, com o responsável a apontar “a crise das matérias-primas, sem aparente fim à vista e que gera instabilidade para todos os sectores, especialmente para a construção; a subida dos custos energéticos que impactam em todas as vertentes da actividade de uma empresa; assim como a crise de mão de obra no sector.”

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    Custos de construção nova aumentaram 2,3% em Julho, reflexo do custo da mão de obra

    Em Julho os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,3% face ao mesmo período do ano passado. Para esta subida contribui o custo da mão de obra, que registou uma variação homóloga de 7,7% ao passo que o custo dos materiais desceu 1,5%

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    De acordo com o “Índice de Custos de Construção de Habitação Nova” do Instituto Nacional de Estatística (INE), referente a Julho de 2023, “estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 2,3% em termos homólogos, menos 0,5 pontos percentuais que o observado no mês anterior”.

    Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -1,5% (-0,7% no mês anterior), enquanto o custo da mão de obra aumentou 7,7%, menos 0,2 pontos percentuais que em Junho.

    O custo da mão de obra contribuiu com 3,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação do índice, tal como no mês anterior, e a componente materiais com -0,9 pontos percentuais (-0,4 pontos percentuais em Junho). Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão a chapa de aço macio e galvanizada e os betumes, que apresentaram decréscimos de cerca de 25% em termos homólogos. Já “os produtos energéticos, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização”, registaram descidas de cerca de 15%.
    Em sentido oposto, o INE destaca o cimento, o betão pronto e as tintas, primários, subcapas e vernizes com crescimentos homólogos de cerca de 10%.

    Face ao mês de Junho, a taxa de variação do índice foi de 0,3% em Julho, mais 0,3 pontos percentuais relativamente ao mês anterior, com o custo dos materiais a subir 0,2% e o da mão de obra 0,4%.

    As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,1 e 0,2 pontos percentuais, respectivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice (-0,3 e 0,3 pontos percentuais em Junho, pela mesma ordem).

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    Os nomeados dos Prémios CONSTRUIR 2023, a paixão pela madeira e o novo grande projecto de Cascais

    Nesta edição do CONSTRUIR, destaque para a lista de nomeados aos Prémios CONSTRUIR 2023, sendo que as votações arrancam apenas no próximo dia 12 de Setembro. Mas há muito para ler nesta edição

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    CONHEÇA OS NOMEADOS DOS PRÉMIOS CONSTRUIR 2023
    Estão lançados os nomes dos candidatos a empresas, obras e profissionais do ano. Os Prémios CONSTRUIR realizam-se no próximo dia 16 de Outubro e as votações para escolher os vencedores arrancam a 12 de Setembro, na próxima terça-feira

    Cascais: Como a renovação de um espaço comercial requalifica todo um quarteirão
    O novo empreendimento Bayview nasceu junto ao antigo ‘Jumbo’ de Cascais, que agora se apresenta renovado. O projecto da Fragmentos, em parceria com o atelier Next Architects, permitiu não só dar uma nova vida àquele espaço comercial, como requalificar toda a zona envolvente incidindo ao nível do quarteirão com nova habitação e uma nova mobilidade

    Barragem da Foupana vai avançar

    O estudo de projecto e impacto ambiental da barragem, no Algarve, deverá ser lançado ainda este mês. Este é o primeiro passo para a concretização de uma solução há muito exigida na região

    Projecto Tyre4Buildins para reforçar LSF

    O estudo permitiu, não só, desenvolver um aerogel isolante como comprovar que a sua aplicação, no LSF, permite aumentar a resistência térmica nos edifícios

    Fundos dos EUA e Canadá atentos ao Agribusiness
    Só no ano passado, a CBRE esteve envolvida em transacções de mais de 150 milhões de euros. A expectativa é de crescimento num sector que conta com retornos “muito interessantes”

    Paixão pela
    Madeira

    Luis Rebelo de Andrade
    em discurso directo

    A madeira tem qualquer coisa
    de ‘jncquoi’

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    Lusíadas Saúde anuncia investimento de mais de 60M€ na região Norte

    A Lusíadas Saúde anuncia a abertura de uma nova unidade em Santa Maria da Feira, prosseguindo com o plano estratégico de expansão da sua rede de cuidados de saúde a nível nacional

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    Para a região Norte, onde será feito um investimento na ordem dos 60 milhões de euros, a estratégia do Grupo Lusíadas Saúde passa por reforçar o compromisso na região com novas unidades, com destaque para a abertura, prevista para este ano, do novo Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira. Paralelamente, o Grupo mantém a contínua aposta no crescimento das suas duas principais unidades localizadas nesta geografia, o Hospital Lusíadas Porto e o Hospital Lusíadas Braga.

    A região do Algarve será outra aposta do Grupo, com novas unidades e com a ampliação das existentes. Este aumento do número de unidades começou em Vilamoura, onde será inaugurado ainda este ano o novo Hospital Lusíadas Vilamoura.

    Sobre este plano, Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, mostra-se confiante. “Representa mais um marco para a Lusíadas Saúde. Começámos por criar unidades prestadoras de cuidados clínicos nas grandes áreas populacionais, como Lisboa e Porto, para agora prosseguirmos, com ambição, para o alargamento das nossas competências a novos pontos estratégicos do País, sobretudo em áreas onde a oferta de cuidados de saúde privados é mais escassa.”

    O Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira é a primeira unidade do Grupo no distrito de Aveiro e a quarta na região Norte. Com abertura prevista para o último trimestre deste ano, a unidade nasce de uma parceria com a Atrys Health e já parceira do Grupo no Hospital Lusíadas Porto na medicina nuclear. Esta colaboração permite ampliar o anterior Centro Médico Avançado, transformando-o num hospital médico-cirúrgico de última geração.

    Num investimento estimado superior a 2 milhões de euros em equipamento médico para o primeiro ano, o novo Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira irá contar com bloco operatório, disponível para diversas especialidades cirúrgicas, sendo o primeiro na oferta de saúde privada na cidade e no concelho.

    No que se refere à equipa clínica, esta nova unidade de ambulatório contará com mais de 100 profissionais de saúde, divididos por várias especialidades: Cardiologia, Cardiotorácica, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Ginecologia, Medicina Geral e Familiar, Neurocirurgia, Neurologia, Nutrição, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Psicologia, Psiquiatria e Urologia.

    Somando às especialidades referidas, asseguradas pelo Grupo Lusíadas Saúde, o espaço continuará a disponibilizar os serviços da Atrys Health nas áreas de Medicina Nuclear, Oncologia, Radiologia e Radioterapia.

    “Esta nova unidade representa a abertura do terceiro hospital (e quarta unidade) do Grupo na região Norte e um reforço da nossa resposta clínica na área do Grande Porto. Acreditamos que será uma mais-valia para os cidadãos do distrito de Aveiro, que irão encontrar no Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira uma complementaridade de serviços e equipas, bem como uma oferta abrangente e completa”, sublinha Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

    O novo Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira fica situado na Rua Prof. Doutor Serafim Pinto Guimarães, num edifício desenhado e estruturado para o efeito, de fácil acesso, e com amplos espaços iluminados e cercados pelo verde natural dos jardins do complexo.

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    Espaço público de Agra do Amial com requalificação de mais de 1 M€

    Projecto foi apresentado à população pela Domus Social. e visa resolver questões como acessibilidades, descontinuidades nos percursos pedonais, degraus e pavimentos degradados, bem como ocupações indevidas de áreas verdes por veículos

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    O projecto de requalificação do espaço público do bairro de Agra do Amial, com um orçamento superior a um milhão de euros, foi apresentado à população pela Domus Social. Com o principal propósito informar os munícipes directamente impactados por esta empreitada sobre as intervenções a realizar, com arranque já esta semana. Construído em 1960, o bairro de Agra do Amial reúne 156 famílias.

    O projecto em destaque visa resolver questões como acessibilidades, descontinuidades nos percursos pedonais, degraus e pavimentos degradados, bem como ocupações indevidas de áreas verdes por veículos, para as quais estão planeadas melhorias nos pavimentos e percursos pedonais do espaço público, a criação de bolsas de estacionamento no interior do bairro para residentes e o estabelecimento de uma zona escolar kiss and go, na área da Escola Básica.

    Paralelamente, está prevista a reabilitação das infraestruturas de abastecimento e drenagem de água, bem como a requalificação da rede de iluminação pública e a integração do bairro num projecto piloto da comunidade energética. Os moradores e munícipes poderão ainda beneficiar de um novo parque infantil, equipado com bebedouros e papeleiras.

    No encontro participaram Pedro Baganha, presidente do Conselho de Administração da Domus Social e vereador da habitação da Câmara do Porto, Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e responsável pelo Pelouro do Ambiente e Transição Climática, e Miguel Seabra, presidente da Junta de Paranhos.

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    Grupo CVM arranca com 3ª fase de projecto de 30M€ em Gaia

    O grupo Construções Vila Maior iniciou a construção da terceira e última fase do projecto habitacional “Encosta do Infante”, orçada em 11,3M€, em Vila Nova de Gaia. O projecto que tem um investimento global de 30M€, totalizará 161 novos fogos e estará concluído em Novembro de 2024

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    Uma vez concluído o empreendimento, projectado pelo arquitecto por Paulo Carvalho Moreira e promovido pela participada do grupo CVM, a Urban Infante, totalizará 161 apartamentos e contribui para a transformação da paisagem urbana da região. Localizado na urbanização Encosta do Infante, que lhe dá o nome, disponibilizará 26 T1, 57 T2, 5 T3 e 3 T4.
    O Grupo CVM adianta ainda que, depois de terminada a 1ª fase, estima concluir a 2ª fase no primeiro trimestre de 2024 e esta terceira e última, que inclui a construção de 2 apartamentos T1, 6 T2 e 40 T3, em Novembro de 2024 

    A fase I apresenta uma área total de construção (acima do solo) de 6.237 m², composta por 48 fracções de diferentes tipologias, tendo resultado de um investimento de 8,3M€, enquanto a fase II oferece 65 fracções distribuídas por uma área total de construção de 6.535 m², e representa 10,7M€ de investimento. Por fim, a fase III, agora em construção, disponibiliza 48 fracções em uma área total de construção de 6.488 m², num investimento de 11,3M€.

    “Confirmamos que a Fase I está totalmente colocada, e da Fase II restam ainda poucas fracções”, alerta Severino Ponte, CEO do Grupo CVM, que sublinha que o objectivo da empresa é “desenvolver mais a região e disponibilizar mais habitação para os portugueses”, refere comunicado da empresa.

    Recorde-se que, já este ano, a CVM anunciou um investimento de 13,5M€ na construção do Edifício Pacífico em Vila Nova de Gaia, que contemplará 62 apartamentos. A obra tem conclusão prevista para Outubro de 2025.

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    Grupo Casais conclui 1ª fase de construção do Hassan Centenary Terraces

    Grupo Casais conclui a primeira fase da construção do projecto Hassan Centenary Terraces, em Gibraltar, com a finalização de três torres deste projecto de Affordable Housing. A torre quatro do Hassan Centenary Terraces, com 110 metros de altura, é o edifício mais alto de Gibraltar

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    O Grupo Casais concluiu a primeira fase da construção do projecto Hassan Centenary Terraces (HTC), em Gibraltar. O projecto integra o programa público Affordable Housing Scheme lançado pelo governo de Gibraltar, que tem como base dois pilares fundamentais: construção a custos controlados e os critérios ESG.

    As linhas gerais deste projecto foram apresentadas pelo grupo português, num evento em Gibraltar, que contou com a participação de vários stakeholders locais e membros do governo local, como o Chief Minister Fabian Picardo. Ainda durante a cerimónia, as autoridades locais atribuíram ao Grupo um Prémio de Reconhecimento de Excelência que marca 18 anos de dedicação à excelência técnica, elevados padrões e práticas de sustentabilidade e ESG exemplares no território. José da Silva Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Grupo Casais, recebeu este galardão em nome da Empresa.

    O Grupo Casais, lançado em 1958, e presente em Gibraltar há quase duas décadas, tem uma vasta experiência no território, tendo desenvolvido já vários projectos, incluindo no segmento residencial, reabilitação de edifícios, construção de edifícios para o ensino e edifícios industriais. A experiência acumulada do Grupo em Design & Build foi fundamental para ser escolhido para este projecto. A construção a custos controlados está alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, e tem como objectivo garantir o acesso à habitação a todos os cidadãos.

    Este projecto “demonstra o investimento substancial e sem precedentes do Governo em benefício da comunidade de Gibraltar, sobretudo para as gerações mais jovens e famílias que dependem deste tipo de habitação e que foram descurados durante tantos anos pelo Governo da GSD. Sei que este processo foi extremamente bem sucedido e que os novos proprietários estão ansiosos por se mudarem para as suas novas casas”, comentou Fabian Picardo, Chief Minister do Governo de Gibraltar.

    Gibraltar, à semelhança de outros territórios, tem uma elevada procura por habitação. Contudo, a pequena dimensão do Promontório, traduz-se numa disponibilidade limitada de terrenos para construção, o que encarece os custos imobiliários.

    “Projectos inovadores como o Hassan Centenary Terraces, que beneficia de sistemas de construção modernos e mais céleres, estão totalmente alinhados com a estratégia da Casais Gibraltar Limited. Este complexo habitacional representa uma oportunidade para o sector privado projectar, construir e integrar soluções técnicas capazes de melhorar parâmetros ambientais, mas também de optimizar a produtividade e o cumprimento de prazos. Este projecto pauta-se pelas preocupações de sustentabilidade, reflectidas nomeadamente através da escolha de materiais, eficiência energética, gestão eficiente de água, gestão de resíduos e conforto ambiental”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais. “Estamos muito orgulhosos do trabalho que desenvolvemos e pelo voto de confiança que Gibraltar deu ao Grupo Casais. E, desde já, fica o nosso compromisso de continuar a apoiar o desenvolvimento do território, onde estamos já há quase 20 anos e pretendemos ficar por muitos mais”, acrescenta o responsável do Grupo Casais.

    No complexo HCT as habitações são entregues sem acabamentos finais com o objectivo de que cada família possa executa-los, de forma gradual e de acordo com as suas possibilidades, dando corpo ao conceito de Edifício Evolutivo.

    Edifício mais alto de Gibraltar
    Localizado no ex-Eastern Beah public car parking de Gibraltar, o Hassan Centenary Terraces é constituído por seis torres, sendo que três já estão concluídas. De altura variável, estes edifícios habitacionais vão albergar 665 habitações e 673 lugares de estacionamento. O bloco quatro, com 110 metros de altura e 35 pisos, e que já está finalizado, é o edifício mais alto de Gibraltar.

    Estes edifícios habitacionais estão localizados nas proximidades do Rochedo de Gibraltar, um local com condições climáticas excepcionais. Estas condições levaram à realização de testes em túnel de vento de forma a assegurar que as torres residenciais estão conformes com as exigências de segurança e de conforto.

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    Crédito para construção: O que deve saber

    Neste artigo, vamos ajudá-lo a entender, por um lado, o que deve ter em conta para construir casa e por outro como funciona o Crédito para construção.

    Carmen Noronha

    Neste artigo, vamos ajudá-lo a entender, por um lado, o que deve ter em conta para construir casa e por outro como funciona o Crédito para construção.

    Alguma vez pensou em construir a sua casa? Aquele projeto onde tem o terreno certo, no sítio certo para ter o lar com que sempre sonhou?
    É um facto que construir a casa dos seus sonhos, parece muitas vezes algo difícil de projetar. Optar por construir uma casa do zero, tem sempre dois lados. Como em tudo na nossa vida, é uma escolha que vai influenciar o seu futuro.

    Quais as vantagens e desvantagens de construir casa?

    Antes de mais, será que construir é a opção certa para si? Vejamos abaixo as vantagens e desvantagens de construir casa.

    Vantagens de contruir casa:

    1. A casa é feita à medida das suas necessidades e tendo em conta o que mais valoriza;
    2. Poderá construir casa tendo em conta o orçamento que tem disponível;
    3. Geralmente construir casa fica mais barato do que comprar uma casa pronta a habitar;
    4. Poderá construir casa, fazendo de antemão planos para o futuro, como por exemplo ter um espaço onde possa construir mais um quarto ou uma garagem.
    Desvantagens de construir casa:

    1. Construir casa implica uma supervisão constante de modo a garantir que o projeto é levado a bom porto;
    2. Implica mais burocracia do que comprar uma casa pronta a habitar;
    3. Ao contrário de uma casa pronta a habitar em que tem maior facilidade de mudança, construir casa implica um maior tempo de espera.
    Agora que já sabe as vantagens e desvantagens de construir casa, passemos ao passo seguinte.

    Crédito Construção: o que é importante saber?

    Quais as diferenças entre um crédito habitação e um crédito para construção?

    No crédito habitação o montante de empréstimo é libertado por inteiro no início, enquanto no crédito para construção, o empréstimo é libertado em tranches à medida que a obra vai avançando.
    Ter um terreno

    Um importante requisito para construir casa é ter um terreno que cumpra os seguintes requisitos:
    • Viabilidade para construção: É importante fazer um estudo do terreno de forma a garantir a estabilidade e segurança da construção;
    • Autorização para construção: O terreno deverá estar numa zona autorizada para construção, próximo de linhas de eletricidade e saneamento básico;
    • Projeto aprovado: É importante que o terreno tenha um projeto de construção aprovado.
    Dica: Caso não tenha o projeto aprovado, procure um arquiteto com experiência em trabalhar com o município, de forma a garantir que cumpre com todos os requisitos.

    Se ainda não tem terreno, mas vai comprar, lembre-se dos impostos, nomeadamente:
    • O Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), o qual deverá ser liquidado no dia da escritura;
    • O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que deverá ser liquidado anualmente, a partir do momento em que se tornar proprietário do terreno.
    Documentação necessária para o crédito para construção

    Para além da documentação geral normalmente exigida para um crédito habitação, deverá apresentar documentação específica para o crédito para construção, a saber:
    Documentação Geral
    • Documentação de identificação
    • Comprovativos de rendimento (recibos de vencimento ou recibos verdes)
    • Última declaração de IRS e respetiva nota de liquidação
    • Extratos bancários dos últimos 3 meses ou 6 meses (conforme o caso)
    • Declaração da entidade patronal a comprovar a antiguidade e vínculo laboral ou declaração de início de atividade

    Documentação específica:
    • Escritura de Compra e Venda do Terreno;
    • Projeto de arquitetura aprovado pela Câmara Municipal;
    • Contrato, orçamento e calendário de obras do construtor;
    • Alvará de construção e comprovativos de pagamento da Câmara Municipal.

    Construção chave na mão

    Embora construir uma casa totalmente personalizada possa ser muito apelativo, é também muito trabalhoso.
    No entanto, existem soluções que lhe permitem construir uma casa de raiz, ao mesmo tempo que permite alguma flexibilidade. São os chamados projetos chave na mão, sendo apenas necessário que tome 3 decisões importantes:
    • Escolher um terreno no qual pretenda construir casa;
    • Escolher o tipo de construção;
    • Escolher o projeto de arquitetura que mais gosta.
    A partir desse momento a empresa que detém o projeto, fica responsável por todos os processos, logísticos e de execução da obra. Assim, terá o melhor de dois mundos, por um lado uma casa ajustada às suas necessidades e com algumas personalizações, e por outro lado mais tempo para se dedicar à aprovação do crédito para construção.
    Uma boa construtora

    Para garantir que o projeto de licenciamento decorre sem problemas é importante que opte por uma construtora que costume trabalhar com a camara municipal do local onde pretende construir casa.

    Dica: De forma a evitar surpresas, procure recolher o máximo de informação sobre a construtora, visitando outras obras, pesquisando referências e se possível confirmando a sua situação financeira, poupando-se assim a futuros dissabores.
    Ao pedir crédito para construção, a instituição financeira, vai querer ter uma palavra a dizer em relação à construtora escolhida, sendo importante que apresente uma empresa competente e capaz de cumprir com os prazos e requisitos exigidos.
    Conclusão

    Alcançar os sonhos, requer coragem e dedicação e é o caminho que faz tudo valer a pena. Se procura uma solução de crédito para construção na UCI temos uma equipa de especialistas dedicados que o vão ajudar durante todo o processo, contacte-nos!

    Sobre o autorCarmen Noronha

    Carmen Noronha

    cnoronha2020
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    Mota-Engil com recorde de 2.558M€ no volume de negócios

    Crescimento de 89% no Volume de Negócios e manutenção dos níveis recorde da Carteira de Encomendas permite rever em alta as vendas no final do ano para 5 mil milhões de euros. Estes são os melhores resultados, dos últimos 7 anos, da construtora

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    O Grupo Mota-Engil apresentou hoje os resultados referentes ao primeiro semestre de 2023, um período marcado por um forte crescimento de 89% da sua facturação, no qual atingiu 2.558 milhões de euros, um recorde na história do grupo, e muito próximo do valor total do ano de 2021, em que o Grupo atingiu 2.592 milhões de euros neste indicador.

    Para este desempenho de expressivo crescimento, importa destacar que todas as áreas de negócio apresentaram crescimento mínimo de duplo dígito no primeiro semestre, com destaque para o negócio core de Engenharia e Construção que cresceu 104%.

    A par do crescimento do volume de negócios, verifica-se que o desempenho operacional foi positivo ao nível das margens, mantendo-se em níveis alinhados com o histórico do Grupo, o que permitiu atingir um valor de EBITDA de 352 milhões de euros, superando o anterior máximo num primeiro semestre que era o de 207 milhões de euros alcançados em 2022, traduzindo assim num crescimento do EBITDA de 70%, o que permitiu aumentar ainda de forma mais expressiva o Resultado Operacional (EBIT) em +160% para os 213 milhões de euros.

    Desta forma, o Grupo alcançou um resultado líquido de 30 milhões de euros (+154%), alcançando o melhor resultado líquido dos últimos sete anos num primeiro semestre.

    Para além do resultado operacional positivo, os resultados hoje apresentados demonstram a capacidade de geração de caixa, facto que se verifica no crescimento do cash-flow proveniente das operações, no valor de 174 milhões de euros (uma melhoria de 22% face ao homólogo).

    Protagonizando um investimento (CAPEX) de 187 milhões de euros de modo a suportar o forte crescimento registado na actividade, e com 68% do investimento a destinar-se a contratos de médio e longo prazo, o grupo Mota-Engil conseguiu conciliar um forte crescimento operacional com o foco na rentabilidade e geração de caixa, o que permitiu no primeiro semestre de 2023 manter o rácio de Dívida Líquida / EBITDA abaixo de 2x, objectivo este que havia sido previsto de ser alcançado em 2026 mas que o Grupo vem conseguindo manter nos últimos dois semestres de forma consolidada.

    A par do desempenho operacional e financeiro, o Grupo conseguiu no primeiro semestre manter a sua Carteira de Encomendas nos níveis recorde de 12,6 mil milhões de euros atingidos em Dezembro, a que se somam os cerca de 2 mil milhões de euros de novos contratos assinados depois de Junho.

    A concluir refira-se que o Grupo anunciou hoje uma revisão em alta sobre a estimativa de crescimento no total do ano de 2023, que inicialmente previa +20% no Volume de Negócios, colocando na apresentação hoje publicada sobre os resultados, uma nova previsão para atingir os 5 mil milhões de euros no final do presente ano.

    Relativamente ao desempenho por área de negócio, merece destaque o negócio de E&C que mais do que duplicou (+104%), destacando-se a América Latina (+208%) e África (50%).

    Na divisão africana, o Grupo alcançou um crescimento expressivo de 50% para 676 milhões de euros, com Angola, Moçambique e Nigéria como os principais mercados. Na região, o EBITDA cresceu 84% para 146 milhões de euros. Na América Latina, o Grupo Mota-Engil aumentou o seu Volume de Negócios em 208% para 1.326 milhões de Euros e um EBITDA de 136 milhões de euros. Para o desempenho operacional foi determinante o crescimento no México, Peru e Brasil, consolidando a estratégia de investimento e foco nos mercados core do Grupo. Na Europa, o crescimento foi de 16% na facturação, para 291 milhões de euros, sendo o mercado português responsável por 70% da actividade no continente europeu, com uma margem EBITDA na região de 5%.

    No que respeita ao negócio do Ambiente, de destacar o crescimento de 16% no Volume de Negócios, atingindo 254 milhões de euros, alcançando esta área de negócio um EBITDA de 52 milhões de euros. Por fim, as áreas de negócio concentradas na Mota-Engil Capital MEXT alcançaram um crescimento de 33% para 64 milhões de euros e uma melhoria de margem EBITDA para 7%.

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    Politécnico de Portalegre com reforço no orçamento para construção de escolas e residências universitárias

    O orçamento do próximo ano representa um reforço de 60% nas verbas face ao orçamento de 2023

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    O Instituto Politécnico de Portalegre vai contar, em 2024, com um orçamento de 35 milhões de euros, um crescimento de 60% face ao actual orçamento e justificado com os investimentos previstos no património da instituição.

    Em nota na sua página na Internet, os responsáveis da instituição realçam que este reforço integra uma componente muito significativa relativa a projetos de construção, que contam com dotação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), designadamente a construção da nova Escola de Pós-Graduação, duas futuras residências e a requalificação da atual residência de Portalegre. Outro investimento significativo visa a requalificação das unidades orgânicas do Politécnico e da residência de estudantes de Elvas, ao nível da eficiência energética, também com apoio do PRR.

    Ao nível do orçamento, importa ainda destacar que apenas 12,2 milhões são provenientes do Orçamento do Estado (OE), sendo 18,4 milhões respeitantes a projetos e 4,5 milhões referentes a outras receitas. Estes dados confirmam aquilo que há muito vem sendo referido pela instituição: “a dotação proveniente do Orçamento de Estado é manifestamente insuficiente para fazer face a encargos fixos do Politécnico, considerando que a mesma apenas cobre 83% da despesa anual com os salários dos funcionários, ficando todos os demais encargos dependentes da capacidade institucional de gerar receitas próprias”.

    É neste cenário que o presidente do Politécnico de Portalegre tem manifestado a sua total discordância face ao novo modelo de financiamento: “Não é lógico que aquilo que são os custos fixos das instituições de ensino superior (IES) não sejam considerados na fórmula de financiamento, especialmente quando uma parte significativa desses custos são impostos às instituições por obrigações legais”. De facto, para este dirigente “não se compreende como é que uma fórmula que supostamente visa garantir a equidade, pode não integrar critérios de qualidade, de coesão ou ainda os efeitos resultantes da capacidade de gerar “economias de escala” que claramente prejudicam as IES de pequena dimensão situadas em regiões de baixa densidade populacional”.

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