Garcia Garcia com 75,5M€ de facturação em 2021 e perspectiva de crescimento para 2022
Mais de metade dos clientes da construtora são multinacionais, com o investimento directo estrangeiro a representar uma parte muito significativa do volume de negócios da empresa. A maioria dos novos projectos estão associados ao sector industrial e logístico

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A Garcia Garcia fechou 2021 a facturar 75,5 milhões de euros num ano que a construtora classifica de “bastante positivo”, após o impacto da crise pandémica. 2021 foi um ano influenciado pelo aumento investimento directo estrangeiro, de empresas como BorgWarner, FairJourney Biologics, B&B Hotels, Indasa, que constituem uma parte significativa do portfolio de projectos da construtora.
Após o abrandamento registado em 2020, devido ao contexto pandémico, 2021 foi um ano de retoma, com a Garcia Garcia a registar um crescimento de 25% no volume de negócios. Cerca de metade dos seus clientes são empresas multinacionais.
Especializada no design and build de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e hoteleiros, foram os projectos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2021, representando 60%. A construção residencial e hospitality representou 30% do total de projectos executados no ano passado, enquanto os restantes 10% estiveram ligados ao sector do retalho.
Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projectos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; a edificação do novo hotel da cadeia hoteleira francesa B&B Hotels, em Vila Nova de Famalicão; a construção da nova unidade industrial da Indasa, em Aveiro; a nova residência universitária promovida pelo grupo belga Promiris, no Porto; o novo centro de investigação da FairJourney Biologics, no Porto; entre muitos outros.
Perspectiva de crescimento para 2022
2022 arrancou de forma positiva para a Garcia Garcia que, neste momento, em função da carteira de obras em curso, antecipa mais um ano de crescimento. “Em termos de volume de negócios, perspectivamos um aumento que deverá ser superior a 20%, fruto de vários projectos desafiantes que temos em curso, nas diferentes áreas da atividade”. realça Carlos Garcia, administrador da empresa.
Todavia, 2022 reveste-se também de desafios, em função da actual conjuntura nacional e internacional, com o responsável a apontar “a crise das matérias-primas, sem aparente fim à vista e que gera instabilidade para todos os sectores, especialmente para a construção; a subida dos custos energéticos que impactam em todas as vertentes da actividade de uma empresa; assim como a crise de mão de obra no sector.”