Dia Nacional do Arquitecto 22 presta homenagem a Helena Roseta
A escolha de Helena Roseta deve-se “ao seu intenso percurso” que deixou uma marca indelével no “permanente envolvimento em movimentos cívicos, causas sociais e atividade política”, segundo o Conselho Directivo Nacional, pela voz do seu presidente Gonçalo Byrne, e Jorge Figueira, responsável pelo pelouro da Cultura
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Depois dos tributos a Manuel Tainha (2010), Bartolomeu Costa Cabral (2011), Francisco Silva Dias (2012), Alcino Soutinho (2013), Raul Hestnes Ferreira (2014), Eduardo Souto Moura (2015), Gonçalo Byrne (2016), Nuno Portas (2017) e Álvaro Siza Vieira (2018), o Dia Nacional do Arquitecto de 2022, que se celebra a 3 de Julho, vai distinguir Helena Roseta. Está é a primeira vez que vez que uma mulher será distinguida.
No ano 2019 foi prestada uma homenagem colectiva aos arquitectos que tinham mais de 50 anos de vida associativa, sendo que em 2020 e 2021 a iniciativa foi suspensa em consequência da pandemia. Em breve será divulgada a data da Sessão Solene e o programa definido para a ocasião do Dia Nacional do Arquiteto de 2022.
O Dia Nacional do Arquiteto visa celebrar anualmente a função social, a dignidade e o prestígio da profissão de arquiteto em Portugal, assinalando a data de publicação do Estatuto da Ordem dos Arquitetos, a 3 de julho de 1998, assim como a data de revogação do Decreto n.º 73/73 com a publicação da Lei n.º 31/2009, a 3 de julho de 2009.
Segundo o Conselho Directivo Nacional, pela voz do seu presidente Gonçalo Byrne, e Jorge Figueira, responsável pelo pelouro da Cultura, a escolha de Helena Roseta deve-se “ao seu intenso percurso” que deixou uma marca indelével no “permanente envolvimento em movimentos cívicos, causas sociais e atividade política”.
De acordo com Gonçalo Byrne e Jorge Figueira, o papel de Helena Roseta foi determinante “em diversos contextos históricos e políticos”, onde “foi sempre a voz da arquitectura no plano social e urbano, cruzando como poucos, essa demanda com as exigências de uma vida política activa”, tendo mantido sempre “um timbre infatigável e generoso, a premissa de traçar a difícil intersecção entre a política e a arquitectura, assumindo frontalmente a sua condição de mulher, desde o início, e com isso fazendo também a diferença”, indica a Ordem dos Arquitectos em comunicado.