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    A década de maior disrupção nas cadeias de distribuição

    A Cushman & Wakefield identificou seis tendências que irão marcar as redes de logística e impactar o mercado imobiliário. Portugal não foge à tendência

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    Perante várias alterações significativas, sobretudo, com a pandemia, as cadeias de distribuição passaram por diversas mudanças, que provocaram perturbações nas dinâmicas da indústria, com os players a terem dificuldade em assegurar abastecimento, inventários e gerir as encomendas dos clientes.
    Contudo, esta mudança trouxe também oportunidades de negócio, nomeadamente para os proprietários e investidores de imóveis industriais e logísticos. Como tal, a Cushman & Wakefield analisou a situação actual e potencial do sector, tendo identificado algumas tendências.

    Ascensão do Onshoring
    O comércio internacional continua a crescer em termos absolutos, mas a quantidade de mercadorias que circulam entre regiões continua a diminuir (28.1% em 2007 para 22.5% em 2017), enquanto o onshoring (prática de relocalização de processos empresariais para locais de baixo custo dentro das fronteiras nacionais) aumenta.
    Como tal, espera-se um aumento da partilha das cadeias de distribuição em todas as regiões – o que está a criar mais oportunidades de crescimento em certos mercados e uma urgência contínua por edifícios industriais e logísticos.

    Aumento dos custos de transporte de contentores
    Actualmente, estima-se que os custos de transporte de contentores são quase cinco vezes superiores do que no cenário pré-pandémico. Embora o onshoring e o near- shoring (subcontratação, ou terceirização, de serviços específicos a partir de outro local, geralmente um país próximo, a um custo mais baixo) ajudem um número crescente de empresas a mitigar estes custos, para as que fazem envios para o estrangeiro, as projecções do aumento dos custos continuam a ser difíceis de calcular. Isto leva a uma forte procura de propriedades industriais que se localizem em espaços estratégicos, e como consequência os níveis de vacancy deste tipo de propriedades nunca esteve tão baixo o que provoca um aumento das rendas – que crescem ao dobro dos níveis de inflação. Como resultado, os imóveis portuários alternativos, menos congestionados, estão a tornar-se muito mais atractivos.
    É incerto de que forma os promotores vão reagir a esta falta de produto e têm, até à data, se demonstrado conservadores na abordagem, principalmente devido às lições resultantes da crise financeiras de 2007. Na altura, vários projectos foram desenvolvidos numa base puramente especulativa e esses espaços demoraram vários anos até que fossem ocupados. Este facto não quer dizer que não existam promotores que construam numa base especulativa, mas antes que existe pouco apetite para fazê-lo. Em alternativa, vários promotores preferem operar numa base de “build to suit”, construindo à medida das necessidades de cada cliente – seja a nível de configuração do activo seja em relação à sua localização.

    O comércio online não é equitativo
    Uma das questões que é muitas vezes ignorada é que o e-commerce não é equitativo. Por exemplo, no Reino Unido, 96% da população afirma que fez uma compra online (fonte: Metapack), mas dessa potencial base de clientes, 70% do volume de encomendas é destinado a apenas 10% da população. Se os retalhistas precisam de efectivamente entregar as encomendas a esses 10% de clientes, os restantes 90% também esperam receber as suas encomendas de forma rápida e efectiva – mas é uma balança difícil de gerir.
    O “Amazon Effect” mudou para sempre a forma como consumimos. Os clientes compram cada vez mais no digital e esperam uma entrega rápida – consequentemente as empresas têm de criar cadeias de distribuição que ofereçam este serviço de forma rentável, normalmente, através da aposta em unidades de logística de last-mile.
    Isto leva a que os retalhistas tenham de compreender onde estão esses clientes e como fazem compras. Como resultado, as localizações de activos logísticos não têm o mesmo significado para cada operador, e cada ocupante. Torna-se portanto fundamental analisar, cuidadosamente, o uso de cada activo e quando é que este se torna um produto de investimento. Este facto é particularmente importante para operações de last-mile, onde nem todas as cidades e subúrbios serão igualmente impactados.

    Novas alternativas de Gestão do Tempo
    Por norma, é necessário implementar mecanismos de registo e recolha de encomendas mais perto dos consumidores para conseguir diminuir os prazos de entrega. Contudo, começam a destacar-se outras formas de abordar a gestão do tempo dentro da cadeia de distribuição tais como inteligência artificial, análise preditiva, automatização de armazéns e sistemas inteligentes de transporte – que não dependem, unicamente, da instalação de unidades de logística de last-mile (em que o custo é, por norma, mais elevado). Estas iniciativas têm por isso um impacto directo nos custos de abastecimento / stock dessas unidades – 10% a 12% do GVM (Gross Merchandise Value) – que é um número muito semelhante ao do comércio dito tradicional.
    Os players estão a criar soluções a partir da tecnologia para reduzir custos, bem como a desenvolver uma sinergia crescente entre armazéns e lojas de retalho para dar resposta ao volume de pedidos através das lojas. Os armazéns de muitos locais de venda tradicional estão a ser utilizados como centros de operação – onde são tratadas e enviadas as encomendas directamente para o cliente, o que poupa tempo e dinheiro às cadeias de distribuição.

    Maior preocupação com a redução das emissões de carbono
    São cada vez mais os negócios que olham com especial atenção para as políticas ambientais praticadas nas cadeias de distribuição, nomeadamente para as práticas e ética dos seus fornecedores. O impacto das práticas anti-éticas pode ser significativo, e os consumidores e investidores estão a recompensar marcas e empresas que são vistas como amigas do ambiente.
    Como tal, os gestores da cadeia de distribuição estão agora a ser incumbidos de reduzir as emissões de carbono para poder dar resposta aos objectivos do ESG. Uma vez que o transporte é o que mais contribui para as emissões de carbono – até 80% do total de emissões das empresas de produtos de consumo – as necessidades deste estão a ser reduzidas e o interesse por imóveis industriais e logísticos que demonstrem uma preocupação ambiental começa a aumentar. O preço pago por investidores por imóveis mais sustentáveis é notório – podendo chegar até mais 21% em activos considerados premium / core.

    Automatização e oportunidade de trabalho à distância
    Com as crescentes exigências dos consumidores e a redução do custo da automatização, a sua implementação é uma forte resposta à gestão dos custos crescentes da mão de obra, bem como à garantia da rapidez, precisão e eficiência necessárias para satisfazer os clientes e atingir crescimento.
    Isto faz com que as ramificações do trabalho de armazém à distância em imóveis industriais possam ser substanciais, e, levar a uma menor necessidade de contratação de mão de obra, aumentar o espaço disponível para a logística de stocks e gestão de encomendas e, também, mudar a tipologia de imóvel necessário para as operações.

    “O mercado de industrial e logística está a sofrer várias alterações, ainda provenientes da mudança de paradigma durante a pandemia e, também, devido ao impacto que a guerra da Ucrânia está a ter na cadeia de distribuição”, sublinha Sérgio Nunes, Head of Industrial, Logistics & Land da Cushman & Wakefield Portugal. O mesmo responsável reforça ainda que “as empresas e cadeias de distribuição estão à procura de soluções para responder a estes desafios.

    E são vários os exemplos no mercado nacional. Sobre as alternativas para gestão de tempo e entregas eficientes, os CTT criaram cacifos que ajudam na recolha das encomendas dos clientes. Neste momento têm parceiros como a Decathlon, H&M, Springfield, etc. Esta ferramenta vem dar resposta às exigências dos compradores online em obter o produto de forma eficaz e prática.

    Estão também a ser mais procurados pelos operadores logísticos, os armazéns de proximidade ou last mile para dar suporte aos grandes armazéns (big boxs). São estes armazéns que irão dar resposta às necessidades de entregas rápidas nas empresas e no consumidor final. As zonas de Loures, Sintra, Oeiras e Lisboa são bastante apetecíveis. No Porto, Maia e Matosinhos são as zonas claramente mais atractivas para as operações de logística urbana.

    Sobre as preocupações ambientais, existem empresas a equacionar alterar a sua frota de carrinhas de entrega de combustão para veículos eléctricos de forma a reduzir as suas emissões de carbono para o nível zero. Por outro lado, temos investidores preocupados em verificar o estado dos edifícios industriais para conversão de forma a estar em conformidade com as normas ESG. “É uma fase desafiante mas que irá trazer grandes oportunidades ao mercado, na reabilitação de edifícios logísticos para naves modernas e mais eficientes, na procura de edifícios energeticamente sustentáveis de forma a conseguir conquistar novas contas ou operações logísticas dos seus clientes”, refere a consultora.

    No diz respeito aos custos de transporte de contentores, assistimos mundialmente à criação por parte de algumas empresas da sua própria rede de contentores para reduzir esses mesmos custos.
    A aposta neste sector é forte, a Medway do grupo MSC está a investir em novos terminais. É de salientar o caso do projecto de grande escala em Famalicão que dará resposta a esta tendência de crescimento da logística de transporte de mercadorias. Este novo terminal será um grande motor das exportações nacionais.
    “Desta forma”, assume Cushman & Wakefield, “podemos concluir, que este sector tem vindo a sofrer inúmeras alterações na forma como actuava e por quem era procurado. No nosso entendimento, quem conseguir mais rapidamente se adaptar a estas transformações será quem mais rapidamente ganhará quota de mercado e as melhoras localizações”, conclui.

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    Investidora ECS adquire B&B Montijo

    Operação foi assessorada pela consultora CBRE que actuou em nome do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais

    A consultora CBRE assessorou a venda do hotel B&B Montijo à sociedade gestora de investimentos, ECS. Nesta operação, a consultora actuou em nome do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais.

    O hotel, que abriu ao público em 2021, é composto por 112 quartos, uma área de pequenos-almoços e uma sala de reuniões. Tem cerca de 4.200 metros quadrados (m2) de área bruta construída, distribuídos por quatro pisos acima do solo, e dispõe, ainda, de um piso em cave com 15 lugares de estacionamento.

    “O B&B relevou ser uma oportunidade de negócio interessante pela sua localização no centro do Montijo, uma zona que é reconhecida não só pela sua área residencial, mas também pela presença de várias empresas e indústrias de diversos sectores”, afirma Duarte Morais Santos, head of Hotels da CBRE.

    O responsável considera,ainda, que esta transacção irá “reforçar a dinamização da zona e o contínuo interesse por parte de investidores em realizar negócios em áreas próximas das grandes cidades e que têm grande potencial de desenvolvimento”.

    O edifício encontra-se arrendado ao grupo B&B Hotels, um player no sector hoteleiro com sede em França, sendo a cadeia hoteleira europeia de maior crescimento no segmento económico, operando mais de 720 hotéis em 15 países, incluindo 12 propriedades em Portugal.

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    CBRE assegura gestão do projecto de escritórios Oriente Green Campus

    Para a gestão do edifício a CBRE prevê dois perfis, um General Manager e um Community Manager, 100% dedicados ao activo e a trabalhar in site, cujas responsabilidades passam por apoiar os ocupantes, garantir a implementação de serviços personalizados aos utilizadores e fazer o roll-out de toda a estratégia de marketing e eventos

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    O espaço, localizado no Parque das Nações, encontra-se acualmente em construção, com inauguração prevista no final do primeiro trimestre de 2024 e espera acolher cerca de 3.500 pessoas.
    Com 41 mil metros quadrados (m2) de escritórios e cerca de 18.500 m2 de áreas exteriores, o edifício oferece uma localização privilegiada junto ao Parque das Nações, com excelentes acessos rodoviários e transportes públicos, assim como uma ampla oferta de retalho e serviços.

    É o primeiro edifício da Grande Lisboa a conseguir, em simultâneo, uma certificação LEED Platinum, com uma construção sustentável e foco na redução da pegada carbónica, e o selo WELL Platinum, orientado para a Saúde, Segurança e Bem-Estar dos seus utilizadores.

    O projecto Oriente Green Campus é da autoria da Saraiva+Associados, em parceria com o atelier internacional Kohn Pedersen Fox, posicionando-se como um projecto único, por responder aos mais elevados standards de sustentabilidade, mas também pelo conjunto “inigualável” de amenities, nomeadamente: mais de 18 mil m2 de espaços verdes, rooftop utilizável pela comunidade do edifício, restaurante e cafeteria do edifício, auditório com capacidade para 175 pessoas, ginásio totalmente equipado, postos de carregamento de carros eléctricos, 200 lugares interiores para bicicletas, balneários e cacifos para entregas.

    Para a gestão do Oriente Green Campus a CBRE prevê dois perfis, um General Manager e um Community Manager, 100% dedicados ao activo e a trabalhar in site, cujas responsabilidades passam por apoiar os ocupantes, garantir a implementação de serviços personalizados aos utilizadores e fazer o roll-out de toda a estratégia de marketing e eventos.

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    Homing inaugura um novo hub nas Amoreiras

    O novo escritório localizado nas Amoreiras conta com uma área superior a 500 m2, com cinco salas de reunião totalmente equipadas, zonas de trabalho informal e em open space, uma entrada ampla com videowall e uma copa equipada

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    A Homing assinala o sétimo aniversário de actividade com a abertura do novo escritório no centro de Lisboa, que apresenta um conceito “inovador e tecnológico” no sector imobiliário. Neste espaço, localizado nas Amoreiras, além do hub, que concentra os serviços operacionais de apoio, como marketing, gestão processual e contabilidade, funciona o centro das operações de mediação imobiliária, onde decorrem as reuniões das equipas comerciais, as sessões de formação, as escrituras, entre outras actividades do sector.

    O novo escritório dispõe de uma área superior a 500 metros quadrados, com cinco salas de reunião totalmente equipadas, zonas de trabalho informal e em open space, uma entrada ampla com videowall, além de uma copa equipada.

    João Boulou Vieira, CEO do Homing Group, referiu, na inauguração do novo escritório, que este é o resultado da “consolidação do grupo” com o foco na oferta de serviços de excelência e parcerias de valor, quer na aposta do setor imobiliário, quer no da gestão do alojamento local. E acrescentou “este espaço é um projecto ambicioso, pensado e projectado durante meses. Queremos oferecer as melhores condições ergonómicas e tecnológicas aos nossos colaboradores para que possam desempenhar o seu trabalho de forma eficaz, além de assim ser possível receber confortavelmente em nossa casa os clientes e parceiros”. 

    A Homing Real Estate, criada em 2020, resulta da aposta do grupo no segmento imobiliário e, tem tido a sede na loja do Largo do Rato, que será recentrada para a operação de AL.

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    Optylon Krea investe em novo conceito de branded residences em Lisboa

    Através da marca Ando Living, a promotora vai incorporar o conceito de residências e hospitalidade em quatro novos projectos em Lisboa. A comercialização das unidades está a cargo da Athena Advisers

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    E se a compra de uma casa garantir o acesso exclusivo a Clubes que proporcionam salas privadas para eventos, espaços de trabalho, lojas, restaurantes, cafés, ginásio, piscina e concierge? É esta a proposta de Ando Living, um novo conceito de branded residences que nasceu em Portugal através da promotora imobiliária e gestora de investimentos Optylon Krea, em parceria com a gestora de apartamentos LovelyStay, e pretende expandir para outros países da Europa. A Athena Advisers associou-se recentemente a esta parceria para comercializar os novos projectos que irão integrar a rede da marca Ando Living. O Alfama Club e o Liberdade Club, os primeiros a ser operados pela marca Ando Living, já se encontram em desenvolvimento e em comercialização. Em fase de promoção e de venda encontram-se os edifícios Augusta Townhouse e Santos Townhouse. No seu conjunto totalizam um investimento de 100 milhões de euros. 

    Estes projectos juntam-se às três residências com serviços que a Ando Living já opera em Lisboa (Santa Justa, São Nicolau e Douradores), e que nasceram sob a marca Prima Collection em 2017 mas que serão agora operados pela Ando Living.

    Este conceito é dirigido não só a quem procura uma residência fixa de elevado padrão, mas também a uma nova geração de viajantes que busca estadias de curta e longa duração, nomeadamente os nómadas progressistas, e nele cabem três categorias diferentes de projectos imobiliários: ClubsHouses e Flats.

    Os Clubs são o ponto central da Ando Living, que conectam residentes e hóspedes à comunidade local e ao estilo de vida de cada uma das cidades, uma vez que são espaços com acesso ao público. Além de apartamentos turísticos, estes edifícios disponibilizam um conjunto de comodidades, entre as quais restaurantes com chefs locais, bar e take awayconcept stores, ginásios com piscina e Spa, espaços de co-work, salas que podem ser reservadas para eventos privados e ainda serviços de concierge, que mostram aos clientes tudo o que de melhor a cidade tem para oferecer.

    Todos estes serviços e instalações podem ser acedidos pelos residentes e hóspedes das Houses, edifícios residenciais concebidos e geridos pela Ando Living, localizados no centro da cidade e, normalmente, a uma curta distância a pé dos Clubs.

    Acesso garantido a todos os Clubs têm também os residentes e hóspedes dos Flats, edifícios inteiros ou apartamentos individuais espalhados pelo centro da cidade e que sendo desenvolvidos por terceiros têm curadoria e gestão da Ando Living ou da Lovely Stay.

    As residências são vendidas totalmente mobiladas e decoradas pela AvroKO, empresa de arquitectura e design de interiores internacional, e serão geridas pela Ando Living, que garante segurança e recepção 24 horas por dia durante sete dias por semana e um conjunto de serviços on-demand.

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    Keller Williams Portugal factura 39M€ nos primeiros 9 meses do ano

    Os resultados do terceiro trimestre do ano foram apresentados pela empresa de mediação imobiliária e referem um crescimento de 25% no número de angariações. No mesmo período a Keller Williams registou mais de 7.800 transacções, sendo que 80% envolveram a compra e venda de imóveis

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    A Keller Williams Portugal, empresa de formação, coaching e tecnologia que opera na mediação imobiliária, anuncia hoje os seus resultados até Setembro de 2023. Com um crescimento e um desempenho sólido, a empresa enfatiza a importância da formação e capacitação dos seus associados para enfrentar os desafios do mercado.

    Até ao terceiro trimestre de 2023, a Keller Williams Portugal registou uma facturação acumulada de 39 de milhões de euros, “um valor que representa não só a presença sólida no mercado, mas também o compromisso da empresa com a qualidade e excelência nos serviços prestados”, sustenta a empresa em comunicado.

    “Em 2022, antecipámos a possibilidade de um arrefecimento do mercado imobiliário, que se materializou numa queda de aproximadamente 16% em volume, pelos últimos dados do INE. No entanto, na Keller Williams Portugal, estamos orgulhosos e optimistas em relação ao desempenho dos nossos consultores, que conseguiram manter os níveis de facturação do período homólogo”, afirma Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. “Estes resultados são o efeito do compromisso contínuo da KW em preparar e capacitar os seus associados para enfrentar os desafios deste mercado”.

    O negócio da KW em Portugal observou, até Setembro, um crescimento de 25% no número de angariações. Ao olhar para o número de transacções, a empresa registou mais de 7.800, sendo que 80% envolveram a compra e venda de imóveis.

    Também na intermediação de crédito, a Keller Williams Portugal fortaleceu a sua equipa, registando um aumento de 32% de profissionais dessa área.

    No que diz respeito ao número de associados, a empresa registou um aumento no crescimento de consultores TOP Producers. O programa Growth Share, uma das maiores vantagens dos associados da KW, distribuiu até ao final do terceiro trimestre de 2023, um total de 770 mil euros.

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    Vendas de habitação na ARU de Lisboa caíram no 1º semestre

    Nos primeiros seis meses do ano as compras de habitação por estrangeiros na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa caíram 19% em número de imóveis e 18% em montante. Também em queda este a aquisição por nacionais, menos 22% em número de imóveis e 13% no montante despendido, face ao período homólogo

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    Nos primeiros seis meses de 2023, os compradores internacionais adquiriram 770 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana de Lisboa (ARU), perfazendo €442,9 milhões de euros. No total, as compras foram concretizadas por investidores oriundos de 58 países estrangeiros. Esta actividade traduz uma quebra semestral de 19% em número de imóveis e de 18% em montante.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário no âmbito da análise às dinâmicas de investimento imobiliário na ARU de Lisboa, apurados com base nos elementos de direitos de preferência reportados pela Câmara Municipal de Lisboa. A ARU de Lisboa abrange todas as freguesias da cidade à exceção de Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações.

    A quebra na compra de habitação na ARU de Lisboa observou-se igualmente entre os portugueses. No 1º semestre, os compradores nacionais adquiriram 1.630 imóveis residenciais neste território, no total de 673,1 milhões de euros, traduzindo quebras semestrais de 22% e 13%, respectivamente.

    No total, na ARU de Lisboa foram transaccionados 3.150 imóveis residenciais no valor de 1.578 milhões de euros. Os particulares adquiriram 76% dos imóveis e geraram 71% do montante investido. Entre estes, os estrangeiros geraram 24% compras em número de imóveis e 28% em capital. Os portugueses, asseguraram 52% do número de imóveis e 43% do montante. As restantes quotas (de 24% em imóveis e 29% em montante) são respeitantes a aquisições realizadas por empresas, para as quais não está segmentada a nacionalidade.

    Entre as 58 nacionalidades estrangeiras activas na compra de casa no 1º semestre, foram os franceses e os norte-americanos que mais se distinguiram, gerando cada um 10% do número de imóveis adquiridos por internacionais. Seguem-se os britânicos, com uma quota de 6%, chineses, com 5%, brasileiros e italianos (quotas de 3% cada).

    Em termos geográficos, tem crescido o interesse dos estrangeiros por freguesias fora do Centro Histórico. As freguesias onde o número de transacções internacionais mais cresceu foram territórios mais afastados do casco histórico e central, casos de Benfica e São Domingos de Benfica, Campolide, bem como Alcântara, Areeiro e Alvalade. Sem prejuízo de continuarem a agregar entre 1% a 2% das compras internacionais, a maioria destas freguesias registaram crescimentos semestrais superiores a 50%. De qualquer forma no 1º semestre, Estrela e Arroios (quotas de 13%, cerca de 100 unidades) foram as freguesias onde os estrangeiros mais compraram, superando Santa Maria Maior, Misericórdia e Santo António, com cerca de 80 operações cada (quotas de 10%).

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    Grupo Ageas Portugal adquire residência de estudantes Granjo no Porto

    Aquisição, à Xior Student Housing, insere-se na sua estratégia de “diversificação do investimento imobiliário português”. A operação foi mediada pela consultora CBRE, mandatada, em exclusivo, pelo proprietário

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    A Residência de Estudantes ‘Odalys Campus Porto Granjo Centro’, no Porto, acaba de ser vendida pela Xior Student Housing ao Grupo Ageas Portugal. A operação foi mediada pela consultora CBRE, mandatada pelo proprietário para lançar, gerir e concluir o processo de alienação do imóvel, num mandato exclusivo.

    A Residência de Estudantes do Granjo localiza-se na zona do Bonfim, perto do centro do Porto e  encontra-se 100% arrendada à Odalys, gerindo mais de 128 mil camas entre empreendimentos turísticos, residências de estudantes e residências sénior.

    A reabilitação do edifício, cujo projecto tem a assinatura do atelier Fragmentos, foi concluída em 2022 e é composto por 212 quartos individuais, zonas de estudo, ginásio, cafetaria e lavandarias. No exterior existe, ainda, um jardim com zonas de estar para os estudantes.

    De acordo com Sylvie Vanhoenackere, responsável do departamento de Real Estate do Grupo, “a Ageas Portugal continua focada na sua estratégia de diversificação do investimento imobiliário português. Com uma localização única, uma arquitectura de qualidade e um inquilino forte com grande experiência na gestão de Residências de Estudantes, a ‘Granjo’, gerida pela Odalys, foi uma grande oportunidade para aplicar capital de forma segura”.

    Na assessoria legal desta transacção estiveram a sociedade de advogados Cuatrecasas, em representação do proprietário, e a MLGTS- Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados, em representação do comprador. Na assessoria financeira e fiscal esteve a KPMG Advisory – Consultores de Gestão a assessorar o comprador. Os compradores tiveram ainda como assessores técnicos, a DDN- Gestão de Projectos.

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    Normal expande cadeia de lojas

    ‘Pela mão’ da consultora JLL primeira loja da marca dinamarquesa Normal no centro de Lisboa vai localizar-se no edifício Entrecampos 28

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    A equipa de Leasing Markets da JLL colocou a Normal, uma cadeia de retalho dinamarquesa conhecida “por vender produtos normais, a preços anormais”, numa das zonas mais centrais da cidade de Lisboa, em Entrecampos. Esta transacção representa um acréscimo valioso ao portfólio da JLL e vem reforçar o comércio de proximidade em Portugal.

    Localizada numa das zonas mais movimentadas da capital, junto ao renovado Jardim do Campo Grande, num edifício residencial com retalho ao nível do rés-do-chão, a loja Normal está instalada num espaço amplo com dois pisos. A loja estava a ser comercializada em co-exclusivo com a Savills e é propriedade do “Fundo AF Portfólio Imobiliário”, gerido pela Interfundos.

    A Normal destaca-se por comercializar produtos de cuidados da pele, do cabelo, higiene oral e maquilhagem de diferentes marcas, a preços muito competitivos. Além disso, destaca-se por ser uma loja que promove sempre uma experiência única a cada visita dos seus clientes, pelo seu conceito divertido e disruptivo, de que é exemplo o layout em labirinto.

    “Estamos entusiasmados por anunciar a colocação da Normal em Entrecampos. Esta localização estratégica é um exemplo perfeito do nosso compromisso contínuo em proporcionar oportunidades imobiliárias únicas e relevantes para o mercado comercial em Portugal. A loja beneficiará não só da sua localização premium, mas também da proximidade a uma extensa rede de transportes públicos, incluindo metro, autocarros e comboios, o que facilitará a visita à loja” afirma Mariana Rosa, na JLL.

    “A primeira loja no centro de Lisboa desta marca dinamarquesa exigia uma localização de destaque e com elevado foot fall. A rotunda de Entrecampos é o exemplo perfeito dessa localização, num edifício de esquina, com uma montra em três lados, tão singular como a experiência de vista à loja,” conclui Mariana.

    A NORMAL é uma cadeia de retalho de origem dinamarquesa que abriu a sua primeira loja em Silkeborg, em abril de 2013. Desde então, cresceu significativamente, contando atualmente com mais de 550 lojas em diversos países, incluindo Dinamarca, Noruega, Suécia, Países Baixos, França, Finlândia, Portugal e Espanha. No nosso país começou em Outubro de 2022 com a abertura no Alegro Sintra e está já presente de norte a sul de Portugal, continuando o seu percurso de expansão e estabelecendo várias lojas novas.

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    Edifício Lumnia colocado a 100%

    O Lumnia, com cerca de 30 mil m2 de escritórios foi comercializado pelas consultoras CBRE e Cushman & Wakefield. O contrato de arrendamento da última fracção de escritórios disponível ocorreu este mês, tendo-se atingido, assim, os 100% de ocupação deste edifício

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    tagsLumnia

    Composto por três edifícios de escritórios de arquitectura contemporânea e especificações de última geração, espaços comerciais, de lazer e zonas verdes, este projecto materializa os conceitos de sustentabilidade, bem-estar e flexibilidade, o Exeo Office Campus, promovido pela Avenue, contempla o Aura, Lumnia e Echo.

    Dois dos edifícios que compõem o Exeo Office Campus (Aura e Echo) foram vendidos em Abril de 2022. O terceiro edifício – o Lumnia – com cerca de 30 mil metros quadrados de escritórios foi comercializado pelas consultoras CBRE e Cushman & Wakefield. O contrato de arrendamento da última fracção de escritórios disponível ocorreu este mês, tendo-se atingido, assim, os 100% de ocupação deste edifício.

    “As consultoras que nos acompanharam neste percurso foram os parceiros ideais para superar este desafio de comercialização. O edifício pretende marcar a diferença, proporcionando um ambiente de trabalho e de colaboração onde se privilegia o bem-estar dos utilizadores, sem prejudicar a eficiência dos espaços de trabalho.  O Lumnia é ainda uma forte aposta da Avenue na sustentabilidade e na inovação, tendo recebido 71 pontos na certificação LEED, o que o posicionou na classificação Gold”, explica Aniceto Viegas, CEO da Avenue Real Estate.

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    Remax Collection comercializa ‘Casas da Bela Vista’

    Este empreendimento, inserido no projecto Reserva do Alecrim, é composto por 18 ‘tiny houses’. A sua conclusão está prevista para o primeiro trimestre de 2025

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    As Casas da Bela Vista é o novo empreendimento premium com comercialização da Remax Collection. Este eco resort, localizado entre Melides e Santigo do Cacém, no distrito de Setúbal, está inserido na Reserva do Alecrim.

    “Este projecto chave na mão é uma oportunidade para viver no meio da natureza com todo o conforto, possibilitando a aquisição de segunda habitação para utilização própria num condomínio de luxo, ou para rentabilização com retorno do investimento garantido através do arrendamento turístico, para além da excelente taxa de valorização imobiliária que se verifica nesta zona cada vez mais exclusiva”, considera Beatriz Rubio, CEO da Remax Collection.

    Este empreendimento é composto por 18 casas sustentáveis de tipologia T1+1, também chamadas de ‘tiny houses’, com preços até aos 310 mil euros. A conclusão do projecto está prevista para o primeiro trimestre de 2025.

    Com uma área útil privativa de 80 metros quadrados (m2) , inseridas num lote de terreno com dimensões que variam entre os 280 m2 e os 320 m2 cada uma destas casas é constituída por um quarto de casal, mobilado com uma cama queen size e um quarto de criança com beliche, uma casa de banho, uma sala comum e cozinha, em open concept, totalmente equipada e decorada, uma varanda de madeira de 40 m2 mobilada, com acesso a um pequeno jardim e a um passadiço para o lago, incluindo ainda um lugar de estacionamento com carregamento para carros eléctricos.

    Este resort ecológico dispõe de várias amenities comuns, que todos os seus proprietários podem usufruir, desde uma piscina infinita, a uma piscina biológica, uma piscina interior aquecida, duas lagoas, dois restaurantes, um ginásio, um parque infantil e, ainda, um kids club.

    A Reserva do Alecrim é um eco resort que aposta na reciclagem e reutilização de água, na reflorestação e na promoção da economia local, tendo ganho o prémio Líderes do Turismo 2023, atribuído pelo Turismo de Portugal.

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