AICCOPN: Índice de Preços da Habitação cresce 13,2% no segundo trimestre
Globalmente, os indicadores de produção relacionados com a construção de edifícios privados continuam a apresentar uma evolução positiva, algo que não ocorre no que diz respeito ao mercado de obras públicas já que, a este nível, permanecem praticamente inalterados os registos de queda nos concursos e nos contratos celebrados de empreitadas

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No segundo trimestre de 2022, o Índice de Preços da Habitação, apurado pelo INE, registou uma valorização de 13,2% em termos homólogos, mais 1,2 pontos percentuais do que o verificado no trimestre anterior. De igual modo, o número de transações de alojamentos atingiu os 43.607, mais 4,5% que o verificado no trimestre homólogo de 2021. No que diz respeito ao valor das transações de alojamentos familiares, este situou-se nos 8.288 milhões de euros, montante que traduz um crescimento em termos homólogos de 19,5% neste trimestre.
De acordo com a Análise de Conjuntura do Setor da Construção, revelada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), a área licenciada para habitação e para edifícios não residenciais aumentou, até julho, respetivamente, 1% e 2,5% em termos homólogos e o número de fogos licenciados em construções novas apresenta, no mesmo período, um crescimento de 3,2%. Quanto ao montante de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras nos primeiros sete meses de 2022, verifica-se uma subida de 13,4% face ao montante registado no período homólogo do ano transato, atingindo-se os 9.718 milhões de euros.
Deste modo, globalmente, os indicadores de produção relacionados com a construção de edifícios privados continuam a apresentar uma evolução positiva, algo que não ocorre no que diz respeito ao mercado de obras públicas já que, a este nível, permanecem praticamente inalterados os registos de queda nos concursos e nos contratos celebrados de empreitadas. Até agosto passado, o volume de concursos de empreitadas de obras públicas promovidas apresenta uma redução de 18,2% em termos homólogos e o volume de contratos celebrados e registados no Portal Base regista uma variação homóloga temporalmente comparável de -40,1%.
Ainda, relativamente ao consumo de cimento no mercado nacional, verifica-se, nos primeiros oito meses do ano, um crescimento de 2,1% face ao montante apurado em igual período do ano passado.