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    Decoração do novo Mosteiro de Santa Clara com assinatura da Vilaça Interiores

    “Acreditamos que entrelaçar a história e a tradição ao requinte e contemporaneidade que nos caracteriza é a melhor forma de respeitar a nobreza do monumento”, afirma Rui e Tiago Vilaça

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    A Vilaça Interiores, empresa de design e arquitectura de interiores, inserida no mercado de luxo, assume a decoração do novo Hotel e Spa de 5 estrelas, nascido da recuperação de um dos mais icónicos monumentos nacionais, o Mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde. Uma operação que contou com um investimento entre os dois e os três milhões de euros.

    A reconstrução do antigo Convento é um projecto do Grupo Arliz, que actua em várias áreas de negócio, nomeadamente a construção civil e a gestão hoteleira, e conta com a colaboração do arquitecto Carvalho Araújo, que liderou a componente estrutural e de renovação da obra.

    De acordo com Rui e Tiago Vilaça, a dupla da Vilaça Interiores, “foi uma enorme honra em participar num projecto desta dimensão”. “Acreditamos que entrelaçar a história e a tradição ao requinte e contemporaneidade que nos caracteriza é a melhor forma de respeitar a nobreza do monumento”, afirmam.

    Ocupando os primeiros três pisos estão os cerca de 90 quartos, sendo que o último é composto por quartos temáticos, pelos quais atravessa a magia das águas-furtadas. Responsável por torná-los requintados e confortáveis, a Vilaça Interiores recorreu quase integralmente a móveis de design próprio e fabricados em exclusivo para o hotel, deixando as paredes narrar a história do edifício através de fotografias e ilustrações do Mosteiro.

    Além de um sofisticado serviço de alojamento, o hotel integra múltiplos espaços socias e culturais.

    De acrescentar, ainda, que, no decorrer da obra, foi descoberto um piso subterrâneo sem registos anteriores, no qual está previsto um Centro Interpretativo, a abertura de um restaurante de luxo, não só para os hóspedes, mas também aberto ao público, acompanhado pela garrafeira onde irão habitar os vinhos a ser servidos aos clientes.

    Paralelamente, numa construção em separado que avizinha o hotel, idealizou-se a concepção daquela que virá a ser a sua atracção primordial, o Spa e Wellness Center, que garante diversos serviços de lazer, entre os quais a sauna e a piscina interior.

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    Portugueses distinguidos no BigMat International Architecture Award 2023

    A Casa no Tâmega, dos arquitectos portugueses Hugo Ferreira e Nuno Melo Sousa, foi distinguida com o Grande Prémio Internacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat. Os vencedores destacam-se entre mais de 1000 projectos apresentados nos sete países europeus onde a BigMat se encontra presente

    O grupo espanhol de distribuição especializado em produtos e soluções de construção e bricolagem para profissionais e particulares lançou mais uma edição, a 10ª, do seu prémio internacional de arquitectura.

    O BigMat International Architecture Award é um concurso de participação livre para arquitectos da zona territorial de intervenção do grupo BigMat. Este ano, foram recebidas 800 candidaturas, com obras construídas nos países europeus onde se atribui o prémio: Espanha. Bélgica, República Checa, França, Itália, Portugal e Eslováquia.

    A grande novidade desta edição foi a atribuição de dois prémios por país, divididos em duas categorias: projectos de arquitectura de grande escala e projectos de arquitectura residencial de menor escala. O vencedor do grande prémio internacional em cada uma das duas categorias foi então escolhido entre os vencedores de cada categoria dos países representados. No total foram atribuídos 14 prémios nacionais, no valor de 1500 euros cada, e dois Grandes Prémios Internacionais de Arquitectura BigMat, no valor de 30 000 euros cada, cada um dentro da sua categoria: um Grande Prémio Internacional de Arquitectura Geral BigMat e um Grande Prémio Internacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat.

    Assim, o Grande Prémio Internacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala, premiou a Casa no Tâmega, dos arquitectos portugueses Hugo Ferreira e Nuno Melo Sousa, vencedores em Portugal na categoria. A Casa no Tâmega é uma casa com quatro quartos, sala de estar, cozinha, piscina e barbecue. Um volume em betão esculpido com padrões finos e grossos oculta o rio pela imposição da sua horizontalidade opaca. Aberto do interior a cada uma das diferentes dimensões de uma topografia bruta: o rio, a colina, a pedreira. Em Portugal na categoria de Arquitectura Geral foi atribuído ao projecto “Azores Wine Company Winery, assinado pelo gabinete SAMI Arquitectos + DRDH architects.

    Já o Grande Prémio Internacional de Arquitectura Geral, foi entregue ao projecto Lota de Peixe de Roquetas de Mar, do gabinete de arquitectura ACTA de Espanha, formado pelos arquitectos Ramón Pico Valimaña e Javier López Rivera. O projecto da Lota de Peixe de Roquetas de Mar consistiu na reabilitação da zona de edifícios antigos para criar novas sinergias com a cidade, ampliando a ligação de Roquetas com o mar e agrupando vários usos num único volume: lota, restaurante, espaço comercial e instalações da Autoridade Portuária.

    A cerimónia de entrega dos prémios decorreu em Sevilha, em homenagem à primeira edição de 2013, que decorreu noutra capital andaluza: Granada. “A BigMat promove estes prémios com a intenção de se manter próxima dos arquitectos. Como utilizadores dos mais recentes materiais e tendências nos seus projectos, sempre quisemos apoiá-los e acompanhá-los ao longo desta década de prémios. Não deixámos de reflectir sobre o contributo que podemos dar enquanto distribuidores de materiais de construção, dispondo na nossa gama dos mais recentes produtos de construção e prestando regularmente aconselhamento a todos os arquitetos que nos procuram”, sublinhou Fabrice Maud, presidente da BigMat Internacional

    Este ano foi ainda criada uma Menção Especial ao Jovem Arquitecto no valor de 1500 euros, que nesta edição foi atribuído ao arquitecto italiano Stefano Larotonda, do gabinete Underground Patio.

    Os Prémios Nacionais de Arquitectura e de Arquitectura Residencial de Pequena Escala foram atribuídos a:

    Espanha
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: “Na Catalina I en Joan” – TEd´A Arquitectos
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: “Lota de Peixe” – Studio ACTA y Ca. Projecto vencedor do Grande Prémio Internacional de Arquitectura BigMat.

    Portugal
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: Casa no Tâmega – Hugo Ferreira + Nuno Melo Sousa. Projecto vencedor do Grande Prémio Internacional de Arquitetura Residencial de Pequena Escala BigMat.
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: Azores Wine Company Winery – SAMI-arquitectos + DRDH-architects

    França
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: M26 – BAST
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: Transformation of an office building into 52 apartament units – DATA Architectes

    Itália
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: Bivacco Fanton DEMOGO studio di architettura
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: Bicocca SUPERLAB – BALANCE ARCHITETTURA + Studio Corradino Petitti

    Bélgica
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: jtB House. BLAF Architecten
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: ECAM (Ecole Centrale des Arts et Métiers) – Agwa

    República Checa
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: Suburban villa – Nacházel Architekti
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: Reconstruction of the former historical slaughterhouse for the purposes of the city gallery (Plato) in Ostrava – KWK Promes

    Eslováquia
    – Prémio Nacional de Arquitectura Residencial de Pequena Escala BigMat: Pernek Family House – KSA Studeny
    – Prémio BigMat Nacional de Arquitectura: Jelšava Cabins 2021 ARCHITEKTI

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    Estatutos: Arquitectos congratulam-se com veto presidencial

    A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa confirma assim, no entender dos responsáveis da Ordem, “os inúmeros alertas deixados pela Ordem dos Arquitetos ao longo deste processo, tendo o seu presidente Avelino Oliveira, em tempo, sublinhado junto do Presidente da República o tratamento injusto a que os arquitetos e esta instituição que os representa foram votados

    A Ordem dos Arquitectos congratula-se com o veto anunciado esta quinta-feira pelo Presidente da República ao estatuto desta ordem profissional.

    Em comunicado, a organização presidida por Avelino Oliveira reforça as referências deixadas pelo texto da Presidência da República, segundo o qual, “a promulgação deste diploma teria sido prejudicial ao interesse público e iria ter efeitos contrários aos pretendidos, uma vez que abriria a porta a que atos dos arquitectos fossem realizados por quem não está inscrito nesta Ordem. Haveria uma desregulação da profissão, sem qualquer possibilidade de aplicação de responsabilidade disciplinar”.

    A decisão de Marcelo Rebelo de Sousa confirma assim, no entender dos responsáveis da Ordem, “os inúmeros alertas deixados pela Ordem dos Arquitetos ao longo deste processo, tendo o seu presidente Avelino Oliveira, em tempo, sublinhado junto do Presidente da República o tratamento injusto a que os arquitetos e esta instituição que os representa foram votados, uma vez que os contributos por si apresentados não foram tidos em conta pelo legislador”.

    O Presidente da República pronunciou-se também negativamente quanto ao Estatuto da Ordem dos Engenheiros, relembrando Avelino Oliveira que “existe consonância entre estas Ordens”: “Estamos articulados na defesa do interesse público. A ambiguidade descrita pelo Presidente da República foi alertada pela Ordem dos Arquitectos e pela Ordem dos Engenheiros, em conjunto, e o legislador não conseguiu atender aos erros apontados nesta revisão estatutária”, refere.

    A Ordem dos Arquitectos está agora disponível para “ajudar a fortalecer este estatuto”, tendo agendada para o próximo dia 12 um debate com a respectiva comissão parlamentar a propósito da petição Contra o Retrocesso na Arquitectura, de que Avelino Oliveira é o primeiro peticionário e que, desde junho de 2023, juntou mais de cinco mil assinaturas.

    “Como sempre, na OA, estamos disponíveis para construir um diploma legal que permita aos arquitectos cumprirem a sua importante função social, de quem planeia e define o território que vamos deixar às gerações futuras”, conclui Avelino Oliveira.

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    Belém veta revisão dos estatutos das ordens dos Engenheiros e Arquitectos

    Presidente faz críticas duras às alterações dos estatutos das Ordens dos Arquitectos e Engenheiros

    Marcelo Rebelo de Sousa decidiu não promulgar os diplomas que previam a revisão dos estatutos das ordens dos Engenheiros e dos Arquitectos, devolvendo assim os decretos à Assembleia mas não sem antes deixar reparos fortes às propostas que estava a analisar.

    No caso da proposta de revisão de estatutos da Ordem dos Engenheiros, o Presidente da República considera que “a forma como são tratados os atos de engenharia e respectiva graduação, bem como a indefinição de competências que parece resultar do Estatuto, que é contrária ao interesse público e não acautela a segurança de pessoas e bens”, acrescentando que compromete, igualmente “a necessária confiança nos actos de engenharia dos profissionais devidamente habilitados”.

    “Na verdade, não basta ser-se licenciado em engenharia para se estar habilitado a assumir a direcção técnica de uma obra de maior complexidade, pelo que a graduação de actos de engenharia, de acordo com a experiência profissional, é fundamental para a confiança dos destinatários dos serviços de engenharia”, pode também ler-se na nota publicada na página da Presidência da República. No entender de Marcelo Rebelo de Sousa, “a Ordem dos Engenheiros, enquanto detentora de poderes de autoridade pública, que não podem nunca ser usados para restringir a concorrência ou o acesso às profissões, está especialmente bem colocada para regulamentar estas matérias. Porém, o Decreto remete para regulamentação posterior as matérias da definição de actos de engenharia e respectiva graduação, a organização em especialidades e a forma de atribuição do título de especialista, prevendo a homologação pelo Governo”.

    Deste modo, o Presidente considera que a solução proposta “parece configurar uma intromissão excessiva da tutela na autonomia das Ordens e ser menos compaginável com o interesse público, tendo em conta que a Ordem está preparada, tecnicamente, para definir em tempo útil os actos de engenharia passíveis de ser praticados”. Segundo Marcelo, “a evolução da ciência e do conhecimento recomendam que os actos de engenharia não sejam definidos em lei de forma estática, tendo antes em consideração a participação dos engenheiros em diversas áreas de actividade, que vão desde o desenvolvimento de infraestruturas e industrial à revitalização do património e do território, passando pela transformação dos espaços urbanos e contribuindo para a transformação digital, a interoperabilidade das redes de informação e a cibersegurança, ou seja, contribuindo decisivamente para a inovação, essa sim, geradora de crescimento económico”.

    Igual caminho levou a proposta de revisão dos estatutos da Ordem dos Arquitectos, que o Presidente da República considera geradora de ambiguidades. Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que “o regime conjugado dos atos próprios da profissão e dos atos partilhados (com outras profissões) gera ambiguidades e revela-se pouco consentâneo com a prática profissional da arquitectura”. “Algumas das normas parecem contradizer as políticas públicas mais recentes que valorizam a prática arquitectónica enquanto transformadora do património público e capaz de satisfazer as necessidades crescentes da nossa sociedade”, acrescenta a presidência da República na sua página. Na mensagem que endereçou a Augusto Santos Silva, Marcelo vai mais longe ao sublinhar que “os actos próprios dos arquitectos são indistintamente referidos como actos, actividades e competências, deixando dúvidas sobre se os actos próprios da profissão (elaboração e apreciação de projectos, estudos e planos de arquitectura) poderão vir a ser praticados por pessoas sem prévio estágio profissional e que não estão sujeitas à jurisdição disciplinar da Ordem”.

    “Mais grave, algumas das normas parecem contradizer as políticas públicas mais recentes que valorizam a prática arquitectónica enquanto transformadora do património público e capaz de satisfazer as necessidades crescentes da nossa sociedade”, aponta. “Num contexto que se pretende que seja de simplificação dos licenciamentos da construção, é ainda mais relevante garantir a responsabilidade dos autores dos projectos, tendo em conta que se pretende suprimir mecanismos de fiscalização preventiva, mas sem comprometer a segurança, funcionalidade e sustentabilidade das construções”, concluindo que a promulgação do decreto seria “prejudicial ao interesse público e ter até efeitos contrários aos pretendidos com a presente reforma”.

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    Serralves debate “Inovação na Sustentabilidade e Regeneração”

    Integrado no Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa” a sessão de 10 de Dezembro é a última de 2023. A iniciativa, promovida pela Fundação de Serralves, em parceria científica com a Universidade Católica Portuguesa, regressa em 2024

    “Inovação na Sustentabilidade e Regeneração” é o título de mais uma sessão integrada no Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”, uma iniciativa promovida pela Fundação de Serralves, em parceria científica com a Universidade Católica Portuguesa, que tem lugar este Domingo, dia 10 de Dezembro.

    Um evento terá como oradora a co-líder do INSURE.hub Manuela Pintado, directora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia (ESB).

    Num momento de mudanças sociais e ambientais indiscutíveis, é cada vez mais importante compreender como incorporar a sustentabilidade e a regeneração na estratégia empresarial e nos negócios, beneficiando o desempenho financeiro e as práticas de gestão. “Estar na vanguarda neste campo emergente é fundamental para o futuro dos negócios e das organizações,” refere Manuela Pintado, directora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Universidade Católica Portuguesa. “Torna-se assim premente o desenvolvimento de negócios sustentáveis e regenerativos, focados em soluções de negócio circulares e não violando limites sociais e ambientais, impulsionadas pela tecnologia e inovação disruptiva,” salienta.

    O INSURE – Innovation in Sustainability and Regeneration Hub é uma iniciativa conjunta da Universidade Católica Portuguesa no Porto – através da Escola Superior de Biotecnologia e da Católica Porto Business School -, com a Planetiers New Generation, à qual já se associaram mais de 70 entidades nacionais e internacionais, dos mais diversos sectores.

    A sessão “Inovação na Sustentabilidade e Regeneração”, que integra o Ciclo de Conversas “Alimentar uma Causa”, é a última sessão de 2023. Em breve será anunciado um novo Ciclo de Conversas para 2024.

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    Palácio Sinel de Cordes recebe debate sobre sustentabilidade urbana

    O programa público do primeiro encontro anual do Open House Europe, conta com três debates centrados na sustentabilidade da micro à macro escala na governação das cidades do futuro trazem especialistas de Barcelona, Milão, Bilbau, Porto e Lisboa

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    Nos dias 15 e 16 de Dezembro, a Trienal de Lisboa apresenta no Palácio Sinel de Cordes o programa público do primeiro encontro anual do Open House Europe, um projecto de cooperação internacional co-fundado pela União Europeia. Três debates centrados na sustentabilidade da micro à macro escala na governação das cidades do futuro trazem especialistas de Barcelona, Milão, Bilbau, Porto e Lisboa. Em inglês, os debates são transmitidos em livestreaming no canal youtube do Open House Europe.

    Sexta-feira 15 de Dezembro, às 16h30, arranca o debate Governação, Arquitectura e Sustentabilidade com a pergunta: Como é que a cidade pode ser sustentável através das políticas públicas? O painel integra Janet Sanz, vice-presidente da Câmara Municipal de Barcelona para a Ecologia, Planeamento Urbano e Mobilidade Urbana, e Filipa Serpa, vice-presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

    No Sábado às 10h, discute-se o tema Sustentabilidade no Planeamento Urbano, com os contributos de investigações relacionadas com escassez da água, ilhas de calor e sistemas de abastecimento, seguido de discussão aberta a toda a assistência. O debate será moderado pelo urbanista e fundador do Urbanistica Podcast, Mustafa Sherif, e contará com a participação de Aurora Carapinha, arquitecta paisagista, professora e autora de estudos sobre gestão da água, jardins e paisagens e sua relação com os sistemas naturais e a humanidade.

    Às 11h40 de Sábado tem lugar o terceiro debate intitulado Alcançar a Sustentabilidade em Arquitectura que coloca em diálogo representantes de ateliers de arquitectura com iniciativas sustentáveis, como Francisco Adão da Fonseca, co-fundador da Oficina Pedrêz, um espaço de investigação do Porto, que tem explorado as áreas da ecologia sistémica e a subsistência habitacional e é Membro fundador da Architects Declare em Portugal e Gianandrea Barreca, do atelier milanês Barreca & La Varra, autor da primeira habitação social Carbono Zero na Europa.

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    Livro ‘Lisboa Entre os Tempos’ apresentado no Roca Lisboa Gallery

    Num convite “à nostalgia” e através de “uma visão única” da cidade através de diferentes gerações, a obra conta com 60 imagens de vários pontos emblemáticos da cidade de Lisboa, como o Rossio, o Chiado, Restauradores, Entrecampos e Alameda

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    O Roca Lisboa Gallery apresenta, esta terça-feira, dia 5 de Dezembro, o livro ‘Lisboa Entre os Tempos‘, a mais recente obra literária da fotógrafa Andreia Costa.

    A propósito do 113° aniversário da República Portuguesa, Andreia Costa decidiu divulgar o seu mais recente projecto fotográfico no qual pretende “mostrar a evolução da cidade de Lisboa num espaço temporal de 100 anos, captando a essência e as transformações que moldaram a capital portuguesa ao longo do tempo”.

    Num convite “à nostalgia” e através de “uma visão única” da cidade através de diferentes gerações, a obra conta com 60 imagens de vários pontos emblemáticos da cidade de Lisboa, como o Rossio, o Chiado, Restauradores, Entrecampos e Alameda.

    Este é um evento presencial, de entrada livre, mas requer inscrição obrigatória, uma vez que os lugares são limitados.

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    Último encontro das ‘Conversas et al’ recebe atelier Studiolo

    A última sessão deste ciclo acontece a 18 de Janeiro e conta com a presença do atelier suíço Studiolo, fundado por Rui Filipe Pinto

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    Tendo como objectivo debater o “binómio da cultura material versus a cultura imaterial da prática” enquanto “modo de pensar em arquitectura e o processo de construção da obra”, a Trienal de Arquitectura de Lisboa organizou o ciclo ‘Conversas et al’, que teve início em Setembro, no Palácio Sinel de Cordes. A última sessão deste ciclo acontece a 18 de Janeiro e conta com a presença do atelier suíço Studiolo.

    Fundado por Rui Filipe Pinto, o Studiolo é um atelier de arquitectura cujos projectos procuram estabelecer relações com a natureza, o contexto e a história da arte e arquitectura e tem desenvolvido o seu trabalho entre a Suíça e Portugal. Actualmente, Rui Filipe Pinto é professor na faculdade de arquitectura ETH Zurich e na La Salle em Barcelona.

    Em cada encontro as pessoas são convidadas a estimular a discussão trazendo um objecto que represente uma matéria ou ferramenta – ou, por oposição, pertença à vertente imaterial da profissão. Por outro lado, a assistência é, também, convidada a participar nas tertúlias descontraídas onde o diálogo flui num modelo livre, em sintonia com a pertinência e vontade de quem se junta para partilhar experiências e inquietações.

    No futuro, o repto lançado poderá mudar de modo orgânico e abrir-se a outros campos de expressão artística, acompanhando as inspirações e sugestões das figuras convidadas.

    O primeiro encontro teve lugar a 21 de Setembro, com a arquitecta Tânia Teixeira, do atelier CRU, de Montemor-o-Novo, seguido dos FMVS, do Porto, a 19 de Outubro e do estúdio XXXI, de Lisboa, a 16 de Novembro.

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    Siza Vieira e a Antarte marcam presença na Bienal de Arquitectura de Veneza 2023

    Sob a temática “Encontro”, Siza Vieira desenhou uma instalação de 12 esculturas, produzidas em madeira pela Antarte, que representam pessoas que se aproximam e se saúdam

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    A Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 fechou portas este Domingo, 26 de Novembro, com um balanço “muito positivo”, naquela que foi a edição com a segunda maior afluência de sempre, com 285 mil visitantes.

    A Antarte marcou presença no evento, em conjunto com o arquitecto Siza Vieira, convidado pelo comissário do Pavilhão do Vaticano na Bienal a realizarem uma instalação de arte a expor no pavilhão do Vaticano. Sob a temática “Encontro”, Siza Vieira desenhou uma instalação de 12 esculturas que representam pessoas que se aproximam e se saúdam. As esculturas foram produzidas pela Antarte em madeira de criptoméria dos Açores, matéria-prima sustentável em linha com a política de sustentabilidade da marca.

    A opção por esculturas de pessoas está relacionada com o tema do encontro num tempo de desencontros. Na juventude, Siza Vieira quis ser escultor. Como arquitecto, venceu o prémio Pritzker em 1992, um galardão regularmente apelidado de ‘Nobel’ da Arquitetura. Aos 90 anos, Siza Vieira cumpriu um desejo de juventude: realizar esculturas. O arquitecto encarou este projecto “como um documento e um desejo”. “São figuras geométricas, de certo modo toscas mas colocadas num ambiente belíssimo que é a basílica em Veneza. Há também uma intenção nesse contraste”, afirmou.

    Também Mário Rocha, CEO da Antarte, faz um balanço “positivo” do projecto com o arquitecto Siza Vieira. “Construir peças de arte intemporal desenhadas por Siza Vieira na segunda edição mais visitada de sempre da Bienal de Veneza, é um justo tributo ao talento intemporal do primeiro Pritzker português”, reiterou.

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    “Mais do que Casas”

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    Encontro “Chamada de Ideias | Abril 2074” abre programa “Mais do que Casas”

    Tendo como referência a memória da experiência dos programas de habitação que ocorreram imediatamente após o 25 de Abril de 1974, nomeadamente o SAAL, o encontro, no CCB, visará perspectivar um contributo para o futuro que pretendemos para 2074

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    Tal como a exposição Habitar Lisboa, “Mais do que Casas” é um programa que promove a discussão e a reflexão sobre a habitação para todos. Organizado pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) e a New European Bauhaus Goes South e curadoria de Teresa Novais e Luís Tavares Pereira, o primeiro encontro acontece a 7 de Dezembro com o tema “Chamada de Ideias | Abril 2074”.

    Esta iniciativa reúne escolas portuguesas de Arquitectura, Arquitectura Paisagista e Belas Artes, contribuindo para uma “reflexão crítica e propositiva” a partir dos desafios contemporâneos da habitação e do espaço público na construção de uma “sociedade intercultural e de promoção da cidadania global”.

    A oportunidade de realizar um evento sobre este programa no espaço da exposição, permitirá que os participantes sejam colocados em contacto com importantes referências para as hipóteses em desenvolvimento.

    Tendo como referência a memória da experiência dos programas de habitação que ocorreram imediatamente após o 25 de Abril de 1974, nomeadamente o Serviço de Apoio Ambulatório Local – SAAL, o encontro visará, ainda, perspectivar um contributo para o futuro que pretendemos para 2074, 100 anos depois da «Revolução dos Cravos».

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    “Educar para a arquitectura e paisagem” é objectivo da 6ª conferência do PNAP

    Organizada em conjunto pela Direcção-Geral do Território, a Ordem dos Arquitectos, a Direcção-Geral do Património Cultural e a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, a 6ª conferência anual da Politica Nacional de Arquitectura e Paisagem tem lugar a 30 de Novembro, na sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa

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    tagsPNAP

    A Comissão de Acompanhamento da Arquitectura e da Paisagem (CAAP) lançou este ano Programa Paisagem e Arquitetura Sustentáveis (PPAS), dando resposta às linhas orientadoras da Politica Nacional de Arquitectura e Paisagem (PNAP). Promover a “sensibilização e formação dos cidadãos para a cultura arquitectónica, urbana e paisagística”, assim como “promover a educação para a arquitectura e paisagem” é o objectivo deste documento que estará, também, em destaque na sexta conferência anual da PNAP, a realizar dia 30 de Novembro, na sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa.  

    Além de dar a conhecer os objectivos do PPAS, a conferência procura, ainda, apresentar as iniciativas que serão visadas na sua execução e os resultados que se pretendem alcançar. “Formar e capacitar as novas gerações para compreender e enfrentar os desafios ambientais actuais e futuros, através da educação para arquitectura e paisagem é o mote das intervenções a abordar neste encontro”, refere a organização.

    O evento tem um formato presencial, de participação livre, embora sujeito a inscrição prévia, podendo, também, ser assistido através do YouTube.

    A sexta conferência anual do PNAP é organizada em conjunto pela Direcção-Geral do Território, a Ordem dos Arquitectos, a Direcção-Geral do Património Cultural e a Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas.

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