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    Sustentabilidade e inovação requerem (também) uma transformação cultural

    O CONSTRUIR, em parceria com a Publituris Hotelaria e com o apoio da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) promoveram um conjunto de conferências, na Exponor, dedicadas à Sustentabilidade e Inovação na hotelaria. Considerando que nem sempre as transformações necessárias implicam um grande esforço financeiro, importa uma transformação cultural. “A forma como todos olhamos para a problemática da sustentabilidade é aquilo que vai no fundo garantir o seu sucesso”, assegurou um dos convidados

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    O CONSTRUIR, em parceria com a Publituris Hotelaria e com o apoio da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) promoveram um conjunto de conferências, na Exponor, dedicadas à Sustentabilidade e Inovação na hotelaria. Considerando que nem sempre as transformações necessárias implicam um grande esforço financeiro, importa uma transformação cultural. “A forma como todos olhamos para a problemática da sustentabilidade é aquilo que vai no fundo garantir o seu sucesso”, assegurou um dos convidados

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    *Cidália Lopes e Carla Nunes (Publituris Hotelaria)

    A inovação e a sustentabilidade em torno do Turismo foram os temas centrais de duas conferências conjuntas promovidas pelo jornal CONSTRUIR e pela revista Publituris Hotelaria, apoiadas pela Associação de Hotelaria de Portugal e no âmbito da Decor Hotel, a feira profissional de projecto, construção, decoração, equipamentos, produtos e serviços para hotelaria que decorreu na Exponor.

    Os processos postos em prática pelos hotéis, principalmente durante o período inicial da pandemia, bem como o percurso que ainda falta percorrer nesta área, foram alguns dos pontos debatidos nesta sessão que juntou Rui Martins, CEO SmartLinks e responsável pelo Gabinete Digital da AHP; Jaime Quesado, economista e professor na Faculdade de Economia do Porto; Pedro Serra, director-geral de operações do The Editory Hotels; João Rodrigues, Technological Advisor e ex-Country Manager da Schneider Portugal e Miguel Velez, CEO da Unlock Boutique Hotels.

    Começando pelos exemplos práticos, Pedro Serra afirma que o período da pandemia foi aproveitado para colocar em prática projectos que já tinham em mente, como o check-in automático, pagamentos contactless e robotização de alguns projectos, “mesmo no backoffice”: “Não é totalmente novo, mas nós não tínhamos”, admite.

    Já na Unlock Boutique Hotels, Miguel Velez aponta para a conquista do selo Biosphere em todos os hotéis do grupo, conseguido através de, entre outras medidas, check-in online e concierges digitais.

    “Nem sempre a inovação obriga a grandes investimentos financeiros. No nosso caso fizemos o ciclo completo de operações e experiência do cliente, todos os pontos de contacto, para ver onde poderíamos ser mais eficazes e eficientes. [Com base nisso] fizemos um manual para cada um dos hotéis, onde fomos tocando ponto a ponto onde é que poderíamos fazer melhor” explica Miguel Velez, afirmando que esta pode não ser “a inovação no modelo tradicional, mas é um processo contínuo”.

    Sobre este assunto, Rui Martins afirmou que, de facto, é necessário “cada vez mais que os competidores de hotéis centralizem dados e extraiam deles padrões”, nos quais devem basear-se para tomar decisões.

    “Existem silos de informação, mas depois não existe uma visibilidade sobre os dados, de forma que estes possam ser [utilizados] para tomar decisões. Isto é inovação para nós, mas de inovação não tem nada. É inovação para nós porque não a fazemos”, declara.

    A inovação ao serviço dos recursos humanos

    Na sua intervenção, Rui Martins aponta ainda que a inovação “acontece muitas vezes por necessidade”. Aportando-se à questão da falta de recursos humanos “nos últimos anos no sector hoteleiro” – não só na “dificuldade de obter bons recursos”, como também em “mantê-los fidelizados” –, o responsável pelo Gabinete Digital da AHP relembra que “a digitalização e a transformação digital ajudam a compor essa necessidade”.

    “Ao substituir pessoas por processos automatizados, permitimos que as pessoas façam o que fazem melhor, que é ligar-se a outras pessoas” afirma.

    Sobre a possibilidade que a inovação tecnológica possa retirar trabalho no sector, o profissional deixa apenas uma questão: “Quando as pessoas deixaram de usar velas e passaram a usar lâmpadas houve uma transformação do sector, certo?”.

    Se “não é possível uma máquina transmitir uma emoção ao ser humano”, por outro lado, é possível “resolver problemas de processos que são contínuos, permitindo que essas pessoas sejam desviadas para funções muito mais impactantes”.

    “Não há que ter medo da inovação. É absolutamente incorrecto e desnecessário, porque ela vai acontecer à mesma”, afinca.

    Os passos para o futuro

    Numa nota final, os intervenientes apontam processos de inovação que ainda estão em falta na hotelaria. Se para Jaime Quesado é “muito importante” criar expectativas em relação ao cliente, apostando no customer experience, para Miguel Velez “é fundamental trazer a escala” para os hotéis.

    “[É necessário] transportar a inovação para os hotéis independentes, pequenos, que [caracterizam] a maior parte dos hotéis em Portugal. Praticamente um terço são hotéis de cadeia, dois terços são hotéis independentes. É a mesma história que é no vinho e noutros sectores que estavam muito disseminados e foi necessário juntar para ganhar dimensão”, explica o CEO da Unlock Boutique Hotels.

    Já Rui Martins é da opinião de que “sem uma boa experiência para o hóspede e centralização de dados, é muito difícil para um hotel sobreviver”, acrescentando ainda que as unidades têm de apostar na diferenciação, em serem únicas, oferecendo algo que só se possa encontrar ali – dando, para isso, o exemplo do H2otel Congress & Medical Spa, em Unhais da Serra.

    “As pessoas estão dispostas a ir se a experiência for satisfatória”, defende.

    Também João Rodrigues partilha da mesma opinião no que respeita à diferenciação dos hotéis, explicando que estes devem “identificar no seu business plan o que tem de ser feito e fazê-lo”. Por fim, Pedro Serra aponta que a inovação no sector passa pela preocupação com a “pegada que os hotéis deixam no sítio em que estão”.

    Sustentabilidade

    Já no painel promovido pelo CONSTRUIR, o foco foi a sustentabilidade. E uma nota sobressaiu: é necessária uma mudança cultural. Realidade “incontornável” e “uma variável decisiva” no processo negocial, o conceito de sustentabilidade entrou definitivamente no vocabulário dos promotores, dos donos de obra e dos operadores. Apesar do conjunto de regulamentos já existentes, “estamos ainda muito longe de atingir o nível de maturidade do sector imobiliário e da construção”. A conferência contou a participação de André Fernandes, arquitecto e vogal da secção regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, Mercês Ferreira, engenheira e coordenadora do conselho regional do Colégio de Engenharia do Ambiente, da secção regional Norte da Ordem dos Engenheiros, Julião Pinto Leite, arquitecto e partner atelier OODA e Miguel Gonçalves, engenheiro e professor do departamento de engenharia da FEUP e a moderação esteve a cargo de Ricardo Batista, director editorial do jornal CONSTRUIR.

    Efectivamente, não se trata de um conceito actual mas que foi “reavivado” em 2015, quando as Nações Unidas decretaram os 17 OCS, contudo, “ainda estamos muito aquém daquilo que podíamos ter feito, quer na área da construção, quer na arquitectura e de outros desempenhos de gestão ambiental”, segundo Mercês Ferreira. Para a engenheira, é preciso não esquecer que a “cidade é como um ser vivo, tem ecossistemas que têm um metabolismo próprio” e como tal há que planear a forma como fazemos cidade e envolver todos os stakeholders, incluído a sociedade civil”.

    Economia circular e inovação

    Mercês Ferreira aponta, ainda, a importância da economia circular e da inovação na construção e que estes dois conceitos devem “trabalhar” em conjunto.
    Considerando que estamos ainda “muito aquém daquilo que podíamos ter feito, quer na área da construção, quer na arquitectura e de outros desempenhos de gestão ambiental”, a engenheira considera que “há que acelerar” este processo. Mas para isso há que envolver todos os stakeholders todos, incluído a sociedade civil.
    Partindo do pressuposto de que a cidade é “como um ser vivo, tem ecossistemas que têm um metabolismo próprio e temos que olhar para ela quando planeamos de uma outra forma”. Para que isto seja possível é necessário “perceber a dinâmica de como é que vai ser construída uma cidade, como é que essa cidade vai ser planeada e como a mesma pode ser eficiente”.
    Também André Fernandes reforçou a necessidade de se entender “a sustentabilidade como um ponto de equilíbrio”. Mais do que a legislação, “que por si só não resolve tudo”, é necessária uma mudança cultural. “A forma como todos olhamos para a problemática da sustentabilidade é aquilo que vai no fundo garantir o seu sucesso”, reforçou.

    Fazendo um paralelismo com o CCP, que obriga à materialização de muitos projectos para a construção e, portanto, é necessário que os técnicos se entendam e que rapidamente se interliguem e sejam coerentes entre eles, também a sustentabilidade “deve ser um elemento agregador de tudo o resto, a começar pela indústria, e passando por todos os stakeholders na cadeia de produção”, considera Miguel Gonçalves.
    Por outro lado, acredita, “as alterações futuras neste âmbito serão lideradas pelo vector económico, que no fundo é o que vai permitir que esta mudança aconteça mais cedo ou mais tarde”, ressalva.

    Quando o custo pesa mais

    Seja no turismo ou em qualquer outro projecto imobiliário, as premissas de sustentabilidade não se resumem apenas a um determinado projecto. “Há todo um trabalho que é preciso realizar a montante e que deve ser analisado de muitas maneiras diferentes”, seja num projecto em concreto, ou em todas as actividades satélite a esse edifício, considera Julião Pinto Leite que não tem dúvidas que “fazer sustentabilidade” actualmente ainda é “remar um pouco contra a corrente”. No final das contas, o orçamento mais baixo ainda é o que tem mais peso de decisão e também por este motivo o arquitecto aponta o dedo à “questão cultural muito forte” ainda muito enraizada e que tem de ser trabalhada desde muito cedo, a começar pelas nossas casas. “Há efectivamente tecnologia para conseguirmos edifícios totalmente verdes, mas o mercado ainda não responde na íntegra e o resultado é alguma resistência e inércia em conseguir um edifício altamente sustentável porque isso acarreta custos. O caminho está montado, a tendência é convergir estes dois mundos, no meu entender, mas há ainda um caminho longo a percorrer, exequível, mas longo”, conclui.

    Incentivos e ‘osmose’

    Já André Ferreira coloca o ‘dedo na ferida’ quando refere o exemplo tem que vir do Estado, o que “na maioria das vezes não acontece”. Muito embora a legislação assim o obrigue, “muitos são os concursos públicos que privilegiam o preço mais baixo”. “Temos efectivamente um problema de legislação e começa precisamente no Estado que muitas vezes enche a boca com a palavra sustentabilidade, com ambiente com alterações climáticas, continua no seu CCP a considerar como elemento principal da escolha o preço”, afirma. “Isto é grave, porque sabemos que muitas vezes o preço mais baixo significa qualidade inferior e associada naturalmente a produtos menos sustentáveis”.

    Julião Pinto Leite aponta, ainda, quatro pilares que podem dar um impulso importante para que a sustentabilidade entre definitivamente no sector da construção e da promoção: educação, informação, legislação e competição. A começar em casa, a educação tem definitivamente um peso geracional e depois, através das universidades e com currículos cada vez mais direccionados para estas questões. A informação e a forma como esta é transmitida aos investidores é talvez um dos pontos principais, na medida em que “do ponto de vista do negócio os clientes querem acabar uma obra  e começar a facturar. O que nem sempre é possível. Temos que passar uma série de informação para que consiga perceber que o tal break even não se vai conseguir logo neste ponto”.

    Por último, a competição. Para o arquitecto esta será aquela que mais influência poderá exercer. “Felizmente isto funciona um pouco como moda e edifícios acabam, por osmose, por contagiar outros edifícios e por aí afora e arquitectos outros arquitectos e clientes outros clientes”, conclui.

    Incentivos como a certificação e benefícios fiscais são, também, apontados como uma alavanca para o aumento de projectos mais sustentáveis. Se por um lado já existente diferentes tipos de cerificação que incentivam e “contagiam” o sector, Mercês Ferreira considera que há muito que o Governo já deveria ter optado por atribuir benefícios fiscais a este tipo de projectos. “Esta seria uma opção não só de reduzir custos para quem promove, como de ter, de facto, um projecto diferenciado”. Por outro lado, “também o próprio consumidor, através de uma informação fidedigna, vai ser, cada vez mais, exigente e procurar projectos mais sustentáveis”.

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    PRR: Comissão assume que será “impossível” cumprir as metas previstas para 2026

    A demora excessiva na emissão de pareceres ou autorizações necessárias para a concretização de investimentos, a escassez de recursos humanos em vários beneficiários intermediários, a falta de regulamentação em alguns sectores, os atrasos nos pedidos de pagamento ou de alteração dos projetos (causados pela ineficácia das plataformas digitais), a não operacionalização do mecanismo do IVA, mas também o facto de alguns concursos terem ficado desertos, levando ao lançamento de novos procedimentos com preços base mais elevados, são os principais entraves à boa execução do PRR

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    O presidente da Comissão de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência não foi necessariamente taxativo mas, em rigor, nem precisava de o ser. Em conferência de imprensa, onde apresentou o quatro relatório de acompanhamento aos progressos de implementação do PRR, Pedro Dominguinhos assume como “praticamente impossível o cumprimento de todas as marcas e marcos nos prazos previstos, a não ser que exista a conjugação de condições muito favoráveis no tempo”, o mesmo será dizer, uma reprogramação à escala europeia deste pacote de medidas que implique, entre outras medidas, o alargamento dos prazos para lá de 2026.

    O relatório agora conhecido aponta, desde logo, que 27 dos 103 investimentos analisados pioraram o seu estado entre Novembro de 2023 e fim de Junho de 2024. Em detalhe, a entidade presidida por Pedro Dominguinhos considera 31 preocupantes (30%) e nove (9%) críticos, quando no primeiro relatório de 2023 apontava para 21 (23%) investimentos preocupantes e três (3%) críticos.

    É necessário “aproveitar todo o prazo disponível do PRR”, defendeu Pedro Dominguinhos, presidente da CNA-PRR, na apresentação do último relatório de acompanhamento.

    “Temos vários investimentos que se irão concluir por contrato em dezembro de 2025 e é fundamental fazer uma análise”, disse, destacando que o pedido de pagamento previsto para dezembro de 2025 “tem 143 metas e marcos, são mais do que os que já cumprimos até este momento e tem 3.200 milhões de euros envolvidos”.

    Tendo em conta este cenário, Pedro Dominguinhos referiu que seria “adequado que o Governo faça uma análise da exequibilidade ou se eventualmente é possível, garantindo o cumprimento e liquidez necessária, prorrogar três ou seis meses” o prazo, destacando que “esses meses adicionais seriam fundamentais”.

    No relatório, a CNA-PRR recomenda assim que “seja estudada a possibilidade, de acordo com os regulamentos em vigor, e em estreita articulação com a Comissão Europeia, de que os investimentos que tenham como data final dezembro de 2025, possam ser estendidos até junho de 2026, com análise casuística e devidamente justificada”.

    A demora excessiva na emissão de pareceres ou autorizações necessárias para a concretização de investimentos, a escassez de recursos humanos em vários beneficiários intermediários, a falta de regulamentação em alguns sectores, os atrasos nos pedidos de pagamento ou de alteração dos projetos (causados pela ineficácia das plataformas digitais), a não operacionalização do mecanismo do IVA, mas também o facto de alguns concursos terem ficado desertos, levando ao lançamento de novos procedimentos com preços base mais elevados, são os principais entraves à boa execução do PRR.

    De acordo com a Comissão de Acompanhamento, à medida que se aproxima o prazo limite, “é cada vez maior a pressão para que os projetos sejam executados e a atenção à rapidez e qualidade das respostas que os beneficiários intermediários prestam aos finais não deve ser negligenciada”.

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    Grupo Casais lança formação para Técnico Superior Profissional

    O curso tem a duração de dois anos e funciona com a orientação do corpo docente do IPCA e de colaboradores especializados do Grupo Casais, garantindo a partilha de conhecimento e das práticas mais eficientes no setor da construção

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    O Grupo Casais lança a segunda edição do curso de Técnico Superior Profissional em Tecnologias Avançadas de Construção, formação desenvolvida em conjunto com o Instituto Politécnico do Cávado e AVE (IPCA), e que se insere no Programa Mais Futuro Casais, que tem o intuito de investir na atração e formação de talento no setor da construção.

    As inscrições decorrem até 23 de agosto e, à semelhança da primeira edição, estão disponíveis 25 vagas para esta formação que pretende desenvolver competências técnicas na área da construção, nomeadamente construção modular, industrialização e tecnologia aplicada ao setor.

    O curso tem a duração de dois anos e funciona com a orientação do corpo docente do IPCA e de colaboradores especializados do Grupo Casais, garantindo a partilha de conhecimento e das práticas mais eficientes no setor da construção.

    Na última edição 13 dos alunos que frequentaram o curso, terminaram recentemente o estágio em contexto prático de trabalho, em várias empresas do Grupo – Constru, Quadrina, Undel, BluMep, Casais Engenharia e Construção, Carpin, TopBim e Blufab-, em diferentes áreas: técnicos de condução de obra, técnicos de pré-construção, técnicos de orçamentação e preparação, técnicos de desenvolvimento de produto, desenhador/projetista.

    Estas são áreas cruciais no Grupo e onde a empresa tem detetado um maior desafio para encontrar profissionais. Desta forma, o objetivo é colmatar esta dificuldade e, com os formadores da Casais, transmitir os valores e identidade da empresa desde uma fase inicial. Neste momento, a construtora conta com mais de 100 vagas em aberto e 25% representam funções desta área de formação.

    O técnico em Tecnologias Avançadas de Construção será um profissional habilitado a preparar e gerir obras, quer no domínio das técnicas, quer nos procedimentos. Algumas funções passam por analisar projetos, cadernos de encargos e planos de trabalhos de uma obra e colaborar na preparação e compatibilização dos projetos de todas as especialidades, bem como realizar desenhos de execução de obra, fazer modelação BIM e acompanhar a execução dos trabalhos.

    Ao longo do ano letivo, os estudantes desenvolvem projetos cujo objetivo é estimular a criatividade e inovação para que, em paralelo, seja possível aplicar os conhecimentos adquiridos. Terão oportunidade de realizar o estágio curricular de forma direcionada para as saídas profissionais do curso. No decorrer deste estágio, serão acompanhados pelo Centro de Gestão de Carreira do Colaborador, Academia Casais, tutores e orientadores que irão prestar orientação, feedback e apoio no desenvolvimento.

    O Grupo Casais assegura as propinas de todos os alunos durante o primeiro ano do curso e também do segundo ano, no caso dos alunos que concluam com sucesso todas as unidades curriculares do ano anterior. O curso decorrerá em horário diurno e durante o último semestre será realizado um estágio curricular numa das empresas do Grupo.

    No final desta formação, o Grupo Casais contrata os alunos durante um período mínimo de dois anos, alocando tutores da empresa para dar continuidade a este processo de desenvolvimento e desenho de carreira, garantindo a orientação ao longo de todo o percurso com suporte com a equipa de recursos humanos.

    A parceria está inserida no Programa Mais Futuro, do Grupo Casais, que se destina a todos os estudantes finalistas do ensino secundário ou a quem procura fazer reconversão profissional nesta área e que pretende ingressar no setor da construção. O programa e atividades foram pensados de forma a estar alinhados com a cultura do Grupo e proporcionam a oportunidade de aproveitar os conhecimentos do curso em simultâneo com o contacto com ambientes reais de trabalho e a participação em atividades da organização.

    “Acreditamos que o Programa Mais Futuro Casais representa uma oportunidade para todos aqueles que pretendem ingressar no setor da Construção, com a possibilidade de equilibrar a aquisição de conhecimentos de forma mais técnica durante o curso, com alguns conhecimentos práticos e reais, através do contacto com o Grupo e as diferentes atividades da organização. É com muito orgulho que lançamos esta segunda edição do Programa, que representa o sucesso da primeira edição e nos mostra que estamos no caminho certo para apostar na atração e retenção de talento e a investir nas pessoas. Esta formação foi desenvolvida a pensar nas necessidades específicas que encontramos na nossa atividade e pretende mitigar estes desafios do talento no setor.”, comenta António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

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    Politécnico da Guarda vai construir residência de estudantes por 3,7M€

    O Politécnico revela que foi também aprovada a candidatura para a requalificação e adaptação em residência de estudantes da antiga Residência da Gulbenkian, agora sob a gestão da Câmara Municipal da Guarda. O IPG recorda que tinha pedido à autarquia a cedência daquelas instalações para as recuperar, tendo a Câmara preferido avançar com o projeto

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    O Instituto Politécnico da Guarda quer construir uma nova residência de estudantes com 151 camas, num investimento de 3,7 milhões de euros (ME) com financiamento já aprovado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Em comunicado, a instituição revela que a candidatura apresentada para a construção de uma residência no campus foi aprovada pelo painel de avaliação independente das candidaturas ao financiamento por verbas do PRR.

    A residência que o Instituto Politécnico da Guarda (IPG) quer construir tem previstas 151 camas, num projeto de 3,7 milhões de euros, que poderão ser financiados até 85% com as verbas europeias.

    “Como o montante máximo elegível para financiamento pelo Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES), através do PRR, é de 27.500 euros por cama, a residência do IPG não deverá esgotar o montante de verbas europeias que estará ao seu dispor”, salienta a instituição.

    O Politécnico revela que foi também aprovada a candidatura para a requalificação e adaptação em residência de estudantes da antiga Residência da Gulbenkian, agora sob a gestão da Câmara Municipal da Guarda. O IPG recorda que tinha pedido à autarquia a cedência daquelas instalações para as recuperar, tendo a Câmara preferido avançar com o projeto.

    Para o presidente do IPG, Joaquim Brigas, o parecer positivo do painel de avaliação independente das candidaturas é muito importante, mas importa “que o processo avance rapidamente, uma vez que, como é sabido, as verbas do PRR têm de ser executadas na totalidade antes de 2027”.

    O dirigente assegura que pela parte do IPG está tudo preparado para avançar rapidamente no terreno. “Esperamos e desejamos que do lado da Câmara Municipal da Guarda se passe o mesmo em relação à residência de estudantes que lhe cabe recuperar”, assinala.

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    Alta-velocidade: Governo dá ‘luz verde’ a despesa de 2MM€ para a segunda PPP

    Em causa estará um contrato de concessão “para a conceção, projeto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização do troço entre Oiã [Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro] e Soure [distrito de Coimbra]”, em regime de PPP

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    O Governo autorizou despesa que poderá ir até aos dois mil milhões de euros, para a segunda parceria público-privada (troço Oiã-Soure) da linha de alta velocidade ferroviária entre Porto e Lisboa.

    De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros publicada na segunda-feira à noite, o executivo autorizou a Infraestruturas de Portugal (IP) a realizar a despesa inerente à segunda parceria a (PPP) da linha de alta velocidade, no montante máximo de 1,6 mil milhões de euros (exatamente 1.604.296.194,12 euros).

    Em causa estará um contrato de concessão “para a conceção, projeto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização do troço entre Oiã [Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro] e Soure [distrito de Coimbra]”, em regime de PPP.

    O Governo autorizou também a IP a realizar despesa adicional no montante máximo de 395 milhões de euros (exatamente 395.046.779,01 euros) destinados à “execução dos projetos, expropriações e obras que foram objeto de candidatura a programa de fundos europeus CEF 2 [Mecanismo Interligar a Europa]”.

    De fora da concessão ficará a componente da operação da linha, “sendo esta mantida na esfera do Estado, através da IP, S. A., a qual será remunerada através da cobrança de uma taxa, aos prestadores dos serviços de transporte, pela utilização da infraestrutura”.

    O modelo da segunda PPP da linha de alta velocidade é em tudo idêntico ao da primeira, lançada em janeiro ainda por António Costa (PS), no caso correspondente ao troço entre Porto (Campanhã) e Oiã.

    À data, o executivo socialista aprovou uma resolução em que autorizava 2,14 mil milhões de euros, incluindo possíveis 480 milhões de fundos europeus.

    O concurso público para a concessão da primeira PPP já viu ser entregue uma única proposta, no caso do consórcio LusoLAV, que inclui as empresas Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril.

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    Governo faz reforço de 400M€ para garantir meta de 26 mil casas

    Na cerimónia foram assinados contratos para financiamento total da construção ou reabilitação de 4 483 casas. Destas, 4 130, no valor de 400M€, nos concelhos da Moita, Alcochete, Almada, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira e Seixal, e 355 fogos, no valor de 54M€ nos municípios de Fafe, Guimarães, Lamego e Matosinhos

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    O Governo e 18 municípios assinaram acordos para a construção de 4 483 habitações, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) da União Europeia.

    Na cerimónia foram assinados contratos para financiamento total da construção ou reabilitação de 4 483 casas. Destas, 4 130, no valor de 400 milhões de euros, nos concelhos da Moita, Alcochete, Almada, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira e Seixal, todos na região de Lisboa, e 355 fogos, no valor de 54 milhões de euros nos municípios de Fafe, Guimarães, Lamego e Matosinhos, na região Norte.

    Os contratos foram assinados pelos Ministros Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, na cerimónia em que esteve também presente o Ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

    Até agora já foram assinados mais de 300 contratos e termos de responsabilidade com os municípios, que representam projectos num valor global de cerca de 720 milhões de euros para construção e reabilitação de mais de 6 700 fogos.

    O Primeiro-Ministro, Luis Montenegro, que presidiu à cerimónia que decorreu na residência oficial do Chefe do Governo, assumiu o atraso no financiamento e salientou que “O Governo tudo está a fazer para o acelerar, para recuperar o atraso e para cumprir a meta temporal sem a qual” os seus fundos não serão pagos a Portugal.

    Recorde-se que foram inicialmente inscrito 1400 milhões de euros no PRR para a construção de 26 mil fogos. O anterior Governo reforçou essa verba em 390 milhões de euros, contudo, o actual executivo constatou que esse valor “não era suficiente”.

    “Precisávamos de mais 400 milhões de euros. Tomámos essa decisão recentemente, o que dá uma ideia do esforço que o Orçamento do Estado (OE) está a fazer para completar o financiamento que não foi devidamente assegurado no PRR. Estamos a falar de 790 milhões de euros que o Orçamento vai alocar a este programa”, sem os quais não só não era possível construir as casas programadas, como não era possível utilizar a verba do PRR.

    Outro dos “entraves” à execução do plano prende-com com o “excesso de burocracia, de procedimentos”, que dificultam a aprovação das candidaturas e, portanto, a execução dos programas. “Não podíamos ficar à espera de que houvesse capacidade de resposta dos serviços para analisar meticulosamente projecto a projecto”, disse.

    Neste sentido, a primeira acção foi negociar com a Comissão Europeia “um instrumento excepcional para ultrapassarmos este problema. Este instrumento, que está subjacente aos contratos agora subscritos, é um termo de responsabilidade que as câmaras assumem de cumprimento de todas as estipulações” a que são obrigadas.

    A lógica é a de “eventuais desconformidades poderem ser corrigidas enquanto o processo anda e as obras estão no terreno. Em vez de estarmos à espera de resolver toda a pequena burocracia, queremos as obras a serem executas e esses problemas resolvidos”, afirmou.

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    Costa Boal investe mais de 3M€ em enoturismo em Favaios

    Além dos cerca de cinco hectares de vinha, o investimento prevê, a recuperação de um edifício que se encontra em avançado estado de degradação, datado de 1920, onde será instalado a unidade turística de 4 estrelas

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    Com experiência na produção de vinhos no Douro, Trás-os-Montes, e Alentejo, a Costa Boal Family Estates prepara-se, agora, para entrar no mercado do enoturismo, com a aquisição da Quinta de Arufe, em Favaios, Alijó.

    Com cerca de cinco hectares de vinha, o investimento prevê, também, a construção de uma unidade turística “de nicho” a partir da recuperação de um edifício que se encontra em avançado estado de degradação, datado de 1920.

    Neste edifício será instalado o hotel de 4 estrelas, com 16 quartos (que terão nomes de castas), que incluirá, ainda, uma sala de provas, uma horta biológica e um restaurante panorâmico, com assinatura de chef. O espaço fica junto à Estrada Nacional 322 e irá promover “a ruralidade e a cultura” desta freguesia do Douro.

    Com este projeto, assente na sustentabilidade, a Costa Boal pretende “promover o contacto directo com a natureza e o Douro, num ambiente familiar e intimista, onde reinem a calma e a tranquilidade, mantendo a aposta em produção de vinhos únicos”. O objectivo é ter uma oferta distinta, capaz de despertar o interesse do mercado nacional e internacional, com foco no Brasil, França e Reino Unido.

    “Queremos potenciar ao máximo o rendimento da exploração da propriedade, aproveitando as características naturais e a sua localização privilegiada, junto à Estrada Nacional 322-3, complementando-a com uma forte componente turística de excelência”, destaca o produtor.

    A arrancar ainda este ano, o projecto está orçado em mais de três milhões de euros e está prevista a sua abertura no início de 2026.

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    Gama de espumas PENOSIL para janelas e portas. A importância de um bom isolamento

    As espumas de poliuretano da Penosil estão a estabelecer novos standards no isolamento térmico.

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    A Wolf Group, marca líder no setor de produtos químicos para a construção, destaca-se neste segmento com a sua categoria de espumas para a instalação de janelas e de portas, proporcionando um nível de eficiência superior.

    Uma das características em maior destaque nestas espumas é a sua elasticidade, adaptando-se às dilatações e às contrações das estruturas, sem perderem a aderência e garantindo uma selagem duradoura e eficaz. Outra vantagem crucial é a baixa pressão de cura, evitando deformações em estruturas frágeis durante a instalação. Esta característica facilita uma instalação mais segura e eficaz para os profissionais.

    Esta gama de espumas de poliuretano da Penosil, especialmente projetadas para a instalação de janelas e de portas, garante a hermeticidade das juntas, evitando as fugas e melhorando, significativamente, a eficiência energética.

    Soluções integrais para a instalação profissional de janelas

    A Penosil está a revolucionar a indústria da construção moderna, oferecendo soluções mais eficientes e sustentáveis para a instalação de janelas e de portas, com benefícios evidentes como o isolamento térmico e acústico, a segurança na instalação e a redução de fugas de ar.

    Descubra a gama de espumas para Janelas e Portas, da Penosil.

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    Grupo BEI debate desafio “multimilionário” da habitação na Europa

    A habitação é uma das principais prioridades estratégicas do Grupo BEI, tendo sido criado um novo grupo de trabalho específico para trabalhar em três áreas: inovação tecnológica, reabilitação e eficiência energética

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    O Grupo do Banco Europeu de Investimento (Grupo BEI) reuniu, pela primeira vez, mais de 300 peritos, decisores políticos e representantes de instituições da UE, municípios e ministérios nacionais com o objectivo de reforçar o apoio financeiro para aumentar a oferta de habitação sustentável e a preços acessíveis em toda a Europa. O evento coincidiu com o anúncio da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, sobre o lançamento da primeira plataforma de investimento pan-europeia de sempre para a habitação acessível e sustentável, em parceria com o Grupo BEI.

    O sector da habitação na Europa enfrenta um défice significativo de investimento – em termos de inovação, renovação e construção. Metade das habitações europeias foram construídas antes de 1980, o que implica grandes necessidades de investimento em eficiência energética, e apenas 5 % do parque imobiliário foi renovado até à data.

    O investimento em I&D e o desenvolvimento de novos materiais e tecnologias de construção, a transformação digital de produtos, processos e serviços são essenciais para aumentar a produtividade e a competitividade do sector europeu da construção, tornando a construção mais rápida, mais fácil e menos dispendiosa. Além disso, é necessária inovação para aumentar o isolamento, o desempenho energético e a circularidade na utilização de materiais de construção, reduzindo assim o impacto ambiental do sector e aumentando a competitividade da economia europeia.

    A adaptação do parque habitacional existente para incorporar sistemas modernos e eficientes de isolamento, aquecimento, arrefecimento, produção e armazenamento de energia é fundamental para que a UE possa cumprir os objectivos internacionais em matéria de clima, reduzir as facturas de energia das famílias e das empresas e melhorar a qualidade das habitações.

    As necessidades de investimento neste domínio estão estimadas em 275 mil milhões de euros por ano.

    O primeiro evento de uma série organizada pelo novo Grupo de Trabalho para a Habitação do Grupo BEI, dá início a um processo inclusivo e colaborativo destinado a forjar uma abordagem pan-europeia centrada na inovação, na sustentabilidade e na acessibilidade económica.

    O apoio do Grupo BEI ao desenvolvimento e renovação urbanos sustentáveis ascendeu a cerca de 13 400 milhões de euros nos últimos cinco anos.

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    Viana do Castelo: Mercado que vai nascer no emblemático ‘prédio Coutinho’ já a concurso

    O anúncio da abertura do procedimento, esta segunda-feira publicado no Diário da República (DR), inclui a construção do edifício e arranjos envolventes no prazo de 720 dias

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    A Câmara de Viana do Castelo abriu esta segunda-feira o concurso público internacional para a construção do novo mercado municipal de Viana do Castelo no local onde existia o prédio Coutinho, pelo preço base de 12,6 milhões de euros.

    O anúncio da abertura do procedimento, esta segunda-feira publicado no Diário da República (DR), inclui a construção do edifício e arranjos envolventes no prazo de 720 dias.
    O prazo para apresentação das propostas termina no dia 27 de Agosto, sendo que os concorrentes são obrigados a manter as propostas durante 66 dias a contar a partir daquela data.
    O novo edifício vai ser construído junto ao jardim público da cidade, no local onde abriu portas, em 1892, o primeiro mercado. Em 1965, foi transferido para um lote contíguo, junto à igreja das Almas, onde funcionou até ao início de 2002.

    A transferência do primeiro mercado permitiu, no início da década de 70 do século passado, a construção do prédio Coutinho, desconstruído em 2022.

    De acordo com a análise custo benefício da construção do novo mercado municipal apresentada pela Câmara de Viana, em Junho, o investimento justifica-se “pelo importante contributo para a melhoria da rentabilidade dos negócios [daquela zona do centro histórico] e pela dinamização da Área de Reabilitação Urbana (ARU) e espaços envolventes, mitigando os constrangimentos inerentes à localização e funcionamento do mercado actual”.

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    Câmara de Portalegre vai investir 1M€ na construção de Centro Cultural nos Fortios

    O edifício nasce de uma proposta apresentada pela arquitecta Elsa Curião e assenta, desde logo, na necessidade identificada pela autarquia alentejana de descentralizar a oferta cultural da cidade, criando condições nos Fortios para a realização de eventos desportivos e socio-culturais

    Ricardo Batista

    A Câmara de Portalegre vai investir aproximadamente um milhão de euros nos trabalhos de construção de um novo Centro Cultural na freguesia dos Fortios, estando, para o efeito, a promover o respectivo concurso público.

    O edifício nasce de uma proposta apresentada pela arquitecta Elsa Curião e assenta, desde logo, na necessidade identificada pela autarquia alentejana de descentralizar a oferta cultural da cidade, criando condições nos Fortios para a realização de eventos desportivos e socio-culturais.

    Na descrição da proposta, a arquitecta explica que o terreno conta, actualmente, com um pavilhão abandonado e em mau estado de conservação, além de contar com um espaço exterior e um terreno rural agregado. Elsa Curião propõe assim um edifício que remete para a neutralidade do branco do Alentejo, num largo onde predomina uma “miscelânea de arquitectura vernacular com pouco interesse”.

    A proposta arquitectónica que a autarquia procura materializar em obra aponta para uma “segunda pele, uma estrutura de ensombramento que tornasse o edifício mais fresco, uma vez que a fachada do edifício é virada a Sul”. “Esta segunda pele serve como estrutura de sombreamento a um terraço ensombrado por esta mesma estrutura, e será um terraço panorâmico de contemplação da paisagem alentejana. Este terraço panorâmico “rooftop” terá um pequeno bar de apoio e poderá receber eventos culturais e desportivos”, naquele que é apontado como um “elemento diferenciador do Centro Cultural. “A imagem noturna que se pretende do edifício é que seja uma caixa de luz, existindo projectores de luz na estrutura de ensombramento para o edifício, criando a ilusão de um edifício com luz própria”.

    O prazo de execução da obra é de aproximadamente um ano a contar da adjudicação da empreitada

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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