Bakery XV reabilita a herança Pombalina da Baixa (c/ galeria de imagens)
O gabinete de arquitectura MUTO traz-nos a reabilitação da Padaria XV ou Bakery XV, se assumirmos a terminologia inglesa. Um projecto recupera o traçado e a história de um edifício que se funde com a história da cidade de Lisboa

CONSTRUIR
Home Tailors Real Estate comercializa empreendimento Vale do Pereiro
Kronos Real Estate Group anuncia expansão do seu portefólio em Portugal
IHRU premeia reabilitação e trabalhos científicos
PRR, habitação e contratação pública em conferência
4ª fase do Programa Apoiar Gás decorre até final de Março
NEC desenvolve tecnologia com impacto nos custos de construção
A Cimenteira do Louro lança Slimcrete
Remax Collection promove conferência sobre o futuro do mercado imobiliário
Imperial Brands muda-se para o Edifício Ramazzoti
Grupo ao qual pertence a STET adquire nova empresa em Espanha
Situado na Baixa Pombalina da cidade, num conjunto de imóveis classificados e de relevância urbanística, surge o desafio de “transformar, adaptar e reconfigurar um edifício repleto de história e carisma”. Seguindo as premissas do Plano de Salvaguarda da Baixa Pombalina, onde é imposta protecção do património histórico, arqueológico, arquitectónico e urbanístico, a MUTO Arquitectura e Engenharia criou “um plano de unificação do antigo com o moderno”.
O exterior do edifício é reabilitado, recuperando toda a sua traça Pombalina, construído no período de reedificação da cidade de Lisboa, após o grande terramoto de 1755, que destruiu a zona baixa da cidade. Todos os traços foram mantidos, desde os cunhais às cornijas, das cantarias às coberturas de mansarda, das janelas de trapeira às janelas de sacada.
Foi implementado um elevador revestido em vidro, ao qual se acede pela zona comum do edifício, e que é agora inundado de luz através das novas caixilharias de vidro na caixa de escadas.
Nas habitações a intervenção visou promover a modernização dos apartamentos, dotando-os de padrões contemporâneos de habitabilidade e conforto, preservando-se todos os elementos arquitectónicos estruturais, e decorativos de interesse patrimonial. Por exemplo, mantiveram-se as cantarias das cozinhas, integrando-as na nova proposta arquitectónica e adaptando o seu uso, quer para armários/roupeiros, quer para cabeceiras de cama.
“O fim último da reabilitação é o usufruto do espaço”
A reabilitação deste edifício permite-nos “viajar para uma era passada, sentindo-se ainda, a presença e conforto da contemporaneidade”. O resultado são 12 fracções autónomas, sendo 10 destinadas a uso habitacional, distribuídas duas a duas pelos pisos 1 a 5, sendo as duas restantes destinadas a comércio, ao nível do piso térreo.
AS 10 fracções habitacionais, são de tipologia T2, sendo compostas por uma sala com cozinha integrada tipo kitchenette, dois quartos e duas instalações sanitárias, sendo uma delas privativa para um dos quartos.
As áreas das tipologias variam entre os 85m² no caso das fracções do lado esquerdo, e 100m² na frcação do lado direito.