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    Arquitectura

    Bakery XV reabilita a herança Pombalina da Baixa (c/ galeria de imagens)

    O gabinete de arquitectura MUTO traz-nos a reabilitação da Padaria XV ou Bakery XV, se assumirmos a terminologia inglesa. Um projecto recupera o traçado e a história de um edifício que se funde com a história da cidade de Lisboa

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    O gabinete de arquitectura MUTO traz-nos a reabilitação da Padaria XV ou Bakery XV, se assumirmos a terminologia inglesa. Um projecto recupera o traçado e a história de um edifício que se funde com a história da cidade de Lisboa

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    Situado na Baixa Pombalina da cidade, num conjunto de imóveis classificados e de relevância urbanística, surge o desafio de “transformar, adaptar e reconfigurar um edifício repleto de história e carisma”. Seguindo as premissas do Plano de Salvaguarda da Baixa Pombalina, onde é imposta protecção do património histórico, arqueológico, arquitectónico e urbanístico, a MUTO Arquitectura e Engenharia criou “um plano de unificação do antigo com o moderno”.

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    O exterior do edifício é reabilitado, recuperando toda a sua traça Pombalina, construído no período de reedificação da cidade de Lisboa, após o grande terramoto de 1755, que destruiu a zona baixa da cidade. Todos os traços foram mantidos, desde os cunhais às cornijas, das cantarias às coberturas de mansarda, das janelas de trapeira às janelas de sacada.

    Foi implementado um elevador revestido em vidro, ao qual se acede pela zona comum do edifício, e que é agora inundado de luz através das novas caixilharias de vidro na caixa de escadas.

    Nas habitações a intervenção visou promover a modernização dos apartamentos, dotando-os de padrões contemporâneos de habitabilidade e conforto, preservando-se todos os elementos arquitectónicos estruturais, e decorativos de interesse patrimonial. Por exemplo, mantiveram-se as cantarias das cozinhas, integrando-as na nova proposta arquitectónica e adaptando o seu uso, quer para armários/roupeiros, quer para cabeceiras de cama.

    “O fim último da reabilitação é o usufruto do espaço”

    A reabilitação deste edifício permite-nos “viajar para uma era passada, sentindo-se ainda, a presença e conforto da contemporaneidade”. O resultado são 12 fracções autónomas, sendo 10 destinadas a uso habitacional, distribuídas duas a duas pelos pisos 1 a 5, sendo as duas restantes destinadas a comércio, ao nível do piso térreo.

    AS 10 fracções habitacionais, são de tipologia T2, sendo compostas por uma sala com cozinha integrada tipo kitchenette, dois quartos e duas instalações sanitárias, sendo uma delas privativa para um dos quartos.

    As áreas das tipologias variam entre os 85m² no caso das fracções do lado esquerdo, e 100m² na frcação do lado direito.

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    Arquitectos chamados a participar no ‘ARQ OUT’

    A OASRN convida arquitectos a participarem no “Arq Out 2023: Mês da Arquitectura” através do envio de propostas de actividades, até dia 11 de Setembro, a realizar durante o próximo mês de Outubro na região Norte

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    A Secção do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) lançou um convite à comunidade ligada à arquitectura para participar no “Arq Out 2023: Mês da Arquitectura” através do envio de propostas de actividades a realizar durante o próximo mês de Outubro.

    Sejam membros inscritos na Ordem dos Arquitectos, arquitetos estagiários, e estudantes, a instituições e colectivos de natureza interdisciplinar, entre outros, as propostas devem ser enviadas até 11 de Setembro.

    A iniciativa tem início na primeira segunda-feira de Outubro, que, anualmente, celebra o Dia Mundial da Arquitectura. Será, também, neste dia que será anunciado o vencedor do Prémio Fernando Távora. A celebração estende-se a todo o mês de Outubro com um programa de actividades – conferências, colóquios, exposições, eventos, lançamento de publicações, entre outros – em torno dos temas da Arquitectura e Cidade.

    A iniciativa ‘ARQ OUT’, que já vai na sua 12ª edição, foi criada pela OASRN em 2011 com o objectivo de reunir, num único suporte, actividades relacionadas com a Arquitectura e a Cidade que decorram, durante o mês de Outubro, em localidades abrangidas pela área territorial de actuação da SRN.

    A selecção dos eventos ficará a cargo do Conselho Directivo Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos.

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    Sérgio Magalhães vence 3ª edição do Prémio Inovação N41º

    O sistema Peg-Go, uma divisória para escritório que integra cartão e burel é a proposta vencedora, pela forma como sistematiza todo o processo construtivo e pela sua exequibilidade, com recurso a materiais propostos pela empresa JJ Teixeira

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    Uma divisória para escritório que integra cartão e burel é a proposta vencedora da 3ª edição do Prémio Inovação N41° do Prémio Arquétipo.

    O sistema Peg-Go, da autoria de Sérgio Magalhães, recorre aos materiais propostos pela empresa JJ Teixeira, parceira nesta iniciativa, e sistematiza todo o processo construtivo, “demostrando as múltiplas possibilidades de conjugação das peças, revelando versatilidade e flexibilidade, permitindo ao utilizador personalizar os espaços através da variedade de soluções que o sistema idealizado permite”, indica o júri, que salientou, ainda, “a intemporalidade” da solução e a “identidade” do produto , que justifica o nome que lhe é atribuído.

    Quanto ao Prémio Inovação Arch-Valadares, o júri, embora tendo reconhecido mérito às propostas apresentadas, deliberou não atribuir o prémio, considerando que “as mesmas não reúnem as condições de exequibilidade, nos termos do previsto no Regulamento”.

    Já o Prémio Master N41º – AGEAS, que inclui um prémio monetário de seis mil euros e a criação de um protótipo da ideia escolhida, vai ser conhecido em Setembro.

    O Prémio Arquétipo, que conta com o apoio do Ministério da Economia, tem como objectivo “a aproximação entre a indústria da construção e os arquitectos, procurando ideias com aplicabilidade directa no sector da construção”.

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    Pousada Santa Marinha da Costa

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    Comemorações do centenário de Fernando Távora arrancam esta semana

    Cerca de 30 iniciativas, assinaladas ao longo de um ano, pretendem celebrar a vida e obra desta figura “incontornável” da arquitectura portuguesa. Uma iniciativa que se vai realizar em diversas cidades, instituições e universidades, nomeadamente, no Porto, Minho e Coimbra, com início a 24 de Agosto até Setembro de 2024

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    O arquitecto portuense Fernando Távora, que faleceu em 2005 e é uma figura “indissociável” da Escola do Porto e da arquitetura portuguesa na segunda metade do século XX, nasceu a 25 de agosto de 1923. O centenário do seu nascimento é o mote para um vasto programa de iniciativas. São cerca de 30 as iniciativas, assinaladas ao longo de um ano, que pretendem celebrar a vida e obra desta figura “incontornável” da arquitectura portuguesa e que se vão realizar em diversas cidades, instituições e universidades, designadamente, do Porto, Minho e Coimbra.

    Tendo como núcleo central a exposição itinerante “Fernando Távora. Pensamento Livre”, uma iniciativa da Fundação Marques da Silva, detentora do acervo profissional do arquitecto, estão previstos também diversos colóquios, aulas abertas e visitas guiadas a obras de Távora. O programa “Távora 100” agregará igualmente um vasto conjunto de outras iniciativas, organizadas pelas diferentes instituições parceiras, como lançamentos de livros, encontros, workshops e edição de mapas.

    As comemorações, que se prolongam até Setembro de 2024, arrancam já no próximo dia 24 de Agosto com o regresso à “Casa dos 24” para a inauguração da exposição “A Urgência da Cidade”, pelas 18h00. A Antiga Casa da Câmara, situada no Morro da Sé, será agora reaberta, na véspera do centenário, e Távora foi responsável pela recriação contemporânea que se traduz na imagem que, ainda hoje, este espaço simbólico apresenta.

    Com coordenação geral de Jorge Sobrado, é possível visitar esta exposição, até 29 de Outubro, que visa a história da cidade do Porto, o lugar e a iconografia do poder municipal. Um projecto e obra profundamente simbólicos, inseparáveis da cultura universalista, do interesse pela História e da personalidade vanguardista característica do mestre e fundador da chamada “Escola do Porto”.

    No dia seguinte, a partir das 18 horas, a Galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos, acolhe a exposição “Comemoração dos 100 anos do nascimento do Arquitecto Fernando Távora (1923–2005)”, que estará patente até 23 de setembro e conta com a apresentação de imagens e plantas representativas e terá no seu discurso expositivo três momentos distintos: Projectos realizados por Fernando Távora; projectos iniciados por Fernando Távora e concluídos por Álvaro Siza Vieira e projectos não realizados. A organização deste certame fica a cargo da Câmara Municipal de Matosinhos.

    A exposição principal “Fernando Távora. Pensamento Livre”, comissariada por Alexandre Alves Costa (coordenador), Ana Alves Costa, Jorge Figueira, José António Bandeirinha, Luís Martinho Urbano e Maria Manuel Oliveira, destacará sete obras da autoria de Távora que marcaram não só o seu percurso profissional como a arquitectura portuguesa. A Casa de Ofir, o Mercado da Vila da Feira, o Pavilhão de Ténis na Quinta da Conceição, a Escola do Cedro, a Pousada de Santa Marinha da Costa, o Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e a Casa dos 24 são os projectos que estarão em destaque. A inauguração, agendada para Outubro de 2023, terá lugar na Fundação Marques da Silva, no Porto e viaja, depois, até Coimbra, em Fevereiro de 2024.

    As comemorações têm a organização conjunta da Ordem dos Arquitectos (OA), a Fundação Marques da Silva (FIMS), a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), o departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra (DARQ) e a Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD).

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    ATA Atelier desenha requalificação da praça central de Manteigas

    A proposta do atelier do Porto, liderado por Tiago Antero, “introduz elevada qualidade espacial na resolução dos conteúdos programáticos e elevada adequabilidade funcional e programática no cumprimento integral do programa”. O montante global do investimento ronda 1,4 milhões de euros

    Ricardo Batista

    A proposta do ATA Atelier, liderado pelo arquitecto Tiago Antero, foi a escolhida para dar corpo a uma nova centralidade na Vila de Manteigas e que motivou um concurso de concepção apoiado pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos.

    O júri, de que fez parte o presidente do município, Flávio Massano, os arquitectos Andreia Garcia (em representação da Ordem), Ana Martins, Vitor Gama e o engenheiro João Leitão, reconheceu que a proposta do atelier do Porto “é reveladora de grande pertinência, clareza e consistência formal”. O júri, na descrição da sua avaliação, revela ainda que o projecto “introduz elevada qualidade espacial na resolução dos conteúdos programáticos e elevada adequabilidade funcional e programática no cumprimento integral do programa”. “Foi igualmente considerada e valorizada a sua elevada integração, revelando grande articulação com a envolvente construída, assim como a sua criteriosa adaptação aos desníveis do terreno, qualificando os diferentes espaços para articulação e permanência de pessoas, de forma objectiva”.

    A área para a Praça da Vila, integra parte da Rua 1.º de Maio – eixo central da Vila de Manteigas, de Concurso Público de Concepção da Praça Central da Vila de Manteigas passagem obrigatória para quem entra a nascente da Vila

    Fluidez e dinamização

    O município de Manteigas tinha lançado, em Outubro de 2022, um concurso que procurava revitalizar aquela importante área da vila, “capaz de assegurar uma continuidade fluida e natural entre algumas das suas principais artérias, potenciando a dinamização do comércio, dos serviços e do turismo, numa relação de proximidade de todas as valências com a população local e os seus visitantes”. Segundo os responsáveis municipais, a área a intervir apresenta hoje “uma imagem completamente descaracterizada, tanto em termos morfológicos, composta por diferentes plataformas irregulares e com diferentes desníveis, como em termos arquitectónicos, delimitada por muros e fachadas de edificações particulares – algumas fachadas principais e outras traseiras, umas de traça tradicional, com algum interesse público, e outras de construção mais recente, das décadas 60,70 e 80, de pouca relevância arquitectónica”. A área de intervenção para a Praça da Vila, é um espaço a céu aberto utilizado, actualmente, como parque de estacionamento clandestino, para onde confluem algumas vias de acesso automóvel e uma via de acesso pedonal (Quelha Luís de Camões). A área para a Praça da Vila, integra parte da Rua 1.º de Maio – eixo central da Vila de Manteigas, de Concurso Público de Concepção da Praça Central da Vila de Manteigas passagem obrigatória para quem entra a nascente da Vila (entrada principal da Vila) –, parte da Rua Comandante Matos Preto e a Rua da Indústria de Lanifícios, esta última de ligação entre as anteriores (conforme identificado no anexo IV). As diferentes plataformas da área de intervenção, utilizadas actualmente como parque de estacionamento clandestino, localizam-se em níveis superiores à Rua 1º de Maio, sendo as diferenças de quotas vencidas por muros de pedra, ladeado por vegetação de pequeno porte.

    Organização lógica

    A solução agora encontrada, e valorizada pelo júri do concurso, “revela uma lógica organizacional do espaço público com o máximo aproveitamento do mesmo, sem pôr em causa a funcionalidade e a hierarquização. Apresenta soluções construtivas e técnicas adequadas, conciliando critérios de segurança e acessibilidade, com recurso a materiais sustentáveis e com custos de manutenção reduzidos, contribuindo para a durabilidade da solução construtiva”. O investimento está estimado em 1,4 milhões de euros.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    A escola do Fundo da Vila é a mais bela de Portugal

    O projecto de design de interiores da Escola de Ensino Básico e Jardim de Infância de Fundo da Vila, assinado pelos designers Hugo Silva e Joana Santos, ganhou uma Menção Honrosa na última edição Architizer A+Awards. São várias as lições que podemos tirar deste projecto que pega num recinto descaracterizado e transforma cada espaço, num espaço de exploração e de aprendizagem

    Créditos Imagens: André Rocha/DAM Team

    Talvez não possamos ir tão longe na afirmação que faz de título a este artigo, mas podemos com segurança afirmar que a Escola de Ensino Básico e Jardim de Infância de Fundo da Vila, em São João da Madeira, é um exemplo de como a criação de espaços pensados, funcionais e criativos podem influenciar o modelo de ensino, promover o bem-estar e criar, felizes, memórias futuras.

    O projecto de interiores pensados pelos designers Hugo Silva e Joana Santos ganhou uma Menção Honrosa no recente Architizer A+Awards, mas, mais do que isso, o projecto tornou-se um exemplo de investimento público no design de interiores em espaços educativos. O desafio foi lançado ainda em 2019 pela autarquia aos dois designers, numa altura em que o estabelecimento de ensino estava em processo de requalificação.

    Hugo Silva e Joana Santos são co-fundadores da marca DAM que, em 2014, se instalou na incubadora de indústrias criativas de São João da Madeira. A marca de mobiliário e assessórios, tem na cultura portuguesa e na natureza, a principal fonte de inspiração. Uma tendência que foi seguida também no projecto de interiores pensado para a Escola de Vila do Fundo.

    A proximidade geográfica da Escola à Linha ferroviária do Vouga foi o ponto de partida da estratégia e identidade do projecto. “A Linha do Vouga tem importância histórica na cidade, pois outrora contribuiu para o desenvolvimento económico e social do concelho, com a instalação de indústrias e a explosão demográfica. Hoje o comboio Vouguinha é para os adolescentes um meio de deslocação para a praia de Espinho durante as férias escolares, significando liberdade e lazer”, explica Hugo Silva.

    Uma proposta de “viagem”
    A proposta de “viagem” assume, então, o protagonismo. Uma ideia que desponta com a representação da via-férrea no chão à entrada do edifício e que depois percorre o edifício. Nesta “viagem”, onde as figuras humanas imaginárias e invulgares orientam o percurso surpreendemo-nos com “árvores”, “chaminés”, “cegonhas”, “lápis gigantes” elementos mais ou menos imaginários que tornam cada espaço um espaço de imaginação e exploração, mas também de aprendizagem. A flexibilidade é outro dos conceitos seguidos. Um corredor que se transforma num espaço de exposição ou num espaço de descoberta, uma sala que se desconstrói e se reconfigura à medida das necessidades. “Depois cada sala é como uma casa que, em conjunto, constituem uma pequena vila, representada no mapa da entrada”. “Os vários elementos gráficos foram seleccionados com base na história e cultura locais de São João da Madeira. O cromatismo seleccionado reflecte leveza e serenidade e cada tipologia de espaço é caracterizada por uma cor dominante”, descreve Joana Santos.

    Um projecto desenvolvido e cuja materialização vai muito além da identidade visual gráfica da escola, abrangendo também “o apoio na selecção de materiais e acabamentos, o desenvolvimento da sinalética, a selecção de equipamentos de mobiliário e a concepção de soluções de mobiliário à medida, tendo em conta diferentes necessidades e permitindo às crianças a utilização dos espaços na sua totalidade, tando das salas dos corredores”.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    “Sustentabilidade” na Casa da Arquitectura

    O encontro, que vai decorrer nos dias 29 e 30 de Setembro, vai reunir arquitectos e investigadores para discutirem projectos construídos, de investigação ou especulativos

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    O tema da sustentabilidade tem vindo a ganhar relevância na arquitectura e é hoje uma problemática fulcral nos debates em torno das práticas arquitectónicas. Neste sentido, a Casa da Arquitectura, em Matosinhos, preparou um encontro centrado na construção e reutilização a diferentes escalas — desde os materiais, à construção, passando pelo projecto.

    O encontro, que vai decorrer nos dias 29 e 30 de Setembro, vai reunir arquitectos e investigadores para discutirem projectos construídos, de investigação ou especulativos.

    O programa, que tem curadoria do arquitecto Paulo Moreira, vai criar uma instalação-vídeo na Casa da Arquitectura e prevê visitas guiadas, oficinas para o público infantil e uma sessão de cinema.

    O seminário vai decorrer ao longo de dois dias e prevê duas conversas com um painel alargado e representativo de personalidades ligadas a esta área e uma conferência de encerramento com um keynote speaker.

    A iniciativa conta com o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática.

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    Festival FUSO celebra a 15ª edição

    Questões como o sentimento de pertença e o direito à liberdade, os padrões de desigualdade, a emergência climática e os desafios sociais e políticos, são alguns dos temas, cuja mostra se realiza de 22 a 27 de Agosto em vários locais da cidade de Lisboa

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    Em 2023, o festival FUSO celebra a 15.ª edição apresentando o vídeo como ferramenta criativa e de reflexão crítica, “capaz de abarcar e cruzar as diversas disciplinas artísticas contemporâneas”.

    Questões urgentes como o sentimento de pertença e o direito à liberdade, os padrões de desigualdade tecidos pelo colonialismo, a emergência climática e os desafios sociais e políticos que o mundo enfrenta nos dias de hoje, são alguns dos temas que integram o Fuso, que se realiza de 22 a 27 de Agosto em vários locais da cidade de Lisboa e regressa ao Palácio Sinel de Cordes com uma sessão que apresenta cinco curtas na sexta-feira, 25 de Agosto.

    Esta edição reúne obras de artistas cujas práticas definem as realidades contemporâneas e chamam a atenção para as formas como essas questões existiram e ainda permanecem na sociedade, seja através das nossas instituições, comunidades e pensamentos.

    Como é habitual as várias sessões do festival acontecem ao ar livre, em espaços como o Castelo de São Jorge, o Museu Nacional de Arte Contemporânea, o Palácio Sinel de Cordes ou o claustro do Museu da Marioneta.

    Criado em 2009, o FUSO é o único festival português de videoarte, de produção nacional e internacional que se realiza anualmente em Lisboa e nos Açores (FUSO Insular) e que caracteriza por uma programação “eclética”.

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    ‘The Architecture Drawing Prize’ a um mês de encerrar as candidaturas

    Desde desenhos conceptuais a técnicos ou de construção, cortes ou vistas em perspectiva, as candidaturas podem ser entregues até 8 de Setembro. A lista final e os vencedores serão anunciados em Outubro

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    O ‘The Architecture Drawing Prize’ encontra-se em fase de candidaturas até 8 de Setembro. Dirigido a todos os ateliers, o prémio tem como objectivo também chegar aos estudantes e escolas de arquitectura que queiram destacar-se nesta área.

    O prémio patrocinado pelo Iris Ceramica Group foi criado para incentivar não apenas o desenho à mão, mas a arte do ‘render’ digital. Ao longo dos anos tem-se tornado numa plataforma internacional de discussão sobre este assunto, através de eventos e campanhas.

    O alcance global do prémio fez com que vencedores anteriores fossem provenientes de uma ampla área geográfica, nomeadamente Austrália, Áustria, Bangladesh, Bélgica, China, Alemanha, Grécia, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos, para citar alguns países.

    Com curadoria do Museu de Sir John Soane, juntamente com a Make Architects e o World Architecture Festival, o The Architecture Drawing está agora na sua sétima edição.

    Desta forma, todos os participantes irão integrar a exposição relativa ao Prémio de Desenho de Arquitectura no Museu de Sir John Soane, em Lincoln’s Inn Fields, em Londres, com data marcada entre 31 de Janeiro a 3 de Março de 2024.

    “Inscrições de todos os tipos e formas são bem-vindas – desde desenhos conceptuais a técnicos ou de construção, cortes ou vistas em perspectiva – e qualquer coisa intermediária”, refere a organização da iniciativa.

    Os desenhos apresentados, que podem ser “totalmente especulativos ou relacionados a projectos reais”, serão avaliados pela sua “habilidade técnica, originalidade de abordagem e capacidade de transmitir uma ideia arquitectónica”.

    Os jurados deste ano são a fundadora do Lily Jencks Studio, Lily Jencks; Artistas Ben Langlands e Nikki Bell; Artista Pablo Bronstein; ceo do Grupo Iris Ceramica, Federica Minozzi; sócio sénior da Foster + Partners, Narinder Sagoo, fundador da Make Architects, Ken Shuttleworth e Louise Stewart, director de Exposições no Museu de Sir John Soane.

    A lista final e os vencedores serão anunciados em Outubro e, em seguida, serão exibidos no World Festival of Architecture, que este ano acontece em Singapura, de 29 de Novembro a 1 de Dezembro.

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    Visioarq e DePA vencem o prémio Diogo de Castilho

    O Prémio Municipal de Arquitectura Diogo de Castilho destina-se a premiar obras cuja concepção e qualidade arquitectónica sejam relevantes exemplos na realidade edificada do Município de Coimbra, nomeadamente: obras de construção, de reconstrução, de alteração e de ampliação, cujo projecto mereça destaque pelo respeito do património edificado e pelos arranjos urbanísticos e tratamento de espaços exteriores de uso público

    Ricardo Batista

    A Casa JAC, da autoria da Visioarq, e o Hospital Veterinário de Coimbra, da autoria do colectivo DEPA Architects, venceram ex aequo o concurso Diogo de Castilho 2023 da Câmara Municipal de Coimbra. A iniciativa, que se realiza desde 1995, com periodicidade bienal, nasceu com o objectivo de promover e incentivar a qualidade arquitectónica de novas edificações, assim como a recuperação e reabilitação de imóveis que contribuíssem significativamente para a valorização e salvaguarda do património arquitectónico de Coimbra.

    O Prémio Municipal de Arquitectura Diogo de Castilho foi proposto por deliberação da Câmara Municipal, em reunião de 4 de Maio de 1995

    Casa JAC

    “A reabilitação deste edifício convocou várias dimensões de sonho, quer na fruição do interior quer na contemplação do horizonte panorâmico”, referem os promotores da iniciativa.
    A linguagem e os materiais contemporâneos, com destaque para volumes de chapa lacada branca e grandes vãos em vidro, marcaram claramente a ampliação, diferenciada em relação à moradia original. A intervenção fragmenta-se em volumes e planos, acompanhando o terreno existente, de forma a criar espaços exteriores com uma vista privilegiada e uma forte e íntima ligação entre exterior e interior. Jardim japonês e piscina interior são alguns detalhes que elevaram o nível de fruição pretendida.

    ‘Desmaterialização’

    De acordo com a descrição da intervenção, o exterior resulta da intersecção da moradia pré-existente com volumes novos, volumetrias de formas puras, desmaterializadas por planos recuados, num jogo de contrastes claro/escuro, avanços/recuos e luz/sombra, ao longo do terreno que se apresenta como um espaço cénico para a cidade de Coimbra. A obra foi ainda nomeada para o ArchDaily 2023 Building of the Year Awards. A Visioarq é um gabinete de Arquitectura fundado por Vicente Gouveia, Nuno Poiarez e Pedro Afonso, com ateliers em Coimbra, Vila Nova de Famalicão e Faro, cujo portefólio tem sido reconhecido com inúmeros prémios nacional e internacionalmente.

    Hospital do DePA

    Num terreno semicircular sem qualquer referência construída e abraçado por um nó de estrada, um volume é meticulosamente esculpido criando a sua própria identidade numa relação profunda com o cenário de encostas verdes que o rodeia e o novo cenário externo ambiente florestal.
    Ao nível funcional, o projecto vive essencialmente da ideia de um grande espaço central e agregador, o coração do hospital quotidiano. Esta grande área corresponde à sala de tratamento, organizada em bancas de trabalho, em torno das quais os programas complementares são arranjados. Assim, é a partir dessa centralidade que todos os espaços dos restantes programas médicos são directamente acedidos, que apoiam e se alimentam num sistema contínuo. Por outro lado, uma linha de programa clara, formada por consultórios e salas de triagem, separa o núcleo médico, um espaço privado e uma área pública.
    O Prémio Municipal de Arquitectura Diogo de Castilho foi proposto por deliberação da Câmara Municipal, em reunião de 4 de Maio de 1995, e a sua criação foi aprovada pela Assembleia Municipal, em sessão de 5 Maio do mesmo ano, com o objectivo de promover e incentivar a qualidade arquitectónica de novas edificações, assim como a recuperação e reabilitação de imóveis que contribuíssem significativamente para a valorização e salvaguarda do património arquitectónico de Coimbra.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    7ª edição da Trienal de Lisboa apresenta-se em Veneza

    A iniciativa é marcada pela realização de um debate, a 15 de Setembro no Pavilhão da Geórgia e conta com a moderação de Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino, da Territorial Agency, a dupla que assume a curadoria geral da Trienal 2025

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    A 7ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa marca presença em Veneza com o seu primeiro momento público durante os Pavilion Days da 18ª Bienal de Arquitectura.

    No âmbito do programa europeu New Temporality, este kick-off acolhido pelo Pavilhão da Geórgia marca o início do ciclo de sessões preparatórias que vão “projectar interrogações e alimentar as três linhas de investigação” que configuram a próxima Trienal, a inaugurar no Outono de 2025.

    A iniciativa é marcada pela realização de um debate, a 15 de Setembro no Pavilhão da Geórgia e conta com a moderação de Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino, da Territorial Agency, a dupla que assume a curadoria geral da Trienal 2025. Num evento que reúne especialistas da arte à arquitectura, ciência, tecnologia e humanidades, estarão presentes Tinatin Gurgenidze (co-curadora do Pavilhão da Geórgia e co-fundadora do programa New Temporality), Shaul Bassi (director de Estudos do Mestrado em Humanidades Ambientais na Universidade Ca’Foscari de Veneza), Mónica Bello (directora de Arte no CERN), Raoul Bunschoten (fundador da Chora e professor de Planeamento Urbano Sustentável e Design Urbano na TU Berlin), Andreia Garcia (curadora do Pavilhão de Portugal) e Lela Rekhviashvili (investigadora no Instituto de Geografia Regional de Leipzig). A intervenção final estará a cargo de Manuel Henriques (director Executivo da Trienal)

    A Trienal 2025 visa responder à pergunta: “Quão pesada é uma cidade?”. Como conceber projectos, imaginar novas cidades, construir em conjunto modelos diferentes onde se vivem intensificações climáticas, novos modos de coabitação, esperanças, tecnologias e sistemas?

    Estas são interrogações que multiplicam a pergunta que abre a Trienal de Lisboa como plataforma de investigação.

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