Braga quer criar ‘via verde’ para projectos sustentáveis na área da habitação
Segundo o vereador da Habitação e Regeneração Urbana, a sustentabilidade na habitação consegue-se “evitando os problemas, pelo que mais do que preocupados com apoios à população que sofre com os problemas, devemos estar preocupados em resolver esses mesmos problemas que afectam a população, promovendo a construção de mais e melhor habitação

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A Câmara de Braga pretende criar “uma via verde para projectos sustentáveis” na área da habitação, de acordo com o que foi adiantado esta terça-feira pelo vereador com o Pelouro da Habitação e Regeneração urbana.
Na conferência anual promovida pela Fundação Mestre Casais, que decorreu no Mosteiro de Tibães (Braga), João Rodrigues assumiu que o acesso a um direito fundamental como é a habitação condigna, “está cada vez mais dificultado”, razão pela qual devem ser adoptadas medidas que agilizem os processos.
“Braga quer criar uma verdadeira via verde para projectos sustentáveis que que possam ser desenvolvidos no nosso território. Esses projectos terão acesso a taxas municipais reduzidas e com tratamento preferencial nos serviços municipais, de forma a facilitar a construção sempre em benefício da população, do ambiente e, da sustentabilidade”, explicou João Rodrigues, durante a sessão de abertura na presença de José Mendes, presidente executivo da Fundação Mestre Casais, José da Silva Fernandes, presidente do conselho de administração da Fundação Mestre Casais, e Célia Ramos, vice-presidente da CCDR-N.
Segundo o responsável, a sustentabilidade na habitação consegue-se “evitando os problemas, pelo que mais do que preocupados com apoios à população que sofre com os problemas, devemos estar preocupados em resolver esses mesmos problemas que afectam a população, promovendo a construção de mais e melhor habitação, a custos que as pessoas possam suportar, sem descurar as questões ambientais, de gestão de recursos e, sobretudo, de qualidade”, defendeu João Rodrigues.
Lembrando os apoios da autarquia Bracarense à classe economicamente mais frágil, mas também à classe média, nomeadamente os apoios no âmbito do arrendamento acessível, à eficiência energética ou até mesmo os apoios ao pagamento do empréstimo bancário para aquisição de habitação própria, o vereador destacou que actualmente os apoios às famílias “são o grande mote para as políticas de habitação definidas pelo Estado Central, contudo, não é através de uma política de prestação de apoios sociais ‘ad aeternum’ que vamos tornar a questão da habitação mais sustentável”, considerou.
A finalizar, João Rodrigues lembrou o desenvolvimento de Braga e o seu crescimento populacional, que demonstram o “bom trabalho” que tem vindo a ser realizado no Concelho ao longo dos últimos anos.
“Braga foi o Concelho português que mais cresceu na última década, com um crescimento da população residente de 6,5% face a 2011, crescimento este que fez de Braga não só a Cidade que mais cresceu, como também a única com dimensão a consegui-lo de forma tão sustentada, voltando a ser a cidade mais jovem do País. Um crescimento que deve orgulhar a Cidade e é a prova de que o trabalho que está a ser feito está a dar resultados, mas que traz consigo muitos desafios, nomeadamente, em áreas cruciais como o são a mobilidade, as respostas sociais ou a habitação”, concluiu João Rodrigues, salientando que o Município de Braga continuará a fazer todos os esforços para aumentar a área urbana da Cidade, no âmbito do processo de revisão em curso do PDM, com vista a uma construção de habitação de qualidade para a população.