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Sonagi adquire mais de 70% do Edifício Jean Monnet

Os cerca de 8.770 m2 vão agora “ser alvo de uma profunda remodelação, ficando disponíveis dentro de um ano”. A operação foi assessorada pela Worx

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A Sonagi concluiu recentemente a aquisição de mais de 70% do edifício Jean Monnet, junto à Avenida da Liberdade, em Lisboa, conhecido por ser a actual sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia em Lisboa.

Esta é a segunda aquisição de relevo na área do investimento imobiliário feita desde 2021 pela holding imobiliária Sonagi, que tem como accionista de referência a Sodim, holding da família Queiroz Pereira.

Os cerca de 8.770 m2 adquiridos pela Sonagi, vão agora ser alvo de uma profunda remodelação, ficando disponíveis dentro de um ano. Os pisos, com áreas de 790 m2, vêm dar resposta à escassez de oferta de espaços de escritórios desta dimensão que existe nesta localização, que se destaca pelas vistas sobre a cidade e sobre o rio, pela qualidade da sua renovação e pelas preocupações com a sustentabilidade e a eficiência energética dos espaços.

De acordo com Francisco Caldeira, da equipa de Capital Markets da Worx Real Estate Consultants, que assessorou a venda, “a transacção deste reconhecido edifício demonstra que, tal como a Worx tem afirmado, apesar da conjuntura mundial, o mercado nacional de investimento imobiliário permanece resiliente”.

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Criterion Portugal lança empreendimento Alma Hills em Miraflores

Assinado pelo João Tiago Aguiar e pela Quadrante, o Alma Hills fica localizado entre o parque do Jamor e Monsanto, encontrando-se numa zona elevada e desafogada de Miraflores, com vistas para o rio Tejo e Mar

Concluída que está a comercialização do Alma Gardens, a Criterion Portugal prepara-se para o lançamento do Alma Hills, o novo projecto residencial que a promotora vai implementar em Miraflores.

O Alma Hills é constituído por apartamentos de tipologias T1 a T4 distribuídos por três edifícios de apenas 2 e 3 pisos e uma torre de 8 pisos que proporciona deslumbrantes vistas sobre o rio, Monsanto e a cidade. Em apenas uma semana de lançamento, já estão mais de 30 frações reservadas, numa operação de comercialização a cargo da Castelhana Real Estate.

Assinado pelo João Tiago Aguiar e pela Quadrante, o Alma Hills fica localizado entre o parque do Jamor e Monsanto, encontrando-se numa zona elevada e desafogada de Miraflores, com vistas para o rio Tejo e Mar. Os apartamentos do Alma Hills foram projetados para dar resposta às necessidades de toda a família, com piscina, áreas de lazer e ginásio. Os seus residentes poderão ainda desfrutar dos espaços verdes circundantes que proporcionam um ambiente único, tranquilo e agradável.

Patrícia Climaco, CEO da Castelhana, expressou grande entusiasmo em anunciar o Alma Hills em Miraflores, que proporcionará uma excelente oportunidade para as famílias que desejam viver perto do centro de Lisboa rodeadas de natureza. “Com acabamentos de alta qualidade e uma ampla gama de amenidades, o Alma Hills é um projeto pensado para os clientes mais exigentes, graças à sua localização privilegiada”. A sustentabilidade é um fator chave deste projeto. Cada apartamento foi projetado para ser energeticamente eficiente com bombas de calor de fonte de ar para aquecimento de águas,
painéis solares térmicos comuns no telhado e com infraestruturas de carregamento para viaturas elétricas.

“Um empreendimento perfeito para famílias, com excelentes zonas verdes e proximidade de escolas. Com um forte ênfase na construção sustentável, o Alma Hills oferece elegância discreta a um preço acessível, reforçando o compromisso da empresa em construir casas acessíveis e seguras, além de contribuir para as comunidades locais”, garante Darija Zivni Aziz, da Criterion Portugal.

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Síntese da Habitação: Consumo de cimento cai 8% em Janeiro

Relativamente à concessão pelas instituições financeiras de novos créditos à habitação, assiste-se, em Janeiro de 2023, a um aumento de 16,5%, face a igual mês do ano passado, perfazendo 1.385 milhões de euros, apesar do aumento de 1,38 pontos base na taxa de juro implícita no crédito à habitação

No mês de Janeiro, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 274 milhares de toneladas, o que corresponde a uma redução de 8,1% face ao mesmo mês do ano anterior.

Os dados constam da Síntese da Habitação, apresentada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que revela que relativamente ao número de licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, no primeiro mês de 2023 totalizaram 1.505, o que traduz uma queda de 11,1%, em termos homólogos. Já no que concerne ao número de fogos
licenciados em construções novas regista-se, neste mês, uma subida de 5,5%, em termos homólogos, para 2.725.

Relativamente à concessão pelas instituições financeiras de novos créditos à habitação, assiste-se, em Janeiro de 2023, a um aumento de 16,5%, face a igual mês do ano passado, perfazendo 1.385 milhões de euros, apesar do aumento de 1,38 pontos base na taxa de juro implícita no crédito à habitação.

Em Janeiro, o valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário registou uma valorização de 14,9%, em termos homólogos, em face de variações de 16,4% nos apartamentos, e de 11,1% nas moradias.

A AICCOPN, nesta análise, destaca os indicadores apurados no Alentejo. Nesta região, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Janeiro de 2023 foi de 1.189, valor que traduz um aumento de 1% face aos 1.177 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 17% são de tipologia T2, 48% de tipologia T3 e 27% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 16,1% em Janeiro.

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GRM IM quer “investir e gerir” 200 M€ no mercado ibérico

A entidade tem já sob gestão 180 milhões de euros e está no mercado à procura de oportunidades para aumentar o seu portfolio em Portugal e Espanha

A GRC IM, sociedade gestora de investimento imobiliário, arranca com as suas operações cobrindo o mercado ibérico e contando, desde o início, com presença em Lisboa e Madrid.

Enquanto gestora independente de investimento e financiamento imobiliário, a GRC IM actua como parceiro de operações local com o objectivo de identificar e estruturar oportunidades, criando valor nos ativos a médio e longo prazo. “Podemos actuar em diversas classes de activos e diferentes estratégias tanto de “equity” como de dívida, criando estruturas à medida para cada investidor”, explica Kaho Ha, sócio e ceo da Global Realty Capital Investment Managers.

A entidade tem já sob gestão 180 milhões de euros e está no mercado à procura de oportunidades para aumentar o seu portfolio em Portugal e Espanha.

“A abertura do escritório em Lisboa, a par de Madrid, permite-nos contar, desde já, com uma equipa local, em Lisboa e no Porto, de forma a identificar e gerir as melhores oportunidades imobiliárias do mercado nacional”, e que irá crescer à medida do investimento, adianta João Costa Oliveira, partner responsável pelo mercado nacional.

De acordo com Alberto González, responsável pelos investimentos e asset management, “o nosso foco é a busca de activos nos quais aportemos valor e onde possamos aplicar a nossa experiência, oferecendo aos investidores um acesso privilegiado a operações que maximizem o retorno através da gestão proactiva e transformadora”.

Entre os activos que a sociedade tem já sob gestão contam-se dois empreendimentos imobiliários de habitação, compreendendo 90 casas, em Bilbau e Madrid, bem como a gestão de uma carteira de 150 milhões de euros de crédito imobiliário da Rocket Internet (um fundo de tecnologia de origem alemã). A sociedade está também a financiar um projecto de escritórios no distrito @22 em Barcelona para a Bain Capital, um fundo institucional de origem americana.

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Governo pretende avançar com investimentos do Arco Ribeirinho Sul

Expansão do Metro Sul do Tejo e duas novas pontes entre Barreiro-Seixal e Barreiro-Montijo são alguns dos projectos contemplados

Integrado no roteiro “Governo + Próximo” dedicado ao Distrito de Setúbal, o Conselho de Ministros de quinta-feira, dia 30 de Março, vai aprovar uma resolução que permitirá avançar com diversos projectos no Arco Ribeirinho Sul, sobretudo ao nível dos transportes, segundo o primeiro-ministro.

A extensão do Metro Sul do Tejo, do Seixal a outros concelhos da Margem Sul, um novo terminal, na Moita, para os barcos da Transtejo que fazem a ligação a Lisboa, novas pontes rodoviárias entre Barreiro-Seixal e Barreiro-Montijo e um corredor verde, para bicicletas e peões, de Almada até Alcochete são algumas intenções contempladas no programa a ser apresentado, avança o jornal O Setubalense.

Foi num artigo publicado esta quarta-feira, dia 29, no jornal O Setubalense, que o Primeiro-Ministro, António Costa, confirmou a intenção de continuar a investir em Setúbal, enquanto “distrito incontornável no desenvolvimento do País”, retomando o projecto do Arco Ribeirinho Sul, no sentido de “colocar estes territórios à disposição das populações através da requalificação urbanística de importantes áreas da margem sul do estuário do Tejo”.

No artigo, com o título “Chegou a hora de Setúbal”, António Costa recorda que “o Arco Ribeirinho Sul, que envolverá seis municípios (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo e Seixal), será um território pensado para a utilização equilibrada do espaço: terá espaços de habitação, serviços, indústria tecnológica e lazer”.

Recorde-se que, recentemente, foi criada a nova NUTS II para a Península de Setúbal, com vista a permitir o desenvolvimento de projectos estruturantes e que ainda não saíram do papel.

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Promotora Portaviv lança primeiro empreendimento em Portugal

O The Factory Residences Campanhã está a cerca de 700 metros do Campo 24 de Agosto e conta com a comercialização por parte da Century21 Grupo Aliados II

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O promotor Portaviv, uma empresa com origem nos Estado Unidos, Israel, e com participação de capital nacional, anuncia o seu primeiro empreendimento em Portugal. O The Factory Residences Campanhã, é um projecto imobiliário que se destaca, sobretudo, pela arquitectura e pelo conceito de vivência que proporciona a quem pretende habitar no coração da cidade. Com conclusão prevista para o final deste ano, a comercialização do empreendimento está a cargo da Century21 Grupo Aliados II. 

O novo empreendimento destaca-se, de imediato, pela sua arquitectura exterior inspirada no contexto industrial da construção anteriormente existente naquele local. O edifício é composto por 10 fracções autónomas, das quais oito são habitações de tipologia T2 duplex e dois são apartamentos de tipologia T1.

As oito frações de tipologia T2 duplex desenvolvem-se em quatro volumes de duas águas e dois pavimentos, com acesso através de um corredor comum, paralelo à rua. As fracções de tipologia T1 estão localizadas no Piso 1 e 2 do volume de três pavimentos, com acesso a partir de umas escadas exteriores. No Piso 0, para além dos espaços comuns de circulação, foi criado um escritório com ligação ao logradouro do empreendimento. O projecto de arquitetura contempla, ainda, pátios na zona a Sul das habitações, que estimulam um envolvimento do interior das casas com o espaço exterior, e que também garantem níveis elevados de iluminação natural, ao longo de todo o ano.

Outra das vantagens do The Factory Residences Campanhã é a sua localização, na Rua de Vera Cruz, perpendicular à Rua de Pinto Bessa, e que liga a Igreja do Bonfim à Estação de Campanhã. O empreendimento está a cerca de 700 metros do Campo 24 de Agosto, a pouco mais de um quilometro do Jardim de São Lázaro e do Parque de São Roque. Além disso, a proximidade à Baixa do Porto e às diversas zonas de lazer da cidade contribui para as condições privilegiadas de acessibilidade que empreendimento apresenta, quer para o centro, quer para fora da cidade.

Tendo em conta que a The Factory Residences Campanhã está inserida numa Área de Reabilitação Urbana, torna-se, também, uma opção atractiva para investimento pelo acesso aos benefícios fiscais inerentes a estas zonas, nomeadamente pela isenção de IMT, pelos rendimentos prediais taxados a 5% em caso de arrendamento para habitação própria e permanente ou pela isenção de IMI por um período de três anos.

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Lidl investe 110 milhões de euros num novo entreposto em loures

Já arrancaram as obras de construção do novo entreposto do Lidl Portugal em Loures, num investimento avaliado em 110 milhões de euros e que conta com o envolvimento de mais de 80 empresas portuguesas na sua construção. O novo entreposto tem uma área equivalente a cinco campos de futebol

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Em 2023, para além da continuação do plano de expansão e da renovação da sua rede de lojas, o Lidl apresenta também a obra de edificação de um novo entreposto em Loures. Avaliada num investimento de cerca de 110 milhões de euros, a construção deste futuro centro logístico irá promover um melhor abastecimento das lojas da região centro. Envolve também um vasto leque de obras de urbanização, nomeadamente vias estruturantes de acesso a zonas habitacionais e de futura indústria.

Com uma área de implantação de cerca de 54 mil m2 e capacidade de armazenamento para mais de 44 mil paletes, este entreposto contará com os materiais mais eficientes do mercado e com soluções de conforto de trabalho e operação vanguardistas. Na sua construção estarão envolvidas mais de 80 empresas portuguesas, num total de 350 colaboradores. Esta obra tem uma complexidade de engenharia pouco vista em Portugal – o novo entreposto do Lidl surge implantado numa antiga pedreira e vazadouro, cuja actividade cessou no ano 2000, e procura o reaproveitamento dos produtos de vazadouro aí colocados, exigindo um projecto cuja componente geotécnica é de enorme impacto e importância, a movimentação de quase 2 milhões de m3 de terra.

No âmbito da estratégia de sustentabilidade do Lidl, o futuro entreposto será dotado de um sistema de gestão de energia que, aproveitando a luz solar incidente, gere as necessidades de energia artificial no interior, possibilitando a redução do consumo energético. Terá também painéis fotovoltaicos para a produção de energia eléctrica, suficiente para fornecer o equivalente ao consumo de 800 moradias por um ano; carregadores para veículos eléctricos; sistemas de captação e aproveitamento de águas pluviais; câmaras de frio com recurso a gases naturais que minimizam os efeitos nocivos para a camada do ozono, sistema AVAC integrado no sistema de frio industrial, reaproveitando a “energia” libertada e normalmente desperdiçada neste tipo de sistemas. O edifício irá contar ainda com a certificação BREEAM – que classifica os edifícios sustentáveis tendo em conta categorias como: gestão, saúde e bem-estar, energia, transporte, água, materiais, resíduos, utilização do solo e ecologia e contaminação.

Durante a cerimónia de colocação de ‘primeira pedra’ deste novo entreposto do Lidl Portugal, que decorreu esta manhã, o Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva , adiantou que “O Lidl é um grupo muito importante para o país, veio introduzir uma nova dinâmica, uma nova competitividade no sector de retalho em Portugal. É a competitividade dos mercados que permite desenvolver a economia e que leva não só a própria empresa a ser cada vez melhor, mas os outros a serem melhores e é disso que nós precisamos. Nós temos uma economia aberta, competitiva e o sector do retalho é vital para o país. Quero dar os parabéns por este centro logístico que é uma obra magnífica, é um grande desafio em termos de engenharia, com a adopção dos mecanismos de economia circular em termos do fluxo de materiais.”

Já Ricardo Leão, presidente da Câmara Municipal de Loures, salientou a importância do investimento privado para o concelho. “É o investimento privado que faz com que os concelhos progridam, que se fixe emprego, que se crie riqueza, que se crie valor acrescentado, e é este o desígnio. Ao Lidl quero agradecer todo o empenho que tem tido e todas as parcerias que tem feito com o concelho de Loures. O Lidl cumpre na íntegra a sua responsabilidade social que também tem praticado aqui. A criação de 200 postos de trabalhos é importante para a empresa e para o próprio concelho”, sublinhou o autarca.

De acordo com Milton Rego, Administrador de Infraestruturas e Expansão do Lidl Portugal, “o terreno escolhido conta com uma localização privilegiada e estratégica para o nosso crescimento empresarial permitindo melhor servirmos a comunidade. Juntamente com os nossos parceiros vamos fazer nascer mais um marco de referência na logística em Portugal”.

O novo entreposto Lidl em Loures, em números:
Investimento: 110 milhões de euros
Área: 54.000 m2, equivalente a 5 campos de futebol
Capacidade de Armazenagem: 44 mil paletes
Cais de carga/descarga de mercadorias: 111
Capacidade de abastecimento: 100 lojas
Lugares de estacionamento de veículos ligeiros: 265
Lugares de estacionamento de camiões: 48

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«Mais Habitação» recebeu mais de 2700 contributos em consulta pública

A consulta pública do programa «Mais Habitação», que esteve activa entre 20 de Fevereiro e 24 de Março, recebeu no total mais de 2700 contributos, dos quais cerca de 30% foram dirigidos ao Incentivo à transferência para habitação das casas em alojamento local

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A consulta pública do programa «Mais Habitação», que esteve activa entre 20 de Fevereiro e 24 de Março, recebeu no total mais de 2700 contributos.

Foram enviadas propostas por parte de várias associações representativas do sector, entidades públicas, autarquias e cidadãos, que estão a ser avaliadas pelo Governo antes de o documento final ser aprovado em Conselho de Ministros, esta quinta-feira, 30 de Março.

As medidas que levaram a mais propostas no âmbito da consulta pública foram as que dizem respeito ao Incentivo à transferência para habitação das casas em alojamento local, que receberam 29% das propostas. O arrendamento obrigatório de casas devolutas recebeu 12% das propostas. Cerca de 8% dos contributos da sociedade foram dirigidos à “garantia de renda justa em novos contratos ao passo que o fim dos vistos Gold recebeu 6% das propostas.
No ranking das medidas que mais comentários e propostas de alterações suscitaram surge para o licenciamento com termo de responsabilidade dos projectistas (6%), a disponibilidade de imóveis do Estado em regime de Contratos de Desenvolvimento de Habitação (6%) e a protecção de inquilinos com arrendamentos mais antigos (5%).

Para o Governo a consulta pública do programa «Mais Habitação» foi “bastante participada e interventiva. A sociedade civil e as entidades representativas envolveram-se nesta discussão, dando o seu contributo de forma construtiva. Fica também evidente nos contributos recebidos que a sociedade reconhece a centralidade das políticas de Habitação e a necessária continuidade do investimento estrutural em curso no reforço do parque público, reforçando igualmente a necessidade de medidas adicionais que garantam no imediato mais habitação e apoio às famílias”, refere nota.

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Quadrante vai desenvolver arquitecturas e engenharias das oficinas do Metro Mondego

A empreitada, no valor de 9M€, compreende o desenvolvimento dos estudos e projectos de arquitectura e engenharias do Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego e deverá estar concluída num prazo de 15 meses

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A Quadrante foi a empresa seleccionada para o desenvolvimento dos estudos e projectos de arquitectura e engenharias do Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego, que consiste num sistema de mobilidade com via própria dedicada a veículos eléctricos. Uma empreitada de 9 milhões de Euros que arranca agora e que o Metro do Mondego espera concluir num prazo de 15 meses.

O Sistema de Mobilidade do Mondego prevê a criação de uma rede de transporte rápido, também designado “Bus Rapid Transit” (BRT), para autocarros movidos a energia eléctrica, estabelecendo a ligação entre os concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, bem como novas ligações dentro da área urbana da cidade de Coimbra. Esta obra irá permitir melhorar a mobilidade entre as estações Coimbra B e Serpins e entre a baixa da cidade e a zona dos Hospitais de Coimbra, colocando esta região no grupo de concelhos pioneiros na transição para uma mobilidade mais sustentável. O projecto terá impacto na descarbonização da mobilidade da região, uma vez que irá contribuir para a redução de, aproximadamente, 19.000 toneladas de CO2 associados ao transporte rodoviário, em especial aos veículos a combustão interna.

O Parque de Material e Oficinas localiza-se em Sobral de Ceira, em Coimbra, e será o ponto central para o carregamento eléctrico de cerca de 40 veículos articulados, a instalação do Posto de Comando Central para gestão da frota e suporte administrativo, e apoio à inspecção, manutenção, diagnóstico e reparações de veículos. Será um exemplo de infraestrutura necessária para tornar viável a transição para a mobilidade eléctrica e de baixo impacte em larga escala.

“Há um conjunto de infraestruturas essenciais para a implementação dos Sistemas de Mobilidade e são interfaces como o Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego que garantem que todo o sistema funciona,” refere Tiago Costa, administrador e responsável pela Unidade de Negócio de Transportes da Quadrante.

O contrato avança agora para a fase de Assistência Técnica, tendo englobado o Programa Base, Estudo Prévio e Projecto de Execução. Os projectos mobilizaram uma equipa multidisciplinar alargada que incluiu Arquitectura, Acústica, Estruturas, Estruturas de Contenção e Terraplenagem, Vias Rodoviárias, Pavimentação, Redes de Combate a Incêndio, Abastecimento e Drenagem de Água, Instalações e Equipamentos Eléctricos, Iluminação Pública, Telecomunicações, Sistemas de Segurança contra Incêndios e contra Intrusão, Instalações Mecânicas de AVAC, Instalações Electromecânicas, Sinalização e Segurança, Equipamentos Oficinais, Integração Paisagística, Acessibilidades, Vedações e Muros, Serviços Afectados, Expropriações, Plano de Segurança e Saúde, Compilação Técnica e Plano de Prevenção e Gestão de Resíduos de Construção e Demolição.

A Quadrante trabalhou em conjunto com o Metro Mondego para elaborar um projecto que “acreditamos que irá promover a eficiência operacional do Parque de Material e Oficinas. Os desafios vão desde a necessidade de trabalhar aterros com elevada exigência técnica, ao estudo de manobras no contexto de um espaço limitado, onde se prevê a circulação de veículos articulados de grandes dimensões. Incluiu-se também o estudo de potências associado ao carregamento eléctrico de veículos e a necessidade de elevar a qualidade arquitectónica dos edifícios, que serão o ‘cérebro’ da operação deste sistema de mobilidade”, conclui o responsável.

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Inquérito da OA revela o estado da Arquitectura em Portugal

7649 arquitectos responderam ao inquérito dirigido aos membros da Ordem dos Arquitectos, no âmbito do Observatório da Profissão, com o objectivo de dar a conhecer o seu perfil, caracterização sociodemográfica, condições financeiras e de prática da profissão, entre outros parâmetros

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A Ordem dos Arquitectos (OA), com o intuito de conhecer os seus membros, a prática da profissão, no momento actual, e o estado da Arquitectura, em Portugal, promoveu um inquérito dirigido a todos os seus membros, desenvolvido por investigadores do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa (CESOP). Esta iniciativa que decorre no âmbito do Observatório da Profissão, visa entender a realidade da profissão, em Portugal, e desenhar as perspectivas para o futuro.

No inquérito realizado, entre 15 de Setembro e 30 de Outubro de 2022, participaram 7649 arquitectos, entre membros efectivos e estagiários da Ordem dos Arquitectos, o que se traduz num resultado que a OA sublinha ser “histórico”, uma vez que a “adesão registada é a maior de todos os trabalhos congéneres alguma vez realizados, o que corrobora a importância desta iniciativa e da necessidade de auscultar a profissão”, sustenta a Ordem.

Assim, de acordo com os resultados já apresentados revela que mais de 70% formou-se nos últimos 20 anos e 90% faz da Arquitectura a sua actividade profissional. Cerca de 70% dos arquitectos trabalham nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e apenas 16% actua fora dos grandes centros urbanos.

No que respeita ao tipo de vínculo laboral, 38% dos arquitectos inquiridos são trabalhadores independentes, 55% trabalham a partir de casa e 29% têm atelier próprio.

Nos últimos 5 anos, a habitação (78%) e os serviços (46%) encontram-se entre os tipos de encomendas mais requeridas aos arquitectos portugueses que responderam ao inquérito.

Outro dado revela que 15% dos arquitectos auscultados trabalham na função pública e 60% desses profissionais têm um vínculo laboral por tempo indeterminado, ou seja, são efectivos. Ainda a respeito da colaboração neste sector, o número de arquitectos não ultrapassa os 10 por serviço em mais de 80% dos casos, dos quais 58% têm entre 1 e 5 arquitectos. Já olhando para o sector privado, 34% trabalham por conta de outrem e, destes, 65% têm um contrato sem termo. Importa ainda referir que mais de 70% das empresas com serviços de Arquitectura conta com 1 a 5 arquitectos, o que demonstra a reduzida dimensão das mesmas.

Relativamente às condições de trabalho, mais de um terço dos arquitectos que participaram neste estudo (38%) afirma ter um rendimento líquido aproximado ou abaixo do salário líquido médio estimado em 968,09 euros. De salientar que cerca de metade dos membros inquiridos (48%) reconhece trabalhar mais de 40 horas semanais. No que respeita ao volume anual de negócios das sociedades e empresas de Arquitectura em 64% dos casos este não ultrapassa os 100 mil euros.

Ainda no segundo trimestre de 2023, a Ordem dos Arquitectos vai lançar um segundo inquérito, desta vez dirigido a não membros, diplomados em Arquitectura não inscritos na Ordem, por forma a conhecer também a realidade deste universo, a par de outras iniciativas promovidas no âmbito do Observatório da Profissão.
Pode aceder aos resultados do inquérito aqui https://arquitectos.pt/?no=2020498138,154.

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À boleia da sustentabilidade e da eficiência energética

Nestes dois últimos anos, assistimos a um aumento significativo no uso da tecnologia e da transformação digital. O aperfeiçoamento da inteligência artificial, a internet das coisas, as Apps e a nuvem, entre outras, permitiram uma maior ligação e uma mudança significativa no modo como nos relacionamos, comunicamos, trabalhamos e como interagimos com o mundo. Falámos com um conjunto de empresas – Schneider Electric, JUNG, Morgado & Ca, OBO Bettermann e SIMON – que nos deu o seu testemunho sobre os desafios e oportunidades que esta nova era trouxe e sobre as tendências que irão marcar os próximos anos

“Com a chegada da pandemia assistimos a uma tremenda aceleração da transformação digital e agora, com a situação geopolítica, deparamo-nos com a necessidade de reduzir o consumo e conseguir uma maior eficiência energética. Esta aceleração tecnológica trouxe maior conectividade a todas as áreas, o que impulsionou uma maior eficiência na gestão de energia e permitiu a criação de soluções mais inteligentes e sustentáveis, baseadas em IoT e no recurso à análise de dados”, resume Patrícia Pimenta, vice-president Home & Distribuition Iberia, da Schneider Electric. Neste sentido, nos próximos anos espera-se uma implementação massiva de tecnologias que possibilitem um maior controlo do consumo para conseguir maiores eficiência e flexibilidade energética.
A sustentabilidade e a eficiência energética têm estado no centro do desenvolvimento de produtos do grupo há muitos anos, mas responsável identifica outra das principais tendências: a procura de soluções integrais. “Na Schneider Electric já não pensamos em vender um produto ou serviço, mas sim em oferecer aos consumidores soluções completas para uma gestão eficiente – seja de uma casa, de um edifício comercial ou de escritórios, entre outros”, sublinha Patrícia Pimenta. Por outro lado, a aceleração da digitalização está a impulsionar tecnologias, como as microgrids, que nos permitem progredir na descarbonização dos sectores da indústria e dos edifícios com uma abordagem de “energia como serviço”, um modelo que facilita não apenas a poupança de custos, como a digitalização e a flexibilidade.

Patrícia Pimenta

Portugal não foge à tendência. “Actualmente o mercado da construção em geral tem uma grande oportunidade para desenvolver negócios em torno da digitalização – de facto, estima-se que esta poderá reduzir o consumo de energia dos edifícios em até 60%. Por outro lado, é fundamental melhorar o conforto e a habitabilidade dos utilizadores, bem como integrar os veículos eléctricos e sistemas de geração de energia renovável, como as microgrids, nos edifícios”, refere.

É esta transformação do sector dos edifícios “que nos vai permitir garantir a sua longevidade sustentável, e para nós não é concebível sem a digitalização, que vai obrigatoriamente ter de acelerar nos próximos anos, não só em Portugal como em toda a Europa, devido ao actual contexto energético e aos compromissos de sustentabilidade acordados pela UE.

JUNG lança JUNG HOME
António Andrade, director geral da JUNG confirma a tendência. “Praticamente todos os promotores imobiliários têm uma grande preocupação e sensibilidade pelo uso de materiais cada vez mais sustentáveis. Utilizar estes produtos representa uma importante contribuição para uma maior sustentabilidade na indústria da construção”, sustenta. “Por esta razão”, continua o responsável, “a JUNG submete os mecanismos e gamas de interruptores mais utilizados para a tecnologia de construção convencional e inteligente a uma certificação Cradle-to-Cradle, o padrão internacional para produtos sustentáveis”. Todas as gamas certificadas da JUNG são produzidas com energia renovável, podem ser separadas em tipos de materiais e, desta forma, podem ser adicionadas ao ciclo de reciclagem.
A construção atravessa uma fase de uso de materiais e métodos de construção inovadores que sejam menos poluentes e biodegradáveis. “Pensámos que a tendência será a utilização de sistemas que permitam interligar os diversos sistemas tecnológicos de uma habitação, mas que utilizem a actual rede eléctrica. “Estamos em fase de lançamento do sistema JUNG HOME em que desenvolvemos um sistema simples e mais económico com base no sistema Bluetooth Mesh com o qual pode tornar a sua casa inteligente”, avança António Andrade. O sistema está baseado na instalação convencional de 230V, pode facilmente retirar um interruptor e substituir por um dispositivo JUNG HOME, que são transmissores e receptores ao mesmo tempo. Eles comunicam entre si com um alto nível de encriptação. Isso permite uma comunicação que vai significativamente para além do alcance directo sem fios. Bluetooth Mesh funciona completamente sem Internet ou servidor. O controlo de iluminação, sombreamento, climatização, visualização via APP e controlo por voz são os requisitos básicos desde sistema.

António Andrade

“Nos próximos anos vamos assistir a uma revolução na componente eléctrica utilizada nos edifícios e consequentemente a uma democratização da domótica. Não faz sentido estarmos todos preocupados com factores de sustentabilidade e continuarmos a ter habitações com o mesmo tipo de instalação usada nos anos 70 e 80, com uma instalação de simples interruptores, com zero tecnologia!”, reforça o responsável da JUNG. “Alguém actualmente compraria um automóvel sem vidros eléctricos? Não! Como é possível não existir este tipo de preocupações pela maior parte dos consumidores finais?”, questiona.
A empresa tem estado envolvida em alguns dos mais recentes empreendimentos no mercado como a A Tower, Palacete Maria Pia, Villa Unika, Bom Sucesso Residence, e ainda o W Hotel e ampliação do Six Senses Douro Valley. “Estamos a terminar um dos mais emblemáticos condomínios de luxo em Portugal que já é um dos ícones da arquitectura em Portugal e onde vão ser instalados cerca de 4.000 componente de KNX em 195 apartamentos. É obra!”.
Como última novidade a JUG apresenta o LS TOUCH – o controlador de zona KNX inteligente. Um dispositivo para numerosas funções em que desenvolvemos ainda mais o acesso a funções de KNX. Concebido como controlador de zona inteligente, permite o comando de todas as funções dentro de uma divisão, reduzindo simultaneamente o número de unidades de comando necessárias.

Morgado Ca: Há espaço para a Domótica crescer em Portugal
O crescimento da construção e o segmento imobiliário é uma das faces mais visíveis das mudanças significativas que o mercado português têm vivido nos últimos anos, especialmente no que diz respeito à digitalização e à inovação tecnológica. “O mercado tem-se mostrado favorável ao surgimento de novas soluções tecnologias, o que tem impulsionado o desenvolvimento de diversos sectores, incluindo a domótica” refere Filipe Morgado, CEO da Morgado & Ca. Mas, no que respeita à domótica em Portugal, “ainda há muito espaço para crescimento”. “Um dos principais factores que tem impulsionado a adopção da domótica em Portugal é a necessidade de soluções mais eficientes e sustentáveis para o controlo e gestão energética, além da busca por maior conforto e segurança nos espaços residenciais e comerciais. Além disso, a crescente disponibilidade de dispositivos conectados e a evolução das redes de comunicação têm facilitado a implementação de soluções de domótica mais acessíveis e de fácil utilização”, explica o responsável.

Filipe Morgado

No que respeita à evolução do mercado português na domótica, a tendência é um crescimento da oferta de soluções, que acompanha o desenvolvimento da tecnologia e a evolução das necessidades e expectativas dos consumidores. “Acredita-se que as soluções de automação residencial irão se tornar cada vez mais personalizadas e integradas, oferecendo um alto nível de conforto, segurança e eficiência energética, o que implica uma ampliação do seu público. Estima-se também que a adopção de soluções de domótica se expanda para além do mercado residencial, atingindo também o mercado empresarial e industrial”, refere Filipe Morgado.
Atenta, à evolução do mercado, a empresa iniciou “uma série de investimentos” por forma a aproveitar as oportunidades que o futuro próximo nos reserva. Entre as áreas que merecem a atenção estão o desenvolvimento de soluções de automação residencial; Investimentos em tecnologias de comunicação e conectividade e em energia renovável e eficiência energética;
Desenvolvimento de soluções de segurança das pessoas e dados. “A segurança é uma preocupação crescente para todos e a automação residencial oferece soluções mais avançadas para monitorizar e controlar os acessos. “A Morgado & Ca, em parceria com os seus players, há já algum tempo, iniciou um trabalho continuo na procura de soluções de segurança avançadas, com uma maior diversidade de tipologias de dispositivos, tais como câmaras de segurança, sistemas de reconhecimento facial, sensores de movimento e Cloud Security, ou seja, segurança de dados, que ajudam a criar soluções mais eficazes e seguras”, atalha Filipe Morgado.

OBO Bettermann: a aposta nas energias renováveis
O aumento do custo e a necessidade de mudança de fontes e políticas energéticas fazem com que a eficiência energética esteja no topo de todas as agendas. E está, seguramente, no topo das preocupações, e dos investimentos em I&D da OBO Bettermann. “O principal foco tem sido as soluções para instalações ligadas às energias renováveis, vamos ter importantes novidades nos próximos meses. Nos últimos anos, um dos principais drivers tem sido a sustentabilidade, sendo os materiais incorporados uma preocupação constante”, afirma Pedro Faria, director geral da OBO Bettermann em Portugal. “Na OBO estamos continuamente a trabalhar na transição digital, especialmente no apoio aos nossos parceiros, e a desenvolver ferramentas para facilitar e acelerar a utilização digital em todas as etapas de um projecto, como por exemplo com o OBO Construct (software de planeamento) e o [email protected] (Building Information Modeling Software)”, acrescenta o responsável.

Pedro Faria

Na opinião do gestor o mercado português está de “saúde, activo e dinâmico, e com maturidade suficiente para se ir adaptando a novas realidades”, sustenta. “Até 2022 registámos os anos de mais baixo investimento público, este ano e seguintes, com uma aparente quebra na confiança do investimento privado, por todo o panorama tanto geopolítico como de inflação, vai ser o investimento público a animar o mercado, via o tão propagado PRR. Estamos convencidos que a principal saída para a crise do mercado da habitação terá de ser o aumento significativo da construção, será certamente mais um forte “motor” nos próximos anos”, afirma Pedro Faria.
Convicto que uma melhor gestão e controlo por parte dos utilizadores só é possível com uma melhoria das conectividades e uma forte democratização da domótica, para Pedro Faria “o mercado não pode perder esta oportunidade soberana de fazer da domótica uma necessidade básica de todos nós”, defende. “O contexto actual “lança-nos novos desafios e aumenta a complexidade, e por isso estamos a investir tanto em recursos humanos como em infraestruturas para dar continuidade e melhorar todo o apoio da OBO ao mercado português, criando ainda mais proximidade e confiança com os nossos parceiros”, refere Pedro Faria.

SIMON: “O mercado português é super tecnológico”
“A domótica só faz sentido se estiver associada à melhoria da qualidade de vida das pessoas, a um preço acessível a todos e em linha com as exigências planetárias actuais, que levam inevitavelmente a uma maior eficiência energética” afirma Cristina Loureiro directora comercial da SIMON em Portugal. Foi também neste caminho que a Simon lançou no ano passado uma série que traz consigo um conceito de ‘Para melhorar, simplifica’ com a S270iO, que lhe valeu-lhe o Certificado Cradle to Cradle e o prémio IF Product Design na categoria Building Technology, precisamente por trazer a democratização da tecnologia sem descurar o meio ambiente, reduzindo o seu impacto ao essencial.

Para a multinacional, as tendências do mercado seguem “inevitavelmente” por soluções de conectividade que se “alinhem por completo com as ambiciosas metas ambientais europeias mas também que se ajustem à forte contracção da economia global”. Para Cristina Loureiro, “o mercado português é super tecnológico e muito à frente em matéria de soluções inovadoras, se acrescentarmos um clima de centenas de dias de sol por ano, a evolução passará por tornar a casa conectada de forma autónoma e mais eficiente energeticamente. A solução terá que passar por aproveitar ao máximo a energia produzida em cada habitação e geri-la de forma eficiente, e aqui falamos não só dos consumos diários convencionais de uma casa, como a iluminação, persianas, climatização, mas também o carregamento das viaturas eléctricas”.
Por isso a responsável antecipa “que teremos a muito curto prazo, uma gestão autónoma das nossas habitações através das aplicações conectivas, que permitirão reduzir a nossa dependência energética pois passarão a ser o nosso garante da eficiência ao mais alto nível sem necessidade da nossa intervenção permanente”.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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