Organização reduz custos com o ‘palco altar’ da Jornada Mundial da Juventude; Igreja ‘assume’ palco secundário
Em conferência de imprensa, realizada nos Paços do Concelho, o presidente da Câmara de Lisboa reconheceu o papel da Mota-Engil no processo, sublinhando que “teve uma compreensão excecional neste processo”, o que permitiu a “redução substancial de custos”, mantendo a “dignidade” do evento. “Não houve qualquer tipo de compensação para estarmos a mudar o projeto”, salvaguardou Moedas

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O presidente da Câmara de Lisboa anunciou esta sexta-feira que o altar-palco principal que vai receber o grande evento da Jornada Mundial da Juventude, na zona do Rio Trancão, vai custar 2,9 milhões de euros (sem IVA), menos cerca de 30% do que inicialmente estava previsto.
Carlos Moedas apresentou as primeiras conclusões do grupo de trabalho que teve por missão a revisão dos custos para as infraestruturas que vão receber o Papa Francisco em Agosto, tendo revelado que uma das grandes alterações passa pela redução das dimensões da estrutura. Segundo o autarca, a estrutura vai passar de 9 para 4 metros –, do número de pessoas que vai poder estar em cima do palco — que passam das 2 mil inicialmente previstas para cerca de 1200 pessoas –, e pela área de implantação do palco, que já não será de 5 mil metros quadrados — antes de cerca 3.250 mil metros quadrados.
Em conferência de imprensa, realizada nos Paços do Concelho, o presidente da Câmara de Lisboa reconheceu o papel da Mota-Engil no processo, sublinhando que “teve uma compreensão excecional neste processo”, o que permitiu a “redução substancial de custos”, mantendo a “dignidade” do evento. “Não houve qualquer tipo de compensação para estarmos a mudar o projeto”, salvaguardou Moedas.
Já o palco que ficará no Parque Eduardo VII, que “será uma imagem para o Mundo”, Carlos Moedas anunciou que a estrutura poderá ascender aos 450 mil euros, sendo que este valor será suportado pela organização local da Jornada Mundial da Juventude. Com esta revisão dos preços, “temos uma redução de custos de 1,7 milhões de euros”, sintetizou o presidente da Câmara de Lisboa.
O investimento total da autarquia poderá ascender até aos 35 milhões de euros, sendo que até 25 milhões de euros ficarão na cidade. “Estamos a falar de um investimento líquido de 10 milhões, porque o resto vai ficar para a cidade”, frisou Moedas.
Quem já reagiu foi o Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa manifestou o seu agrado com a redução dos custos públicos com os palcos da Jornada Mundial da Juventude. “Em vez de sete milhões [valor aproximado da soma dos dois palcos], se passa para dois e 900. Eu acho que valeu a pena aquilo que a comunicação social e muita gente, [aquilo que] a sociedade portuguesa fez, como apelo, e nestes tempos difíceis de guerra, de inflação”, respondeu aos jornalistas.