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    Open House anuncia datas para a edição de 2023

    Com data marcada para os dias 13 e 14 de Maio, a edição de 2023 incide sobre as “diferentes vidas dos edifícios” com curadoria do atelier lisboeta Embaixada

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    Com data marcada para os dias 13 e 14 de Maio, a edição de 2023 incide sobre as “diferentes vidas dos edifícios” com curadoria do atelier lisboeta Embaixada

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    A 12ª edição do Open House Lisboa já tem data marcada para os dias 13 e 14 de Maio. Com curadoria do atelier lisboeta Embaixada, a edição de 2023 incide sobre as “diferentes vidas dos edifícios”.

    “Um olhar para as arquitecturas que nos rodeiam enquanto entidades vivas, com um antes e depois, reflectindo as diferentes fases do ciclo de vida dos edifícios” é a proposta do atelier.

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    A Open House Lisboa propõe, assim, a visita, livre ou acompanhada por especialistas, a mais de 50 projectos, passeios urbanos com quem melhor conhece cada bairro, desafios para crianças e visitas acessíveis sensoriais para pessoas cegas, com baixa visão, ou com deficiência cognitiva, a par das visitas com interpretação LGP para pessoas surdas.

    Em 2023, a equipa de voluntariado do Open House Lisboa vai vestir novos coletes em vez das tradicionais t-shirts, fomentando assim a reutilização futura e melhores práticas ao nível da sustentabilidade. Criados pelo designer Jorge Moita, os coletes vão ser produzidos com materiais recicláveis e podem ser reutilizados em futuras edições.

    É também sob o lema da sustentabilidade que Lisboa acolhe, em Dezembro, o primeiro encontro presencial do Open House Europe, um projecto de cooperação financiado pelo programa Creative Europe da Comissão Europeia.

    Em simultâneo, os 372 diferentes projectos, que participaram no Open House Lisboa ao longo de todos estes anos, estão agora reunidos num atlas digital.

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    Viktor Ferrando com a obra “Atalaya Tierra”

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    ATEG anuncia nova edição dos Prémios de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García

    As inscrições para os Prémios ATEG 2023 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García, decorrem até 16 de Outubro, sendo dirigido a todas as obras realizadas em Espanha e Portugal que incorporam aço galvanizado. Nesta nova edição, a ATEG alarga o âmbito do prémio às obras de arte

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    tagsATEG

    A Associação Técnica Espanhola de Galvanização (ATEG), anuncia uma nova edição dos Prémios ATEG 2023 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García, um evento que premeia o uso “inovador, sustentável e diferenciado” de aço galvanizado por imersão a quente. As inscrições decorrem até 16 de Outubro, sendo que toda a informação referente aos projectos deve ser entregue até 30 de Novembro deste ano.

    As obras a concurso deverão ter sido concluídas entre 1 de Janeiro de 2020 e 15 de Outubro de 2023, não podendo participar caso tenham concorrido em edições anteriores. As obras de arte estão isentas deste requisito, apenas devem ter sido galvanizadas antes de 15 de Outubro de 2023. Os premiados serão conhecidos no início de 2024.

    De acordo com a organização, o prémio é dirigido a todas as obras realizadas em Espanha e Portugal que incorporam aço galvanizado, de forma “relevante”, destacando o “importante contributo deste material na arquitectura e engenharia sustentáveis”, bem como o seu “contributo para o cumprimento dos objectivos da economia circular”.

    Nesta nova edição a ATEG alarga o âmbito do prémio às obras de arte. “O acabamento proporcionado pelo aço galvanizado, de cor cinza natural, formando uma patina de zinco, faz com que cada vez mais artistas recorram a este material”, destaca, ainda, a organização.

    A decisão do júri, composto por profissionais da arquitetura, entidades de classe e administração, terá como critérios a “amplitude e relevância” da utilização do aço galvanizado e a sua “importância na concepção e execução”o do projecto, bem como o seu “carácter inovador e criativo”. Terá, ainda, em conta o seu contributo do ponto de vista da “economia circular, ao nível da reutilização, durabilidade, reciclabilidade e sustentabilidade”.

    Quanto às obras de arte, a avaliação valorizará o “mérito e a beleza” da obra, bem como sua integração com o ambiente.

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    Spirit of Place Simone Brewster. Supported by Amorim. Credit Ed Reeve

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    “Spirit of Place” é apresentado no London Design Festival

    Até 24 de Setembro, a cidade Londres é palco da instalação “The Spirit of Place” em The Strand Aldwych, composta por cinco esculturas em grande escala, concebidas por Simone Brewster, com o apoio da Corticeira Amorim, que realçam a confluência entre arte e sustentabilidade através da cortiça

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    “The Spirit of Place” é o resultado da colaboração entre a Corticeira Amorim e a designer Simone Brewster, no contexto da edição de 2023 do London Design Festival (LDF). Uma colaboração que pretende destacar as singularidades da cortiça na cidade que, por alguns dias, se transforma na capital mundial do design e da criatividade.

    As esculturas de Simone Brewster, com cerca de 2,5 metros de altura, incorporam uma linguagem visual inspirada pelas características ímpares do sobreiro, como a sua resistência à seca, capacidade regenerativa e papel na conservação da biodiversidade. Cada obra integra diferentes composições de cortiça, variando em textura, densidade, granularidade e cor.
    Simone Brewster tornou-se numa verdadeira embaixadora deste material natural e sustentável, após a visita à Corticeira Amorim, no início deste ano, quando contactou pela primeira vez com o modelo de negócio integrado e circular da Corticeira Amorim, visitando o montado, as principais unidades industriais, a i-cork factory e conhecendo os produtos e soluções sustentáveis em cortiça. E, como salienta a própria Simone, este projecto teve início e inspiração na Herdade de Rio Frio, onde lhe foi explicado o processo de descortiçamento do sobreiro e o Projecto de Intervenção Florestal da Corticeira Amorim.

    Para Cristina Rios Amorim, administradora e CFO da Corticeira Amorim, este projecto destaca “o papel vital que a Corticeira Amorim desempenha na conservação das florestas de sobreiro e no apoio à revitalização da biodiversidade deste ecossistema, um dos 36 hotspots de biodiversidade do mundo” reforçando a sustentabilidade da matéria-prima: “a cortiça é um tecido orgânico natural, renovável e totalmente reciclável”, e, também, as suas características técnicas: “a sua composição confere-lhe um conjunto verdadeiramente único de propriedades como o isolamento acústico, térmico, impermeabilidade a líquidos e gases, resistência ao fogo, leveza, maleabilidade e absorção ao choque.”

    Para Simone Brewster, a visita a Portugal e à Corticeira Amorim foi uma revelação. “Conhecer a floresta de sobreiros e compreender a relevância da cortiça no contexto ambiental actual foi transformador. Voltei a Londres com um novo propósito, com o desejo de criar peças que me dessem a oportunidade de falar sobre o importante trabalho que a Corticeira Amorim está a fazer para preservar e valorizar esta floresta mágica.”

    Cristina Rios Amorim afirma que “Spirit of Place” é mais do que uma impressionante instalação artística: convida os visitantes a imergirem na sua harmonia, a experienciarem as suas dimensões táctil e olfactiva, reconhecendo simultaneamente o papel da cortiça e da Corticeira Amorim no combate às alterações climáticas”. Destaca ainda que o apoio a acções de arquitectura e design de grande impacto internacional “é capital e estratégico nesta contínua aposta da Corticeira Amorim em exaltar as propriedades e mais-valias desta matéria-prima única, colocando-a ao dispor daqueles que hoje concebem as cidades do futuro, privilegiando o conforto e o bem-estar, a segurança e a inclusão, a funcionalidade e a sustentabilidade.”

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    Cascais: Como a renovação de um espaço comercial requalifica todo um quarteirão

    O novo empreendimento Bayview nasceu junto ao antigo ‘Jumbo’ de Cascais, que agora se apresenta renovado. O projecto da Fragmentos, em parceria com o atelier Next Architects, permitiu, não só, dar uma nova vida àquele espaço comercial, como requalificar toda a zona envolvente incidindo ao nível do quarteirão com nova habitação e uma nova mobilidade

    Cidália Lopes

    O programa pretendia reorganizar e requalificar toda a área urbana da Estrada Nascente de Cascais, com mais de 50 mil metros quadrados (m2). Não só este espaço incluía o espaço comercial da Auchan, com mais de três décadas e que estava obsoleto, como impactava negativamente uma das principais entradas da vila.

    Todo o processo teve início em 2015 e envolveu loteamento, reorganização dos eixos viários e, por fim, a construção de três edifícios de habitação e de um novo espaço comercial. Um projecto que conta com assinatura da Fragmentos, em parceria com o atelier Next Architects, com sede nos Países Baixos.

    Inserido no empreendimento Bayview, o princípio orientador do projecto do novo Auchan foi a “integração desta nova volumetria na envolvente, minimizando significativamente o impacto visual e ambiental inerente a tipo de infraestruturas”

    Desta forma, inserido no empreendimento Bayview, o princípio orientador do projecto do novo Auchan foi a “integração desta nova volumetria na envolvente, minimizando significativamente o impacto visual e ambiental inerente a tipo de infraestruturas”, de acordo com o atelier.

    A nova disposição dos volumes acompanha o declive do território, “fazendo com que o edifício se apresente como que enterrado, camuflado na paisagem”. A sua relocalização numa zona mais afastada da Avenida Marginal, permitiu ainda “reenquadrá-lo numa extensa praça pedonal rodeada de vegetação”.

    As áreas de estacionamento e cargas e descargas passam a ser subterrâneas, libertando a superfície e potencializando os acessos pedonais. Acima do solo, a edificação desenvolve-se em três pisos pelos quais se distribuem as áreas comerciais e de serviços, onde “grandes janelas e claraboias” permitem a entrada de luz natural. O último piso organiza-se em torno do Food Court, virado a Sul, e possui uma fachada envidraçada, ladeada a toda a largura por diversos espaços de esplanadas.

    “Esta disposição vem reinterpretar uma ambiência de comércio de rua, que não se encerra sobre si mesma, mas que se quer aberta e em relação com o território”. Outro factor distintivo são as coberturas ajardinadas, que não são apenas um elemento estético, mas verdadeiros espaços de fruição.

    Na realidade, os espaços verdes públicos e privados são elementos marcantes de todo o empreendimento, constituindo uma verdadeira barreira de protecção e integração do património classificado, ao mesmo tempo que funciona como um “elo que une os vários lotes”.

    “A implantação em L, permitiu criar um amplo espaço exterior protegido dos ventos e debruçado sobre o mar, que se integra e mistura com os restantes espaços verdes que pontuam o quarteirão”, destaca o site da Fragmentos.

    A implantação em L, permitiu criar um amplo espaço exterior protegido dos ventos e debruçado sobre o mar, que se integra e mistura com os restantes espaços verdes que pontuam o quarteirão”

    Três lotes, três abordagens

    O empreendimento Bayview apresenta três lotes distintos. O primeiro, o Horizon, foi o primeiro a ser concluído no âmbito deste projecto de reorganização e requalificação urbana e é aquele que mais de destaca no conjunto. Os seus cinco pisos e 35 apartamentos desenvolvem-se em socalcos direccionados para Norte e Poente. A tardoz, estes vão recuando em altura, permitindo libertar as vistas mar a Sul. Neste alçado, desenrolam-se predominantemente as zonas sociais das fracções, rematadas por terraços a toda a largura, privilegiando a exposição solar e a vista sobre a baía de Cascais. “A transparência predomina nesta fachada, feita de grandes planos envidraçados que trazem o exterior e a proximidade com o mar para o interior das habitações”.

    Esta transparência contrasta com a fachada principal, que se apresenta opaca, com vãos contidos e alinhados na vertical, protegendo o edifício do ruído e do movimento viário a poente. “A disposição assimétrica dos vãos marca o ritmo desta fachada e as molduras em azulejo azul evocam o oceano e antecipam o enquadramento que se abre a tardoz”.

    Já a linguagem arquitetónica do Atlantic destaca-se pela forma como os amplos terraços e varandas vivem harmoniosamente com os espaços interiores, convidando os seus residentes a desfrutar em pleno das suas casas.

    O Bayview Atlantic oferece 17 fracções de tipologias T1 a T3 duplex, com varandas, terraços privativos e espaços interiores amplos. Qualquer um dos espaços interiores do Bayview Atlantic, foi desenhado para aproveitar o máximo da luz.

    Os quatro edifícios do Cascais Bay representam a última fase do projecto Bayview, actualmente em construção. Cada recebeu o nome das praias da vila que ali se encontram nas proximidades: Ribeira, Conceição, Rainha e Duquesa. Com tipologias que vão desde o T0 ao T4 duplex com piscina, cada unidade tem áreas funcionalmente diferentes, assim como “amplas” varandas e terraços.

    Com “extensas áreas” de jardins, o Cascais Bay conta, ainda, com a integração de jardins verticais nas fachadas dos edifícios e nas suas coberturas. Cada um dos quatro edifícios conta com serviço individual de portaria e segurança 24h, garagens equipadas para carregamento eléctrico, um centro fitness e piscina interior e exterior.

    A sustentabilidade foi uma preocupação transversal às várias fases do projecto. O loteamento e respectivas obras de urbanização foram submetidos a um Estudo de Impacto Ambiental, e a componente comercial do empreendimento possui certificação LEED, reconhecendo assim os padrões internacionais de construções sustentáveis.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Vítor Poças, presidente AIMMP. foto de Nelson Garrido

    Arquitectura

    Paixão pela Madeira [c/galeria de imagens]

    Em vésperas da cerimónia de entrega de mais uma edição, a sétima, do Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira, PNAM’23 falámos com Vítor Poças, presidente da Associação dos Industriais da Madeira e Mobiliário Nacional (AIMMP) sobre a crescente utilização da madeira na construção. O 7º vencedor do PNAM será conhecido no próximo dia 22 Setembro

    Nunca se falou tanto da utilização da madeira na construção em Portugal como agora. O actual contexto ambiental, económico e social leva à procura por outras soluções que rompem com a que tem sido a construção tradicional portuguesa das últimas décadas. Acrescem as exigências europeias mais apertadas no domínio ambiental para criar um contexto propício à expansão da construção em madeira no país. Mas esta “paixão pela madeira”, enfrenta ainda estigmas e exige compromissos… com a floresta e com ensino, só para referir alguns. Por entre a muita desconfiança do mercado, há quem vá abrindo o caminho para que se acelere em Portugal a utilização deste material. Sendo certo que não estamos a “inventar a roda”, este é o início de um caminho já há muito traçado por outros países onde a construção predominantemente em madeira permite viver melhor e com um menor custo ambiental.

    “As empresas nossas associadas nunca tiveram tanto trabalho como agora”, afirma a propósito Vítor Poças, presidente da Associação dos Industriais da Madeira e Mobiliário Nacional. É claro que seria leviano um paralelismo directo entre este crescimento industrial e a utilização da madeira na construção, já que a associação abrange toda a fileira – desde o corte e abate de árvores, à sua transformação e comercialização, incluindo aqui o mobiliário e as carpintarias interiores – mas não há dúvida que se assiste a uma maior utilização da madeira “enquanto elemento estrutural”, assegura Vítor Poças. Uma tradição que Portugal foi perdendo nos últimos 50 anos, inclusivamente “no ensino e desenvolvimento do conhecimento das universidades, a favor da construção em betão e em ferro. Curioso é que podemos aplicar aqui o provérbio que o meu pai me dizia… ‘atrás do Tempo, tempo vem’ para o que se passa actualmente”. O presidente da AIMMP sublinha que se assiste a “um novo impulso, uma nova corrente que vem dar peso à madeira naquilo que é a sua utilização como elemento estrutural, hoje começamos a ter o uso da madeira na construção doméstica e na construção industrial e na construção pública, noutro tipo de equipamentos, passadiços, bares de praia, restaurantes, nos parques de diversão, nos parques infantis… mas também uma maior utilização na construção de infraestruturas de hotelaria e turismo”.

    A montra da arquitectura nacional em madeira
    Uma visão de quem acompanha o sector “por dentro”, e que se tornará talvez mais evidente para o público geral em mais uma edição, a 7ª, do Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira, PNAM. Este que já se tornou uma montra da arquitectura em madeira no País, premeia obras com carácter permanente, realizadas em Portugal, que evidenciem o uso da madeira como material relevante na arquitectura e que sejam da autoria de arquitectos inscritos na Ordem dos Arquitectos. A iniciativa, que arrancou em 2011, tem periodicidade bienal, e já premiou nomes como Carlos Castanheira, Francisco Vieira de Campos, ou mais recentemente, João Mendes Ribeiro.
    No dia 22 de Setembro, serão conhecidos os vencedores desta edição, numa cerimónia que terá lugar na Casa da Arquitectura, em Matosinhos. A organização do PNAM incluí a realização de um catálogo com uma short list das obras candidatas e seleccionadas pelo júri, de entre as cerca de três dezenas de candidatas o Júri, presidido pelo arquitecto João Mendes Ribeiro, vencedor da última edição do PNAM, 2022, com o projecto “Casa no Castanheiro”, 16 foram seleccionadas para integrar o catálogo da 7ª edição.
    “Cada edição do PNAM é um case study, ou um conjunto de case study´s, de exemplos de construção em madeira que são um contributo para enriquecer o conhecimento em torno deste tema. Neste conjunto de 16 obra que foram pré-seleccionadas temos exemplos de construção nova, de equipamentos, de obra pública. A cada edição do prémio nota-se uma evolução onde a madeira assume um papel estrutural num conjunto de projectos que vão sendo cada vez mais diversificados”, refere Vítor Poças.
    A este propósito o responsável sublinha o envolvimento das universidades nesta iniciativa. “Enquanto polo de saber, estas têm que acompanhar as necessidades do mercado e, de facto, temos vindo a assistir nos últimos anos ao intensificar do ensino do uso da madeira e das suas capacidades, domínios e estruturas. Estou convencido que esta procura pela construção em madeira irá continuar e com ela a procura de formação. E por terem este importante papel temos a preocupação de incluir em cada edição duas universidades na comissão organizadora do concurso”.

    Valorizar a floresta nacional é obrigatório
    Falar da Madeira e do seu uso crescente na construção, é falar de recursos e da floresta nacional. Um tema que “nos leva para outro tipo de discussão”, mas que é importante referir, tal como é importante referir “o estado débil da floresta portuguesa, quer em quantidade quer em qualidade. A floresta portuguesa não produz madeira que seja amiga à construção estrutural, mas, no entanto, hoje em dia, estamos a recorrer à madeira reciclada, ao uso dos painéis, dos aglomerados e dos painéis de CLT, que é possível produzir com madeiras portuguesas. Hoje estamos a recorrer às madeiras vindas dos países do Leste e dos países nórdicos, mas isso não me faz desacreditar, nem do material, nem do recurso, nem da tendência que vamos continuar a assistir de crescimento da construção em madeira, independentemente da sua origem”, afiança Vítor Poças.

    Os números mais recentes dão lhe razão. Em 2022 as exportações do sector bateram o recorde ao atingir os 3039 milhões de euros e os primeiros seis meses de 2023 reforçam a tendência de crescimento. “Até Junho as exportações globais do sector cresceram 8%, tendo sido exportados 1646 milhões de euros no primeiro semestre, mais 110 milhões de euros face ao período homólogo”, revela Vítor Poças. “Naturalmente que a construção em madeira, nacional e internacional, irá catapultar a utilização de outros produtos de madeira em complemento ao impulso da construção”. Aqui realçando o esforço e o investimento em inovação e design das empresas de mobiliário nacional. Depois de em 2022 as vendas ao exterior terem crescido 450 milhões de euros a perspectiva é de que as vendas do sector cresçam 300 milhões de euros no final de 2023.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    A madeira tem um certo JNcQUOI

    O arquitecto Vincent Van Duysen assina o projecto da nova Beach Club, na Comporta, para o Grupo Amorim Luxury. À Carmo Wood coube “traduzir” a obra do papel, produzi-la e executá-la, o que acabou por acontecer num prazo recorde de 4 a 5 meses

    No extenso areal da Praia do Pego, na Comporta, ergue-se o Beach Club que irá acolher o mais recente restaurante JNcQUOI, um projecto todo ele em madeira que se enquadra de forma harmoniosa com a beleza natural do local.

    O projecto tem a assinatura de Vincent Van Dysen. O arquitecto belga não é um estranho para esta região. Não muito longe está outro dos seus projectos mais recentes, a Casa M, também ela inspirada e em comunhão com os elementos naturais da costa alentejana, mas num outro registo.

    Para o Beach Club da Praia do Pego, a madeira tornou-se o elemento de eleição. A infraestrutura, construída em madeira de pinho silvestre maciça e lamelado de pinho silvestre, ocupa uma área de 550 m2, tendo no restaurante sido aplicados 150m3 de madeira maciça e 70 m3 de madeira lamelada.

    A Carmo Wood foi a empresa escolhida para liderar a engenharia e construção desta primeira fase daquele que é um projecto mais amplo. Uma escolha ditada pela “experiência em cálculos de engenharia em madeira, elemento central da construção, foi um diferencial inestimável. A habilidade para compreender a linguagem dos arquitectos e traduzir as suas visões em realidade também desempenhou um papel crucial”, refere nota da empresa. Acresce ainda, a capacidade logística da empresa em adquirir materiais de todas as partes do mundo e a sua flexibilidade operacional.

    O compromisso com a sustentabilidade
    O projecto não foi apenas sobre construir estruturas impressionantes, mas também sobre honrar a ecologia circundante. A preservação das dunas e a recuperação das áreas degradadas demonstraram um compromisso total com a sustentabilidade. A harmoniosa fusão de materiais provenientes de diversos cantos do planeta, o pinho nacional em conjunto com o pinho nórdico na estrutura, as caixilharias inovadoras desenhas de propósito para o projecto, as canas da Grécia e Singapura, o “made a mano” italiano, as ventoinhas californianas e as luminárias americanas criaram um mosaico cultural que dá corpo à expressão de Leonardo Da Vinci que deu o mote ao projecto “os detalhes fazem a perfeição, e a perfeição não é um detalhe.”

    A escolha da cor “rubio monocot”, decidida pelo arquitecto, adiciona um toque de singularidade e proporciona uma entrada impactante para o Beach Club e Cabana. Cada detalhe é meticulosamente pensado, desde a estrutura até os elementos decorativos, passando pela recuperação das dunas envolventes e a criação de melhor acessibilidade à praia.
    A obra, inicialmente com um prazo de seis meses ficou completa mais cedo. Algo só possível devido “à dedicação da equipa de projecto, trabalhando em sintonia com os arquitectos, a procura global por fornecedores e o esforço incessante da equipa de produção”, resume a Carmo Wood.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Ciclo de Tertúlias regressa ao Palácio Sinel de Cordes

    O programa Conversas et al. leva ao Palácio Sinel de Cordes jovens arquitectos que, uma vez por mês, darão a conhecer a sua forma de abordar a arquitectura

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    A rentrée cultural traz ao Palácio Sinel de Cordes, a ronda inaugural do programa Conversas et al., onde uma vez por mês, jovens arquitectos, irão dar a conhecer a sua forma de abordar a arquitectura.

    Olhando para o modo de pensar em arquitectura e o processo de construção da obra, escolhemos neste primeiro ciclo ter como fio condutor o “binómio da cultura material versus a cultura imaterial da prática”.

    Em cada encontro as pessoas convidadas estimulam a discussão trazendo um objecto que represente uma matéria ou ferramenta – ou, por oposição, pertença à vertente imaterial da profissão.

    Entre Setembro e Novembro estão, assim, previstas quatro tertúlias, todas às 18h30. Neste sentido, os CRU Atelier estarão presentes no dia 21 de Setembro, os FMVS Arquitectos marcam presença a 19 de Outubro, os XXXI Studio a 16 de Novembro e a 18 de Janeiro, os Studiolo.

    As sessões são em formato híbrido e com a assistência a ser convidada a participar “num modelo livre”.

    No futuro, o repto lançado poderá mudar de modo orgânico e abrir-se a outros campos de expressão artística, acompanhando as inspirações e sugestões das figuras convidadas.

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    ‘Arquitectura Material’ é tema do 1º Seminário Internacional “Shift – Arquitetura e Sustentabilidade”

    Com curadoria do arquitecto Paulo Moreira, o Seminário tem como objectivo “reflectir colectivamente sobre como encarar as mudanças urgentes e necessárias na área da arquitectura, do ensino e da construção”

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    A ‘Arquitectura Material’ dá o mote para a 1ª edição do Seminário Internacional “Shift – Arquitetura e Sustentabilidade”, que acontece no dia 29 de Setembro na Casa da Arquitetura. Com curadoria do arquitecto Paulo Moreira, o Seminário tem como objectivo “reflectir colectivamente sobre como encarar as mudanças urgentes e necessárias na área da arquitectura, do ensino e da construção”.

    Com um conjunto de especialistas de diferentes áreas – prática profissional, indústria e academia – será possível partilhar experiências, estratégias e projectos sobre materiais específicos, com escalas de produção e níveis de pegada ecológica distintos, reflectindo-se sobre as boas práticas da sua aplicação.

    “Existem, por um lado, desafios muito distintos entre as indústrias de pequena escala, de âmbito local, e a produção de materiais em massa, de escala nacional ou global; por outro lado, a formação e investigação académica nem sempre se cruza com o dia-a-dia de um gabinete de arquitectura”, reforça.

    Com três painéis distintos ao longo do dia, o Seminário irá abordar temas como a Pedra, Betão e Argamassa, o Bambu, Cânhamo e Madeira e a Cerâmica e o Vidro.

    O encontro tem o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática e é de entrada gratuita, embora sujeita a inscrição prévia.

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    Architect@Work chega a Lisboa em Novembro

    É um espaço de exposição, mas também pode ser um lounge “único, dinâmico e acolhedor” e que privilegia não só a inovação e o design, como a utilização dos recursos naturais e a sustentabilidade

    Cidália Lopes

    Após numerosas edições em vários países de toda a Europa, a iniciativa Architect @ Work chega, pela primeira vez, a Portugal. O palco será Lisboa, mais precisamente no Centro de Congressos da FIL, nos dias 22 e 23 de Novembro e conta já com 120 empresas confirmadas.

    Depois de “longos preparativos e estudos de mercado exaustivos”, o “conceito único” da Architect @Work está “finalmente pronto”. “A prova disto é que tivemos de expandir a nossa planta do espaço de exposição para esta primeira edição”, reforça a organização em comunicado.

    Com o foco na inovação, os expositores são obrigados a trazer para o evento as principais novidades, cujos produtos são primeiramente sujeitos a uma avaliação por parte de um júri de arquitectos e designers de interiores.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. É, também, por isso, que o formato escolhido para Lisboa será “diferente de tudo o que alguma vez viu antes”.

    “Os corredores tradicionais foram transformados em áreas lounge onde se pode relaxar, ter reuniões de uma forma mais informal e privada e o mais importante: onde se pode desfrutar do catering gratuito que é fornecido durante todo o evento para os visitantes bem como para os expositores”, revela a organização.

    Também, as pequenas unidades de canto são utilizadas para apresentar as inovações de uma forma “muito inventiva e estética”.

    Devido ao tamanho das unidades, os fabricantes têm de se concentrar e trabalhar de acordo com uma regra arquitectónica simples: “menos é mais”. “O conceito implica também que cada empresa, independentemente da dimensão, tem de apresentar os seus produtos exatamente dentro da mesma dimensão”, destaca.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. É, também, por isso, que o formato escolhido para Lisboa será “diferente de tudo o que alguma vez viu antes”

    O que está além da exposição?

    Mas há mais. Além do espaço reservado à exposição, o evento conta, ainda, com um conjunto de iniciativas paralelas, nomeadamente, a projecção de imagens da autoria do colectivo dos Países Baixos, DAPH, especialista em fotografia de arquitectura e o Project Wall, com imagens de projectos e esquiços, da responsabilidade da World Architects.

    Tendo a Terra como tema central os MaterialDriven foram os curadores escolhidos para apresentar a exposição: De e Para a Terra. A partir de materiais sustentáveis, o objectivo passa por mostrar a sua interacção com o design e as diferentes aplicações em projectos arquitectónicos, numa dinâmica e dualidade constante, já que o é aproveitado da Terra também pode, posteriormente, regressar à Terra.

    Materiais como metais, cortiça, madeira e compósitos de madeira, vidro e têxteis naturais, foram parcial ou totalmente “extraídos” da Terra.

    Como essa extração ocorre e como sua fabricação em produtos acabados afeta a terra é muito importante, assim como a natureza do que foi retirado da própria terra: é rapidamente renovável? Existem alternativas com uma pegada menor na Terra? Existe um problema ambiental mais amplo que possa ser resolvido por meio do (melhor) fornecimento desse material ou de uma alternativa?

    Também, há milhares de anos que têm sido criados objectos e ferramentos a partir daquilo que a Terra fornece. Desde novos compósitos de terra a blocos estruturais de alto desempenho, acabamentos de alta qualidade e pigmentos naturais vibrantes, há um espectro de produtos de design actualmente disponíveis que tem a sua base nos recursos terrestres mais abundantes e disponíveis de maneira local.

    Por outro lado, nos últimos anos tem havido um “despertar” no mundo do design e da construção, com a tomada de consciência de qualquer material utilizado em produtos ou espaços vai acabar por regressar à Terra. Nesse sentido, tem aumentado a necessidade de desenvolver produtos que no seu final de vida se decomponham e seja “verdadeiros elementos nutritivos” para a Terra. Não só as suas emissões de carbono são negativas, como retiram os fluxos de resíduos e poluentes de uma série de indústrias, neutralizando-os e transformando-os em materiais de valor.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Impacto da arquitectura e da construção no ambiente na 2ª edição do Build Porto

    Organizado pela Hinterland, a iniciativa acontece nos dias 15 e 16 de Setembro na Casa da Arquitectura

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    Ciente da sustentabilidade na arquitectura, a Casa da Arquitectura trás este tema para o debate, através da parceria na segunda edição do encontro “Build – From High to Low Tech”. Organizado pela Hinterland, durante os dias 15 e 16 de Setembro, a iniciativa promete “revolucionar a perspectiva em torno dos materiais e tecnologia na arquitectura” com um programa de mesas-redondas, workshops interactivos, exposição de materiais e conferências.

    Tendo como objectivo discutir o “impacto da indústria da construção no ambiente e de que forma pode ser mitigado”, o encontro avança três abordagens complementares a este desafio: a utilização de materiais naturais com capacidade de armazenamento de carbono; estratégias de projeto adaptadas aos contextos locais e a utilização de tecnologia para otimizar a utilização dos materiais.

    Neste sentido, o Build vai trazer à Casa da Arquitectura alguns dos mais “reputados e reconhecidos” nomes da arquitectura entre os quais Christian Schmitt, Amin Taha, Fernando Romero, José Toral, Ignacio Rojas, Markus Zilker, Roger Boltshauser e Michael Salka.

    A estes keynote speakers juntam-se, Park Associati, César Cardoso, Branco Del Rio, Romain Deboulle, Samuel Gonçalves, Jérémy Pernet, Francisco Fonseca e o Muro Atelier.

    O Espaço Álvaro Siza vai ser o palco das intervenções dos Keynote Speakers durante os dois dias, sempre a partir das 14h30. O espaço exterior da Casa da Arquitectura vai receber três workshops e no Palco Amorim Cork Insulation vão decorrer as mesas-redondas dedicadas a diferentes temas.

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    Chalet Ficalho, em Cascais, vence 15º Prémio Vilalva

    Segundo o júri, o projecto de Raúl Vieira conseguiu obedecer a um “profundo respeito pela traça original” do edifício, o que implicou, em alguns casos, “o recurso exemplar a técnicas e saberes artesanais tradicionais”

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    O júri do Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva atribuiu o prémio à Reabilitação do Chalet Ficalho, em Cascais, proposta a concurso pelo arquitecto Raúl Vieira (responsável técnico da intervenção) e Maria de Jesus da Câmara Chaves (dona da obra).

    A importância patrimonial do edifício, enquanto expoente de um estilo arquitectónico em grande parte já hoje destruído na maioria das zonas balneares do País, pelo carácter modelar do respeito pelas técnicas e materiais originais no projecto de recuperação e pelo equilíbrio exemplar entre a preservação do conjunto e a sua adequação à sua nova função, foram elementos destacados pelo júri.

    O Chalet Ficalho, constitui um exemplo representativo da arquitectura de luxo de veraneio que se instala em Cascais a partir do último quarto do século XIX, tendo sido implantado num pequeno parque com espécies arbóreas exóticas. Apesar de classificado, o edifício encontra-se bastante degradado, pelo que a sua reabilitação passou não só pela incorporação de infraestruturas modernas de apoio a essa redefinição funcional, como pela sua reconversão num equipamento hoteleiro.

    O projecto de Raúl Vieira conseguiu obedecer a um “profundo respeito pela traça original” do edifício, o que implicou, em alguns casos, o “recurso exemplar a técnicas e saberes artesanais tradicionais” no trabalho das madeiras e da pedra, bem como no restauro de telas e sedas de revestimento. “Foram encontradas soluções discretas e eficazes, com um mínimo de perturbação do equilíbrio arquitetónico”, aponta o júri.

    Também a recuperação do jardim, feita em colaboração com o Jardim Botânico de Lisboa, foi realizada com “grande preocupação de fidelidade ao projecto paisagístico inicial”, sendo a principal alteração ao mesmo, decorrente da instalação de uma piscina, efectuada de modo a minimizar o seu impacto no ângulo de visão a partir da casa.

    O júri, composto por António Lamas (presidente), Gonçalo Byrne, Raquel Henriques da Silva, Rui Vieira Nery e Santiago Macias, atribuiu, ainda, as menções honrosas ao Edifício das Águas Livres, em Lisboa, e às Casas Nobres de João Pereira e Sousa, também em Lisboa.

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