Lucros da Mota-Engil crescem 69% para 41 milhões em 2022
Quer ao nível do Volume de Negócios quer na Carteira de Encomendas, a empresa registou resultados históricos. O EBITDA somou 541 milhões de euros, superando pela primeira vez o marco de 500 milhões, o que representa um crescimento de 31% face aos 412 milhões apurados em 2021

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A Mota-Engil apresentou lucros na ordem dos 41 milhões de euros, um crescimento de 69% face ao que havia sido apurado no exercício anterior, então cifrados em 24 milhões de euros.
Os valores constam no relatório dos resultados anuais da empresa agora liderada por Carlos Mota dos Santos, divulgados esta quarta-feira em comunicado à CMVM, onde se pode constatar igualmente uma variação de 47% no Volume de Negócios (3,8 mil milhões de euros no final de 2022) e uma melhoria de 66% ao nível da carteira de encomendas, avaliada agora em 12,6 mil milhões de euros (no
exercício anterior estava fixada em 7,6 mil milhões de euros). Quer ao nível do Volume de Negócios quer na Carteira de Encomendas, a empresa registou resultados históricos. O EBITDA somou 541 milhões de euros, superando pela primeira vez o marco de 500 milhões, o que representa um crescimento de 31% face aos 412 milhões apurados em 2021.
“A par do desempenho operacional e financeiro, o Grupo assegurou em 2022 o melhor desempenho comercial da sua história, ao atingir níveis recorde de angariação comercial, essencialmente nos designados Core Markets, onde se destacam México e Angola, e assim atingir 12,6 mil milhões na Carteira de Encomendas, mais do dobro face a 2020, mantendo critérios de rigor e seletividade que asseguram a mitigação de riscos relacionados com o período de volatilidade de preços que atravessamos”, pode ler-se no comunicado do Grupo.
A Mota-Engil destaca o crescimento anual de 57% no negócio de Engenharia e Construção (E&C), resultado do crescimento expressivo de 79% no segundo semestre (atingindo um valor superior a dois mil milhões de euros de produção), impactado pelo crescimento em África e América Latina.
Assim, e analisando o negócio de Engenharia e Construção, verifica-se que na Europa, a atividade reduziu 16%, para 510 milhões de euros, impactada pela alienação do negócio na Irlanda & UK no primeiro semestre e a estratégica de redução de exposição à Polónia (-30% YoY) em função do conflito na Ucrânia, que conjugadamente justificam a queda de atividade, apesar do crescimento de 5% no mercado português, que representou 72% da faturação no continente europeu. Ao nível do EBITDA, o Grupo obteve nesta área de negócio e região 40 milhões de euros (margem de 8%).