FCC Construcción reforça presença em Portugal com fusão da Ramalho Rosa Cobetar
A fusão, por incorporação, vai favorecer positivamente o desenvolvimento e a participação da empresa no mercado português de infraestruturas

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A fusão “transfronteiriça intracomunitária por incorporação universal” data de 14 de Fevereiro. Com a incorporação por fusão todo o património social da Ramalho Rosa Cabetar passaram para a FCC Construcción.
“A fusão ocorrida aporta um impacto positivo no desenvolvimento das relações comerciais com todas as partes interessadas, permitindo simplificar a estrutura societária e organizativa da FCC Construcción em Portugal”, reforça a empresa em nota enviada aos meios de comunicação. Para além disso, o negócio vem reforçar a estratégia de expansão da FCC Construcción no mercado de infraestruturas e construção civil em Portugal.
Na mesma nota a empresa de construção espanhola ressalva que a fusão “Aproveita a experiência de mais de 120 anos da FCC Construcción no projecto e execução de todo tipo de infraestrutura; reforça os conhecimentos, competências e habilidades da RRC, evidenciados ao longo dos seus 55 anos de história; melhora a eficiência e competitividade das actividades e processos; diversificar o mercado em que actua; e fortalece a capacidade financeira da empresa.
De acordo com os resultados apresentados há dias, a área de construção do Grupo FCC Construcción registou um crescimento de 18,5% em 2022, para 1.966,9 milhões de euros. Na Europa e noutros mercados, o volume de negócios cresceu 19,7% face ao ano anterior e atingiu os 501,7 milhões de euros, devido sobretudo ao desenvolvimento da auto estrada A-9 na Holanda e da A-465 no País de Gales (Reino Unido). compensaram o menor contributo de outras obras, como a prisão de Haren, na Bélgica, já concluída.
Na América, o volume de negócios cresceu significativamente para 434,2 milhões de euros, mais 107,1% que no ano anterior, em grande medida suportado pelo maior contributo do projecto do Comboio Maia no México, a par do progresso sustentado de obras como o Túnel de Toyo na Colômbia, o túnel de Lima Metrô no Peru e o início do RER-3 em Toronto (Canadá).
Os projectos no Oriente Médio permitiram uma expansão de facturação da empresa de 7,6%, para 156,7 milhões de euros. Destaca-se a obra do Metro de Riade, que prolongou a sua conclusão até Abril de 2024, fruto de um contrato adicional para a FCC Construcción de mais de 200 milhões de euros, ao qual se juntará com maior actividade no futuro, a recente e relevante adjudicação de um túnel ferroviário na região de Neom, no noroeste do país.