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Qantara inaugura era dos mega armazéns em Portugal

O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic, representa um investimento de 500 milhões de euros e será um dos maiores parques logísticos privados em Portugal. Em entrevista ao Construir Hadrien Fraissinet, CEO Qantara Capital, justifica o investimento e a aposta num projecto que o Governo classifica de PIN – Potencial Interesse Nacional

Manuela Sousa Guerreiro
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Qantara inaugura era dos mega armazéns em Portugal

O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic, representa um investimento de 500 milhões de euros e será um dos maiores parques logísticos privados em Portugal. Em entrevista ao Construir Hadrien Fraissinet, CEO Qantara Capital, justifica o investimento e a aposta num projecto que o Governo classifica de PIN – Potencial Interesse Nacional

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Manuela Sousa Guerreiro
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Grândola vai receber aquele que será um dos maiores parques logísticos privados em Portugal. O Grândola Logistics Park – Euro Atlantic, ou GLPEA, terá uma área de 130 hectares divididos em megalotes, com um total de 670 000 m2 de área de construção destinados a logística, indústria e serviços, 300 000 m2 para infraestruturas adjacentes e 330 000 m2 para áreas verdes. Promovido e desenvolvido pela promotora suíça de investimentos e consultoria, Qantara Capital, o projecto promete ser um game-changer na indústria nacional, mas também internacional e, de acordo com Hadrien Fraissinet deverá ser uma realidade em menos de 10 anos.

Que argumentos e factores trazem a Qantara Capital a Portugal?
Portugal é um destino de investimento muito atractivo: todos entenderam isso nos sectores imobiliário e comercial, mas apenas recentemente começaram a reconhecer o potencial estratégico do país para fins industriais e de supply chain. A localização geográfica do país no Atlântico revela-o como a plataforma de trânsito ideal para mercadorias e commodities vindas de África e das Américas e exportações da Europa. Para além do aumento previsto dos transbordos, Portugal tem uma oportunidade única de criar valor para si e para os seus cidadãos. Graças a uma mão-de-obra qualificada, a incentivos fiscais atractivos e a uma posição de destaque na produção de energias renováveis, eu olho para Portugal como um claro vencedor na reindustrialização da Europa.
Este não é o primeiro projecto em Portugal. Começamos a investir em Lisboa em 2015. Mais tarde, fomos muito bem acolhidos em Grândola onde estamos a desenvolver vários projectos incluindo o primeiro hotel de 4 estrelas no centro de Grândola.

O que faz de Grândola a localização chave para esta nova plataforma logística?
Fizemos uma pesquisa por todo o país antes de escolhermos Grândola, que é o local perfeito para desenvolver a nossa visão. Sendo o nosso projecto grande, precisávamos de ser capazes de explorar diferentes vectores de crescimento e, portanto, diferentes tipos de ocupantes e indústrias que valorizassem as infraestruturas excepcionais do GLPEA: rodoviárias, ferroviárias, marítimas. Assim, o GLPEA apela a empresas multinacionais de logística e indústria que pretendam integrar o corredor Euro-Atlântico na sua origem. O GLPEA é também uma alternativa ao corredor logístico de Lisboa, através do qual os operadores podem deslocar as operações non-last mile para locais mais económicos e ecológicos. O crescimento económico do Alentejo e do Algarve vai também exigir infraestruturas industriais modernas para servir as indústrias agro-alimentar e turística.

Qual o plano de desenvolvimento definido para a GLPEA? Em termos financeiros, como está estruturada a operação?
Foram investidos cerca de 500 milhões de euros, com base no custo genérico do terreno, infraestruturas e construção. No entanto, o valor final dependerá de diversos factores relacionados com a taxa de utilização das infraestruturas e os futuros ocupantes da plataforma. O cold storage, armazém de ecommerce e centros de montagem têm todos um custo de investimento diferente.

A Qantara está sozinha neste investimento ou as parcerias são bem-vindas?

É uma ideia nossa e temos vindo a desenvolvê-la desde 2020. O GLPEA já despertou a atenção de operadores logísticos internacionais e lojistas multinacionais com quem estamos a avaliar diferentes formas de trabalhar em conjunto.

Estimam o desenvolvimento do projecto em quantos anos?
Num prazo de 10 anos, mas talvez seja necessário menos do que isso.

Qual o impacto esperado deste investimento no sector logístico nacional?
Em primeiro lugar, destaco a escala do projecto. Estamos na era dos megaarmazéns e, até agora, Portugal não era competitivo nesse segmento. Segundo, destaco o factor da sustentabilidade. Enquanto projecto greenfield, o GLPEA será muito mais apelativo do que locais brownfield e vai ainda estabelecer uma nova referência regional em logística verde. Terceiro, o facto de Portugal se tornar uma alternativa viável à Espanha. A maioria dos potenciais ocupantes já têm operações em Espanha, mas com a infraestrutura, intermodalidade, escala e o factor verde do GLPEA, estamos confiantes que iremos atrair a procura para Portugal. Esperamos conseguir as licenças necessárias e ter um processo burocrático tranquilo para inaugurarmos, juntamente com os nossos ocupantes, este centro logístico pioneiro na Ibéria.

A aposta neste novo eixo de entrada para o interland europeu irá concorrer com outras rotas há muito estabelecidas. Quais os principais constrangimentos identificados?
Há três factores a considerar. A concorrência entre as rotas marítimas do Atlântico e do Mediterrâneo. É mais dispendioso trazer a carga para os portos espanhóis ou franceses, mas até hoje a infraestrutura ferroviária e de armazéns portuguesa não foi capaz de lidar com os volumes e carga. Agora isto será possível graças à modernização ferroviária entre o porto de Sines e Madrid. O GLPEA vai estar ligado a estas novas ferrovias, tornando o transporte e armazenagem mais barato e “mais verde” do que as rotas do Mediterrâneo. Depois, como já referi, a reindustrialização da Europa onde Portugal está bem localizado e equipado para se tornar num player chave. E, finalmente, o próprio crescimento doméstico e orgânico de Portugal, que ainda requer investimentos em infraestrutura.

Quais as actividades que poderão estar mais interessadas em se estabelecer no GLPEA?

O terreno está classificado para fins logísticos, industriais e de serviços. No entanto, não queremos ter indústria pesada no nosso parque, especialmente porque Sines já oferece esta alternativa no seu grande complexo petroquímico. Vamos, portanto, favorecer indústrias “mais leves e limpas”, como distribuição, ecommerce, agroalimentar, farmacêutica, aeronáutica, tecnologia e montagem.

O projecto está classificado como projecto PIN, qual o impacto e vantagens deste reconhecimento?
É o reconhecimento de que o Governo valoriza uma iniciativa de investimento privado que trará muitos resultados positivos para o país a nível económico e social. Em segundo lugar, vivemos num mundo competitivo onde as circunstâncias podem mudar da noite para o dia, por isso, o momento para este projecto é de importância crítica e o status do PIN vai ajudar com alguns atrasos administrativos. Seria uma pena Portugal perder a oportunidade de acolher o maior parque logístico verde em vez da Espanha, por exemplo.

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Certificação BREEAM e LEED influência crescimento de escritórios no Porto

Segundo o relatório OnOffice, desenvolvido pela PREDIBISA, o ano de 2022 traduziu-se num ligeiro crescimento no “take-up” de escritórios na cidade do Porto, mantendo a procura e dinamismo por zona neste sector. O aumento previsto da oferta em 2023 deixa antever um crescimento futuro, uma vez que a procura permanece elevada

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“Ao longo do último ano, foram vários os factores que levaram as empresas a procurarem novos espaços de escritórios, desde a mudança de instalações e a necessidade de expansão de área, com cada um destes factores a motivarem 35% da área colocada, seguindo-se a captação de novos players para a região representando 30% da área absorvida”, revela Graça Ribeiro da Cunha, responsável pela área de Offices & Retail na Predibisa.

Comparativamente a 2021, a área de escritórios colocada em 2022 foi de 58.493 m², traduzindo-se num crescimento de 3%, sustentado pelo número de transacções que passou de 63 para 76 (crescimento de 21%), ainda em linha com os valores de ocupação verificados em 2021.

A responsável da Predibisa destaca ainda os meses de Setembro, Maio e Abril como “os melhores do ano em termos de área absorvida com cerca de 29.500 m², mais de metade da área total colocada em 2022. Matosinhos foi a zona que se destacou em 2022, com 34% da área total colocada (19.805 m2) e 22% do número de transacções registadas no acumulado do ano (17 em 76). Segue-se a zona CBD Baixa com 17.933 m² colocados e 12 operações, a CBD Boavista com 10.122 m² e 22 operações, a ZEP com 4.276 m² e 10 operações, a Maia com 3 operações e 1.935 m² e finalmente Vila Nova de Gaia com apenas 2 operações e 468 m²”.

As empresas ligadas ao sector dos “TMT’s & Utilities” assinalaram a maior ocupação de áreas de escritórios (49%), seguindo-se “Serviços a Empresas” com 16%, os “Serviços Financeiros” com 13% e “Outros Serviços” com 11% (entidades ligadas a “Farmacêuticas e Saúde”, “Consultores e Advogados”, “Construção e Imobiliário” e “Produtos de Consumo”).

De salientar que a Predibisa prevê a conclusão e reabilitação de vários edifícios eficientes em 2023, com certificação BREEAM e LEED, para acolher ainda mais empresas e reforçar a posição da cidade e da região como destino tecnológico, fortalecendo o mercado de escritórios e impulsionando a economia regional.

“A criação de plataformas de colaboração como a Greater Porto, pelos municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia, com o objectivo de promover uma melhor interacção entre as cidades ao nível do turismo, negócios e tecnologia, têm impulsionado o mercado de escritórios na região norte, tornando a região mais forte com estas sinergias em várias áreas”, conclui Graça Ribeiro da Cunha.

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Discovery Hotel Management lança Crowne Plaza Caparica Lisbon

A DHM junta ao seu portfólio mais um activo para a sua categoria MICE. Este novo projecto do grupo representa cerca de 1/3 do investimento total do fundo da DHM em 2022, e marca o início de 2023

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A DHM – Discovery Hotel Management anuncia a abertura do novo hotel do grupo, o Crowne Plaza Caparica Lisbon. Actualmente, o grupo detém sob a sua chancela, 8 design hotels, os Octant Hotels, e 10 unidades hoteleiras, os Hotels & Resorts. O Crowne Plaza Caparica Lisbon é o mais recente activo do grupo, localizado na Costa da Caparica.

O Crowne Plaza Caparica Lisbon, totalmente renovado e localizado na Aldeia dos Capuchos, tem um total de 227 quartos, com quatro tipologias diferentes, standard, premium, one-bedroom suite e ainda two-bedroom suite. Com uma oferta diferenciadora, onde o propósito é o conforto de cada hóspede, a maioria dos quartos tem vista para o mar e para as praias mais emblemáticas da Costa da Caparica.

Com um conceito distinto dos Octant Hotels e dos Hotels & Resorts, o Crowne Plaza Caparica Lisbon integra a categoria MICE – Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions, do portfólio DHM, com 7 salas de reuniões, com capacidade para 500 pessoas, e ainda uma sala de eventos para 350 pessoas. Este centro de conferências funciona numa zona independente do hotel e tem ainda 280 lugares de estacionamento, uma oferta única para empresas locais e lisboetas.

Apesar de integrar esta categoria, esta unidade hoteleira está bastante focada no público nacional, casais e famílias portuguesas, que apreciem um local próximo da praia, assim como de uma zona urbana. O Crowne Plaza Caparica Lisbon oferece um ginásio de topo com zonas de cardiofitness, musculação, treino funcional e alongamentos, uma equipa preparada para acompanhar os clientes em áreas como gestão de peso, reabilitação física, pré e pós-parto, ou preparação de atletas. Aulas de grupo como Yoga ou AnimalFlow. Existem também duas piscinas, uma no exterior, e uma no interior, ambas aquecidas, de 19 e 22 metros, respectivamente. O Spa do hotel está equipado com sete salas de massagem, sauna e banho turco, complementadas por uma vasta oferta de tratamentos, a uns confortáveis 15 minutos de Lisboa.

“Acreditamos que a regeneração e o ‘turn around’ é algo que está no nosso ADN, que nos diferencia enquanto grupo hoteleiro, e é aqui que investimos verdadeiramente: elevando os padrões de serviço e optimizando a gestão e a operação dos nossos hotéis. A abertura do Crowne Plaza Caparica Lisbon vem reforçar não só a nossa oferta na categoria MICE, mas também oferecer um verdadeiro refúgio da cidade de Lisboa” declara o CEO da Discovery Hotel Management, Luís Mexia Alves.

Este novo projecto do grupo representa cerca de 1/3 do investimento total do fundo da DHM em 2022, e é o projecto que marca o início do ano de 2023. Permite ao grupo ter uma oferta “full-service” ” orientada para as famílias, com tipologias de apartamentos que permitem a estadia de até seis pessoas, atividades para as crianças, bem como para os novos “businesses travelers”, dois segmentos relevantes para a DHM.

Daniel Solsona, Diretor Geral do Crowne Plaza Caparica Lisbon considera que a abertura do hotel vem dar uma nova vida à Costa de Caparica, com “infraestruturas e actividades que irão atrair diversas tipologias de hóspedes, desde famílias a business travellers, não descurando os amantes de desporto, que têm no nosso ginásio todas as comodidades de um ginásio de topo”.

Com preços a partir de 130€ por noite, para duas pessoas, sempre com pequeno-almoço incluído em época baixa, e a partir de 200€ em época alta, o novo Crowne Plaza Caparica Lisbon O hotel, estava a ser reabilitado desde Abril de 2022, com algumas intervenções nas zonas comuns, no restaurante, que foi ampliado e renovado, e tem agora uma vista convidativa para a piscina exterior. Todas estas melhorias ficaram recentemente concluídas, e o Crowne Plaza Caparica Lisbon está agora a funcionar em pleno, com uma novidade, o Kids Club – espaço que não constava na antiga estrutura e terá a sua abertura ao público a partir de23 de Março.

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“Mais Habitação” compromete investimentos da Mercan Properties em Portugal

A proposta de lei, nos termos actuais, poderá pôr em causa projectos já anunciados pela Mercan ou em fase de desenvolvimento em zonas de relevante interesse económico e social, como o interior do país e o Algarve, e que ascendem a 481M€, com potencial de criação de 565 novos postos de trabalho directos e 690 indirectos

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Com 27 projectos no mercado nacional, a Mercan Properties, empresa do Grupo Mercan que há oito anos desenvolve projectos comerciais não residenciais em Portugal, na área do turismo, submeteu um conjunto de propostas no processo de consulta pública do Programa “Mais Habitação”, com o intuito de contribuir “com o que a sua experiência no país já demonstrou sobre o potencial de captação de investimento e desenvolvimento do turismo via Programa ARI”.
O trabalho desenvolvido pela Mercan Properties em Portugal,” exclusivamente no sector do turismo e via programa Autorizações de Residência por Investimento, totaliza 1,1 mil milhões de euros, podendo atingir os 1,4 mil milhões até ao final de 2023”, sublinha a empresa em comunicado. “Os projectos da Mercan Properties captaram o interesse de 2.500 investidores estrangeiros, dos quais mais de 1.200 realizaram investimento no ano de 2022. Números estes que posicionam o Grupo Mercan Properties como responsável pela angariação de 50% do investimento via Programa ARI no mercado comercial não residencial”, garante.
No que diz respeito à criação de emprego, os activos já existentes permitiram criar 550 empregos directos, quer nos hotéis em funcionamento quer nos serviços corporativos da Mercan em Portugal, para além da criação de cerca de 2.300 empregos indirectos, criados durante as fases de construção dos mesmos. Se se mantiver o programa ARI em Portugal, perspectivam-se ainda, no que concerne todos os projectos hoteleiros da Mercan Properties, a criação de cerca de 2.000 empregos directos, mais 3.000 empregos indirectos na fase de construção dos activos.
“A nossa actividade, tal como a de outras empresas no mercado, espelha um lado dos Vistos Gold que acreditamos que muitos dos que estão envolvidos nas críticas ao regime actual possam não conhecer, refiro-me aqui a investidores que reconhecem o potencial de Portugal ao nível da reabilitação urbana e que têm desempenhado um papel muito importante ao nível da evolução do país neste segmento e que, na verdade, de entre vários programas de Autorização de Residência por Investimento, escolhem Portugal devido à segurança, potencial e hospitalidade do país. Desde a criação de emprego à dinamização da economia e comércio local, os benefícios do investimento no mercado não residencial são inegáveis. Estamos convictos de que é possível mantê-los e potenciá-los, ao mesmo tempo que propomos melhorar as regras de forma que possamos, todos, contribuir para a melhoria de Portugal e em particular da habitação no país”, afirma Jordi Vilanova, presidente da Mercan Properties.
Acreditando no potencial positivo deste regime de captação de investimento estrangeiro, a Mercan Properties sugere que o actual programa ARI possa ser repensado e reformulado com o objectivo de o tornar uma ferramenta activa para a promoção e bem-estar do sector da habitação em Portugal.
Nesse sentido, a promotora propõem “a manutenção do programa ARI para investimento em reabilitação urbana na área do turismo, sob a presente forma ou outra a definir, revisitando os valores mínimos de investimento”; “inclusão da obrigatoriedade de contribuições extraordinárias adicionais para, por exemplo, 10% para a habitação social, arrendamento acessível ou outras; e “em caso de clara impossibilidade de manutenção do regime para todo o território nacional, propomos a manutenção do mesmo para as Zonas de Baixa Densidade, que tanto beneficiam deste tipo de programas”.
No mesmo comunicado a Mercan Properties avança que “a proposta de lei, nos termos actuais em que prevê a retroactividade dos seus efeitos a 16 de Fevereiro, poderá pôr em causa projectos já anunciados pela Mercan ou em fase de desenvolvimento em zonas de relevante interesse económico e social, como o interior do país e o Algarve, cujo impacto estimamos em 481 milhões de euros, bem como os seus efeitos laborais e sociais, tais como a criação de emprego, cujo impacto igualmente estimamos na perda de 565 novos postos de trabalho directos e 690 indirectos. Sem esquecer o contributo global de cada novo investidor estrangeiro na economia portuguesa, que ao fim de 5 anos, é de cerca de 6 vezes o valor do seu investimento inicial, tal como a APR veio a público referir”.
O grupo considera de suma importância que o devido tempo seja dedicado a esta reflexão, bem como à implementação das medidas que ficarem decididas, cumprindo o princípio da segurança jurídica que é próprio de um Estado de Direito.

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Pollen Street chega a acordo para entrada no capital da Finsolutia

A conclusão do negócio está condicionada à autorização das entidades competentes, prevendo-se que o mesmo fique concluído nos próximos meses. A operação contou com o contributo da Alantra e da Cuatrecasas na assessoria financeira e jurídica da Finsolutia e dos seus accionistas, respectivamente

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A Finsolutia, plataforma de gestão de créditos e activos imobiliários, anunciou esta quarta-feira, dia 22 de Março, que chegou a acordo com a Pollen Street Capital (Pollen Street) para a entrada no seu capital com uma participação maioritária, mantendo a equipa de gestão da Finsolutia uma posição accionista relevante.

O investimento da Pollen Street na Finsolutia enquadra-se no plano ambicioso de crescimento da empresa ibérica, fortalecendo a sua trajectória de crescimento, além de permitir a expansão para novas geografias e a diversificação da base de clientes.

A conclusão do negócio entre a Finsolutia e a  Pollen Street está condicionada à autorização das entidades competentes, prevendo-se que o mesmo fique concluído nos próximos meses. A operação contou com o contributo da Alantra e da Cuatrecasas na assessoria financeira e jurídica da Finsolutia e dos seus accionistas, respectivamente.

Com mais de 15 anos de experiência, a Finsolutia tem actualmente escritórios em Lisboa, Porto e Madrid, onde trabalham mais de 350 profissionais altamente qualificados que têm sob a sua gestão cerca de 6 mil milhões de euros em activos e que, diariamente, trabalham com alguns dos maiores investidores institucionais na área do crédito e do imobiliário, bem como com diversas instituições financeiras de renome nos dois países.

A empresa lançou a sua actividade em Portugal em 2007 inicialmente centrada na prestação de serviços nas indústrias de crédito e imobiliário. Ao longo do tempo acumulou competências e conhecimento que permitiram a evolução para um negócio que recorre à tecnologia como meio para melhor servir os seus clientes. Ancorada na sua infraestrutura tecnológica única, diversificou a sua actividade principal para novas áreas de negócio, tornando-se uma plataforma que disponibiliza serviços de gestão de créditos e activos imobiliários que opera sob múltiplas marcas (Finsolutia, FS Capital, Izilend, Twinkloo, Sell&Go e Nolon).

“O capital e os recursos agora disponibilizados pela Pollen Street permitir-nos-ão desenvolver ainda mais a nossa oferta comercial para instituições financeiras, proprietários de carteiras de ativos e fundos de investimento. Aguardamos com expectativa esta nova jornada de crescimento, que não seria possível sem o apoio constante dos nossos acionistas e clientes”, afirma Nuno ES Silva, fundador e managing partner da Finsolutia.

A Pollen Street é um fundo gestor de activos de capital privado. Criada em 2013, a empresa construiu uma forte presença em todo o sector imobiliário, financeiro e de serviços empresariais em linha com as mega-tendências que moldam o futuro da indústria. A Pollen Street gere mais de 3,7 mil milhões de euros em activos através de estratégias de capital privado e crédito em nome dos investidores, incluindo fundos de pensões públicos e empresariais, companhias de seguros, fundos soberanos, doações e fundações, gestores de ativos, bancos e escritórios familiares de todo o mundo. A Pollen Street tem uma equipa de mais de 70 profissionais com escritórios em Londres e Nova Iorque.

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Porto recebe Imobinvest entre 24 e 26 de Março

A 4ª edição da Imobinvest conta novamente com o apoio da ASMIP, que visa divulgar e dar a conhecer aos visitantes os projectos de qualidade realizados sobretudo no Norte do País

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O Imobinvest – Salão do Imobiliário está de regresso para a sua 4ª edição e conta com a Associação dos Mediadores Imobiliários de Portugal (ASMIP), como parceiro institucional. O evento vai realizar-se entre 24 e 26 de Março de 2023 e terá novamente lugar no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. Esta edição decorre uma vez mais em simultâneo com o Smart Home Show – Salão de Domótica, que apresentará soluções de domótica para habitação e hotelaria.

José Oliveira, director geral da ZEST Marketing e Eventos, empresa que organiza o salão, destaca que em relação à adesão, “dos registos já efectuados, preveem que 10% do público seja composto por investidores, 60% público em geral e 30% de consultores imobiliários que pretendem actualizar a sua visão sobre o mercado”.

“Até ao momento o Imobinvest já recebeu registos de presenças de visitantes do Norte a Sul do País, bem como de países como a Suíça, Brasil e Espanha”, acrescenta.

“Sentimos uma grande aposta em imóveis e produtos de luxo, bem como produtos direccionados para investimento, muito embora também estejam disponíveis excelentes oportunidades para quem quer comprar casa”, destaca José Oliveira.

O evento conta ainda com um programa de conferências sobre o sector  e que contará com  um total de 20 oradores para debater temas como a intermediação de crédito do digital ao local, a nova legislação no Alojamento Local, o imobiliário de luxo em Portugal, entre outros.

As conferências serão inauguradas por Ricardo Valente, vereador dos Pelouro das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização e Pelouro da Economia, Emprego e Empreendedorismo da Câmara Municipal do Porto, onde estará em destaque o investimento imobiliário que tem registado uma tendência crescente na cidade do Porto.

O apoio da ASMIP à realização do Imobinvest – que se iniciou na primeira edição – é, na opinião de Francisco Bacelar, vice-presidente, “uma parceria de sucesso que tem permitido divulgar e dar a conhecer aos visitantes os projetos de qualidade realizados sobretudo no Norte do país”.

De destacar que este evento aposta também na promoção e na credibilização do setor, promovendo a importância do papel do mediador imobiliário como um parceiro credível, com boa formação e bons conhecimentos do mercado onde está inserido.

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Cushman & Wakefield e Predibisa responsáveis pelo arrendamento do Matosinhos Office Center

Situado na Avenida Comendador Ferreira de Matos, em Matosinhos Sul, este novo edifício de escritórios, com 4200 m2, encontra-se dividido em três pisos de escritórios, que podem, ou não, ser tomados por um único ou três ocupantes

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A Cushman & Wakefield, em co-exclusividade com a Predibisa, é responsável pelo arrendamento do Matosinhos Office Center, um edifício de escritórios que conta com cerca de 4200 metros quadrados (m2), e que se encontra junto à praia de Matosinhos e Parque da Cidade do Porto.

Situado na Avenida Comendador Ferreira de Matos, em Matosinhos Sul, este novo edifício de escritórios, encontra-se dividido em três pisos de escritórios, que podem, ou não, ser tomados por um único ou três ocupantes. Conta, ainda, com cerca de 90 lugares de estacionamento abaixo do solo e uma certificação Leed.

A localização do empreendimento é uma das suas vantagens, devido às excelentes acessibilidades aos principais eixos viários, nomeadamente à A28 e A4., proximidade ao metro e demais transportes colectivos e ao aeroporto.

O Matosinhos Office Center revela-se um edifício pensado na óptica do seu utilizador, tendo sido profundamente adaptando às actuais exigências de mercado. Preparado para tornar mais completo e agradável o dia-a-dia de quem o ocupa, seja porque proporciona trabalhar ou sociabilizar num dos seus terraços interiores, seja porque possibilita a utilização exclusiva de um balneário após uma aula de surf ou uma corrida no Parque da Cidade, ou simplesmente porque a sua envolvente permite o acesso a qualquer amenitie”, de acordo com Maria João Pinto, consultora de escritórios da Cushman & Wakefield no Porto.

Este novo empreendimento demonstra, também, o crescimento da área de escritórios na cidade do Porto, tendo-se verificado um aumento de 3% na taxa de absorção em 2022.

Graça Cunha, responsável pela comercialização do Matosinhos Office Center na Predibisa, destaca, também, o facto do projecto permitir centralizar os novos conceitos de Workplace Well-being, “permitindo o equilíbrio entre a vida empresarial e a vida pessoal, aliada à centralidade e localização, o que se traduz de facto numa oportunidade única no mercado de escritórios, disponíveis na cidade”.

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Portugal Sotheby’s Realty realiza ‘Talent Day’ na Madeira

A iniciativa será dia 29 de Março, no hotel Next by Savoy Signature, na qual será feita a apresentação da empresa, mas também o recrutamento de profissionais para o seu escritório naquela região

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A marca de imobiliário residencial de luxo, Portugal Sotheby’s Realty, realiza mais uma iniciativa “Talent Day”. Estes eventos que têm acontecido em diferentes zonas do País onde a Portugal Sotheby’s Realty está presente, pretendem responder a um crescimento consistente da empresa. Desta forma, a próxima edição será dia 29 de Março, no hotel Next by Savoy Signature, na Madeira, na qual será feita a apresentação da empresa, mas também o recrutamento de profissionais para o seu escritório naquela região.

O evento estará dividido em três sessões, sendo a primeira às 10h, seguida da sessão das 13h e das 18h. Apresentar a empresa, o seu percurso e oportunidades profissionais e de carreira é o grande objectivo, assim como colocar a Sotheby’s em contacto com os potenciais candidatos que se deverão inscrever previamente de forma a participar.

O imobiliário de luxo está a crescer no arquipélago da Madeira onde a Portugal Sotheby’s Realty registou um aumento do volume de facturação de 137% entre 2021 e 2022. “Já há muito que a Madeira é destino turístico de eleição para visitantes nacionais e internacionais mas, nos últimos anos, tem-se afirmado cada vez mais como uma região apelativa para investimento imobiliário de luxo”, explica Lina Ramos, partner e office manager do escritório da Madeira da Portugal Sotheby’s Realty. “É preciso ainda lembrar que a região se manteve de portas abertas durante o período da pandemia, o que foi muito importante para reforçar o seu valor e visibilidade lá fora.”

Alemães, britânicos e norte-americanos são os principais compradores de imóveis na ilha da Madeira. Procuram casas com as melhores condições para desfrutar das temperaturas amenas, nomeadamente imóveis com zonas exteriores, seja em moradias ou apartamentos com generosas varandas.

No que toca à localização, o Sul é sempre a zona mais requisitada, nomeadamente o Funchal e a zona da Ponta do Sol/ Calheta. Mas a Portugal Sotheby’s Realty já está a prever um crescimento da zona Norte também, dado que começa a haver menos opções e com preços mais elevados.

É de forma a dar resposta a este interesse que a empresa está à procura de profissionais que se possam juntar à equipa da Madeira da Portugal Sotheby’s Realty. “Em 2022 voltámos a atingir o melhor ano de sempre em termos de resultados, por isso é fundamental encontrar os profissionais mais qualificados para apoiar os planos de crescimento do negócio”, conclui Lina Ramos.

Os novos colaboradores contam com formação “diferenciadora” e sem custos, assim como acesso ao novo modelo de comissionamento.

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Município de Famalicão lança Oferta Pública para aquisição de 149 imóveis por 10,5M€

Está a decorrer, até ao próximo dia 3 de Maio, a Oferta Pública de Aquisição de Imóveis promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão para a compra de 79 imóveis destinados a arrendamento e de 70 fogos para construir ou em construção

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A Oferta Pública de Aquisição de Imóveis promovida pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão destina-se à compra de 79 imóveis destinados a arrendamento, destes 9 fogos habitacionais já edificados (4 de tipologia T2 e 5 de tipologia T3), em boas condições de conservação e prontos a habitar, sem necessidade prévia de realização de obras de reabilitação, e 70 fogos a construir ou em construção, dos quais 8 habitações T1, 21 de tipologia T2, 35 T3 e 6 de tipologia T4. O valor do investimento a realizar é de 10,5 milhões de euros.

Com esta oferta pública, que arrancou a 17 de Março a autarquia liderada por Mário Passos assinala o arranque da execução do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, celebrado em parceria com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e que, no total, canaliza 62 milhões para a melhoria das condições de habitabilidade de mais de 800 agregados familiares do concelho.

Todos os fogos serão destinados aos beneficiários do Programa 1.º Direito/Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Para efeitos de determinação do preço a pagar pela aquisição dos fogos propostos, o Município considerará o produto das respectivas áreas brutas previstas pelo último valor mediano das vendas por metro quadrado de alojamentos familiares novos, por concelho, divulgado pelo INE. Podem apresentar propostas de venda de fogos as pessoas singulares ou colectivas, de direito público ou privado.

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Escritórios: Arranque lento em Lisboa contrasta com dinamismo no Porto

Mercado de escritórios de Lisboa com arranque de ano a baixa velocidade. Já no Porto, o mesmo segmento continua numa trajectória de crescimento, fruto dos novos projectos que estão a surgir, revela análise da Savills sobre os dois primeiros meses do ano

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No período acumulado dos dois primeiros meses do ano, o mercado de escritórios de Lisboa registou um volume total de absorção de aproximadamente 8.000 m2, o valor mais baixo dos últimos 5 anos. No total foram fechadas 22 operações, com as zonas CBD (zona 2) e Corredor Oeste (zona 6) a representarem 60% do número total de operações e 57% do volume total de absorção.

“Os resultados deste arranque de ano são expectáveis. Sabemos que em 2023 o cenário será diferente, tendo em conta que em 2022 perto de 50% do volume de absorção se deveu a operações de pré-arrendamento e o mercado continua com uma escassez de oferta de qualidade para ocupação imediata”, menciona Frederico Leitão de Sousa, Head of Corporate Solutions da Savills Portugal.

No que concerne ao volume de absorção por sector de actividade, destaca-se o sector de Outros Serviços, TMT´s & Utilities e Serviços Financeiros, com um peso de 63% no volume de absorção total.

Mercado de Escritórios do Porto inicia recuperação.

No mercado de escritórios do Porto, o volume de absorção total relativo aos primeiros dois meses do 2023 situou-se nos 6.881 m2, um aumento muito expressivo de 166% comparativamente ao período homologo de 2022. O resultado alcançado encontra-se 50% da média dos últimos 5 anos para o mesmo período.
No total dos dois meses foram registadas 11 operações, com as zonas CBD Boavista e Out of Town a contabilizarem 80% do volume total de absorção.

Para o Consultant do Departamento de Escritórios no Porto da Savills Portugal afirma, Francisco Megre, “os resultados destes dois primeiros meses vêm provar que o mercado de escritórios do Porto se mantém numa forte trajectória de crescimento e consolidação e permite antever que 2023 deixará para trás os resultados mais tímidos dos dois últimos anos. A entrada de novos projectos que primam pela modernidade e inovação, aliada ao já caracter atractivo deste mercado, tem sido a combinação ideal para atrair um leque muito diversificado de empresas”, justifica.

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Your Property Advisor encerra 2022 com volume de transacções de 20M€

A empresa de consultoria imobiliária concluiu o ano de 2022 com um volume de transacções de 20 milhões de euros, representando um crescimento de 150%, face ao ano precedente

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A empresa, que opera no mercado imobiliário de luxo, inicia o ano de 2023 com a contratação de mais três property advisors e com uma nova área de actuação, chegando à região do Algarve.

Empreendedores e investidores estrangeiros, maioritariamente provenientes da Alemanha, Finlândia, Brasil, Estados Unidos da América e África do Sul, foram quem mais procurou e usufruiu dos serviços de consultoria imobiliária da YPA. A procura de imóveis, tanto no mercado residencial como para investimento, incidiu principalmente nas regiões de Lisboa, Cascais, Estoril, Sesimbra, Sintra, Ericeira e Algarve, e assentou em moradias e apartamentos com varandas e terraços.

Ao fim dois anos de actividade, a YPA já negociou a compra de 55 imóveis, gerando uma poupança de três milhões de euros aos seus clientes no acto da negociação, um valor que representa uma redução de 12% de preço de venda dos imóveis.

Para fazer face à procura sentida, a YPA contratou mais três property advisors para aumentar a capacidade de suporte em outras regiões de Portugal, como o Algarve, mas também em outros tipos de negócios imobiliários, como a consultoria na procura e negociação para fundos de investimento imobiliários.

Para 2023, o objectivo é aumentar em 50% a facturação de transacções, avançar com a contratação de mais dois property advisors para a região do Algarve e expandir a actividade para a região do Porto.

Fundada em Dezembro de 2020, a Your Property Advisor é constituída por seis property advisors, com conhecimentos em diversas áreas, como a gestão, vendas, arquitectura e design, e o seu principal objectivo passa por apoiar e proteger as necessidades do comprador em todas as fases de procura e aquisição de um imóvel, garantindo o melhor preço através da negociação.

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