Crédito habitação concedido pela UCI a clientes não residentes duplicou em 2022
O aumento foi de 68% face a 2021 e traduziu-se num maior peso desses clientes face à totalidade da carteira de clientes da UCI, representando 21% das operações em 2022, valor que se ficava pelos 12% no ano transacto

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Em 2022, o número de clientes não residentes financiados pela Unión de Créditos Inmobiliarios (UCI) aumentou 68% face a 2021. Um crescimento que é, ainda, mais notório quando se analisa o valor do crédito à habitação concedido a esses clientes, que aumentou 102% no mesmo período.
Esse aumento traduziu-se num maior peso desses clientes face à totalidade da carteira de clientes da UCI, representando em 21% das operações em 2022, valor que se ficava pelos 12% em 2021.
“Temos apostado muito no segmento de mercado dos não residentes, que apresentam especificidades que sabemos trabalhar bem e rapidamente, o que explica o aumento considerável deste tipo de clientes”, afirma Pedro Megre, ceo da UCI Portugal.
A maioria dos novos proprietários não residentes em 2022 comprou casa em Lisboa (25,4%), que é também a localização que mais se destaca em termos de valor de crédito à habitação concedido (26,4%), seguida de Cascais (21.3%). Destaque, ainda, para outras localidades procuradas por não residentes, tais como Albufeira, Almada, Lagoa, Lagos, Loulé, Oeiras, Portimão, Sintra, Braga, Porto e Vila Nova de Gaia.
Analisando os clientes não residentes da UCI em 2022, a maioria é originária do Brasil, Reino Unido e Suíça. No que toca aos compradores brasileiros, o número de processos mais do que duplicou.
Os compradores não residentes são tendencialmente mais velhos, tendo 37.6% uma idade superior ou igual a 50 anos, valor que desce para os 24,5% quando se trata de residentes. Apenas 15.8% dos não residentes têm idade inferior a 35 anos, uma faixa etária que nos residentes representa 22.6%.
A UCI (Unión de Créditos Inmobiliarios) é uma instituição financeira com cerca de 30 anos, presente em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil e que resulta de uma joint-venture participada em 50% pelo grupo BNP Paribas e Banco Santander.