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    Análise: Mercado de escritórios resiliente com arranque do ano “gradual e ponderado”

    Novas empresas que se estão a instalar em Portugal, assim como a crescente absorção de espaços dos operadores de flex office, irão caracterizar a dinâmica ocupacional no mercado de escritórios de Lisboa em 2023

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    Análise: Mercado de escritórios resiliente com arranque do ano “gradual e ponderado”

    Novas empresas que se estão a instalar em Portugal, assim como a crescente absorção de espaços dos operadores de flex office, irão caracterizar a dinâmica ocupacional no mercado de escritórios de Lisboa em 2023

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    Após o ano histórico de 2022, com Portugal na quarta posição de melhor performance no contexto europeu e o volume de absorção a atingir o pico, a procura de escritórios parece manter-se resiliente aos factores externos adversos, mas com um arranque gradual e ponderado.

    Segundo Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx: “É evidente uma certa desacelaração da procura por parte das empresas – já desde o último trimestre de 2022 –, contudo, não nos parece caso para alarmismos, pois o fluxo de procura mantém-se estável, com empresas nacionais e internacionais de vários sectores de actividade a procurar novos espaços de trabalho, mais adaptados às necessidades dos seus trabalhadores. Essa sim, uma clara tendência para os próximos anos: a evolução dos espaços de trabalho para instrumentos de atracção e retenção, em vez de servirem somente como sites de operação/produção”.Segundo Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx: “É evidente uma certa desacelaração da procura por parte das empresas – já desde o último trimestre de 2022 –, contudo, não nos parece caso para alarmismos, pois o fluxo de procura mantém-se estável, com empresas nacionais e internacionais de vários sectores de actividade a procurar novos espaços de trabalho, mais adaptados às necessidades dos seus trabalhadores. Essa sim, uma clara tendência para os próximos anos: a evolução dos espaços de trabalho para instrumentos de atracção e retenção, em vez de servirem somente como sites de operação/produção”.

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    No primeiro trimestre de 2023, a consultora Worx Real Estate Consultants aponta para um volume de absorção de 20.300 m2 de espaços de escritórios na Grande Lisboa, distribuído por 42 operações. Excluindo a própria ocupação da Fidelidade com 28.000 m2 na sua futura sede contabilizada no primeiro trimestre do ano passado, situação que este ano não teve semelhança nos primeiros três meses, a procura encontra-se 44% abaixo de 2022, após o volume histórico de 64.200 m2 no período homólogo. A ocupação da Code for All de 2.840 m2 no edifício Gonçalves Zarco na zona ribeirinha, que contou com a intervenção da Worx, e da Hipoges na Torre Oriente do Colombo com 2.085m2, protagonizaram as maiores operações do ano até agora. Assim, a Zona Emergente (zona 3) e o Corredor Oeste (zona 6) foram as zonas que concentraram a maior parte da procura, 19% e 18% respectivamente.

    No mercado continuam a registar-se novas procuras de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, o que associado à crescente absorção de espaços dos operadores de flex office, irão caracterizar a dinâmica ocupacional no mercado de escritórios de Lisboa em 2023.

    Segundo o recente relatório The Coworking Market in Europe – 2022 Overview, do BNP Paribas Real Estate, os coworkings estiveram bastante activos no mercado em 2022, ao atingir o melhor ano de absorção até agora, com 23.800 m2, e a Worx está a acompanhar esse crescimento ao estar envolvida na colocação de 42% destes operadores. A WeWork, o Idea Spaces e o LACS foram os principais ocupantes e há muitas mais operadoras internacionais a quererem entrar em Portugal, o que evidencia a consolidação dos flex offices no mercado nacional.

    Os sinais de um potencial abrandamento ainda são muito pontuais e recentes, vindo principalmente das empresas tecnológicas como a Google, Microsoft, Amazon e Meta, que têm anunciado despedimentos colectivos globais.

    Antecipa-se que as forças macroeconómicas venham também a impactar o mercado de escritórios nos próximos anos, contudo, com um desfasamento temporal e um impacto reduzido face a outros sectores, dada a resiliência histórica do sector de escritórios e a atractividade da capital no contexto internacional.

    A taxa de desocupação poderá aumentar em 2023, mas não de forma substancial, uma vez que 95% dos espaços a ser concluídos nesse ano estão já pré-arrendados e se espera que a procura continue acima da média dos últimos 5 anos. Os principais projectos em pipeline, inclusivamente os especulativos, continuam a avançar com grande urgência para dar resposta a uma procura robusta, sobretudo nas localizações mais centrais da cidade.

    A taxa de desocupação deverá assim apresentar um comportamento caracterizado por uma dinâmica a duas velocidades – reduzida disponibilidade nas zonas mais centrais de Lisboa e em edifícios novos/remodelados, e níveis mais elevados de desocupação em zonas periféricas, sem acesso a metro e em que o parque de escritórios esteja mais desactualizado face aos actuais requisitos das empresas.

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    Data Centres: “Um mercado ainda com surpresas”

     Os Data Centres são um sector emergente no imobiliário português, à boleia de uma sociedade cada vez mais digitalizada, que torna a oferta insuficiente para as necessidades de consumo e armazenamento de dados, e da baixa disponibilidade verificada nos mercados principais, designadamente Frankfurt, Londres, Amesterdão ou Paris. Em conjunto, estes factores estão a desviar a procura para mercados como o português. A Worx Real Estate Consultants analisou as vicissitudes do potencial nacional

    A consultora acaba de apresentar um estudo sobre Data Centres, um sector emergente em Portugal e que tem vindo a destacar-se pelos diversos projectos em pipeline anunciados para os próximos tempos. Actualmente, à data do estudo, Junho, contavam-se 38 os data centres existentes em Portugal, localizados principalmente na região do Porto (Porto, Matosinhos, Maia, Ermesinde, Vila Nova de Famalicão) e de Lisboa (Lisboa e Barreiro). Viseu, Covilhã, Évora, Faro, Açores e Madeira surgem no radar, ainda, como localizações pontuais para este tipo de infraestruturas. “Estes são maioritariamente de Tier I e II [menor nível de segurança que pode ir até Tier IV, o nível mais elevado de redundância e tolerância a falhas], havendo apenas 2 data centres identificados até ao momento de Tier III, que reflectem menor ou maior capacidade de redundância e tolerância a falhas quando há interrupção, intervenções ou manutenção nos mesmos”, explica a consultora Worx na sua análise.

    Mas este número poderá crescer em breve. O Departamento de Research da Worx Real Estate Consultants “identifica projectos em pipeline que irão acrescentar ao mercado uma capacidade superior a 600 MW”. Entre este conjunto de infraestruturas, o destaque vai para Sines que irá receber um dos “maiores hyperscale data centres europeus”. O projecto já arrancou e o primeiro edifício de 5000m2 e 15 MW deverá estar concluído no último trimestre de 2023. No total, o projecto alberga 9 edifícios com mais de 60MW cada. Quando estiver concluído, 2027, o projecto da Smart Campus terá 495 MW de capacidade total. Um segundo “Hyperscale”, o maior de todos os data centres, será construído em Vila Franca de Xira, promovido pela Merlin Properties e explorado por uma joint venture com a Edged Energy terá, para já, 33 000 m2 com 20 MW previstos para 2025, com a possibilidade de chegar aos 73000 m2 com capacidade até 100 MW. Os restantes cinco projectos são de menor dimensão ou ainda não foi dada a conhecer.

    O que Portugal tem para oferecer a este mercado?
    A resposta é prontamente respondida por Silvia Dragomir, responsável pelo Departamento de Research da Worx. Segundo a especialista, “Portugal tem-se destacado positivamente por apresentar uma reduzida oferta e poucos players ainda presentes no mercado, enquanto apresenta todos os fundamentos de mercado para absorver novos investimentos”. No conjunto de características elencadas surge a sua posição estratégica face a cabos submarinos de transmissão de dados que ligam Portugal a cinco continentes através de 11 cabos, mais cinco dentro de Portugal Continental e ilhas. Acrescem, ainda, factores como a segurança, mão de obra qualificada, acesso a energia renovável e barata, baixa probabilidade de riscos físicos, boa rede de fibra-óptica e águas profundas com extensa protecção marítima pela NATO, para atrair estas infraestruturas que privilegiam ainda uma localização fora dos grandes centros e aglomerados populacionais, solos não contaminados, locais com pouca probabilidade de ocorrência de desastres naturais, os quais são sujeitos ainda a testes de capacidade de carga dos terrenos e de adsorção dos solos (capacidade de drenar a chuva).
    “Apresentados os fundamentos de desenvolvimento deste sector e a falta de oferta, há uma tendência para aumentar a oferta e estabelecer novos projectos em zonas onde haja as tais ligações aos cabos submarinos, nomeadamente cidades como Lisboa e Sines, mas também há outras com potencial inexplorado pela mesma razão sendo elas Cascais, Seixal, Sesimbra, Açores e Madeira”, refere o estudo.

    A questão da sustentabilidade
    Como qualquer sector, também aqui os requisitos de sustentabilidade não podem ser descurados, já que os mesmos “são responsáveis por cerca de 2% das emissões de gases com efeito de estufa e 3% do consumo global de energia, pela necessidade de arrefecimento dos servidores que sobreaquecem com facilidade”, sublinha a Worx, que sublinha ainda que em 2021 a UE publicou um relatório de directrizes de Melhores Práticas para o Código de Conduta da UE sobre Eficiência Energética nos Centros de Dados que aponta indicadores de desempenho ambiental a monitorizar e indicadores para atingir a excelência em aspectos críticos. Entre as várias medidas encontram-se preocupações com a e ciência energética, a implementação de energias renováveis para produção de electricidade, a utilização das águas pluviais para refrigeração ou, alternativamente, a refrigeração líquida.

    Construção diferenciada
    • Visibilidade de 360º do edifício
    • Resistente ai fogo, chuvas intensas e ventos muito fortes;
    • Sistema de climatização (temperatura e humidade)
    • Arrefecimento através do ar natural externo (controlado e filtrado)
    • Pé direito de 6 metros
    • Geradores
    • Sistema UPS
    • Controlo de acessos, videovigilância e central de segurança
    • Ligação a rede eléctrica e instalação de energias renováveis alternativas

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    PNRU 2022 Sustentabilidade, Ascendi no Porto com Arquitectura Andre da Costa Almeida e fotografias de Ivo Tavares Studio

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    Lisboa e Porto revelam sinais de crescimento no segmento de escritórios no mês de Julho

    A consultora JLL divulga os resultados da análise dos dados do mercado de escritórios em Lisboa e Porto referentes a Julho de 2023, período em que ambos os mercados revelam sinais de crescimento, sobretudo a norte, onde o crescimento homólogo foi de 432%

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    Durante o mês de Julho, o mercado de escritórios, em Lisboa, demonstrou sinais de recuperação, traduzidos num aumento mensal considerável após os períodos de contenção observados nos meses anteriores.

    Ao longo do referido mês, a área ocupada em Lisboa atingiu 5.655m², o que se traduz num crescimento mensal significativo de 78%. No entanto, em comparação com o período homólogo, estes valores representam uma queda de 69%, indicando o efeito das condições macroeconómicas e das tendências de mercado.

    O acumulado até Julho alcançou 43.976 m², revelando uma redução anual de 76%. Essa diminuição acentuada sugere uma dinâmica do mercado em evolução, possivelmente relacionada a factores como mudanças nos modelos de trabalho, oscilações económicas e ajustes de estratégias empresariais.

    O mês registou um total de 10 operações, com uma área média de 566 m² por operação. Dessas operações, duas delas envolveram áreas acima de 1.000 m², sugerindo uma procura contínua por espaços de escritórios de maior dimensão.

    O tipo de ocupação predominante neste mês foi o subarrendamento de espaços previamente arrendados e com maiores áreas. A explicação para este tipo de utilização tem a ver com o interesse de empresas que pretendem arrendar, aproveitando a oportunidade e o espaço excedente, para depois subarrendar a terceiros. Esse tipo de ocupação pode indicar uma preferência por flexibilidade e optimização de espaços por parte das empresas. Todas as operações foram marcadas como ocupação imediata de 100%.

    Explosão no Porto
    Já o mercado de escritórios no Porto, em Julho, teve um crescimento notável na área ocupada, atingindo 11.627 m², o que representa um crescimento de 126% em relação ao mês anterior. O aumento torna-se ainda mais significativo quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com um aumento impressionante de 432% – 5 vezes maior ao volume de Julho de 2022. No acumulado até Julho, a área ocupada totalizou 36.811 m², reflectindo um acréscimo anual de 13%.

    Foram concluídas 8 operações no referido mês, com uma área média por operação de 1.453m². Uma das operações envolveu uma área superior a 1.000 m². O tipo de ocupação predominante foi o arrendamento, com uma taxa de ocupação imediata de 100%, à semelhança do que sucedeu em Lisboa. A zona mais activa do mês no Porto foi a Zona 1 – CBD Boavista, que absorveu 80% da actividade mensal.

    “Os dados de Julho continuam a demonstrar sinais encorajadores de recuperação no mercado de escritórios. Apesar dos desafios persistentes, a actividade em Lisboa e no Porto está a ganhar força e dinamismo, reflectindo a resiliência neste sector. O interesse contínuo por espaços de escritórios de qualidade antecipa um cenário promissor para os próximos meses”, sublinha Sofia Tavares, head of office Leasing da JLL.

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    ‘Conventinho 39’ em comercialização pela Remax Collection

    O Conventinho 39 é composto por 14 apartamentos premium que se destacam pela sua “funcionalidade e modernidade”, assim pela facilidade de acessos

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    O empreendimento Conventinho39 está a ser promovido pela RE/MAX Collection e a conclusão está prevista para Março de 2024.

    O Conventinho 39 é composto por 14 apartamentos, dois de tipologia T1, sete T2 e cinco apartamentos T3, com áreas entre os 66 m2 e 109m2, varandas de 2,80 m2 a 4,27m2 e terraços de 9,60m2 a 25,34 m2, dois pisos de garagem com pré-instalação para veículos eléctricos e sala de condomínio.

    Enquanto exemplo de “funcionalidade e modernidade”, trata-se de “uma óptima oportunidade de investimento e retorno, para quem pretende uma casa premium, próxima da Grande Lisboa”, afirma Beatriz Rubio, ceo da Remax Collection.

    De estilo contemporâneo, a arquitectura deste empreendimento é marcada por cores sóbrias e linhas direitas, onde se destaca a funcionalidade, com acabamentos de “alta qualidade” e certificação energética B ou superior.

    “Este novo conceito foi totalmente pensado para quem procura conforto, qualidade de vida e bem-estar, um equilíbrio entre espaços verdes e a cidade”, aponta a mediadora em comunicado.

    O novo empreendimento Conventinho 39 está localizado na Quinta do Conventinho ou Casa do Conventinho do Espírito Santo, em Santo António dos Cavaleiros, no concelho de Loures. Nesta localidade encontra-se, actualmente, o Museu Municipal de Loures.

    Com uma vista privilegiada sobre a várzea de Loures e uma localização central, o Conventinho 39 destaca-se, ainda, pela proximidade e fácil acesso a diversos serviços, como escolas, restaurantes, lojas, parques e transportes públicos. Com a nova estação de metro “Conventinho”, prevista para 2025, terá uma ligação directa entre Loures e Odivelas e qualquer outro ponto do centro da cidade.

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    Crescimento em Lisboa desacelera, mas previsões apontam para crescimento de 2% em 2024

    De um modo geral, os preços do mercado de luxo residencial deverão melhorar em 2024, com um crescimento médio de 2%, ficando à frente de cidades como Londres, Berlim e Edimburgo

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    Numa altura em que a economia global é dominada pelo aumento da inflação e frequentes subidas das taxas de juro, Lisboa está entre as cidades cujos preços crescem menos em 2023. As previsões para a capital portuguesa, a par das cidades de Berlim, Edimburgo, Dublin, Los Angeles e Zurique, foram as que mais se deterioraram, embora as descidas permaneçam relativamente pequenas, e se situem entre os 2% e 4%. Em contrapartida, as previsões para Genebra e Vancouver foram as que mais melhoraram em termos de pontos percentuais (3%).

    O Dubai continua a liderar os rankings para 2023, embora se espere que o crescimento anual arrefeça para 14%, uma diferença significativa face ao crescimento de 44% registado no ano transacto. É expectável que 20 das 26 cidades analisadas registem um crescimento de preços estável ou positivo em 2023. Tóquio, Paris, Madrid e Miami, que juntamente com Dubai completam o top 5 dos principais mercados, apresentam uma previsão de crescimento de 4%.

    Tendo em conta a revisão das previsões, seis das 26 cidades deverão registar um desempenho mais forte do que o previsto há seis meses, enquanto nove permanecem inalteradas. Para as restantes 11 está previsto um crescimento mais fraco.

    Já para 2024, as previsões indicam Lisboa surge a meio da tabela, ficando à frente de cidades como Londres, Berlim e Edimburgo. “É expectável que a capital portuguesa registe um crescimento de 2%, enquanto Berlim e Edimburgo apresentam uma queda nos preços (entre -1 e -3%)”.

    De um modo geral, os preços do mercado de luxo residencial deverão melhorar em 2024, com um crescimento médio de 2%, à exceção do Dubai. Auckland e Mumbai lideram a previsão para 2024, já que ambas as cidades apresentam um crescimento de 5% no período de 12 meses. Em Singapura (4%) a procura vai continuar a superar a oferta.

    “Depois do crescimento do mercado imobiliário de luxo em Portugal, que veio preencher uma lacuna grande ao nível da oferta, é expectável que esse mesmo crescimento seja consolidado, à semelhança do que acontece nos principais mercados europeus. No entanto, o nosso País tem margem de expansão”, explica Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva.

    A revisão das previsões para 2023, feita pela Knight Frank, em parceria com a Quintela + Penalva, considerou o período entre Dezembro de 2022 e Julho de 2023 de 26 cidades, tendo em conta o crescimento dos preços no mercado residencial de luxo.

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    Castelhana comercializa ‘Casas Alma’

    Com um total de 14 moradias em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, o desenho das ‘Casas’ tem a sua inspiração nas estruturas “icónicas” da arquitectura nórdica e na natureza integrada no local

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    O empreendimento ‘Casas Alma’, em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, com assinatura do arquitecto Joaquim Portela, encontra-se a ser comercializado pela Castelhana Real Estate. O desenho das ‘Casas’ tem a sua inspiração nas estruturas “icónicas” da arquitectura nórdica e na natureza integrada no local, criando uma intervenção discreta que flui nos espaços verdes e regenerativos que rodeiam a casa.

    As ‘Casas Alma’ contam com um total de 14 moradias T3 com estacionamento, com áreas que variam entre os 127 m2 e os 145 m2 e áreas exteriores desde 127 m2 aos 340 m2. Tendo como base princípios sustentáveis, que permitem o equilíbrio entre o conforto pessoal e a preservação do planeta, neste projecto “há um investimento em novos materiais de construção que oferecem uma abordagem mais sustentável, inovadora e duradoura, permitindo uma pegada mais amiga do ambiente”, indica Patrícia Clímaco, CEO da Castelhana.

    As ‘Casas Alma’ tem conclusão prevista para Março de 2025.

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    Residência de Estudantes de Benfica

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    Há mais alojamento para estudantes em Portugal, mas preço médio por cama aumenta 14%

    O sector privado disponibilizou mais 1.900 novas camas nas regiões de Lisboa e Porto, uma variação homóloga de cerca de 25%, que representa um dos maiores aumentos registados nos últimos anos, revela estudo da Cushman & Wakefield

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    A Cushman & Wakefield (C&W) divulga os resultados do seu mais recente estudo sobre o mercado de Alojamento para Estudantes – classe de activos Purpose Built Student Accommodation (PBSA) – em Portugal. O estudo deste ano vem confirmar a ascensão desta classe de activos no mercado português, mas revela que a oferta continua a estar abaixo das necessidades.

    “Com um número crescente de estudantes internacionais e um mercado residencial muito desafiante, o (ainda) pequeno mercado de alojamento para estudantes em Portugal tem vindo a exceder as expectativas”, indica Ana Gomes, head of development & living da Cushman & Wakefield Portugal.

    Desenvolvido pela equipa de Development & Living, da Cushman & Wakefield, o estudo apresenta o panorama actual do mercado de alojamento alternativo. Uma das primeiras conclusões da análise é de que há “espaço para crescimento significativo no mercado de PBSA, uma vez que a taxa de provisão continua a ser inferior às de outras cidades da Europa e a actual oferta não será suficiente para alterar esta situação”. Ao longo dos últimos 12 meses acentuou-se a dificuldade em encontrar alojamento alternativo nas regiões de Lisboa e Porto  por existirem cada vez mais famílias a arrendar apartamentos que antes eram partilhados por estudantes. Isto apesar do sector privado ter disponibilizado mais 1.900 novas camas nas regiões de Lisboa e Porto. “Este aumento representa uma variação homóloga de cerca de 25% no número de camas disponíveis, um dos maiores aumentos registados nos últimos anos. Por outro lado, este aumento não conduziu a uma diminuição do preço por cama dos alojamentos existentes”, revela o estudo.
    Com os valores de arrendamento no mercado residencial a aumentaram significativamente, face à oferta reduzida, faz com que “projectos de PBSA sejam, actualmente, os mais atractivos para os estudantes”.
    Com as residências de estudantes verificaram uma ocupação quase total durante o ano lectivo de 2022, tanto em Lisboa como no Porto, provocando uma subida acentuada dos preços por cama. A taxa de oferta, tanto em Lisboa como no Porto, situa-se agora em cerca de 6,7%, ainda a uma distância importante da média europeia (13%);
    Foi registado um aumento muito significativo dos preços por cama, de cerca de 14%, numa comparação anual, em ambas as cidades. O preço por cama em Lisboa situa-se agora nos 730€, enquanto no Porto ronda os 630€.

    O estudo demonstra ainda que o número de unidades residenciais construídas em Portugal na última década (2013 – 2022) foi idêntico ao número de unidades construídas em 2002 (cerca de 120 mil), pelo que se conclui que a diminuição da oferta no mercado residencial tem um impacto directo na disponibilidade de apartamentos e, consequentemente, no valor das rendas.

    Por outro lado, concluiu-se que o atraso na introdução de novos projectos de residências de estudantes no mercado terá inevitavelmente um impacto em breve, uma vez que a taxa de crescimento de estudantes continua bastante estável, com Lisboa e Porto a tornarem-se entre as cidades mais apreciadas para estudar na Europa. Assim, a taxa de provisão continuará a ser baixa, em comparação com o resto da Europa, e a pressão sobre os preços por cama irá manter-se nos próximos tempos.

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    Home Tailors comercializa turismo rural em Moimenta da Beira

    O projecto “Moinho D’ Antoninha”, resulta da recuperação de vários antigos moinhos de água e estende-se por cerca de 9000 m2 de terreno

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    O projecto de turismo rural “Moinho D’ Antoninha”, que resulta da recuperação de vários antigos moinhos de água e que se estende por cerca de 9000 m2 de terreno está a ser comercializado pela Home Tailors Real Estate.

    Esta propriedade localizada em Moimenta da Beira, próxima das praias fluviais do Rio Vouga e a 1,5 km da aldeia de Leomil e a 30 minutos da Régua e Pinhão, apresenta nove quartos, dada um deles com um estilo de decoração diferente e com uma área exterior privada com vista para a paisagem rural. O projecto conta, ainda, com um apartamento totalmente equipado.

    Ao longo dos 9000 m2 de terreno o projecto apresenta diversos espaços comuns como espaço para churrascos, pérgula para refeições, cozinha comum e duas piscinas, sendo uma delas biológica.

    A Quinta possui também uma zona onde é possível colocar uma tenda para eventos com capacidade para 150 pessoas, com apoio de cozinha industrial e wc. Toda a propriedade dispõe de acesso Wi-Fi gratuito e tem estacionamento privado para 30 viaturas.

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    Veto ao “Mais Habitação” é uma oportunidade para resolver o problema da habitação

    Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários, APPII, considera que o veto político do Presidente da República ao “Mais Habitação” é a derradeira oportunidade para criar um pacote de medidas que vá ao encontro das necessidades do mercado

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    Veja também: https://stg.construir.pt/wp/wp-admin/post-new.php?wp-post-new-reload=true

     

    A APPII, afirma não estar surpreendida com o veto do Presidente ao pacote “Mais Habitação” já que considera que “este conjunto de medidas, na sua generalidade, não oferece uma resposta efectiva à necessidade de criar mais habitação para os portugueses, nem para o mercado da venda, nem para o mercado do arrendamento.

    “O veto ao pacote “Mais Habitação” é um sinal claro do Presidente da República ao Governo que assume assim a sua discordância com as medidas que constam neste pacote legislativo por considerar, como expressa o comunicado da Presidência da Republica, que estas medidas não vão responder atempadamente à actual crise habitacional” refere Hugo Santos Ferreira Presidente da APPII, que acrescenta “A APPII espera que o governo tire daqui as devidas ilações e faça o que é preciso para criar mais habitação para os Portugueses, seja através do estado, do sector privado ou das cooperativas de habitação. É preciso criar mais habitação para todos os portugueses, de todas as idades, estratos sociais e mais importante que isso, de todos os segmentos, valores e localizações. No fundo o que é preciso é criar rapidamente mais oferta em todos os escalões e dar também confiança aos 350 mil proprietários, que não confiando no mercado do arrendamento preferem ter milhares de casas abonadonas e vazias a dar-lhes algum rendimento. Estes são os caminhos para resolver esta emergência nacional: trazer muito mais oferta ao mercado em todos os escalões e localizações e dar a necessária confiança aos proprietários, que vêm no arrendamento uma actividade de alto risco”.

    Para a associação, não obstante as alterações introduzidas pelo Governo à proposta inicial “as medidas que este programa introduz são prejudiciais à Habitação, e, ao invés de o estimular afastam potenciais interessados. Falamos da limitação ao alojamento local, do fim dos benefícios aos investidores estrangeiros e -muito importante – das limitações aos novos contractos de arrendamento que inviabilizam a criação de um mercado de arrendamento robusto para fazer face à actual crise habitacional. Por outro lado, e somar a tudo o que já foi enunciado, o Mais Habitação não resolve de forma estrutural o problema da excessiva carga fiscal à habitação, um dos maiores entraves para a colocação de mais casas no mercado”.

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    The Force expande operação para Portugal com apoio da Savills

    “A configuração dos espaços comuns e dos escritórios no edifício A, quando combinadas com as boas acessibilidades ajudaram na decisão de termos este escritório em Portugal e nesta localização”, segundo Cristina Almeida, managing director da The Force

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    A consultora multinacional The Force, especializada na área da Saúde e prestação de serviços a empresas farmacêuticas, prepara a abertura do seu primeiro escritório em Portugal. A operação, que contou com a assessoria da Savills, permitiu colocar a empresa no Edifício Hoechst, no Porto.

    Uma escolha relacionada, sobretudo, “pela história do edifício”, mas onde também se encontra a sede de uma antiga empresa farmacêutica alemã, assim como o Consulado Alemão e a Câmara de Comércio Luso-Alemã no mesmo edifício.

    “A configuração dos espaços comuns e dos espaços de escritórios no edifício A, quando combinadas com as boas acessibilidades ajudaram na decisão de termos este escritório em Portugal e nesta localização”, segundo Cristina Almeida, managing director da The Force.

    “A excelente localização, aliada a uma política de investimento contínua na inovação e melhoria das suas infraestruturas, tem captado ao longo dos anos a confiança de grandes empresas nacionais e internacionais, reconhecidas pelos padrões de exigência e critérios de seletividade, o que o tornam num dos principais edifícios de escritórios da cidade do Porto”, reforça Francisco Megre, Offices Consultant da Savills – Predibisa.

    Os serviços disponibilizados neste edifício de escritórios em condomínio fechado, com amplos espaços verdes, aliados ao acesso rápido à Via de Cintura Interna (VCI), à autoestrada A1 e servido pela rede de Metro (estação de Francos localizada a 200 metros), continuam a ser uma  garantia de comodidade, cada vez mais valorizada pelas empresas.

    O activo integra, ainda, um espaço de restauração com esplanada, zonas verdes na sua envolvente, estacionamento acessível 24h/7 dias com carregamento para viaturas eléctricas, cais de cargas e descargas, áreas de armazém, entre outras valências.

    Projetado pelos arquitectos Benjamim do Carmo e Klaus Heufer, entre 1962 – 65 para a Hoechst Portuguesa, o edifício foi concebido originalmente para sede da empresa e produção de corantes para indústria têxtil e pigmentos para indústria de tintas.

    Inaugurado em 1965, o projecto manifesta de forma clara alguns pressupostos do modernismo  em Portugal, pela capacidade de adequação de novas soluções técnicas e plásticas e encontra-se classificado como imóvel de interesse patrimonial na cidade do Porto.

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    CBRE coloca Consulgal no Alagoa Office & Retail Center

    “Com a finalização das obras do Alagoa Office & Retail Center, o edifício encontra-se novo a estrear e vem assim reforçar a oferta de novos espaços de escritórios fora do centro de Lisboa, nomeadamente no corredor Oeste”, comenta André Almada, senior director Offices Advisory & Transaction Services da CBRE Portugal

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    A empresa portuguesa de prestação de serviços de consultoria de engenharia e gestão de projectos, Consulgal, encontra-se agora no Alagoa Office & Retail Center, em Carcavelos, onde ocupa o segundo piso do edifício 1. A operação foi assessorada CBRE, que representou o proprietário FVC Group

    As instalações, que compreendem uma área de 770 metros quadrados, “respondem em pleno às necessidades de espaço, localização e posicionamento da Consulgal”, indica a consultora.

    “Esta mudança representa o início de um novo ciclo para a Consulgal. No ano em que a empresa celebra 40 anos, reafirmamo-nos como uma empresa moderna, inovadora, aberta aos novos talentos e determinada em reforçar a posição como empresa de referência no nosso sector de actividade. Entendemos que a nossa nova localização espelha bem este nosso desígnio”, comenta Pedro Colunas Pereira, ceo da Consulgal.

    “Com a finalização das obras do Alagoa Office & Retail Center, o edifício encontra-se novo a estrear e vem assim reforçar a oferta de novos espaços de escritórios fora do centro de Lisboa, nomeadamente no corredor Oeste, dando resposta à necessidade de novos ambientes de trabalho, que fomentam a flexibilidade e o work life balance. Este é também um sinal de como a procura por escritórios além do CBD se mantém activa”, explica André Almada, senior director Offices Advisory & Transaction Services da CBRE Portugal.

    Além da equipa de A&T Offices da CBRE que apoia a FVC Group na comercialização, a CBRE está também envolvida no processo de gestão do edifício com a sua área de Property Management.

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