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    ‘Babel’: Souto Moura facturou 248 mil euros em projectos para a Fortera

    A Fortera encomendou a Souto Moura quatro projetos de arquitetura, nomeadamente um hotel 5 estrelas, um SPA, um centro de congressos e a praça envolvente (que inclui um parque de estacionamento)

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    ‘Babel’: Souto Moura facturou 248 mil euros em projectos para a Fortera

    A Fortera encomendou a Souto Moura quatro projetos de arquitetura, nomeadamente um hotel 5 estrelas, um SPA, um centro de congressos e a praça envolvente (que inclui um parque de estacionamento)

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    O arquiteto Eduardo Souto de Moura, cujo gabinete foi alvo de buscas no âmbito da Operação Babel, adiantou hoje ter-lhe sido encomendada por uma das empresas visadas na investigação quatro projetos pelos quais recebeu, até agora, 248 mil euros.

    “No âmbito dos contratos celebrados para o efeito e na decorrência dos trabalhos já realizados, cuja elevada complexidade é manifesta em projetos desta natureza e grandeza, foi unicamente faturada e liquidada a quantia global de 247.980,00 euros (acrescida de IVA)”, referiu o gabinete do arquiteto, em comunicado enviado às redações.

    O arquiteto explicou que o Grupo Fortera, cujo diretor-executivo, Elad Dror, foi detido no âmbito desta investigação e ficado, após primeiro interrogatório judicial, em liberdade mediante pagamento de uma caução de um milhão de euros, encomendou à sociedade “Eduardo M. – Arquitecto, Lda.” quatro projetos de arquitetura, nomeadamente um hotel 5 estrelas, um SPA, um centro de congressos e a praça envolvente (que inclui um parque de estacionamento).

    Contudo, os pedidos de licenciamento ainda não foram submetidos à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, sublinhou.

    Eduardo Souto de Moura confirmou ainda que a PJ fez buscas a 17 de Maio no seu gabinete, no Porto, na sequência das quais facultou toda a documentação solicitada e disponibilizou “total colaboração” com a investigação em curso. Não tendo nem a sociedade “Eduardo M. – Arquitecto, Lda.”, de que o arquiteto é sócio, nem Eduardo Souto de Moura, nem os seus colaboradores sido constituídos arguidos, sublinhou.

    O arquiteto garantiu pautar a sua atividade profissional “pelo respeito e cumprimento das normas legais e regulamentares que regem os projetos em que aceita participar”.

    Além do gabinete de Eduardo Souto de Moura, a PJ fez buscas em vários locais como as câmaras de Vila Nova de Gaia, Porto e Braga, na Metro do Porto e na Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).

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    “O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade”

    A “Cidade aberta” preconizada pelos arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado há 30 anos, vai ser finalmente concluída. Falamos do Centro Cultural de Belém, hoje Monumento Classificado, e cujo projecto moldou e ainda hoje exerce influência sob a arquitectura do atelier Risco, fundado por Manuel Salgado. Falámos com Tomás Salgado, arquitecto e coordenar geral do atelier português, sobre o projecto e o impacto do legado de Gregotti na definição do que é o Risco

    30 anos volvidos sobre a inauguração do equipamento cultural que é hoje Monumento Classificado, apenas três módulos foram efectivamente construídos: o Centro de Congressos e Reuniões, Centro de Espectáculos e Centro de Exposições. Faltam dois, os módulos 4 e 5, que vão dar origem a duas unidades hoteleiras (um hotel com 161 quartos e um aparthotel com 126 unidades), com comércio e serviços. Um programa em linha com o que foi preconizado pela dupla de arquitectos que concebeu o projecto original, Vittorio Gregotti e Manuel Salgado. Mas há ainda muito para desenvolver como conta ao CONSTRUIR o arquitecto Tomás Salgado.

    30 anos depois a conclusão do Centro Cultural de Belém poderá estar para breve. Será desta?

    Esperamos que sim! Estamos com muita esperança de que o processo se desenvolva, mas o mesmo já teve muitos avanços e recuos e enquanto não houver um vencedor do concurso de subcessão dos direitos de superfície lançado pela Fundação Centro Cultural de Belém (FCCB) não temos a certeza de nada. Eu não estava aqui [no atelier] em 1988 nem em 1992, mas desde 1995 até hoje já acompanhei muitos desenvolvimentos deste processo com diferentes administrações da FCCB e com muitos programas funcionais.

    Este processo tem se estendido no tempo com muitas alterações…

    Fizemos um caderno aqui há uns tempos com as várias propostas e resultou num trabalho bastante interessante. Houve uma fase em que o programa para os módulos 4 e 5 era totalmente dedicado a actividades culturais. Inclua uma biblioteca dedicada às artes do espectáculo, residências para artistas, etc. Mais tarde, com António Mega Ferreira [2006/2012] o programa mudou novamente e pensou-se num terceiro auditório para o CCB. Um auditório de dimensão intermédia entre o grande e o pequeno auditório. Depois, mais à frente, com o professor António Lamas [2012-2016] voltou-se ao programa hoteleiro. Ou seja, houve, ao longo destas décadas, uma série de diferentes opções por parte das diferentes administrações do CCB. Mas a determinada altura tudo aquilo esbarrou em questões administrativas sobre a titularidade dos terrenos que não estavam resolvidas. Só, de facto, com esta última administração [presidida por Elísio Summavielle] estas questões ficaram resolvidas de uma vez por todas e houve uma concretização do programa que vinha de trás, do professor Lamas, que era um programa fundamentalmente de hotelaria. E só agora estão reunidas as condições, até políticas, para este processo avançar em definitivo.

     

    Mas quando foi concebido o programa original para os módulos 4 e 5 era voltado para a hotelaria? 

    Sim, sim. Aliás, em 1988 o programa de concurso já previa que estes últimos módulos fossem dedicados a hotelaria e ao comércio. É interessante que agora, passados 30 e tal anos e muitos programas diferentes, se tenha completado o círculo, tendo-se voltado ao início. A volumetria é um bocadinho diferentes daquela que estava prevista na nossa proposta inicial, em 1988, mas o programa é fundamentalmente o mesmo.

    Quais são as diferenças entre o programa original e este novo traçado?

    Em termos de traçado, quando se olha para a maqueta ou para os desenhos de 1988, os módulos 4 e 5 tinham uma frente virada para a Avenida da Índia, um muro baixinho que fazia de sucalcamento, como acontece nos módulos 1, 2, 3 e que suportam os jardins hoje existentes nestes módulos. Nos módulos 4 e 5, esse muro, na proposta original, era contínuo, muito comprido, com um terraço ajardinado. Por imposição da Câmara Municipal de Lisboa (CML) esse muro teve de ser interrompido por duas vezes, para não haver uma frente com comprimento superior a 100 metros, e isso introduz ali um fraccionamento que não existia na proposta original. Por outro lado, o corpo construído que está em cima dessa plataforma e que, na proposta de 1988, era um corpo baixinho e muito comprido, agora é um corpo partido em três e um pouco mais alto, que vai buscar umas cotas e uns alinhamentos do modulo 3 do CCB, resultando num corpo mais gordo e mais alto, que permite acomodar mais área de construção. Vamos ser claros: esta intervenção, neste momento, também tem o objectivo de ajudar a financiar a FCCB, pretendendo-se com este concurso que está em curso maximizar a renda anual que o subcessionários irá pagar à FCCB e para isso era preciso criar condições para se tornar um negócio interessante, do ponto de vista do investidor.  Esta concepção financeira da operação não era tão clara em 1988.

     

    Mas do ponto de vista do projecto essa alteração faz sentido?

    Acho que do ponto de vista volumétrico não há nada de chocante, não sabemos se vai ser uma unidade ou se vai ser uma, partida em duas. Isso agora vai depender daquilo que os investidores pretenderem.

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    À espera da proposta vencedora

    Quanto do projecto destes módulos está feito e quanto é que vai depender da proposta que vier a vencer o concurso?

    Aquilo que existe neste momento para os módulos 4 e 5 é um Pedido de Informação Prévia (PIP) e um estudo preliminar que foi apresentado à CML, que foi aprovado e que fixa as volumetrias dos módulos 4 e 5, as alturas, os alinhamentos, as profundidades de empena, a posição dos estacionamentos. Isso está fixo. Agora, é preciso haver um vencedor deste concurso que irá herdar o contrato com a Gregotti Associati International e o Risco e, a partir desse momento, iremos começar a trabalhar para adaptar da melhor forma possível o que está determinado neste estudo preliminar àquilo que são as necessidades e os objectivos de negócio do vencedor do concurso. Sabendo que há limites, especificados no PIP, há muita coisa para desenvolver e isso irá permitir fazer “um fato à medida” de quem venha a operar e a explorar aquele empreendimento.

    Olhando de forma crítica para o projecto do CCB neste momento. O projecto continua a fazer sentido? 

    Absolutamente! O CCB tem exactamente essa virtude que é ser quase inquestionável na sociedade portuguesa. Aliás, é curioso que se olhar para os jornais da época e se ler tudo aquilo que se escreveu na altura e as críticas que recebeu…que o projecto era “um atentado” … “que ia destruir a Praça do Império”, “que era uma coisa inconcebível” … e tudo o que se escreveu de negativo. Hoje, há poucos edifícios que se tenham integrado de uma forma tão clara como o CCB. Neste momento serão poucas as pessoas que passam por ali e sintam que aquilo é um corpo estranho. Acho que para a maior parte das visitantes o CCB esteve sempre ali. E isso é o maior elogio que se pode fazer ao projecto. Os módulos 4 e 5 têm a mesma natureza, foram desenhados da mesma forma, pelas mesmas pessoas, pelas mesmas cabeças. Aliás, a sua ausência é uma falha já que estes são fundamentais para garantir a transição entre a Praça do Império e o Bairro do Bom Sucesso que, até hoje, permanece por fazer pelo facto destes módulos nunca terem sido construídos.

     

    O que se sucede agora em termos de calendarização?

    O concurso tem uma série de procedimentos com prazos legais. Eu tenho ideia de que este processo não vai estar concluído em menos de um ano. Nós iremos trabalhar com quem ganhar.

     

    Um projecto que moldou o atelier  

    Este projecto foi determinante para aquilo que é hoje o Atelier?

    Sem dúvida. O Risco, em 1988, quando o meu pai [Manuel Salgado] foi convidado pelo professor Vittorio Gregotti para fazer o concurso, era uma estrutura muito pequena e fazia mais projectos de urbanismo do que projectos de arquitectura, embora tivesse já alguns projectos desenvolvidos. O CCB foi o grande salto do Risco. Estes foram anos de formação extremamente importantes para o meu pai e para o próprio Gabinete.

    Como se dá esta ligação do professor Gregotti ao arquitecto Manuel Salgado?

    Eles conheceram-se depois do 25 de Abril em algum momento.  Depois, tiveram muitos anos sem se ver e em 1988 o professor Gregotti convidou o meu pai a participar neste concurso e seguiram-se anos de uma formação que foi extremamente importante para ele. Foram ensinamentos, uma maneira de ver o território e de fazer a arquitectura que depois passou para uma geração mais nova dentro do Risco, no qual eu me incluo, e na qual se incluem também o Nuno Lourenço, o Jorge Estriga e o Carlos Cruz. Fomos todos, de alguma forma, beber desta fonte de sabedoria que era o professor Gregotti. Muito do que fazemos hoje, em certa medida, é influenciado por esses anos.

     

    E a preferência pela definição de traçados urbanos, pela geometria e a forma e por projectos públicos?

    Olhamos para os desafios na lógica da cidade. Ou seja, por mais encaixado numa zona consolidada que esteja o projecto, procuramos sempre perceber o contexto envolvente, perceber como é que a cidade, como é que o território envolvente, funcionam. Seja ele mais construído ou menos construída, há sempre essa procura de perceber o lugar e de como o edifício em projecto pode ajudar à sua composição. Esta forma de ler os edifícios do ponto de vista da cidade é transversal a tudo o que fazemos e isso é, claramente, um dos ensinamentos do professor Gregotti. E depois há um outro exercício que é o de olhar para topografia, quer seja a existente quer seja a que vai resultar da nossa intervenção, que também é claramente um dos legados do professor. E o CCB nisso é muito evidente. A forma como se criaram aquelas plataformas, a forma como estas se relacionam para fora, a vista que proporcionam em direcção ao rio, mas também a forma como foram construídos os jardins elevados. Tudo isso está relacionado com esta maneira de ver.

    Há um outro tema que é muito comum aos nossos projectos e que, de certa forma, pode encontrar raízes no CCB, que é o rigor do desenho, a procura de uma geometria forte, ter regras de desenho que ajudam a estruturar o projecto é uma coisa que é muito evidente no CCB e que também está muito presente nos projectos que desenvolvemos. O CCB foi fundamental na construção da nossa identidade.

    Quando o concurso foi apresentado foi referido o impacto do projecto na reabilitação desta zona da cidade. É assim?

    Actualmente existe uma quantidade de visitantes na zona de Belém que percorre o passeio da Avenida da Índia para ir desde o Mosteiro dos Jerónimos até à Torre de Belém. Um dos objectivos do projecto inicial é que esse percurso fosse feito pelo CCB, iniciando por baixo do módulo 1, passando à frente das bilheteiras do módulo 3, subindo as escadas em direcção à praça do museu, depois passando por baixo de um arco que há no fim da praça e, por ali fora, atravessando depois o Bairro do Bom Sucesso. O que acontece hoje é que a praça do museu, onde se acede ao MAC CCB, está tamponada, tem uma tenda e ninguém faz esse percurso. A construção destas peças finais do projecto vai viabilizar esse percurso e dar uma nova vida não tanto para o interior dos módulos 1, 2 ou 3, mas para o espaço a poente do CCB, que hoje em dia é um descampado vedado e que vai passar a ter ruas, lojas, cafés, esplanadas e ser um acesso a tudo o que se prolonga a seguir ao CCB. Toda essa zona tem vindo a ser requalificada e com esta abertura vai ganhar uma dinâmica extraordinária.

     

    Este para si é um projecto especial?

    São todos especiais, mas este, em particular, permite honrar a memória do professor Gregotti, que era uma pessoa por quem todos tínhamos uma enorme admiração e que infelizmente já cá não está. Tem essa componente mais sentimental, se quiser. Agora, também vai ser especial porque vai envolver pessoas, como o meu pai, que ainda cá está e de boa saúde, embora já não faça parte da estrutura e do dia-a-dia do atelier há 15 anos. É natural que se este trabalho de facto acontecer, como esperamos que aconteça, que ele venha a estar envolvido porque, ele sim, teve uma participação no projecto muito profunda e vai ser um momento muito importante para ele voltar a trabalhar neste projecto.

     

    O Risco tem em mãos outros trabalhos. O que estão neste momento a desenvolver?

    As coisas mudaram um pouco porque a natureza dos projectos tem sido um pouco diferente daquela que tínhamos no passado. Em termos de projectos de maior dimensão estamos a finalizar um projecto de habitação e escritórios para um promotor privado. Um projecto para a zona do Lumiar, Alameda das Linhas de Torres, que irá criar 450 fogos de habitação e dos edifícios de escritórios. Tem uma escala bastante importante, embora seja um projecto em que não fomos responsáveis pelo desenho urbano porque o nosso cliente, quando adquiriu a propriedade, já existia um projecto de loteamento aprovado. Portanto, estamos a projectar os edifícios previamente concebidos em termos volumétricos pelo autor do projecto de loteamento, Não é a mesma coisa que começar a folha em branco. Estamos a finalizar um projecto muito interessante que já dura há muitos anos que é o Convento do Beato.

    Esse é um projecto com várias fases

    Sim, fizemos o centro de eventos e estamos a concluir a obra da primeira fase residencial, depois vai seguir-se uma segunda fase residencial e a Igreja. É um projecto também bastante importante para o atelier. Estamos a desenvolver a Academia de Futebol do Futebol Clube do Porto, na Maia, para as camadas jovens do FCP.

     

    Que, segundo o FCP está quase pronto…

    É um projecto bastante interessante que está a caminho mais ainda tem ali algum trabalho para fazer. Depois há já alguns anos que temos vindo a desenvolver um trabalho muito interessante com o grupo Luz Saúde, que vai variando entre os hospitais do grupo e as clínicas, variando entre projectos de média e grande dimensão. E temos mais alguns desafios pela frente que o grupo ainda não tornou público, mas é um trabalho interessante porque acaba por ter uma logica sequencial, até nas soluções que se levam de uns para os outros e que se vão melhorando. Também em execução está a fase 3 da Cidade do Futebol para a Federação Portuguesa de Futebol e que engloba um pavilhão de futsal, as instalações definitivas do canal 11, e as instalações da Portugal Futebol School. Ganhamos o concurso para o HUB do Mar (Lisboa) e estamos à espera do visto do Tribunal de Contas para arrancar em força.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Garagem Sul recebe conferência sobre habitação cooperativa e colaborativa

    Inserido no âmbito da exposição ‘Habitar Lisboa’, o Centro de Arquitectura/Garagem Sul recebe o encontro “Novas Formas de Viver 2023: Habitação cooperativa e colaborativa”, organizado pela Rede Co-Habitar e Mensagem de Lisboa, nos dias 24 e 25 de Novembro

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    No debate público sobre o problema do acesso à habitação, as cooperativas de habitação em propriedade colectiva têm surgido como uma possível solução para construir uma nova relação entre os habitantes e a sua cidade.

    O potencial que o modelo encerra e as experiências realizadas noutros países justificam uma reflexão mais aprofundada sobre esta temática, ampliando assim a que é enunciada na exposição Habitar Lisboa.

    Neste sentido, inserido no âmbito do programa paralelo da exposição ‘Habitar Lisboa’, o Centro de Arquitectura/Garagem Sul recebe dois dias de conferências sobre habitação cooperativa e colaborativa. O encontro “Novas Formas de Viver 2023: Habitação cooperativa e colaborativa”, organizado pela Rede Co-Habitar e Mensagem de Lisboa, acontece nos dias 24 e 25 de Novembro.

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    Ciclo de conferências expõe o paradigma da Arquitectura

    Durante dois dias, a MaisConcreta23 irá debater aquele que é o paradigma actual da Arquitectura: como construir de forma massiva num cenário de escassez de recursos, de maior urgência nos prazos de construção e com menor impacto no ambiente? O ciclo de conferências é comissariado pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte e tem a curadoria do colectivo depA architects. Os diferentes intervenientes vão trazer soluções e propostas concretas para ajudar a responder à questão

    “Hoje é indelével a preponderância da crise ambiental que atravessamos na concepção dos edifícios que faltam construir e reabilitar. Vivemos um momento muito particular em que o Estado tem em marcha um ambicioso plano para construir habitação pública em larga escala, lares de idosos, creches, residências de estudantes, entre outros programas. Esta aparente contradição entre a necessidade de construir de forma massiva e a escassez de recursos, conjugados com a pressão motivada pela urgência do processo é uma das maiores inquietações do sector da construção. Onde está e onde ficará a arquitectura neste novo paradigma?” A questão serve de mote ao ciclo de conferências que acompanha esta primeira edição da MaisConcreta23. Os encontros são comissariados pela Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte (OASRN) e têm a curadoria do colectivo depA architects.

    O “Futuro” escreve-se hoje e é preciso olhar aos bons exemplos
    Assente na premissa “O Futuro é Ecológico”, que é a essência do evento, o ciclo de conferências agrega as várias dimensões da construção, dos materiais e da arquitectura e tem a preocupação de encontrar soluções que respondam ao paradigma lançado. “O tema é de grande urgência, mas está longe de ser novo. Por essas razões é possível encontrar um grande número de práticas que trabalham com ele. Com o conjunto de convidados que apresentamos, pretendemos mostrar um variado leque de soluções construtivas que são empregues de forma muito qualificada. Serão apresentados projectos construídos em madeira, em pedra, em betão pré-fabricado, em terra, em estrutura metálica, entre outros”, a resposta é dada pelo depA architects, representado pelos arquitectos Carlos Azevedo, Luís Sobral e João Crisóstomo.

    O programa é público e nele é notório que há uma nova geração de arquitectos e empresas para quem o presente já é ecológico. Embora o colectivo rejeite um conflito de gerações. “Percebe-se que na geração mais nova a questão ecológica está já muito enraizada. Mas não foi nossa intenção apresentar o problema como sendo exclusivo de uma geração. Longe disso. Quisemos antes dar a perceber dois pontos essenciais. Por um lado, o tema da ecologia é complexo e pode reflectir-se na construção de diversas formas. Tanto aparece em soluções hi-tech, que recorrem a sistemas globalizados de produção industrial, como em soluções low-tech que recorrem a materiais e técnicas locais. Por outro, apesar do tema ser complexo, é possível encontrar um grande número de projectos construídos ou em construção cuja concepção revela uma grande preocupação com o tema da ecologia”, sustentam.

    Assim, pela Alfandega do Porto irão passar arquitectos, empresas, investigadores e indústria, com cartas dadas, exemplos e soluções para se construir de forma mais sustentável.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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    “A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto”

    As palavras são do arquitecto Álvaro Siza, a propósito da nova ala de Serralves, inaugurada recentemente e a qual recebeu o nome do arquitecto, revelando a relação forte entre instituição e arquitecto. Serralves seria Serralves sem Álvaro Siza?

    Créditos: Filipe Braga

    No início de 2024, a nova ala do Museu de Serralves, a Ala Álvaro Siza abrirá ao público com duas grandes exposições: uma dedicada à colecção de Serralves e outra dedicada à obra de Álvaro Siza. Até lá será possível ao público admirar e vivenciar o edifício tal como ele se apresenta, despido de artefactos.

    A nova ala do museu de Serralves adopta o nome de arquitecto português que a projectou, denunciando a relação próxima entre o arquitecto e a instituição. Uma relação de mais de 30 anos já materializada no Museu de Arte Contemporânea de Serralves (1999), na Casa do Cinema Manuel de Oliveira (2019), na Casa dos Jardineiros (em 2021) e na recuperação da Casa de Serralves (em 2021). Ao conjunto de obras junta-se agora a Ala Álvaro Siza, o que faz de Serralves o lugar que reúne o maior número de edifícios da autoria de um dos nomes maiores da arquitectura mundial.

    “Em 2015, Álvaro Siza doou a Serralves uma parte importante do seu arquivo que, desde aí, Serralves tem vindo a tratar e divulgar em múltiplas exposições, publicações e conferências, levando a obra de Siza ao conhecimento de um vasto e diversificado público, dentro e fora de Portugal. Esta cumplicidade, preenchida sobretudo de uma enorme ligação afectiva a este espaço e a este projecto cultural em permanente construção, leva a que a Fundação de Serralves, profundamente agradecida por este percurso conjunto, tenha decidido dar a este novo edifício o nome de Ala Álvaro Siza”, lê-se num dos vários suportes que contam a história da nova Ala, divulgados por Serralves e que ajudam a perceber esta ligação.

    A preservação das espécies vegetais protegidas obriga o corpo construído a contorcer-se. Poder-se-á dizer que a plantação das árvores desenha a nova ala e contribui à definição dos espaços interiores por paredes, a um tempo ortogonais e cumpridoras dos ângulos a que o exterior se obriga” (Álvaro Siza)

    Uma ode à natureza e à beleza

    O arquitecto projectou o novo edifício para se integrar “completamente” na natureza, ou não tivesse ele sido implantado numa área do parque classificada. As suas linhas rectas acomodam-se ao terreno, fundindo-se com o espaço e abraçando as espécies vegetais protegidas. A descrição feita pelo próprio arquitecto é, todavia, mais prosaica: “A preservação das espécies vegetais protegidas obriga o corpo construído a contorcer-se. Poder-se-á dizer que a plantação das árvores desenha a nova ala e contribui à definição dos espaços interiores por paredes, a um tempo ortogonais e cumpridoras dos ângulos a que o exterior se obriga”, explicou Álvaro Siza na cerimónia de inauguração do novo edifício.

    Uma ponte liga-o ao Museu, acrescentando-lhe área, de exposição do acervo e de reserva. A Ala Álvaro Siza é constituída por três pisos (um piso de arquivos e dois pisos de exposição), e vem acrescentar 44% de área expositiva e 75% da área de reservas.

    Construído em tempo recorde, 18 meses, o novo edifício tem uma volumetria enquadrada no arvoredo envolvente e uma cércea inferior à do Museu, estando a este ligado por uma galeria elevada, não obstruindo a via existente entre os dois edifícios.

    “De algum modo a convergência encontrada reconciliou-me com a minha existência em ser ainda arquitecto e não dispensar a procura da beleza, plenitude e não ameaça à funcionalidade e à viabilidade como às vezes se ouve dizer.  A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto”, lembrou o arquitecto.

    Um dos elementos mais identificadores do projecto é a sua janela em forma de triângulo invertido, a partir do qual se observa o jardim. “Localizada na fachada do novo edifício, imediatamente oposta à ponte que liga com o actual Museu, observa-se uma janela especial, de formato triangular, como que chamando a atenção para o facto de estarmos a entrar num edifício diferente, permitindo uma vista panorâmica para o jardim”, descreve Álvaro Siza.

    De algum modo, a convergência encontrada reconciliou-me com a minha existência em ser ainda arquitecto e não dispensar a procura da beleza, plenitude e não ameaça à funcionalidade e à viabilidade, como às vezes se ouve dizer.  A beleza é a razão de ser da arquitectura e o primeiro serviço a prestar pelo arquitecto” (Álvaro Siza)

    Um espaço também ele dedicado à Arquitectura

    Créditos: Filipe Braga

    A nova Ala irá abrigar as colecções que fazem parte do acervo de Serralves, que compreende mais de 4.500 obras de arte e arquivos de arquitectura, como os do arquitecto Álvaro Siza, que estarão expostas em permanência, “mas de forma dinâmica”.

    “No ano em que o museu abriu ao publico Serralves teve 80 mil visitantes. Este ano devera receber mais de um milhão e cem mil pessoas.  O museu merecia mais.  Merecia ultrapassar as limitações do seu espaço físico, que condicionavam o seu crescimento e capacidade de difusão artística. Este foi um projecto de grande complexidade também por se inscrever numa área que é monumento nacional e tudo fizemos para garantir a protecção das espécies vegetais classificadas que o rodeiam.  Decidimos, no entanto, abrir o novo edifício sem colocarmos nenhuma exposição durante um período inicial para que desta forma o público possa admirar este magnifico projecto de arquitectura na sua plenitude”, Ana Pinho presidente da Fundação Serralves.

    Assim, “neste novo edifício serão apresentadas exposições dedicadas à Colecção de Serralves que estará assim exposta em permanência, mas de forma dinâmica, e à Arquitectura, um dos eixos estratégicos da missão de Serralves”.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Casa da Arquitectura celebra aniversário com actividades gratuitas

    Casa da Arquitectura celebra sexto aniversário com diversas actividades nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, entre visitas guiadas e inclusivas, debates, instalações, oficinas, quiz, workshops, conferências, entre outras

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    A Casa da Arquitectura, no Quarteirão da Real Vinícola, em Matosinhos, celebra este mês de Novembro o seu sexto aniversário. Neste sentido, irão realizar nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, haverá visitas guiadas e inclusivas, debates, instalações, oficinas, quiz, workshops, conferências e muito mais. A entrada é livre em todos os eventos.  

    A “Arquitetura em Contexto de Emergência”, uma iniciativa que conta com o apoio do Ministério do Ambiente e da Acção Climática, reúne na sexta-feira dia 17, no Espaço Álvaro Siza, Lígia Nunes, fundadora dos Arquitectos sem Fronteiras – Portugal, Maria Neto, vencedora do Prémio Távora 2015/16 e Pedro Gadanho, arquitecto e autor do livro “Climax Change – How Architecture must transform in the age of ecological emergency”.

    Já no Espaço Luís Ferreira Alves, estará patente uma instalação-vídeo que aborda os desafios que se colocam na actualidade à arquitectura e que respostas é possível dar num mundo em turbulência. 

    No Sábado, dia 18 de Novembro, festejam-se a partir das 15h30, no Espaço Álvaro Siza, os seis anos de vida da Casa com a atribuição do título de Associados Honorários a duas figuras primordiais no panorama da arquitectura contemporânea: os arquitectos Kenneth Frampton e Jean-Louis Cohen, este último recentemente falecido e a quem será dedicado um especial tributo pelo arquitecto Joaquim Moreno.  

    De seguida, integrada no Programa Paralelo das exposições de Paulo Mendes da Rocha patentes, caberá a Kenneth Frampton dar uma conferência sobre o arquitecto e Pritzker brasileiro, intitulada “Mendes da Rocha: Territorial Architect 1958-2008”. A conferência será proferida em inglês, com tradução simultânea.  

    No domingo, dia 19, a partir das 15h30, o Espaço Álvaro Siza recebe a apresentação do projecto “50 anos de Arquitectura Portuguesa em Democracia” que conta com as participações de Nuno Sampaio, João Belo Rodeia, Graça Correia, Jorge Figueira, Carlos Machado e Moura, Paula Melâneo, Ana Neiva, Atelier do Corvo, Ana Resende e João Castro. O projecto está na base da exposição “O Que Faz Falta”, dedicada aos 50 anos de arquitectura em democracia que abre para o ano na Casa da Arquitectura.  

    No âmbito de uma parceria com o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, também este equipamento estará aberto, no Sábado, à visita sob a orientação do arquitecto Alexandre Alves Costa.

     A Casa da Arquitectura preparou, ainda, actividades a pensar nas crianças e famílias que, ao longo dos três dias, poderão visitar a instalação metálica da Catari, que estará montada no Pavilhão Central, assim como oficinas promovidas pelos ateliers de arquitectura Pablo Pita Arquitectos, Atelier Murmuro, Masslab e Diogo Aguiar Studio e pela cenógrafa Patrícia Pescada, este último também no âmbito da parceria com o Constantino Nery. 

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    Luís Rebelo de Andrade recebe Prémio Rafael Manzano 2023

    O prémio será entregue no âmbito do IV Congresso Internacional de Construção, Arquitectura e Urbanismo Tradicionais, no próximo dia 16 de Novembro, em Cascais, no Palácio da Cidadela, a partir das 18h30

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    No âmbito do IV Congresso Internacional de Construção, Arquitectura e Urbanismo Tradicionais, o Prémio Rafael Manzano 2023 vai ser entregue a Luís Rebelo de Andrade no próximo dia 16 de Novembro, em Cascais, numa cerimónia que decorre no Palácio da Cidadela em Cascais, a partir das 18h30.

    O IV Congresso Internacional de Construção, Arquitectura e Urbanismo Tradicionais prevê, ainda, um conjunto de conferências com a participação de diversos arquitectos portugueses. A começar, no dia 16, estão previstas três conferências em Porto Brandão, na Rua Bento de Jesus Caraça, 43 e, no dia 17, o Congresso prossegue com mais conferências na sede nacional da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, entre as 9h30 e as 13 horas. A conferência de Luís Rebelo de Andrade, “Lugar e Identidade” encerra os trabalhos.

    O Prémio distingue o percurso profissional do arquitecto, no seu contributo para a continuidade da tradição arquitectónica, tanto em obras de reabilitação do património arquitectónico e urbano como em obras novas, que sendo baseadas nas tradições locais, sejam capazes de integrar-se harmoniosamente nos respetivos conjuntos.

    O Prémio é convocado pela Fundação Culturas Construtivas Tradicionais, com o apoio da International Network for Traditional Building, Architecture and Urbanism (INTBAU), Kalam, Fundação Serra Henriques e Real Academia de Bellas Artes de San Fernando e conta com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República de Portugal.

    Atribuído pela primeira vez em Outubro de 2012, em Espanha, o Prémio Rafael Manzano de Nova Arquitetura Tradicional foi, em 2017, ampliado a Portugal com o apoio da Ordem dos Arquitectos. Entre os arquitectos portugueses, foram anteriormente distinguidos, em 2017, José Baganha, e em 2019, António Maria Braga e Alberto Castro Nunes.

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    Terminal Intermodal de Campanhã ganha 9ª edição do Prémio Enor

    Júri destacou o projecto como uma “infraestrutura que aborda a complexidade morfológica em que se insere, apresentando-se como um primeiro passo para aproximar as partes dispersas”

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    Num concurso com mais de 300 projectos submetidos, foram destacadas sete obras portuguesas para a final, entre as quais o Terminal Intermodal de Campanhã (TIC). O projecto, da Brandão Costa Arquitectos, foi considerado a melhor arquitectura de Portugal e venceu o Grande Prémio Enor 2023.

    O júri, constituído pelos arquitetos Inês Lobo, Carlos A. Pita Abad, Francisco Vieira de Campos, Anatxu Zabalbeascoa e Carlos Quintans, viu o TIC como “um projecto de infraestrutura que aborda a complexidade morfológica em que se insere, apresentando-se como um primeiro passo para aproximar as partes dispersas”.

    Inaugurado em Julho de 2022, o Terminal Intermodal de Campanhã nasceu para melhorar a mobilidade de quem visita e de quem reside na cidade do Porto. Até ao momento, passaram pelo terminal mais de sete milhões de pessoas.

    Recorde-se que este projecto já tinha sido distinguido, em 2021, pela Associação Internacional de Críticos de Arte, como “um dos mais relevantes projectos públicos em curso no Porto”. Já este ano, o terminal conquistou os prémios “Melhor Empreendimento Imobiliário – Espaços Públicos” e “Prémio Imobiliário – Projeto de Impacto Económico, Social e Ambiental”, pelo Salão Imobiliário de Portugal e a SIC/Expresso, respectivamente.

    Esta foi a nona edição do Prémio de Arquitectura Ascensores Enor e tem na “inovação” um dos seus valores centrais. Várias décadas depois, a Enor continua a ser uma das empresas de referência no sector das acessibilidades e da mobilidade sustentável que, de forma permanente, desde 2005, segue com a aposta neste Prémio que reconhece, divulga e promove a melhor arquitectura desenvolvida na Península Ibérica.

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    ‘Arquitectura e Metaverso’ em masterclass na Roca Lisboa Gallery

    A masterclass, dia 15 de Novembro, às 18h30, conta com o arquitecto Leonardo Marchesi. Neste evento será possível embarcar numa “viagem visionária” que explora a transição do design arquitectónico convencional para o metaverso

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    O Roca Lisboa Gallery vai receber, a 15 de Novembro, a masterclass Arquitectura e Metaverso, com o arquitecto Leonardo Marchesi. Neste evento “transformador”, será possível embarcar numa “viagem visionária” que explora a transição do design arquitectónico convencional para o reino de vanguarda do metaverso.

    “À medida que a paisagem digital revoluciona a forma como interagimos com espaços e experiências, mergulhamos na fusão de criatividade, tecnologia e inovação, moldando o futuro da evolução arquitectónica”, indica a Roca em comunicado.

    O encontro pretende, ainda, “desbloquear o potencial ilimitado na combinação entre aquilo que conhecemos como tradicional com as possibilidades ilimitadas do metaverso, capacitando os arquitectos a projectar mundos imersivos e interconectados como nunca foi feito”

    Este é um evento presencial, de entrada livre, mas requer inscrição obrigatória uma vez que os lugares são limitados.

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    Siza Talks 2023 regressam a Serralves

    A 5ª edição do “The Álvaro Siza Talks” regressa este ano com o tema “Conversas e Intercâmbios”, no Auditório de Serralves, de 8 a 10 de Novembro

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    A 5ª edição do “The Álvaro Siza Talks” regressa este ano com o tema “Conversas e Intercâmbios”, no Auditório de Serralves, de 8 a 10 de Novembro. O colóquio internacional que reúne alguns dos mais conceituados arquitectos nacionais e estrangeiros, bem como académicos e estudantes para a discussão de temas relevantes para a arquitectura contemporânea, enquanto celebra o espírito da obra de Álvaro Siza.

    O tema proposto pretende reflectir sobre o quanto as viagens, os períodos de estudo no estrangeiro e o trabalho em países e culturas diferentes dos seus locais de origem, transformaram e enriqueceram a prática da arquitectura através de diferentes formas de intercâmbio. A arquitectura, na verdade, é o resultado de uma série de transplantes e enxertos sucessivos que alimentam uma forma específica de conversação entre diferentes culturas e lugares.

    Este intercâmbio sempre se verificou, mas alargou-se e acelerou-se nas últimas décadas. Devido a este processo de difusão e aceleração sem precedentes, talvez não tenha sido dada a devida atenção a esta questão. Destacar o valor deste intercâmbio – e das diferentes formas de mestiçagem que dele resultam – na formação e no trabalho dos arquitetos contemporâneos será um dos objetivos deste evento.

    Os arquitectos que participam na edição deste ano das Siza Talks representam, de diferentes maneiras, todas as formas possíveis destes intercâmbios, quer através da sua formação, do seu trabalho ou do seu ensino, tendo frequentemente atravessado as fronteiras físicas e conceptuais do vasto território da arquitectura.

    A abertura estará a cargo de Yvonne Farrell e Shelley Mcnamara (Grafton Architects, Pritzker Prize 2020), e os outros oradores serão Ahmadreza Schricker, Francesca Torzo, João Pedro Serôdio, Stéphanie Bru e Emanuel Christ.

    Para além de Álvaro Siza, o comité científico das “The Álvaro Siza Talks” é composto por Eduardo Souto de Moura, Farrokh Derakhshani, director do Prémio Aga Khan de Arquitectura, Philippe Vergne, director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves e Carles Muro,curador das The Álvaro Siza Talks.

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    Cortiça no centro da Revolução Sustentável da Arquitectura Portuguesa

    A Corticeira Amorim associa-se à exposição “Generation Proxima: Emerging Environmental Practices in Portuguese Architecture”, em exibição até 23 de Março de 2024 no Center for Architecture em Nova Iorque e que tem a curadoria do arquitecto Pedro Gadanho. Sete ateliers participam na mostra

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    A primeira grande exposição de arquitectura na cidade desde 2019 é, simultaneamente, uma montra de destaque para a arquitectura portuguesa, promovida pela secção nova-iorquina do American Institute of Architects (AIA) e onde participam sete ateliers portugueses.

    Nesta exposição internacional, a cortiça desempenha um papel vital, destacando-se como um material de excelência em termos de performance e sustentabilidade. A sua presença na exposição não é apenas decorativa: underlays e aglomerados da Amorim Cork Composites, bem como aglomerados de cortiça expandida da Amorim Cork Insulation, foram utilizados em várias aplicações, desde a construção de maquetes a elementos de design que revestem partes das paredes das galerias.

    Os sete ateliers portugueses que participam nesta exposição são: Artéria, Coletivo Warehouse, Gorvell, Nuno Pimenta, Oficina de Arquitectura Pedrez, OODA e Ponto Atelier. Estes ateliers estão não só a aplicar os recursos de forma ambientalmente consciente, mas também a promover o avanço da investigação no domínio da construção sustentável. Como o curador da exposição, e arquitecto, Pedro Gadanho indica, o evento foca “no potencial de uma ‘viragem ambiental’ no contexto da arquitectura portuguesa mundialmente reconhecida”, sublinhando a urgência de “metas de descarbonização, equilíbrio ecológico, aumento da biodiversidade e menor uso de recursos”.

    Jesse Lazar, Diretor Executivo do AIANY e do Center for Architecture, complementa: “Arquitectos devem ser pioneiros numa mudança de paradigma para combater a crise ecológica, não perpetuá-la. O Center for Architecture está entusiasmado por apresentar uma exposição que defende um artesanato sensível ao contexto e design inovador”, afirma.
    Assim, este apoio não só potencia a visibilidade da arquitectura portuguesa a nível global, como também reforça a importância da cortiça e da Corticeira Amorim na vanguarda da construção sustentável e do design inovador. É uma parceria que celebra o melhor do design e da arquitectura portuguesa, ao mesmo tempo que sublinha o compromisso contínuo com a sustentabilidade, um valor que é mais crucial do que nunca nos desafios ambientais que enfrentamos actualmente.

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