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    Estudo: Investimento imobiliário no Porto atinge 267 M€ entre 2022 e 1º trimestre de 2023

    Segundo a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield, a região demonstrou “maior atractividade” em 2022, com o início deste ano a “evidenciar resiliência em diversos sectores”

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    Estudo: Investimento imobiliário no Porto atinge 267 M€ entre 2022 e 1º trimestre de 2023

    Segundo a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield, a região demonstrou “maior atractividade” em 2022, com o início deste ano a “evidenciar resiliência em diversos sectores”

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    Apesar da desaceleração da actividade económica nacional, em 2022 o mercado imobiliário do Porto registou volumes de procura transversalmente positivos, com o primeiro trimestre de 2023 a evidenciar resiliência em diversos sectores, revela a última edição do “Porto Market Update”, publicado pela Cushman & Wakefield.

    Segundo Andreia Almeida, associate e directora de Research & Insight da Cushman & Wakefield, “durante o período temporal analisado foram atingidos alguns máximos históricos”. Um “dinamismo” que continua a ser “parcialmente condicionado” pela escassez de oferta de produto de qualidade adequado aos actuais critérios da procura, “a qual deverá ser gradualmente colmatada, à medida que novos projetos entram no mercado”, indica.

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    O investimento imobiliário institucional na Área Metropolitana do Porto encontra-se actualmente a percorrer uma trajectória de consolidação, num contexto de alguma escassez de oferta de produto de investimento institucional. Desta forma, desde 2022 foram transaccionados 267 milhões de euros em imobiliário comercial, dos quais somente um milhão entre Janeiro e Março de 2023. Comparativamente com a tendência verificada em Portugal, o mercado é caracterizado por um maior peso dos investidores nacionais, os quais desde o ano passado agregaram 38% do volume investido.

    Por influência de diversas transacções de dimensão relevante na área da hotelaria, este sector liderou a procura por parte dos investidores, representando 61% do total investido, com 164 milhões de euros, seguindo- se o sector do retalho, que atraiu 18% do volume transaccionado, com 49 milhões. Por seu lado, os mercados de escritórios e de industrial & logística contabilizaram respectivamente 11% e 9% do total transaccionado.

    No que diz respeito ao sector dos escritórios, a procura no Grande Porto tem recuperado gradualmente, tendo em 2022 sido transaccionados 58.500 m², um aumento de 3% face ao ano anterior. “O primeiro trimestre de 2023 evidencia um acelerar desta tendência, com um crescimento homólogo de 22%”, onde se contam negócios como os pré-arrendamento do Porto Business Plaza pela SaltPay (4.740 m²) e pela Natixis (3.200 m²) e a ocupação pelo coworking Spaces (grupo IWG) no Joana D’Arc (4.500 m²).

    Por outro lado, desde 2022 foram concluídos nove edifícios, com um total de 63.700 m², dos quais somente um quarto se encontra por ocupar. A oferta projectada para os próximos três anos é actualmente de 131.200 m², dos quais 97.100 m² estão em construção e com 40% da ocupação já assegurada, destacando-se o segundo edifício do projeto ICON Offices da Civilria, a componente de escritórios da reconversão do antigo Matadouro de Campanhã, e a futura sede da Liga Portugal no Porto.

    A procura de retalho agregada pela Cushman & Wakefield evidencia uma recuperação na Área Metropolitana do Porto desde a pandemia, com 140 novas aberturas em 2022, 40% acima do ano anterior; crescimento este que abrandou para 6% em termos homólogos. No primeiro trimestre de 2023, registou-se um abrandamento deste crescimento, para 6% em termos homólogos, com 35 operações.

    O comércio de rua manteve a primazia, com a Baixa a concentrar 23% da nova oferta nos últimos 15 meses, zona esta que tem registado algumas obras de reabilitação relevantes, como o renovado Mercado do Bolhão e o projecto Bonjardim. Por seu lado, o sector de restauração continuou a dominar, representando cerca de metade do número de transacções.

    Após um aumento expressivo em 2021, a actividade ocupacional de Industrial & logística no Grande Porto abrandou em 32% no ano passado, tendo sido transaccionados 106.200 m². Ainda assim, no primeiro trimestre de 2023 o volume registado situa-se já 2% acima do primeiro semestre do ano anterior. A maior transacção desde 2022 corresponde à ocupação própria pela Olicargo de 33.800 m² no Centro Logístico de Ribeirão (Vila Nova de Famalicão); destacando-se ainda a actividade registada na Zona Industrial da Ermida (Santo Tirso), com quatro transacções num total de 43.000 m².

    Considerando a oferta existente, os valores de arrendamento de espaços de logística registaram um aumento transversal em 2022, estabilizando no primeiro trimestre de 2023.

    Em relação à hotelaria, e à semelhança da tendência verificada a nível nacional, a cidade do Porto registou uma recuperação da actividade ao longo de 2022, inclusive com o número de dormidas em alojamentos turísticos que duplicou, para valores acima de 2019. O primeiro trimestre de 2023 indicia uma manutenção desta tendência, com crescimentos homólogos relevantes, nomeadamente 63% nas dormidas, 65% no RevPAR e 17 pontos percentuais na taxa de ocupação.

    No residencial, e de acordo com dados do SIR / Confidencial Imobiliário, ao longo dos últimos 12 meses, verificou-se um abrandamento dos valores de venda de apartamentos no concelho do Porto, para o qual terá contribuído o aumento da inflação e das taxas de juro, e consequente agravamento do poder de compra das famílias. Em termos homólogos, os indicadores de oferta registaram, por um lado, um ligeiro incremento de 3% no preço médio pedido, e, por outro, uma quebra na mesma ordem no volume de imóveis para venda. Relativamente à procura, o número de fogos vendidos reflectiu uma quebra acentuada de 18%, com os valores transaccionais a estabilizarem nos 2.870 euros /m².

    Também no mercado de arrendamento, a escassez de oferta disponível no mercado acentuou-se no último ano, com uma quebra do número de fogos em oferta de 36%, e consequente aumento dos valores médios pedidos para os 14 euros /m²/mês. Neste contexto, o número de apartamentos arrendados nos últimos 12 meses reduziu igualmente (-20%), com a renda média contratada no concelho do Porto a aumentar na mesma ordem de valores, para os 13,3 euros/m².

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    Hotel MS Collection Aveiro com fotografia de Ivo Tavares Studio

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    Primeiro cinco estrelas no centro de Aveiro abre portas

    O MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro é inspirado na vida e obra de Eça de Queiroz, outrora residência do pai e família de Eça de Queiroz

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    É em pleno centro da cidade de Aveiro que se encontra o recém-inaugurado MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, o primeiro cinco estrelas no centro da cidade.

    Trata-se de um hotel de charme, inserido num edifício histórico do século XVIII, totalmente reabilitado e restaurado, outrora residência do pai e família de Eça de Queiroz. É aliás, a vida e obra do escritor e diplomata que dá o mote ao conceito e decoração daquela unidade hoteleira.

    Margarida Antão, directora-geral da marca MS Collection, do MS Group, refere que “o Palacete de Valdemouro é um dos mais requintados edifícios oitocentistas da cidade e é essa experiência de sofisticação e qualidade que pretendemos oferecer aos nossos hóspedes”.

    “Foi um desafio muito grande, mas um orgulho ainda maior o de podermos dar uma nova vida à história deste local. Por isso, é com muito entusiasmo que hoje anunciamos a abertura de portas. Toda a equipa está pronta para fazer o melhor e surpreender aqueles que nos visitarem”, acrescenta.

    Com uma fachada neoclássica brasonada e quatro pisos, o hotel tem à disposição 39 quartos com seis tipologias, divididas em três categorias: 10 quartos “Temáticos”, 20 “Clássicos” e 9 “Signature”.

    Cada quarto “Temático” tem a particularidade de ser “único” e inspirado numa das personagens das obras de Eça de Queiroz, que lhe dá o nome.

    A decoração dos quartos “Clássicos” destaca-se por integrar elementos-chave que fazem lembrar o método de escrita antigo, como é o caso das penas.

    Por sua vez, os “Signature” apresentam-se com uma decoração inspirada no estilo Art Déco, bem representativo da cidade de Aveiro, considerada a cidade-museu da Arte Nova em Portugal.

    No MS Collection Aveiro – Palacete de Valdemouro, junto à recepção, podemos ainda encontrar a sala de leitura Eça de Queiroz, onde é possível “admirar” o espólio disponibilizado pela Fundação Eça de Queiroz.

    No piso térreo encontra-se, ainda, o restaurante de fine dining “Prosa”, concebido em parceria com o Chef Rui Paula, que conta com um bar de apoio, que também serve à piscina exterior do hotel.

    E é precisamente aqui, junto à piscina, que pode ser contemplado o mural “Scratching the Surface – Eça” criado por Alexandre Farto aka Vhils que homenageia e interpreta Eça de Queiroz.

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    Lisboa avança com projecto de reabilitação da Quinta do Ferro

    O projecto de reabilitação da Quinta do Ferro foi aprovado por unanimidade na reunião do executivo municipal de 13 de Setembro. Segue-se a discussão pública do projecto e envio ao Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, para parecer não vinculativo

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    O projecto, visa resolver o problema de habitação dos moradores, em situação precária, a criação de habitação a custo acessível para novos moradores e criar “uma área urbana infra-estruturada e com comércio de proximidade”.

    Estão, ainda, contemplados “espaços públicos e verdes, melhorando o ambiente urbano e reduzindo os impactes das alterações climáticas; a redução da pegada de carbono, através da construção de edifícios com balanço quase neutro de energia; a criação de equipamentos públicos de âmbito social e cultural” e o “aumento da resiliência e segurança”.

    Após o lançamento do concurso para a concepção de um projecto de habitação municipal de cerca de 30 fogos, na Rua da Verónica, em Fevereiro do ano passado, a Câmara Municipal de Lisboa organizou desde então sessões públicas sobre o modelo de requalificação.

    Nas sessões, conduzidas pela vereadora do Urbanismo, Transparência e Combate à Corrupção, Joana Almeida, pela vereadora da Habitação e Obras Municipais, Filipa Roseta, e com a presença de Natalina Moura, presidente da Junta de Freguesia de São Vicente, foram revelados os resultados dos questionários feitos aos moradores e proprietários da Quinta do Ferro, e apresentado o programa base do modelo de ocupação.

    Para o presidente da Câmara de Lisboa, a discussão do projecto de operação de reabilitação urbana da Quinta do Ferro “é um momento histórico para a cidade”.

    “Depois de décadas de indefinição e de intervenções falhadas, a Câmara Municipal de Lisboa avança finalmente para uma resolução que vai dar aos habitantes da Quinta do Ferro uma oportunidade única de serem plenamente integrados na cidade de Lisboa, deixando de ser uma zona ‘esquecida'”, afirmou Carlos Moedas

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    Savills responsável pelo design & build da nova sede da Besix Red

    O departamento de arquitectura da consultora Savills foi instruído para desenvolver o design & build da obra de fit out do espaço que integra o edifício Duque de Loulé 106

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    Dando continuidade à sua estratégia de crescimento em território luso, a Besix Red, empresa de real estate development, escolheu a última fracção disponível do edifício Duque de Loulé 106 para estabelecer a sua sede em Portugal, uma operação assessorada pelo departamento de Escritórios da Savills.

    Numa segunda fase, e com o objectivo de transformar e potenciar este espaço, a equipa de arquitectura da Savills foi mandatada pelo cliente de forma desenvolver o projecto de design & build do mais recente escritório da empresa em Lisboa, com uma área de intervenção de 200 m2.

    “A criação de um espaço moderno e dinâmico foi o principal requisito apresentado pelo cliente desde o primeiro momento. Este foi um desafio pautado por uma grande ambição que, aliado a uma estreita colaboração entre ambas as partes durante todo o processo, se traduziu num resultado que foi ao encontro das expectativas do cliente”, refere Mariana Lucena, senior architect da Savills

    Assim, look industrial deu o mote para o design dos espaços privilegiando a criação de áreas que apresentam uma identidade descontraída, onde a paleta de cores corporativas se funde com o verde dos elementos biofílicos. A luz natural é um dos elementos protagonistas no que respeita à implantação dos espaços de trabalho, na sua totalidade em openspace, e também nas duas salas de reunião existentes.

    “A nossa colaboração com a equipa de arquitectura da Savills para os novos escritórios na Avenida Duque de Loulé, tem sido verdadeiramente um sucesso. O nosso compromisso em criar experiências imobiliárias que priorizem os valores ESG, o bem-estar e a inovação para os nossos clientes, estende-se igualmente à nossa própria equipa. Esforçámo-nos ao máximo para incorporar esta filosofia no nosso ambiente de escritório. Estamos entusiasmados em consolidar ainda mais a nossa presença em Portugal e não temos dúvidas que o novo espaço de trabalho irá complementar esta missão”, afirma Nicolas Goffin, country director, Besix Red Portugal.

     

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    Rendas seguem tendência de crescimento: Porto e Lisboa registam aumentos trimestrais de 5%

    Concretamente, as rendas dos novos contratos em Lisboa apresentavam um crescimento homólogo de 29,6% no 2º trimestre deste ano, enquanto no Porto essa variação foi de 28,5%. Os dados são apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Rendas Residenciais

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    Sem prejuízo de ser visível uma recuperação das rendas ainda antes do anúncio da limitação à actualização de valores nos contratos vigentes, em meados de 2022, foi a partir desse momento que os aumentos dispararam. Concretamente, logo no terceiro trimestre de 2022, os novos contratos foram celebrados com rendas 10% acima do trimestre anterior quer em Lisboa quer no Porto, traduzindo variações trimestrais inéditas, naquela que terá sido uma reação dos proprietários em antecipação de perdas futuras que pudessem advir deste condicionalista.

    Já no primeiro trimestre do ano, as variações em cadeia das rendas dos novos contratos foram de 5,9% em Lisboa e de 2,3% no Porto.

    O ciclo de fortes aumentos trimestrais continuou a observar-se, num contexto de maior pressão inflaccionista e de novas medidas públicas, levando a que as taxas de variação homóloga tenham incrementado expressivamente ao longo do último ano.

    Concretamente, as rendas dos novos contratos em Lisboa apresentavam um crescimento homólogo de 29,6% no 2º trimestre deste ano, enquanto no Porto essa variação foi de 28,5%.

    De acordo com o SIR-Arrendamento, apurou-se uma renda média de 18,6€/m2 nos novos contratos de arrendamento celebrados em Lisboa no 2º trimestre deste ano, com um valor médio por fogo de 1.532€. Segmentando por tipologia, os apartamentos T0/T1 que foram arrendados em Lisboa no 2º trimestre apresentavam uma renda média de 1.164€, ao passo que nos T2 esse valor ficou em 1.491€. Nas tipologias de maior dimensão, a renda média contratada ascendeu a 1.951€ nos T3 e nos 2.147€ nos T4.

    No Porto, a renda média contratada no período em análise foi de 15,2€/m2, traduzindo um valor médio por fogo de 1.247€. Nos apartamentos T0/T1, a renda praticada nos contratos celebrados no 2º trimestre ascendeu a 864€, enquanto nos T2 se fixou em 1.371€. Os novos arrendamentos de T3 registaram uma renda média de 1.630€ e os de T4 de 1.953€.

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    MVGM em Portugal com nova coordenadora para o Residencial

    Ana Santos assume a coordenação da área residencial e de desenvolvimento de novos negócios da empresa em Portugal. A nova responsável acumula mais de 10 anos de experiência no sector imobiliário

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    “A área residencial é estratégica para nós e estamos muito entusiasmados com a chegada da Ana Santos, pela excelência do seu percurso profissional e profundo conhecimento do setor, competências essenciais para continuarmos a criar valor para os nossos clientes. Estamos focados em continuar a crescer nesta área de negócio e mostrar que a MVGM é a escolha acertada para os investidores confiarem os seus activos”, sublinha Miguel Kreiseler, diretor-geral da MVGM em Portugal.

    Ana Santos iniciou o seu percurso profissional no sector da mediação imobiliária, tendo passado pela área de leilões, vendas judiciais e property management. Nos últimos seis anos desempenhou a função de Senior Sales Manager em empresas como a Finangeste e a Hipoges. Teve sob sua gestão ativos dos mais variados segmentos e de imóveis de grandes instituições como o Banco Portugal e grupos de investimento como a Coller Capital, H.I.G Capital, Zetland Capital, KKR, Lace investiments e Apollo Global Management. É formada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa.

    Em Portugal, país onde entrou em 2019, a MVGM conta com uma equipa de 40 especialistas e gere activos imobiliários num total de 850 mil metros quadrados, incluindo escritórios, apartamentos e espaços comerciais, de Norte a Sul do país. A MVGM Portugal gere atualmente mais de 300 apartamentos em Lisboa, Amadora, Sintra, Almada, Barreiro, Vila Franca e Setúbal.

     

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    Portimão é o concelho algarvio com maior procura de investimento estrangeiro

    Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Agosto, o segmento habitacional foi o mais procurado, tendo representado cerca de 83,5% da procura global de investimento internacional no Algarve

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    O Algarve é conhecido por ser um importante polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com caraterísticas marcadamente turísticas e que apresenta diversas oportunidades no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Agosto, o segmento habitacional foi o mais procurado, tendo representado cerca de 83,5% da procura global de investimento internacional no Algarve. O barlavento, a zona mais ocidental do Algarve, representou cerca de 60% da procura estrangeira, face aos 40% dos concelhos mais a este, integrados no sotavento algarvio. Em evidência, esteve o concelho de Portimão, tendo absorvido maior fatia de investimento, quase um quarto do total. Os cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição (71%), face ao arrendamento.

    Os dados agora apresentados e relativos aos primeiros oito meses de 2023 mostram que, por concelho, Portimão lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 23,6% do total na região. Seguem-se Albufeira (11,3%), Lagos (8,2%) e Silves (7,5%), concelhos localizados na zona do barlavento.

    Neste sentido, a freguesia de Portimão (pertencente ao concelho com o mesmo nome), a de Albufeira e de Olhos de Água (Albufeira), a de Tavira (Tavira), a de Faro (Faro) e a de Quarteira (Loulé), no seu conjunto concentraram cerca de 50% de toda a procura internacional no Algarve.

    Dos imóveis negociados neste período, os cidadãos estrangeiros mostraram mais interesse por apartamentos (61,9%), seguindo-se as moradias (21,6%) e terrenos (10,4%). Nos apartamentos verificou-se maior procura das tipologias T2 (45,8%), T3 (26,5%) e T1 (21%). Já no que concerne às moradias, os investidores internacionais privilegiaram as de tipologia T2 (41,4%), seguindo- se as T3, que somaram 29%, e ainda moradias T4 (10,3%).

    O mercado de compra e venda foi liderado por investidores ingleses, com 15,7% das transacções. Já os brasileiros representaram 14,9%, franceses 8,4%, norte-americanos 7,8% e alemães 6,9%. No arrendamento, os cidadãos de nacionalidade brasileira e inglesa evidenciaram-se com cerca de 16,5% cada, seguidos pelos alemães (10,3%), espanhóis (4,6%) e norte-americanos (4,1%). Os franceses, a terceira nacionalidade ao nível de compra e venda, ocupou a 6ª posição neste mercado, registando 3,6% do total de transacções.

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    Swiss Post instala novo hub tecnológico em Lisboa

    O recém inaugurado hub tecnológico da Swiss Post em Lisboa está localizado no Edifício Castilho 2. A Cushman & Wakefield foi responsável pela monitorização do projecto e pela coordenação de segurança em obra

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    A Swiss Post, grupo que opera nos mercados da comunicação, logística, retalho financeiro e transporte de passageiros, abriu um campus de tecnologias de informação (TI) em Lisboa que funciona como um centro de suporte para a casa-mãe e sede, em Berna. O espaço com 700,00 m2 está localizado no Edifício Castilho 2 e, numa primeira fase, irá receber cerca de 50 colaboradores, tendo como objectivo aumentar este número até 150.

    “O desafio principal do projecto foi num prazo de 20 semanas planear, executar e inaugurar o primeiro escritório da Swiss Post em Portugal, com atenção especial aos temas da imagem da marca e da qualidade dos espaços de trabalho, colaborativos e sociais, para além da sustentabilidade. Este escritório será uma referência para os restantes projetos da empresa no resto do mundo”, refere Ana Pereira, arquitecta e responsável pela área de HS no departamento de project & development services na Cushman & Wakefield. A consultora foi responsável pela monitorização do projecto e pela coordenação de segurança em obra,

    “O resultado final é um escritório extremamente funcional e de referência para o futuro, sendo que a Cushman & Wakefield teve um papel importante no que respeita à monotorização e segurança no trabalho, durante o período de execução da obra”, sublinha Já Nuno Pedro, CEO da Swiss Post I/T Portugal.

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    Câmara de Loulé investe 20M€ na compra de 100 casas para responder à crise na habitação

    As habitações, de tipologia T1, T2 e T3, serão compradas ao abrigo do protocolo celebrado com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), no âmbito do Programa 1.º Direito e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)

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    Câmara Municipal de Loulé vai adquirir mais 100 casas já edificadas, em construção ou a construir, num investimento de 20 milhões de euros. Esta medida insere-se no âmbito da Estratégia Local de Habitação 2019-2030 para responder à situação de carência habitacional deste concelho algarvio.

    As habitações, de tipologia T1, T2 e T3, serão compradas ao abrigo do protocolo celebrado com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), no âmbito do Programa 1.º Direito e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    “No caso dos fogos que se encontram em fase de construção ou de projeto, o processo construtivo deverá ser idóneo e assegurar o bom desempenho das habitações, o seu conforto térmico e ambiental, eficiência energética e hídrica“, determina o município liderado pelo autarca Vítor Aleixo.

    Esta já é a quinta consulta ao mercado imobiliário que a autarquia de Loulé faz com o objetivo de “promover 1.400 soluções habitacionais até 2030”, refere a autarquia.

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    Apesar da conjuntura “desafiante”, procura de imóveis industriais e logísticos mantém-se

    No mercado português este tem sido também o “sentimento prevalecente” nos últimos meses, com “um aumento da confiança generalizado”, no entanto, a antiguidade do parque existente e a falta de novos espaços preocupa os promotores

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    O aumento dos custos, a incerteza económica e a oferta de mão de obra como desafios significativos para as suas empresas do sector industrial e logístico. Não obstante, a procura de imóveis neste mercado mantém-se, apesar da “conjuntura macroeconómica desafiante”.

    Estas é uma das conclusões do European Real Estate Logistics Census, que já vai na sua terceira edição, e que foi realizado durante o Verão de 2023 pelos analistas de mercado da Analytiqa em nome da Tritax EuroBox e da consultora imobiliária internacional Savills. Foram obtidas respostas por parte de 256 tenants, investidores, promotores, proprietários de terrenos, gestores de activos, consultores e agentes em todo o mercado pan-europeu.

    Para Phil Redding, ceo da Tritax EuroBox, “os resultados deste Censo reflectem o ambiente desafiante no qual operamos actualmente, com os tenants a identificarem o aumento dos custos, a incerteza económica e a oferta de mão de obra como desafios significativos para as suas empresas. Apesar disso, 39% dos inquiridos esperam que a sua ocupação de imóveis industriais e logísticos aumente este ano, o que reflecte o seu papel fundamental na cadeia de abastecimento e nas operações globais”.

    Os avanços tecnológicos e o facto dos ocupantes destes espaços investirem numa gama diverficada de tecnologias pode, segundo Phil Redding, explicar esta atitude.

    O investimento em veículos eléctricos e automação, à medida que procuram ganhos de eficiência e produtividade, juntamente com um melhor desempenho em termos de emissões de carbono são algumas das opções tomadas.

    “Olhando para o futuro, é provável que a variável social dos ESG passe para o topo da agenda dos tenants, uma vez que estes procuram atrair e reter os melhores profissionais num mercado de trabalho europeu competitivo”, ressalva.

    Também Marcus de Minckwitz, head of EMEA Industrial and Logistics da Savills, acredita que o facto do sector se ter mantido “resiliente e positivo” irá “estimular a actividade nos mercados dos inquilinos e de investimento, em particular nas regiões-chave como a Alemanha e Espanha, que deverão registar uma expansão nos próximos três anos”.

    No mercado português este tem sido também o “sentimento prevalecente” nos últimos meses, com “um aumento da confiança generalizado” pelos vários stakeholders e ocupantes “com intenção de aumentar a sua área logística e a continuação das mudanças seculares no sector, nomeadamente, o reshoring & focus no ESG”, afirma Pedro Figueiras, head of I&L da Savills Portugal.

    Por outro lado, Portugal não difere da Europa na preocupação para com a antiguidade do parque existente, bem como com a dificuldade de promotores em identificar localizações onde possam desenvolver novos projectos cumprindo os requisitos exigidos pela logística. Esta questão reflecte-se, também, nos ocupantes uma vez que identificam como a sua terceira maior preocupação a falta de oferta de edifícios novos, num momento em que 39% dos ocupantes prevê aumentar a sua capacidade de armazenagem.

    “Este estudo deixa-nos antever que os próximos anos serão de continuação da transformação iniciada pós-covid e que desenhará uma nova realidade no panorama imobiliário do segmento logístico”, conclui Pedro Figueiras.

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    ProprHome debate temas “actuais e relevantes” do sector imobiliário

    As ProprChat by ProprHome terão sempre um convidado especialista do mercado imobiliário que responderá a um tema e às questões dos participantes. A primeira sessão, através do Linkedin, é já 13 de Setembro

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    A marketplace ProprHome, que actua com base na tecnologia blockchain, lança agora as ProprChats, conversas sobre os temas mais relevantes e actuais do sector.

    Quinzenalmente, a ProprChat convida um ‘thought leader’ do sector imobiliário ou de indústrias relevantes para o mesmo, a partilhar a sua visão e experiência, de forma a enriquecer o conhecimento e a compreensão dos participantes. De forma aberta e transparente, os convidados terão uma conversa com um representante da ProprHome e responderão às questões dos participantes.

    “As ProprChats visam a partilha de conhecimento e a promoção da transparência no mercado imobiliário e vão ao encontro dos nossos pilares da – Propriedade, Conhecimento, Empatia. Queremos, através destas conversas, contribuir para uma comunidade mais informada e, assim, ajudar a construir um futuro mais próspero para o sector, onde haja lugar para a tomada de melhores decisões e o exercício de práticas mais sólidas”, refere Joana Barros, marketing Lead da ProprHome.

    Estas conversas, destinadas a agentes imobiliários, developers, e interessados no sector imobiliário, acontecerão sempre às quartas-feiras, pelas 18h, através da página do Linkedin da ProprHome. As inscrições são totalmente gratuitas, mas obrigatórias.

    A primeira ProprChat acontece já esta quarta-feira, dia 13 de Setembro, onde Luís Raposo, community director da ProprHome, convida Duarte Cruz, real estate analyst & business developer da Northon Partners, a falar sobre “Como a perspectiva jovem pode contribuir para o desenvolvimento do mercado imobiliário em Portugal”.

    “Como tornar-se um líder no mercado imobiliário” é o tema proposto para dia 27 de Setembro e que conta com Joana Barros e Michaela Machiné, personal branding and digital marketing strategist.

    Para dia 11 de Outubro, John McCoy, ceo da ProprHome, convida André Casaca, real estate developer, a abordar questões relacionadas com “O processo de planeamento residencial em Portugal. Como é que ele é interrompido?”

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