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    Arquitectura

    “A arquitectura de um País é tão boa quanto melhor for a sua identidade histórica”

    O arquitecto Frederico Valsassina recebeu a TRAÇO no seu atelier, na Graça, para uma conversa informal, sem rumo predefinido, impelida pela vontade e curiosidade em torno dos vários projectos de reabilitação que lhe passam pelas mãos. E são muitos, já que cerca de 80% do trabalho do atelier são intervenções deste tipo, destinadas a variados usos, de diferentes dimensões e de épocas distintas. E, por vezes, tudo isto num só projecto. Por entre as palavras e as estórias que conta, constatámos o enorme respeito pela história da cidade, o profundo sentido de família e o prazer que a prática da arquitectura lhe dá

    Manuela Sousa Guerreiro
    Arquitectura

    “A arquitectura de um País é tão boa quanto melhor for a sua identidade histórica”

    O arquitecto Frederico Valsassina recebeu a TRAÇO no seu atelier, na Graça, para uma conversa informal, sem rumo predefinido, impelida pela vontade e curiosidade em torno dos vários projectos de reabilitação que lhe passam pelas mãos. E são muitos, já que cerca de 80% do trabalho do atelier são intervenções deste tipo, destinadas a variados usos, de diferentes dimensões e de épocas distintas. E, por vezes, tudo isto num só projecto. Por entre as palavras e as estórias que conta, constatámos o enorme respeito pela história da cidade, o profundo sentido de família e o prazer que a prática da arquitectura lhe dá

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    Há 20 anos que cerca de 80% dos projectos que entram no atelier de Frederico Valsassina são projectos de reabilitação. Com eles, aprendeu a amar a história da cidade e, acima de tudo, a fazê-la respeitar nos inúmeros projectos que já lhe passaram pelas mãos. Mas esta é apenas uma parte, ainda que bastante significativa, do seu trabalho. Outra das suas paixões são as Casas, projectos à primeira vista menos complexos, mas que lhe exigem uma relação mais íntima.

    O que tem neste momento o seu atelier em mãos, em especial no domínio da reabilitação?
    Estamos a transformar o antigo quarteirão da Caixa Geral de Depósitos, no Rua do Ouro, que será convertido num hotel, de cinco estrelas, para o Grupo Sana. Estamos também a trabalhar para este grupo hoteleiro, na reconversão do Convento da Graça. Dentro de dias, vai começar a reconstrução do Palacete de Alves Machado, antiga sede da Fundação Oriente, que foi reconhecido como monumento de interesse nacional, e que inclui também os seus jardins. Estamos a terminar a Casa do Lavra, que será um prolongamento do Torel Palace. Estamos também a acabar o Palácio de Mendonça, na Marquês de Fronteira, onde será a sede mundial do Ismaili Imamat e que terá como complemento o Palacete Leitão, cujo concurso para os novos escritórios também foi ganho por nós.

    Está também a trabalhar no quarteirão do Cais do Sodré, que será transformado num hotel…
    E que tem uma história engraçada, porque aquele quarteirão, no princípio do século, era um hotel, onde o Eça de Queirós escreveu ‘Os Maias’ e cuja acção decorre também naquele hotel.

    E isso inspirou-o?
    Não sei. É um projecto com alguma dimensão, carregado de história e, além disso, implicou um trabalho de análise muito criterioso. O edifício sofreu, desde a sua origem até aos dias de hoje, imensas alterações, tanto a nível de fachadas como dos seus usos. Houve um trabalho de marcar as épocas que o edifício viveu. Não se trata só de o colocar como ele era originalmente. A sua história foi também marcada por um incêndio e, ultimamente, era uma babilónia de usos, escritórios, habitação, comércio…enfim, uma confusão. Foi um projecto realmente difícil desse ponto de vista.
    Depois, temos a reabilitação da fábrica Napolitana. Fizemos a reabilitação de um lagar do século passado, no Algarve, e a sua reconversão em turismo de habitação. Vamos entrar em obra no quarteirão da Fontes Pereira de Melo. São três edifícios, também para o Grupo Sana.

    A necessidade de respeitar a arquitectura existente

    Isto é um leque de projectos de diferentes épocas, com programas distintos. O que é comum para o arquitecto que os reabilita?
    Um ponto comum é o respeito integral pela arquitectura existente. É o fundamental. Um projecto é quanto melhor, quanto não se perceber onde está a nossa intervenção. Claro que há edifícios destes muito degradados. Estamos a fazer a reabilitação do Palácio do Conde Barão do Alvito, para um grupo holandês, que tem uma história incrível. Nos anos 90, entrei no concurso jovens arquitectos que a companhia de seguros Lusitânia lançou para escolher a sua sede e o local onde iria albergar a sua colecção de arte. Foi lançado um concurso para dois palácios em que num deles ficaria a sede. Um era este do Conde Barão do Alvito e o outro o Palácio Porto Covo, na Lapa. Acabaram por escolher o segundo. Mais de 30 anos depois, voltei a trabalhar nele e de palácio tinha muito pouco. O antigo proprietário teve imensas dificuldades em aprovar os projectos e o edifício foi-se degradando. Quando começámos o nosso trabalho no palácio, este não era mais que uma ruína. Isto para lhe dizer que estes edifícios têm um tempo para serem reabilitados.

    O que demorou neste caso? Presumo que não estiveram 30 anos à espera de licenciamento…
    Especulação imobiliária. Há muitas pessoas que estão no mercado não para fazer coisas, mas para especular. E esta décalage entre um espaço e outro é terrível.

    Observando o percurso e a história destes edifícios o que é o arquitecto preserva?
    Acho fundamental preservar a identidade e preservar conceptualmente o edifício como foi desenhado na sua origem. Depois, uma criteriosa escolha dos materiais que se identifiquem com a época, mas também que mantenham a contemporaneidade da sua renovação.

    Acresce só depois o programa?
    Acho que sim, e isso depende muito do arquitecto. Hoje, os licenciamentos são sempre normalmente difíceis porque, para além do programa de arquitectura, há também um estudo dos bens arquitectónicos e um estudo de conservação e restauro. Nós, aqui, temos a mania de começar com as sondagens arqueológicas muito cedo, que é para elas não virem a condicionar a obra.

    A escolha da reabilitação

    E, nesse percurso, quem trabalha consigo é esta equipa que aqui está?
    São cerca de 25 pessoas, muitas delas já estão habituadíssimas. Há 20 anos que cerca de 80% dos nossos projectos são reabilitação.

    Isso é uma escolha sua?
    Por acaso não. Gosto, mas é o mercado que define estas coisas. E ainda bem porque Lisboa está a ficar uma cidade impecável. Estamos aqui em Alfama e, há uns anos, olhava e via os telhados todos a cair. Depois, houve uma altura em que só havia gruas e agora vejo tudo isto restaurado. E isso é bom porque eu acho que a arquitectura de um país é tão boa quanto melhor for a sua identidade histórica.

    Faz uma crítica positiva àquilo que vem sendo feito em Lisboa, de uma forma em geral?
    Como tudo. Há coisas que são bem feitas e há coisas que são mal feitas mas, no global, acho que o trabalho que tem sido feito tem sido positivo. Há uma coisa que me preocupa, e que já nos aconteceu, que é o roubo do património arquitectónico do nosso País. Quando começamos a intervencionar um edifício, fazemos os relatórios prévios, os levantamentos e depois começam as sondagens arqueológicas. A partir do momento em que estas começam e a obra está aberta há, insistentemente, roubos de pedras, azulejos… é uma brutalidade, há um mercado paralelo inacreditável e é uma coisa que é difícil de parar mesmo fazendo queixas à policia.
    O interessante disto [reabilitação] é que nós adaptamos estes edifícios a usos completamente díspares do que o foram na sua origem e isto é um desafio acrescido, o de pensar como é que o edifício vai viver com outros usos.

    Algumas destas reabilitações o surpreendeu?
    A fábrica da Napolitana surpreendeu-me imenso pela qualidade original de construção que tem a assinatura da empresa francesa Vieillard & Touzet. É uma construção metálica, com as fachadas forradas a tijolo maciço e tem umas condições estruturais fantásticas. Isso surpreendeu-me imenso. É um requinte de construção, dos pormenores muito idênticos aos edifícios industriais que vemos em Londres ou em Paris.
    Outros projectos que surpreenderam, sobretudo pela sua riqueza de ornamentos, foram o Alves Machado, o Alto Meirim e a Casa do Lavra. Trabalhei com o historiador José Sarmento de Matos, um historiador de Lisboa fantástico, e tenho trabalhado muito com o Galvão Telles. Eles levam-nos a entender o porquê desta riqueza. Eram pessoas que tinham muito dinheiro, proveniente das roças de cacau de São Tomé e Príncipe, com recurso a trabalho quase escravo, e a maneira de eles se apresentarem à sociedade era convidarem o melhor que havia de artistas e arquitectos. Por isso são casas com uma riqueza ímpar.

    Enquanto arquitecto o que é que lhe dá mais gozo fazer: reabilitação ou construção nova, e estou a recordar-me do projecto da Herdade do Freixo, por exemplo?

    Quando são desafios novos divirto-me imenso. Foi o caso também do hospital Cuf Tejo, que era uma área que eu não dominava muito. Tinha feito algumas coisas, mas não daquela dimensão e estudei aquilo a fundo. Um dos grandes atractivos da profissão do arquitecto é que aparecem desafios que são uma oportunidade para estudar assuntos novos, o que me diverte imenso. Foi um programa muito interessante e partiu de um concurso. Às vezes gosto de entrar em concursos, mas já não entro em muitos. Já desenhei outras adegas. Por exemplo, estou a fazer uma outra para o Grupo Libertas, ali no distrito de Setúbal, com o mesmo princípio que a do Freixo, mas não tão enterrada. Outra coisa é que nestes projectos o arquitecto volta à obra, que é onde se decidem muitos dos imprevistos que vão surgindo.
    A luz é uma coisa que me interessa na arquitectura, e na reabilitação surgem-me edifícios muito bem implantados, com um grande respeito pela luminosidade, o que é uma coisa muito interessante.

    Falou há pouco que participa pouco em concursos, o que o leva então a entrar?
    O que me leva a participar é uma pessoa perceber como é que o atelier está a funcionar. Um atelier, para poder entrar num concurso, tem de ter alguma dimensão de trabalho, que é para uns poderem estar a ganhar dinheiro, enquanto outros estão a fazer concursos. Não entro em muitos porque felizmente consigo ter algum trabalho. Tenho o atelier sempre a produzir e não vou parar para um concurso. Só o faço quando o programa me é extraordinariamente apetecível, como foi o caso da Herdade do Freixo. O local era fantástico, apesar de eu achar que é o arquitecto é que faz o sítio e não o contrário, mas era um sítio lindíssimo fiquei logo apaixonado … e eu gosto de vinho (risos).

    Pelo oposto…
    Há outros concursos que não me despertam o mínimo interesse. O facto de a maior parte dos concursos não serem pagos é um abuso. Os jovens arquitectos muitas vezes não podem entrar porque não podem suportar os custos. Uma pessoa escolhe o arquitecto porque gosta da maneira dele trabalhar, porque gosta da sua arquitectura, tem boas referências… mas há outras pessoas que estão indecisas e eu percebo perfeitamente que façam um concurso. Eu gosto imenso de fazer casas. Havia uma pessoa que queria fazer uma casa e não sabia muito bem o que é que queria e convidou cinco arquitectos, pagando-lhes um estudo prévio. Acho lindamente. Na arquitectura, uma pessoa é sempre um eterno insatisfeito, nunca está contente com o trabalho que tem e está sempre aflito a ver se vai ter mais trabalho. Muitos promotores e investidores acham que podem tirar partido da incerteza que é o meio da arquitectura nacional para fazer concursos. Mas só pedem, não oferecem nada. Como costumo dizer “já dei para esse peditório”.

    A paixão pela intimidade

    Gosta de fazer casas?
    Gosto imenso. É uma situação completamente distinta de termos uma encomenda de um fundo, que é uma coisa muito impessoal. Com uma casa é exactamente o contrário. Há uma relação muito íntima com as pessoas, conhecemos a sua maneira de viver, a maneira de estar, como é que se organizam familiarmente, existe uma relação directa e isso é muito interessante. Quanto melhor uma pessoa conhece, melhor projecta.

    Cresceu no meio da arquitectura, os seus filhos crescem no meio da arquitectura, têm hipóteses de fugir a este desígnio?
    Tenho duas filhas e só uma é arquitecta, a Marta. Ela trabalha comigo e tem revolucionado um bocado o atelier com uma maneira de pensar diferente. Na minha família, somos para aí uns 20 e tal arquitectos. O meu avô [Raul Tojal] foi um arquitecto muito importante do modernismo português, eu vivi na Praia das Maçãs, no Bairro dos Arquitectos. Acho que nunca tive dúvidas que era o que queria ser, nunca andei a navegar por outras áreas…

    A Marta seguiu as suas pisadas. Sentiu-lhe esse gosto cedo?
    Acho que é um gosto muito parecido com o meu e eu aconselho-me com ela já há muito tempo. Pergunto se ela gosta, se não gosta, o que é que acha. Ela tem muito jeito para interiores. Quando vejo que o cliente se adapta muito à maneira de viver dela, ela depois é que segue o projecto. Fizemos uma reabilitação de uma casa fantástica, na Rua Garcia da Horta, um palacete antigo, (dizem agora que foi vendido em Lisboa com m2 mais caro), e depois o cliente encomendou-me os interiores todos e foi a Marta que seguiu na obra. Fizemos agora uma recuperação, também de outra casa muito gira, a Quinta Velha, em Sintra, na rampa da Pena e também fizemos os interiores. Quando eu vejo que os clientes querem muito de nós, é a Marta que segue o projecto, porque tem muito bom gosto e há clientes que gostam que o projecto seja todo feito pelo atelier, inclusive o mobiliário.

    Desenhar o mobiliário é algo que faz amiúde?
    Só para projectos nossos. Há clientes, neste tipo de projectos, que nos pedem um apoio directo, que se sentem bem quando o arquitecto se apresenta nas reuniões de obra e que acompanhe e que seja um confidente e isso faz sentido. Às vezes, sinto-me frustrado quando desenho uma casa e depois o interior é feito pelo interior designer. Vou lá ver e depois digo para mim “não foi nada disto que eu pensei” e isso já me aconteceu variadíssimas vezes. Também acontece o oposto. Fizémos uma casa na Rua do Salitre, uma casa engraçada, lixada de se fazer porque era um edifício pequenino, com cinco pisos. Imagine desenvolver uma casa em cinco andares mas muito acolhedora. Foi a Marta que levou esse processo até ao fim. Eu tenho confiança nela e ela desenvolve estes projectos de tal forma que essas casas podiam ser a minha casa. É muito reconfortante entrar numa casa e parecer que é a minha casa. Sinto-me bem. Repare nesta história: desenhei uma casa para uns clientes que não gostam que fale em nomes. Esse terá sido um dos primeiros projectos que fiz com a Marta. A dada altura, o proprietário pediu-nos para fazermos também a decoração dos interiores. No final, fizeram uma festa de inauguração da casa. Às páginas tantas, durante a festa, dei pelos proprietários estarem sentados na sala, a um canto, como se fossem eles os estranhos. Parecia que aquela era a minha casa. Eles depois viveram e gostaram imenso da casa mas, ao princípio, era-lhes estranha porque não a viveram desde o projecto. Quando fazemos os interiores é para pessoas que querem gozar a casa connosco.

    Não há esse envolvimento na reabilitação?
    Fizemos agora uma obra de reabilitação, no Porto, no Largo de São Domingues, na Rua das Flores, um hotel de 20 quartos, que resultou na reconversão de seis edifícios, porque estes são edifícios do século XV e XVI muito estreitos. Foi um projecto complicado, mas que correu bem. O interior foi todo decorado por uns arquitectos holandeses e o resultado não tem nada a ver com o que era viver no Porto e eu digo que o hotel está muito giro mas podia ser em Nova Iorque ou em Washington.

    Fazer reabilitação no Porto e em Lisboa é diferente?
    O Porto teve muito melhores artífices, mas não é tão monumental como Lisboa. É completamente diferente. Em Lisboa, há muito mais história e muito mais épocas num único projecto. Aqui à volta do atelier, na reabilitação que fizémos, descobrimos uma Lisboa pré-histórica, romana, muçulmana, idade média, descobrimentos, renascimento, pombalina… Foram descobertos extractos da cidade e o que devemos fazer é a arquitectura mais inócua, mais simples possível, porque isto está carregado de história. O nosso pavilhão fazia parte do Convento de São Vicente, no tempo dos espanhóis, no século XVI. Depois deu-se o terramoto e a cidade transformou-se

    O seu atelier só podia ter esta localização [Graça]?
    Estou aqui há 25 anos. Eu fiquei com o atelier do meu avô, em casa dele. Vivi lá quando me casei e, depois, usei esse atelier. Cresci e passei para a Avenida de Roma. Tive, depois, uma casa na João XXI que era muito grande, mas aquilo sabia-me a pouco. Este espaço era de um amigo, o Gustavo Brito, que é o dono do Paris:Sete, onde ele tinha o stock off. Um dia, já não sei porquê, vim cá. Ele já não estava interessado no espaço e acabei eu por ficar com ele.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Adrianno Arantes, COO da Comissão Executiva da CIMPOR

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    Adrianno Arantes reforça Comissão Executiva da CIMPOR como COO

    “A minha prioridade será garantir que continuamos a investir na modernização das nossas operações e na implementação de estratégias que aumentem a eficiência e reduzam os custos”, destaca Adrianno Arantes

    tagsCimpor

    A CIMPOR reforçou a sua Comissão Executiva com a entrada de Adrianno Arantes como Chief Operations Officer (COO). Esta nomeação reflecte o compromisso da CIMPOR em “fortalecer a sua liderança” e promover uma “cultura de excelência, segurança e inovação” em todas as suas operações.

    Adrianno Arantes, natural do Brasil e com mais de 25 anos de experiência na indústria do cimento, traz consigo uma sólida experiência adquirida em empresas como Holcim e CSN Cimentos, onde desempenhou papéis de liderança ao optimizar o desempenho financeiro e operacional das unidades industriais. É reconhecido pela sua abordagem “inovadora” na criação de novos produtos e na “optimização” de processos.

    “É um privilégio fazer parte da CIMPOR, uma referência histórica na produção de cimento. A minha prioridade será garantir que continuamos a investir na modernização das nossas operações e na implementação de estratégias que aumentem a eficiência e reduzam os custos, sempre com foco na segurança das pessoas e na sustentabilidade e qualidade dos nossos processos e produtos”, destaca o novo Chief Operations Officer da CIMPOR para Portugal.

    Esta nomeação faz parte de uma estratégia mais ampla da CIMPOR para reforçar a sua Comissão Executiva e continuar a crescer de forma sustentável, mantendo o foco na excelência operacional e no desenvolvimento do negócio e da organização.

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    ALMA Development avança com a construção do Caxias Heights

    O projeto arquitectónico é da responsabilidade da Semgaffes e a construção está a cargo da ARPECDOURO, com fiscalização da FICOPE. Estima-se que a construção esteja concluída no primeiro trimestre de 2026

    A promotora ALMA Development anunciou o arranque da construção do aguardado Caxias Heights, um projeto imobiliário residencial localizado no concelho de Oeiras, mais precisamente no Alto do Lagoal, em Caxias, com conclusão prevista para o final do primeiro trimestre de 2026.

    Segundo a empresa, o Caxias Heights representa mais um marco significativo para a ALMA Development, num projeto que foi meticulosamente idealizado para responder aos desejos de famílias exigentes, que procuram uma combinação harmoniosa entre um estilo de vida eminentemente urbano e a tranquilidade e beleza natural. Situado numa colina com vista para o estuário do Tejo, piscina e outras amenities de elevada qualidade e com fácil acesso aos principais eixos rodoviários da cidade de Lisboa, o Caxias Heights oferece qualidade de vida.

    “Estamos entusiasmados por embarcar neste emocionante capítulo para a ALMA Development”, afirma Carlos Morgado, director executivo da empresa. “O Caxias Heights é a prova do nosso compromisso em criar espaços de vida excecionais que valorizem as comunidades que servimos e que respondam às necessidades das famílias. Ao investir neste projeto, não estamos apenas a construir habitação de qualidade, estamos também a contribuir para o melhoramento da área envolvente, como por exemplo a reabilitação de circuitos pedonais na envolvente, com um jardim público em socalcos e o melhoramento das infraestruturas públicas existentes em frente ao edifício.”

    O Caxias Heights, condomínio privado, privilegia o espaço exterior privativo, mas também o comunitário, promovendo o convívio, e apresentando uma sala multifunções, um kids e teen club e uma piscina exterior perfeitamente enquadrada numa ampla zona verde. O projeto arquitectónico é da responsabilidade da Semgaffes e a construção está a cargo da ARPECDOURO, com fiscalização da FICOPE.

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    Serris REIM adquire parque industrial e logístico do Parque Tejo

    Esta operação vem consolidar a posição da gestora de activos no país, reforçando a exposição ao sector industrial/logístico para um volume próximo dos 50.000 m2

    A Serris REIM adquiriu, para o Venture Real Estate Fund, um conjunto de nove armazéns industriais e logísticos no Parque Tejo, localizado na Póvoa de Santa Iria, em Vila Franca de Xira.
    Os armazéns dispõem de um total de 18 mil metros quadrados, um pé directo de 12 metros com cais de carga nivelados e ampla área de estacionamento exterior, e encontram-se ocupadas por empresas ligadas à tecnologia, indústria e logística, entre as quais a Nos Telecomunicações, a Electro Portugal, a XPO, a SchrÉder e a Smith & Nephew.

    Para Francisco Seabra Ferreira, country head da Serris REIM em Portugal “enquanto gestora de activos, esta operação vem consolidar a nossa posição no País, reforçando a exposição ao sector industrial/logístico para um volume próximo dos 50.000 m2”, numa operação que constitui mais um passo na consolidação das actividades da Serris REIM em Portugal, que deverá no presente ano concretizar investimentos superiores a 50M€, para três fundos de investimento de perfil distinto.

    A pbbr foi a sociedade de advogados escolhida para prestar assessoria jurídica à Serris REIM nesta operação, tendo sido envolvida uma equipa multidisciplinar, liderada por Pedro Pinto (Imobiliário), e com a intervenção de Isabel Brazão de Castro (Imobiliário) e Mário Silva Costa (Fiscal). A NewCycle foi a empresa responsável por assegurar a assessoria técnica à operação.

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    Hyatt lança na Madeira o primeiro Inclusive Collection em Portugal

    Dreams Madeira Resort, Spa & Marina conta com 366 quartos e suítes que homenageiam a arquitectura e o estilo tradicionais da ilha, com uma decoração quente, luminosa e fresca que evoca o encanto de uma pitoresca vila costeira

    A Hyatt Hotels Corporation anunciou esta quarta-feira a abertura do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina, um resort familiar all inclusive de luxo que marca a entrada da Inclusive Collection by Hyatt em Portugal. Este novo hotel faz parte do plano de crescimento estratégico da Hyatt, focado em adicionar novos destinos e hotéis que ofereçam opções mais distintas para hóspedes e membros em busca de experiências únicas.

    “A inauguração do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina reforça as nossas ofertas all inclusive na Europa, atendendo à crescente demanda dos viajantes e proporcionando uma experiência autêntica de all inclusive na região”, afirma Manuel Melenchón, director geral da Região Sul de EAME para a Hyatt. “Com esta abertura, a Inclusive Collection by Hyatt consolida seu compromisso com o crescimento estratégico, oferecendo aos hóspedes e membros uma experiência de luxo all inclusive neste destino tranquilo”

    Situado num ambiente tranquilo adjacente a um cais e a uma marina, o Dreams Madeira Resort, Spa & Marina oferece acesso fácil a atracções locais como mergulho, aluguer de iates de luxo, observação de baleias e golfinhos, e pesca desportiva, entre outras experiências.
    “Com um rico legado, uma história cativante e um ambiente impressionante que complementa a acomodação de luxo com tudo incluído e comodidades para toda a família, o Dreams Madeira Resort, Spa & Marina está destinado a se tornar a opção ideal para hóspedes e membros”, afirma Eric Schumann, gerente geral do Dreams Madeira Resort, Spa & Marina. “Este novo resort oferece serviços all inclusive únicos, como opções culinárias de alto nível que combinam a cozinha local e internacional, quatro piscinas, um parque aquático para crianças e uma piscina de água doce, tudo isso complementando o charme da pitoresca vila costeira que o rodeia.”

    “Estamos encantados em apresentar o primeiro resort de luxo all inclusive da ilha”, comentou Elwin Meijvis, director de Operações do Okami Hospitality Group. “O que começou há três anos como um projeto se transformou em algo verdadeiramente excepcional. Ampliamos o resort de 250 para 366 quartos, adicionamos uma ampla variedade de opções gastronómicas, criamos várias áreas de entretenimento para famílias e acrescentamos novas piscinas. Com essas melhorias e a inigualável excelência operacional da Hyatt, a abertura do Dreams Madeira marcará um novo padrão para os hotéis de luxo neste encantador destino.”

    Alojamento de luxo
    Dreams Madeira Resort, Spa & Marina conta com 366 quartos e suítes que homenageiam a arquitectura e o estilo tradicionais da ilha, com uma decoração quente, luminosa e fresca que evoca o encanto de uma pitoresca vila costeira. Todos os edifícios da propriedade estão pintados em cores diferentes para criar uma atmosfera de aldeia, enquanto todos os quartos possuem um terraço ou varanda mobiliados. Além disso, os hóspedes podem desfrutar dos serviços Unlimited-Luxury, que incluem recepção e concierge 24 horas, minibares nos quartos reabastecidos diariamente, acesso ilimitado a restaurantes e bares gourmet e muito mais.

    Para aqueles que buscam uma experiência superior, o Preferred Club oferece acomodações aprimoradas, como o Preferred Club Townhouse, uma casa geminada de dois andares ideal para famílias e amigos que desejam uma experiência de férias mais íntima, com três quartos, dois grandes terraços e uma piscina privada. Todos os hóspedes do Preferred Club podem aceder a serviços adicionais, que incluem check-in e check-out personalizados, serviços de concierge exclusivos, acesso ao lounge Preferred Club e comodidades aprimoradas no quarto.

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    AICCOPN: Fogos licenciados e em construção caem até Julho

    O montante do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras até Julho de 2024 totalizou 8.924 milhões de euros, representando um crescimento homólogo de 31,5%

    Até ao final do mês de Julho de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional aumentou 3,9% em termos homólogos, totalizando 2.398 mil toneladas.
    No que concerne à emissão de licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais pelas Câmaras Municipais nos primeiros 7 meses de 2024, em face de uma recuperação nos meses de Junho e Julho, assiste-se a uma quebra menos intensa que a registada nos meses anteriores, tendo-se apurado uma variação, em termos homólogos acumulados, de -2,7%. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um ligeiro de decréscimo de 4,8%, em termos homólogos, para um total de 18.766 habitações.
    O montante do novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras até Julho de 2024 totalizou 8.924 milhões de euros, representando um crescimento homólogo de 31,5%. Quanto à taxa de juro implícita no crédito à habitação, que tem vindo a reduzir desde Janeiro, fixou-se em 4,49% no mês de Julho. Ao nível da avaliação imobiliária na habitação, efectuada para efeitos de crédito hipotecário, apurou-se, em Julho, um aumento de 7,4%, em termos homólogos, para 1.638€ por m2.

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    Energias renováveis garantiram 55,1% do consumo de electricidade em Setembro

    Em Setembro, o consumo de electricidade aumentou 2,3% face ao mês homólogo, com as energias renováveis a garantirem 55,1% do consumo de electricidade e as não renováveis 10,2%. Neste mês, o saldo importador foi de 34,7% 

    Segundo a REN, a produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 25,7%, hídrica 11,8%, solar fotovoltaico 11,6% e a biomassa 6%. Comparando com Setembro de 2023, toda a produção renovável aumentou, com destaque para o solar fotovoltaico (+50,6%) e para a eólica (+46,3%). A produção de electricidade através de gás natural teve uma queda de 61,5%.

    No que diz respeito ao gás natural, Setembro ficou marcado por uma forte queda do consumo de gás natural com uma diminuição de 26,7% face ao mês homólogo. Os EUA recuperaram a liderança das importações (a última datava de abril) com uma quota de mercado de 46%, seguindo-se a Rússia (26,7%), Nigéria (21,3%) e Trinidad e Tobago (6%).

    O mercado eléctrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de electricidade, representou 18% e os restantes 82% foram destinados ao mercado convencional. O gás natural destinado ao mercado eléctrico diminuiu 67,1% e o destinado ao mercado convencional aumentou 0,9%, quando comparados com o período homólogo.

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    Indústria de mobiliário e decoração reforça presença no Reino Unido

    A partir de 6 de Outubro, e até dia 9, 17 marcas portuguesas de mobiliário e decoração marcam presença da Decorex International 2024, no Reino Unido. A acção integra o plano de internacionalização Inter Wood & Furniture da AIMMP, sendo uma oportunidade para as empresas portuguesas  explorarem novas oportunidades num mercado que já é de peso para as exportações do sector

    Apesar dos desafios impostos pelo Brexit, Portugal continua a fortalecer a sua presença no mercado britânico, demonstrando a qualidade e inovação da indústria nacional de madeira e mobiliário.

    Segundo nota da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP, “o mobiliário português enfrentou com sucesso os novos desafios das exportações para o Reino Unido, mesmo no actual contexto do Brexit, as empresas portuguesas têm demonstrado uma capacidade notável de adaptação, continuando a registar um aumento das exportações para este importante mercado, com o qual Portugal tem relações comerciais desde há longa data”. Portugal tem mantido a sua posição de destaque como fornecedor de mobiliário e produtos de madeira apresentando um crescimento sustentado das exportações.

    Esta iniciativa é uma oportunidade estratégica para as marcas portuguesas reforçarem a sua presença no mercado britânico, “um dos mais importantes e exigentes a nível global”. A Decorex International decorre entre 6 e 9 de Outubro e é reconhecida como um dos maiores eventos de design de interiores do Reino Unido, atraindo designers, arquitectos e compradores de renome internacional. A comitiva portuguesa, liderada pela AIMMP, estará presente com 17 empresas nacionais – Compincar, Fenabel/Sentta, Formefeitos, Frato, Granorte, Le Brands Group, Mamoa, MBN Group, More Contract, Muranti, NAUU Collectible Art Design, Ronfe, Sofli, Stylish Club, Suffa, Wonatti Luxury Craftsmanship e X8 Solutions Group – “marcas que se destacam pela sua combinação de design inovador, qualidade superior e sustentabilidade, características que têm sido fundamentais para o sucesso de Portugal no mercado internacional de design de interiores”, sustenta a associação.

    “O Brexit trouxe desafios significativos, mas também oportunidades de crescimento e inovação. A presença contínua de Portugal na Decorex International demonstra a resiliência e o talento das nossas empresas. O nosso objectivo é não só manter, mas também fortalecer os laços comerciais com o Reino Unido, promovendo a excelência do design de interiores português”, afirma Vítor Poças, presidente da AIMMP.

    Nos últimos anos, o sector de madeira e mobiliário em Portugal tem registado resultados de exportação impressionantes e apesar das incertezas económicas e comerciais associadas ao Brexit, as exportações para o Reino Unido continuaram a crescer, evidenciando a resiliência do sector. A participação na Decorex International 2024, que integra o plano de internacionalização Inter Wood & Furniture da AIMMP, será mais uma oportunidade para as empresas portuguesas consolidarem estas conquistas e explorarem novas oportunidades num mercado em evolução e de grande desenvolvimento.

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    Forvis Mazars é a nova inquilina do ICON Douro

    A auditora e consultora mudou-se para o edifício ICON Douro, ocupando todo o primeiro piso do edifício projectado pelo arquitecto Luís Pedro Silva 

    A Forvis Mazars, network global especializada em serviços de audit & assurance, tax e advisory tem novas instalações na cidade do Porto. A empresa ocupa agora o primeiro piso do edifício ICON Douro.

    O edifício ICON Douro, de assinatura do arquitecto Luís Pedro Silva. O empreendimento beneficia de bons acessos ao nível de transportes públicos e, pela sua localização no Nó de Francos, de acesso directo à VCI e Avenida AEP. Outras características prendem-se com os altos padrões de sustentabilidade do edifício e pelo espaço envolvente que compõe o empreendimento, composto por áreas verdes e espelhos de água, ginásio, restaurantes e cafés.

    “A nova localização, no edifício ICON Douro, não é apenas um espaço físico de referência, mas uma oportunidade para nos adaptarmos a uma nova realidade, mais colaborativa, mais tecnológica e mais focada no futuro. Neste sentido, considero este um passo essencial para que a Forvis Mazars consiga acrescentar ainda mais valor à região, e simboliza o nosso compromisso de investir no país e mantermos a excelência, tanto com os nossos clientes como com a nossa equipa”, refere Luís Gaspar, country managing Partner.
    A Forvis Mazars é uma network top 10 global e uma das maiores empresas de auditoria e consultoria em Portugal, com um volume de negócios de 19 milhões de euros, no exercício de 2023-2024. Conta actualmente com cerca de 300 profissionais distribuídos por Lisboa, Porto e Leiria.

    “Esta mudança é um momento de renovação de ambição e de projecção de futuro, iniciado na cidade há 24 anos e que dá continuidade ao objectivo de crescimento na comunidade e ecossistema empresarial que servimos, com os valores de competência, proximidade e valor acrescentado. Queremos que as opções ligadas com o ciclo de vida empresarial estejam acompanhadas e sejam oportunidades de adicionar valor e gerir risco. Conhecemos a região, tivemos e temos o nosso impacto, conhecemos as pessoas e os empreendedores, os desafios e as oportunidades e acolhemos o investimento. Temos 80 colaboradores locais num universo de 300 em Portugal, qualificados e temos o ambiente de desenvolvimento profissional e de academia, que agora se reforça”, acrescenta José Rebouta, Partner, co-head of industry & services, audit & assurance.

     

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    Savills coloca Gleba na António Augusto de Aguiar em Lisboa

    Com uma área de 200 m2 no rés do chão, a loja situa-se perto do El Corte Inglês e constitui um “marco significativo” para as operações da Gleba, que conta já com 21 espaços na região da Grande Lisboa

    A Gleba continua a sua trajectória de expansão na capital e acaba de chegar ao nº 66 da Avenida António Augusto de Aguiar, numa operação assinada pela equipa de Retalho da Savills. A marca soma já um total de 21 espaços comerciais na região da Grande Lisboa.

    Com uma área de 200 m2 no rés do chão, a loja situa-se numa localização privilegiada, com elevado tráfego pedonal e proximidade ao El Corte Inglês, a loja da Avenida António Augusto de Aguiar constitui um marco significativo para as operações da Gleba.

    Conhecida pelo seu compromisso diferenciador de heritage-led innovation, a marca que prima pela utilização de cereais 100% locais continua a crescer e a oferecer uma experiência envolvente.

    Esta nova loja de rua, destaca-se pela parceria com a chef pasteleira Juliana Penteado, que passa a ter um espaço próprio na padaria. Além dos produtos habituais, a oferta inclui granolas, cremes e vinhos, entre outros. A loja oferece ainda uma mesa de degustação e espaço para consumir no local, com bebidas de especialidade, incluindo café da Sgt. Martinho. 

    “Esta nova loja, à qual juntámos uma área de cafetaria com café de especialidade, é um ponto de encontro na cidade para quem gosta de bons produtos feitos com os melhores ingredientes. Expandir a Gleba significa levar esta experiência a cada vez mais pessoas, criando espaços onde toda a gente possa descobrir e experimentar a nossa essência, mantendo sempre o nosso compromisso com a qualidade e a proximidade com os clientes”, refere Diogo Amorim, CEO da Gleba.

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    Colégio Almada Negreiros

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    NOVA FCSH investe 4,2 M€ na reabilitação do Colégio Almada Negreiros

    As propostas para a empreitada podem ser submetidas na plataforma acingov.pt até ao dia 24 de outubro de 2024. Este investimento tem como objectivo melhorar as condições de trabalho, estudo e investigação, tornando o edifício mais eficiente em termos energéticos e hídricos

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    A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCSH), vai investir mais de 4,2 milhões de euros na reabilitação do Colégio Almada Negreiros, localizado no Campus de Campolide, em Lisboa. Este investimento, que será realizado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tem como objectivo modernizar o edifício, melhorando as condições de trabalho, estudo e investigação, e tornando-o mais eficiente em termos energéticos e hídricos.

    O concurso público para esta empreitada, no valor base de 4.234.441,19 €, está aberto na plataforma acingov.pt, e as propostas podem ser submetidas até ao dia 24 de outubro de 2024.

    O projecto de reabilitação inclui a substituição de envidraçados por soluções mais eficientes, a aplicação de isolamento térmico, a renovação dos sistemas de climatização e ventilação, a instalação de iluminação LED, painéis fotovoltaicos e sistemas de gestão de consumo de água.

    Estas melhorias, realizadas no âmbito do Investimento TC-C13-i02 “Eficiência Energética em Edifícios da Administração Pública Central”, vão contribuir para a sustentabilidade do edifício, reduzindo o consumo de energia e água, em linha com as metas ambientais estabelecidas pelo Pacto Ecológico Europeu.

    Com uma área de 11.185 metros quadrados (m2), o Colégio é uma infraestrutura essencial para as actividades de ensino e investigação da NOVA FCSH. Este investimento reflecte o compromisso da Faculdade com a modernização das suas instalações, criando um ambiente mais confortável, sustentável e adequado às necessidades da sua comunidade académica.

    O Colégio Almada Negreiros, durante muitos anos foi conhecido como o Colégio dos Jesuítas, começou a ser contruído no início da segunda metade do século XIX, na época administrado pela Companhia de Jesus. Antes de ser entregue à Universidade NOVA de Lisboa, foi também casa do “Batalhão de Caçadores 5”, que haveria de deixar o edifício nos anos 70.

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