Edição digital
Assine já
    PUB
    Engenharia

    “A industrialização do processo construtivo é realmente uma necessidade e vai ser essencial para garantir uma melhor qualidade das obras”

    Na véspera da realização do primeiro congresso promovido pela Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APPC), o presidente da associação, Jorge Nandin de Carvalho, fala ao CONSTRUIR sobre as expectivas deste encontro que se realizará no Centro Cultural de Belém no próximo dia 21. “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada” é o mote do Congresso e procurámos perceber o que esteve por trás da escolha e que mudanças são estas

    Ricardo Batista
    Engenharia

    “A industrialização do processo construtivo é realmente uma necessidade e vai ser essencial para garantir uma melhor qualidade das obras”

    Na véspera da realização do primeiro congresso promovido pela Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APPC), o presidente da associação, Jorge Nandin de Carvalho, fala ao CONSTRUIR sobre as expectivas deste encontro que se realizará no Centro Cultural de Belém no próximo dia 21. “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada” é o mote do Congresso e procurámos perceber o que esteve por trás da escolha e que mudanças são estas

    Ricardo Batista
    Sobre o autor
    Ricardo Batista
    Artigos relacionados
    LovelyStay regista receita bruta de 35 M€ nos primeiros nove meses do ano
    Empresas
    Estudo: Stock de escritórios certificados cresce a uma taxa de 25% desde 2021
    Imobiliário
    Livro ‘Lisboa Entre os Tempos’ apresentado no Roca Lisboa Gallery
    Arquitectura
    Bairro Alto Hotel recebe “World’s Leading Landmark Hotel”
    Empresas
    Projecto de expansão do NorteShopping em destaque nos MAPIC Awards
    Empresas
    Efacec garante novo contrato na Dinamarca
    Empresas
    Bruno Lobo vai liderar I&D da Saint-Gobain Portugal
    Empresas
    Big 5 Show atrai Construção ao Dubai
    Construção
    Expansão: Metropolitano de Lisboa adia arranque de ocupações temporárias e expropriações
    Construção
    Último encontro das ‘Conversas et al’ recebe atelier Studiolo
    Arquitectura

    O primeiro Congresso da APPC realiza-se no dia 21 de Novembro, no Centro Cultural de Belém, a partir das 09h um encontro presidido pelo antigo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e que contará com a participação da ministra da Habitação, Marina Gonçalves, e Inés Ferguson, presidente da European Federation of Engineering Consultancy Associations (EFCA). Em entrevista ao CONSTRUIR, o presidente da APPC, Nandin de Carvalho, antecipa alguns dos pontos fundamentais da discussão e aponta as expectativas para esta iniciativa

    Estamos perante o primeiro Congresso promovido pela APPC, uma organização constituída em 1975. Quais são as expectativas para este encontro e, naturalmente, para o formato desta iniciativa?
    O evento conta com três temas-chave: ‘A sustentabilidade na construção: oportunidades e desafios’; ‘Impactos das metodologias colaborativas BIM e da industrialização da construção’; e ‘A inovação nos empreendimentos públicos: que mudanças?’

    Considerámos que realizar um evento desta dimensão seria um passo importante para criar um espaço próprio de fomento da discussão entre intervenientes interessados e especialistas no assunto, em que será possível falar de forma clara sobre os mais variados assuntos que podem ir desde a escassez de mão de obra qualificada, à prefabricação e até mesmo à legislação, que são variáveis que têm vindo a moldar o sector no contexto nacional.
    Temos contado com o interesse crescente de várias pessoas e empresas nossas associadas, mas temos a porta aberta para todas as organizações do sector.

    De recordar que esta Direcção se comprometeu a elaborar e aprovar um Plano Estratégico e fazer cumpri-lo. No primeiro ano aprovámos o Plano Estratégico. Este ano estamos a começar a implementar. Já evoluímos na área comunicacional, que foi um dos problemas detectados. Vamos fazer o nosso primeiro congresso no dia 21 de Novembro (consulte o nosso site), estamos a estudar possíveis alterações na infraestrutura e queremos chegar a mais empresas de arquitectura e de tecnologias da construção.

    “Arquitectura e Engenharia: Um sector em mudança acelerada” é o mote do Congresso. Que necessidades identificaram para que este fosse o tema a discutir?
    Optámos por esse mote com o intuito de aprofundar a discussão sobre os principais desafios enfrentados pelo sector, como a sustentabilidade, a digitalização e a industrialização da construção; nota-se que o nível de preparação das empresas varia consideravelmente, apresentando uma heterogeneidade que está, em parte, relacionada com a área de actuação. As empresas de maior e média dimensão reconhecem que os desafios impostos pela digitalização e sustentabilidade já são uma realidade, sendo essenciais para o próprio desenvolvimento e competitividade empresarial.

    Estas organizações reconhecem a inevitabilidade da futura procura pela certificação ESG (Environment, Social e Governance) e compreendem a necessidade de incluir nos seus relatórios anuais descrições das evoluções e contribuições da empresa no âmbito da sustentabilidade e desenvolvimento social. Isso ultrapassa os tradicionais tópicos económico-financeiros, reflectindo uma crescente importância atribuída a questões socioambientais. No entanto, nas empresas de menor dimensão e de natureza familiar, a adopção da digitalização é ajustada de acordo com as exigências específicas do negócio, enquanto a orientação para a sustentabilidade está intimamente ligada à postura do líder em relação a estas questões. A digitalização nessas organizações avança conforme as necessidades operacionais, e a atitude em relação à sustentabilidade é moldada pela perspectiva do líder sobre esses temas.

    Neste processo de transformação em curso, na forma como se trabalha e na própria orgânica das empresas, que papel cabe a organizações como a APPC?
    A APPC integra a EFCA que é a Federação Europeia das associações de empresas de engenharia dos diferentes países. Dentro desta organização existem fóruns que envolvem as melhores empresas europeias do sector e que se dedicam ao estudo de problemas de mercado, por exemplo as ameaças que enfrenta o sector, as condições de contratação pública no mercado interno europeu e a cooperação externa europeia. Estes temas são transversais na Europa e estarmos presentes nestes fóruns permite-nos estarmos actualizados e transmitir aos nossos associados e clientes as melhores práticas europeias.

    Procuramos assim transmitir o que melhor se sabe e discute acerca de novas tecnologias, como a utilização do BIM e da AI, sobre como influencia na nossa forma de conceber e projectar, das alterações climáticas, da sustentabilidade, em geral, e da circularidade dos materiais da construção, em particular; ou ainda, por exemplo, sobre a problemática da industrialização e a necessidade de formas de contratação mais colaborativas. Internamente a nossa actividade é bastante diversificada, mas com maior intervenção no mercado público, por força dos problemas que nos traz o Código dos Contratos Públicos os quais, como lei geral que é o CCP, por vezes trespassam para o sector privado. A discussão dos problemas técnico-comerciais dos nossos associados é debatida quinzenalmente na nossa Direcção, constituída por sete membros oriundos de empresas de diferentes especialidades e áreas geográficas, onde se incluem engenheiros e arquitectos.
    Temos dois Grupos de Trabalho actualmente operacionais, um dedicado à elaboração de Estudos e Projectos e outro à Gestão de Empreendimentos e Fiscalização de Obras. Como resultado de tudo isto procuramos intervir junto dos clientes públicos, do IMPIC e da sociedade em geral no sentido de defender os nossos interesses e prestigiar a nossa actividade, pois embora seja dela que emanem os primeiros passos, por isso os mais críticos, de uma construção, é muitas vezes maltratada.

    A APPC zela pela melhoria do ambiente de negócios para as empresas do sector que representa, nos diferentes aspectos presentes na actividade e gestão das empresas.

    Sem necessariamente antecipar o que será apresentado, Inés Ferguson, a sua congénere europeia, virá dissertar sobre “as tendências futuras de consultoria de engenharia”. Que tendências são estas? Que caminho têm / devem as empresas portuguesas percorrer para acompanhar estas tendências?
    Realmente não me queria antecipar muito, mas este mundo em mudança acelerada, com a inteligência artificial aí em força, combinada com computação quântica, irá revolucionar o modo como trabalhamos. As empresas portuguesas terão de se adaptar a este novo paradigma e ter capacidades dinâmicas que permitam adquirir uma vantagem competitiva.

    Isto obriga a desenvolver essas capacidades para fomentar as mudanças culturais nas áreas de marketing, investigação e desenvolvimento e inovação organizacional o que implica um dispêndio de recursos financeiros, por natureza sempre escassos, e recursos humanos especializados, que como se sabe também escasseiam, particularmente em Portugal, onde os salários são muito baixos e os melhores talentos escolhem países mais desenvolvidos. Por estarmos nesta área de negócio as nossas empresas são das primeiras a sentir esta disrupção. Por isso mesmo precisamos que o Estado dê um exemplo de exigência e comece a escolher os seus Projetistas e consultores, pela qualidade, capacidade de inovação e de utilização de tecnologias avançadas e não como até aqui, pelo mais baixo preço.

    Há, hoje em dia, fortes indicadores sobre a necessidade de se repensar, com mais rigor, sobre a industrialização do processo construtivo. O que é expectável que aconteça nos próximos anos na fileira da construção, na forma como se projecta, na forma como se lançam concursos ou se avalia propostas?
    A industrialização do processo construtivo é realmente uma necessidade e vai ser essencial para garantir uma melhor qualidade das obras e maior sustentabilidade. Embora seja um modelo já existente há muito, na verdade os passos dados pela indústria da construção no sentido da qualidade têm sido muito ténues e julgo que, com a evolução digital e a necessidade absoluta de diminuirmos a pegada carbónica da construção, responsável por 45% da pegada total do planeta, será desta que a industrialização definitivamente avançará.

    Isto vai implicar para nós, Projectistas, grandes alterações na forma de projectar, pois tendencialmente assistir-se-á a que sejam os industriais da construção a adaptar o projecto aos seus produtos. Se no mercado privado podemos, de acordo com o Dono da Obra ou Promotor, incorporar marcas industriais no nosso projecto de execução – que a partir de agora não serão apenas marcas de materiais, mas sim de blocos/componentes/sistemas integrados da construção (por exemplo casas de banho) – no mercado público isso não é possível. Para ultrapassar este problema há três hipóteses: enveredar pela via da concepção/construção que o nosso CCP já admite, de forma temporária; aceitar variantes ao projecto de execução, o que tem sido raro ou lançar obras públicas com base em anteprojectos, que posteriormente serão completados em projecto de execução com os sistemas industriais que o construtor considerar. As duas primeiras hipóteses, podem ter algumas vantagens, mas envolvem dispêndios de energia inúteis, obrigam no primeiro caso a que os concorrentes façam vários estudos e propostas para a mesma obra e no segundo caso, que o projectista despenda energias a elaborar um projecto de execução que posteriormente será alterado pelo industrial ou que, na fase de concurso, haja vários concorrentes a apresentar variantes diferentes.

    Por isso penso que aos poucos e poucos vamos ter que adoptar a terceira hipótese- lançar obras públicas tendo por base anteprojectos- o que actualmente não é permitido pelo CCP- o que nos levará a um sistema similar ao Franco-Belga, com alterações também ao nível do controlo das obras. Se isto acontecer haverá uma revolução completa no sistema de contratação pública.

    Olhando para a realidade nacional, por onde passa o futuro de projectistas e consultores?
    A evolução vertiginosa da inteligência artificial vai tornar-nos aos poucos adaptadores, revisores e correctores de projectos por ela pré-realizados ou pré-definidos. Estes projectos vão seguir já modelos potentes de sustentabilidade durante todo o ciclo de vida do objecto construído e tender cada vez mais para a aplicação da circularidade. O nosso papel será seleccionar esses projectos à medida do nosso cliente e deveremos adaptá-los à funcionalidade desejada e às condições locais. À primeira vista o nosso trabalho poderá diminuir, mas por isso mesmo faremos mais no mesmo tempo, tornaremos muito mais eficiente o parque construído e se tudo isto resultar num aumento de qualidade e rigor dos projectos, também vamos melhorar o controlo das obras, as derrapagens, enfim, contribuiremos sempre para um Mundo mais sustentável.

    A inscrição para este encontro pode ser feita através deste Formulário de Inscrição (google.com)

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
    Mais artigos
    Artigos relacionados
    LovelyStay regista receita bruta de 35 M€ nos primeiros nove meses do ano
    Empresas
    Estudo: Stock de escritórios certificados cresce a uma taxa de 25% desde 2021
    Imobiliário
    Livro ‘Lisboa Entre os Tempos’ apresentado no Roca Lisboa Gallery
    Arquitectura
    Bairro Alto Hotel recebe “World’s Leading Landmark Hotel”
    Empresas
    Projecto de expansão do NorteShopping em destaque nos MAPIC Awards
    Empresas
    Efacec garante novo contrato na Dinamarca
    Empresas
    Bruno Lobo vai liderar I&D da Saint-Gobain Portugal
    Empresas
    Big 5 Show atrai Construção ao Dubai
    Construção
    Expansão: Metropolitano de Lisboa adia arranque de ocupações temporárias e expropriações
    Construção
    Último encontro das ‘Conversas et al’ recebe atelier Studiolo
    Arquitectura
    PUB
    Empresas

    LovelyStay regista receita bruta de 35 M€ nos primeiros nove meses do ano

    Abertura de operações na Madeira e lançamento de um site para reservas diretas aceleram negócio. Para 2024, a empresa tem França, Espanha e Reino Unido no topo da lista de potenciais destinos, assim como objectivo atingir os 1,5 milhões de euros em receita bruta

    CONSTRUIR

    Durante os primeiros nove meses de 2023, a LovelyStay registou uma receita bruta de 35 milhões de euros para os seus clientes, representando um aumento significativo de 94% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Ao longo deste ano, a empresa já acolheu mais de 200 mil hóspedes e efectuou 59 mil check-ins bem-sucedidos. Para 2024, a empresa antecipa o seu crescimento e expansão para novos mercados no continente europeu.

    “2023 foi crucial para a nossa empresa. Com o lançamento do nosso novo site, optimizamos e facilitamos a experiência dos hóspedes em identificar e reservar imóveis com o selo de qualidade LovelyStay. Proporcionamos benefícios exclusivos aos hóspedes por reservarem connosco o que resultará, naturalmente, no aumento da receita dos proprietários. Até o final de 2024, esperamos que as reservas directas representem uma receita bruta de pelo menos 1,5 milhões de euros” afirma William Tonnard, CEO da LovelyStay.

    A entrada na Ilha da Madeira representa uma “meta alcançada com sucesso”. Com apenas seis meses de operação, a empresa já conta com cerca de 180 propriedades, na ilha, representando 21% na receita bruta da empresa, o que corresponde a 7.5 milhões de euros. A previsão é de que até o final de 2024 esta percentagem alcance os 30%.

    “Outra novidade é que este ano conseguimos aumentar a nossa carteira de imóveis para estadias de média e longa duração. Com pacotes de gestão personalizados, conseguimos trabalhar com um público mais segmentado e gerir imóveis premium para atender a um público mais exigente que tem vindo a crescer em Portugal”, acrescenta Tonnard.

    A LovelyStay tem actualmente um portefólio de mais de 1.100 propriedades e planeia gerir mais de cinco mil unidades em toda a Europa até 2030. Para 2024, a empresa tem França, Espanha e Reino Unido no topo da lista de potenciais destinos. Simultaneamente, a LovelyStay está a investir em Istambul, reconhecendo o seu papel fundamental como centro estratégico na região do Médio Oriente.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Liliana Soares, directora de ESG e Sustentabilidade na CBRE Portugal

    Imobiliário

    Estudo: Stock de escritórios certificados cresce a uma taxa de 25% desde 2021

    O crescimento de edifícios de escritórios certificados energéticamente, sobretudo em Lisboa e no Porto, tem sido superior à média europeia de 11%, o que revela uma “clara aposta” por parte dos proprietários no processo de certificação do seu portefólio

    CONSTRUIR

    A CBRE, a consultora de prestação de serviços para o setor imobiliário, acaba de lançar a nível global o seu mais recente estudo ‘Is sustainability certification in Real Estate worth it?’. Esta é a terceira edição deste estudo que pretende apurar de que forma “as certificações de sustentabilidade impactam a criação de valor e a transformação do sector de escritórios rumo a um futuro net zero”.

    O estudo focou-se exclusivamente no sector dos escritórios e analisou edifícios distribuídos por 19 países e 40 cidades, tendo sido consideradas as certificações BREAM, LEED, DGNB, HQE e WELL.

    De acordo com Liliana Soares, directora de ESG e Sustentabilidade na CBRE Portugal, “o stock de escritórios tem crescido a uma taxa inferior a 3% em Portugal. Porém, o stock de escritórios certificados, sobretudo nas cidades de Lisboa e Porto, cresce a uma taxa de 25% desde 2021, superior à média europeia de 11%”.

    Isto revela uma “clara aposta” por parte dos proprietários no processo de certificação do seu portefólio, bem como a sua “preocupação” em garantir que os edifícios estão alinhados com as novas tendências de ESG.”, comenta Liliana Soares.

    O estudo permitiu, ainda, revelar que, na cidade do Porto, não se regista nenhum edifício de escritórios certificado desocupado, enquanto que em Lisboa o espaço desocupado em edifícios de escritórios não certificados é cinco vezes superior ao espaço disponível em edifícios certificados (do total de stock: 16% de vacancy em edifícios certificados vs 84% de vacancy em edifícios não certificados).

    Relativamente às rendas, o estudo comprova que os edifícios certificados apresentam um prémio nas rendas 7% superior ao dos edifícios não certificados, existindo uma tendência de crescimento no fosso entre Green Premium e Brown Discount.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Livro ‘Lisboa Entre os Tempos’ apresentado no Roca Lisboa Gallery

    Num convite “à nostalgia” e através de “uma visão única” da cidade através de diferentes gerações, a obra conta com 60 imagens de vários pontos emblemáticos da cidade de Lisboa, como o Rossio, o Chiado, Restauradores, Entrecampos e Alameda

    CONSTRUIR

    O Roca Lisboa Gallery apresenta, esta terça-feira, dia 5 de Dezembro, o livro ‘Lisboa Entre os Tempos‘, a mais recente obra literária da fotógrafa Andreia Costa.

    A propósito do 113° aniversário da República Portuguesa, Andreia Costa decidiu divulgar o seu mais recente projecto fotográfico no qual pretende “mostrar a evolução da cidade de Lisboa num espaço temporal de 100 anos, captando a essência e as transformações que moldaram a capital portuguesa ao longo do tempo”.

    Num convite “à nostalgia” e através de “uma visão única” da cidade através de diferentes gerações, a obra conta com 60 imagens de vários pontos emblemáticos da cidade de Lisboa, como o Rossio, o Chiado, Restauradores, Entrecampos e Alameda.

    Este é um evento presencial, de entrada livre, mas requer inscrição obrigatória, uma vez que os lugares são limitados.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Bairro Alto Hotel recebe “World’s Leading Landmark Hotel”

    Distinção foi atribuída pelos World Travel Awards, numa cerimónia realizada a 1 de Dezembro no Dubai. Ainda este ano, a unidade hoteleira já havia recebido o prémio de “Europe’s Leading Landmark Hotel” e o selo “Readers’ Choice Awards”

    CONSTRUIR

    Depois de uma dupla distinção quase em simultâneo em 2023, ao ser considerado o “Europe’s Leading Landmark Hotel”, pelos World Travel Awards, e ao ganhar o selo “Readers’ Choice Awards”, da reconhecida Condé Nast Traveler, o Bairro Alto Hotel recebeu o prémio de “World’s Leading Landmark Hotel” pelos World Travel Awards. A distinção foi conhecida a 1 de Dezembro e atribuída numa cerimónia realizada no Dubai.

    O título que o Bairro Alto Hotel arrecada pela primeira vez na história, num ano em que curiosamente o projecto familiar atingiu a maioridade, é um dos mais cobiçados na indústria, sendo que entre os nomeados à mesma distinção estavam as seguintes unidades: The Ritz London, The St. Regis Dubai, The Palm e Copacabana Palace, A Belmond Hotel.

    Os World Travel Awards resultam de uma votação online na qual participam milhares de profissionais do sector, mas também público em geral.

    Parte integrante do cenário lisboeta, o Bairro Alto Hotel ocupa quatro edifícios do século XVIII num dos quarteirões mais nobres da cidade, em pleno centro histórico da capital. Disponibiliza um total de 87 quartos e suites, onde o estilo intemporal marca presença. Através de uma estética cuidada e pensada ao detalhe, o hotel resulta de um encontro feliz entre o passado e o presente lisboeta, ancorado que está em pleno século XXI – é também o resultado da mestria arquitetónica de Souto de Moura, vencedor do Pritzker Prize em 2011, cuja intervenção mais recente data de 2019.

    Do Bairro Alto Hotel fazem ainda parte o rooftop, no sexto piso, e o BAHR & Terrace, cuja cozinha é essencialmente caracterizada pelos produtos portugueses e pelas técnicas japonesas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Projecto de expansão do NorteShopping em destaque nos MAPIC Awards

    Sierra vence nos MAPIC Awards com projectos de expansão do NorteShopping. Os espaços The CookBook e GALLERIA, foram distinguidos como Melhor Projecto de Renovação e Expansão

    CONSTRUIR

    A Sonae Sierra foi distinguida nos prémios MAPIC, pelos projectos GALLERIA e The CookBook do NorteShopping, na categoria de Melhor Projecto de Renovação e Expansão. Os prémios MAPIC destacam a excelência, inovação e criatividade na indústria imobiliária, premiando os melhores projectos em termos de valor, sustentabilidade e inovação.

    Desde a sua inauguração que os projectos The CookBook e GALLERIA têm vindo a somar prémios. Para além da recente distinção nos prémios MAPIC, o NorteShopping arrecadou também este ano o prémio ECSP para a “Melhor Renovação/Expansão de Centros até 70 mil m2”, bem como foi eleito pelo RepScore como a marca de centros comerciais com melhor reputação no país, na categoria de “Retail Shopping Malls”.

    Os conceitos disruptivos têm sido merecedores de reconhecimento e aplausos do sector, o que configura motivo de orgulho para a empresa. Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia, realça o trabalho de toda uma equipa para alcançar estes resultados. “A dedicação que sentimos na Sierra para concretizar projectos desta qualidade é de facto de enaltecer. Estamos tão comprometidos como no primeiro dia em entregar experiências de compra memoráveis e sem paralelo, mantendo a responsabilidade social e ambiental como prioridade máxima. No ano em que celebramos o 25º aniversário do NorteShopping, sentimos uma imensa satisfação com todo este reconhecimento dos nossos pares”, afirma.

    O The CookBook e o GALLERIA foram os dois mais recentes complementos da expansão do NorteShopping, completando o projecto global de 77 milhões de euros naquele que é o mais emblemático destino comercial do Norte de Portugal e que completa 25 anos, com um projecto renovado e com enorme robustez comercial. Com cerca de 2300m2, o The CookBook é o novo espaço de restauração do NorteShopping que oferece as tendências e o estilo de vida dos famosos mercados de comida tradicional, enquanto apresenta um design mais moderno e arrojado, onde o conforto é fundamental. Quanto à GALLERIA, é muito mais do que um espaço comercial, sendo um conceito único e pioneiro em Portugal. Reúne marcas exclusivas, uma arquitectura moderna e um ambiente e decoração elegantes e sofisticados, harmonizando o lazer, o convívio social e as compras num espaço delicado e harmonioso.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Efacec garante novo contrato na Dinamarca

    A empresa portuguesa foi escolhida pela Midtjyske Jernbaner (MJBA), operador ferroviário da região de Midtylland, no norte da Dinamarca, para o fornecimento de uma estação de carregamento dos novos comboios a baterias

    CONSTRUIR

    Avaliada em mais de seis milhões de euros, esta instalação assume um papel da maior relevância no processo de transição energética iniciado pela MJBA, dado que após a conclusão do projecto irá permitir o início da operação dos novos comboios eléctricos, em substituição dos actuais veículos a diesel.

    A MJBA planeia reforçar o processo de transição com a utilização de energias renováveis, tendo sido considerada a instalação de painéis solares para permitir o carregamento dos seus novos comboios de baterias, bem como de autocarros e veículos eléctricos com energia renovável.

    O contrato assinado contempla a concepção e fornecimento, em regime de chave na mão, de uma estação com 4,4 MW de potência e três pontos de carregamento estacionários através de curtos troços de catenária a 25 kV, permitindo o carregamento de um comboio em menos de 10 minutos.

    “A Midtjyske Jernbaner confiou na nossa inovação e na excelência do nosso trabalho, atribuindo-nos este primeiro contrato para equipamentos deste tipo na Dinamarca, o que reforça o posicionamento da Efacec na liderança de um segmento de mercado emergente e com um potencial de crescimento muito relevante”, considera Ângelo Ramalho, CEO da Efacec.

    Este é o primeiro projecto desta natureza na Dinamarca. A utilização de comboios eléctricos com baterias permite a operação electrificada de troços das redes ferroviárias, com menor densidade de tráfego, e onde a instalação de soluções tradicionais com catenária não se justifica do ponto de vista económico, acelerando a transição para uma operação mais ecológica. O carregamento através de segmentos de catenária permite adicionalmente que os mesmos comboios possam operar em troços já electrificados.

    “A adjudicação deste projecto vem consolidar a presença da Efacec em importantes projectos de mobilidade na Dinamarca, nomeadamente o Metro Ligeiro de Odense, a expansão do Metro de Copenhaga, entre outros. Os resultados positivos do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos mercados nórdicos e a elevada qualidade de execução dos projectos, sustentam a confiança dos nossos clientes e dos seus consultores técnicos nas competências da Efacec, potenciando a realização de um projecto inovador e desafiante”, acrescenta Ângelo Ramalho.

    “Estamos muito satisfeitos por assinar o contrato com a Efacec para o fornecimento da infraestrutura de carregamento aqui em Lemvig para os nossos próximos comboios a bateria. A nova infraestrutura é a base da nossa visão e o motivo pela qual somos o primeiro operador ferroviário na Dinamarca a operar comboios a bateria. Estamos ansiosos por colaborar com a Efacec e beneficiar da sua vasta experiência e conhecimentos”, declara Arne Lægaard, presidente do conselho de administração da MJBA. A empresa dinamarquesa adquiriu recentemente sete comboios a bateria à Siemens Mobility, prevendo-se o início do seu funcionamento em Março de 2025, quando as insfraestruturas de carregamento da Efacec estiverem totalmente instaladas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Bruno Lobo vai liderar I&D da Saint-Gobain Portugal

    A Saint-Gobain Portugal nomeou um novo director de Investigação & Desenvolvimento. Entre as prioridades do responsável estará a integração das actividades de I&D das marcas Isover, Placo e Weber

    CONSTRUIR

    A Saint-Gobain contribui para o desenvolvimento do sector da construção, estando esta prioridade alinhada com os projectos de I&D. Assim, surgem novas soluções das marcas Isover, Placo e Weber, seja para a construção tradicional, leve, modular, pré-fabricação e impressão 3D, cujas vantagens são muitas em termos de eficiência energética, facilidade de manuseamento, velocidade de construção, redução do desperdício ou impacto ambiental reduzido.

    Segundo Bruno Lobo, “ao longo do meu percurso na Saint-Gobain, tenho tido a oportunidade de trabalhar com diversas equipas internacionais para um propósito comum que é o de acelerar a inovação na empresa. Estou muito entusiasmado com esta nova etapa do meu percurso profissional”. O novo diretor de I&D acrescenta ainda que “há muito tempo que na Saint-Gobain colocamos um grande foco em I&D na procura por soluções inovadoras e sustentáveis. Um dos exemplos é o cimento-cola webercol flex lev composto por matérias-primas recicladas, que tornam o produto mais leve, com metade do peso para o mesmo rendimento. Sem dúvida que a inovação e sustentabilidade são o nosso foco”.

    Bruno Lobo é engenheiro civil, tendo já desempenhado funções de engenheiro no departamento de I&D da Saint-Gobain em Portugal, na Rússia e na Holanda, neste último mercado também ligado à impressão 3D em betão. Num período mais recente, assumiu a função de gestor de produto da Saint-Gobain Portugal para a área de Construção Industrializada. Bruno Lobo exerceu ainda funções de investigador na Universidade de Aveiro.
    Com uma equipa de I&D multidisciplinar, a Saint-Gobain Portugal é centro de competências do Grupo Saint-Gobain na actividade de colagem e betumação. Reconhecido pelo Ministério Francês de Investigação e Desenvolvimento, desenvolve projectos de origem, criando produtos e sistemas altamente inovadores, dando suporte ao desenvolvimento noutros países e agregando know-how a nível internacional.

    Recorde-se que, num período recente, a empresa foi nomeada pelo Derwent Top 100 Global Innovator™ 2020 pela Clarivate Analytics, que determina o ranking global das empresas e instituições mais inovadoras.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Big 5 Show atrai Construção ao Dubai

    Portugal está de regresso à Big 5 Show & Middle East Stone, a feira do sector da Construção, que arranca hoje, atrai milhares de empresas dada a actividade e dinamismo do mercado do Médio Oriente. O pipeline de projectos na região ultrapassa 2.9 triliões de dólares, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão

    CONSTRUIR

    A Associação Empresarial de Portugal, AEP, e oito empresas portuguesas estão no Dubai, entre os dias 4 e 7 Dezembro, para participar na feira Big 5 Show & Middle East Stone, que se destaca como a mais importante da região do Médio Oriente para o sector da construção, materiais de construção, pedras e rochas ornamentais, tecnologias e ambiente

    Ao longo dos anos, a primeira deslocação ao Médio Oriente foi em 2004, a AEP já envolveu largas dezenas de empresas nacionais de diversos sectores, coordenando a participação nacional em feiras como Arab Health, Gulfood, Index, Hotel Show & Workspace, Gulfhost, Gulfood Manufacturing entre outras. Esta é a décima sexta participação (a primeira foi em 2008) na feira Big 5 Show & Middle East Stone.

    “Ao organizar participações em eventos internacionais, o objectivo da AEP é apoiar as empresas nacionais no processo de diversificação de mercados e na conquista de quotas internacionais. O Dubai tem uma localização estratégica no Golfo, o que o torna o maior centro de negócios da região e um dos mercados mais atractivos do mundo. Desempenha um papel importante como plataforma logística para outros mercados, reexportando cerca de 50% dos produtos importados para países como Arábia Saudita, Irão, Qatar, Bahrein e Kuwait”, recorda Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

    Na edição do ano passado, a feira contou com 2200 expositores de 65 países e recebeu mais de 67 mil visitantes profissionais de 150 países, o que lhe confere uma dimensão mundial e uma oportunidade para explorar diversos mercados e oportunidades de negócio.
    As empresas que marcam presença nesta edição da Big 5 Show & Middle East Stone são: Central Lobão; A Cimenteira do Louro; Globallock; Julipedra; Marcant, Placacem / Secolite; Ruipedra Ford of Natural Stone; e a Safina Soc. Ind De Alcatifas

    Com o aumento do preço dos hidrocarbonetos, os países do Golfo estão num período de expansão e crescimento económico, o que potencia o desenvolvimento de diversos projectos e dinamiza o sector da construção. O pipeline de projectos na região ultrapassa 2.9 triliões de dólares, abrangendo a construção de hospitais, aeroportos, centros comerciais, hotéis, residências e parques de diversão.

    Em 2022, as exportações portuguesas para os Emirados Árabes Unidos totalizaram 156 milhões de euros, com importações de 32 milhões de euros, resultando num excedente de 124 milhões de euros para Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Expansão: Metropolitano de Lisboa adia arranque de ocupações temporárias e expropriações

    Com uma extensão total de cerca de quatro quilómetros, o prolongamento da Linha Vermelha São Sebastião/Alcântara iniciar-se-á a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça. A conclusão deste prolongamento está prevista para o ano 2026

    CONSTRUIR

    No seguimento dos contactos que têm decorrido entre o Metropolitano de Lisboa e os moradores e proprietários abrangidos pelo processo de expropriações e ocupações temporárias no âmbito do projecto de prolongamento da linha Vermelha, de São Sebastião até Alcântara, a empresa decidiu adiar a data de posse administrativa das fracções, que estava prevista para 29 de Novembro de acordo com o previsto na lei do Código das Expropriações, anunciou em comunicado. O processo dará início em data a anunciar oportunamente.

    Desde 1 de Setembro que o Metropolitano de Lisboa tem mantido um contacto permanente com as partes interessadas, no sentido de encontrar “as melhores soluções para minorar os impactos” causados com o processo de expropriações e ocupações, reforçando que “ninguém sairá das suas casas antes que seja encontrada uma solução”.

    Entretanto o Metropolitano de Lisboa já fez saber que “todos os interessados, designadamente proprietários, arrendatários e empresas, serão indemnizados” de acordo com o que está previsto na lei e mediante o valor apurado por peritos avaliadores independentes designados pelos Tribunal da Relação de Lisboa.

    No que diz respeito ao Baluarte do Livramento, este espaço será ocupado temporariamente e pelo estritamente necessário para a instalação de um estaleiro e a construção de um túnel.  Concluída a obra, o estaleiro será retirado e o espaço devolvido à Câmara Municipal de Lisboa, entidade a quem caberá definir a utilização que será dada ao espaço.

    Com uma extensão total de cerca de quatro quilómetros, o prolongamento da Linha Vermelha São Sebastião/Alcântara iniciar-se-á a partir da zona já construída, localizada após a estação São Sebastião, através de um troço em túnel construído junto ao Palácio da Justiça. Ao longo do traçado de túnel de via dupla prevê-se a construção de três novas estações subterrâneas – Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique e Infante Santo – e uma estação à superfície – Alcântara.

    A conclusão deste prolongamento está prevista para o ano 2026, estando enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) 2021-2026, com um financiamento no montante global de 405.400.000 euros (quatrocentos e cinco milhões e quatrocentos mil euros).

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Último encontro das ‘Conversas et al’ recebe atelier Studiolo

    A última sessão deste ciclo acontece a 18 de Janeiro e conta com a presença do atelier suíço Studiolo, fundado por Rui Filipe Pinto

    CONSTRUIR

    Tendo como objectivo debater o “binómio da cultura material versus a cultura imaterial da prática” enquanto “modo de pensar em arquitectura e o processo de construção da obra”, a Trienal de Arquitectura de Lisboa organizou o ciclo ‘Conversas et al’, que teve início em Setembro, no Palácio Sinel de Cordes. A última sessão deste ciclo acontece a 18 de Janeiro e conta com a presença do atelier suíço Studiolo.

    Fundado por Rui Filipe Pinto, o Studiolo é um atelier de arquitectura cujos projectos procuram estabelecer relações com a natureza, o contexto e a história da arte e arquitectura e tem desenvolvido o seu trabalho entre a Suíça e Portugal. Actualmente, Rui Filipe Pinto é professor na faculdade de arquitectura ETH Zurich e na La Salle em Barcelona.

    Em cada encontro as pessoas são convidadas a estimular a discussão trazendo um objecto que represente uma matéria ou ferramenta – ou, por oposição, pertença à vertente imaterial da profissão. Por outro lado, a assistência é, também, convidada a participar nas tertúlias descontraídas onde o diálogo flui num modelo livre, em sintonia com a pertinência e vontade de quem se junta para partilhar experiências e inquietações.

    No futuro, o repto lançado poderá mudar de modo orgânico e abrir-se a outros campos de expressão artística, acompanhando as inspirações e sugestões das figuras convidadas.

    O primeiro encontro teve lugar a 21 de Setembro, com a arquitecta Tânia Teixeira, do atelier CRU, de Montemor-o-Novo, seguido dos FMVS, do Porto, a 19 de Outubro e do estúdio XXXI, de Lisboa, a 16 de Novembro.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.