A resiliência do segmento “midcaps”
O segmento de imóveis comerciais de pequena e média dimensão (midcaps) tem conhecido um particular dinamismo. Face às condições actuais de mercado, “este representam um investimento de refúgio para um determinado tipo de investidores, que tipicamente são family offices, fundos portugueses ou investidores privados”, revela a CBRE

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A CBRE Portugal acaba de ultrapassar a meta dos 25M€ transaccionados em imóveis de rendimento de pequena e média dimensão. No total, estes doze imóveis representam mais de 11.500 metros quadrados na região da Grande Lisboa e Grande Porto e distribuem-se de forma heterogénea por diferentes sectores, nomeadamente escritórios, retalho, armazéns e alternativos.
A rentabilidade oferecida por estes negócios varia muito conforme a tipologia e localização dos activos, proporcionando yields entre os 5,50% e 7,50%, sendo que o imobiliário de rendimento de pequena e média dimensão tende a demonstrar uma elevada resiliência, sobretudo quando existe um contexto de maior instabilidade.
“O reforço da nossa actividade neste segmento de mercado responde à constatação de que os imóveis comerciais de pequena e média dimensão (midcaps), no actual contexto de mercado, representam um investimento de refúgio para um determinado tipo de investidores, que tipicamente são family offices, fundos portugueses ou investidores privados que pretendem diversificar a sua carteira de investimentos e ganhar segurança em contexto inflacionista e de maior volatilidade. Adicionalmente, como consultora imobiliária queremos alargar a nossa pegada e apoiar todo o tipo de investidores em todas as categorias de produtos imobiliários, independentemente da dimensão da operação”, afirma Nuno Nunes, senior director de Capital Markets na CBRE Portugal.
No conjunto de negócios midcaps que a CBRE já concretizou ao longo de 2023, incluem-se a transacção do Pólo de Carnide da Universidade Europeia, vendido a um fundo de investimento numa operação que representou 5.5M€; a venda do edifício do antigo cinema Castill, localizado numa das mais emblemáticas ruas de Lisboa e cujo o valor de venda superou os 2M€ e a transacção de um conjunto de fracções de um edifício de escritórios no Parque das Nações que totalizam 600 metros quadrados e significaram um valor de aproximadamente 3M€. A estas operações junta-se a transacção de um portefólio composto por três unidades de retalho (Continente, Leroy Merlin e Supermercado DIA) previamente detidas por um proprietário português e vendidas a um fundo de investimento local.